‘Nevou em Urubici’: cidade que aparece no noticiário pelas baixas temperaturas oferece cânions e turismo rural
Descubra o Brasil: série vai mostrar destinos que merecem ser mais conhecidos, mas que ainda estão no radar apenas de viajantes que já buscam roteiros diferentes. Descubra o Brasil: Urubici chama atenção pelas belezas naturais e baixas temperaturas Uma cidade na Serra Catarinense de vez em quando aparece nos telejornais – e nem parece que o assunto é Brasil. "Nevou em Urubici" é uma frase que talvez você tenha ouvido alguma vez no noticiário sobre o tempo ou na previsão. Localizada a 167 km da praiana Florianópolis, Urubici às vezes chega a oito graus negativos e oferece a chance de o brasileiro conhecer neve sem sair do país. O Descubra o Brasil vai apresentar nos próximos três meses destinos que já estão no radar dos viajantes que apreciam roteiros diferentes, mas que merecem ser mais conhecidos. Aurora do Tocantins tem o 3º menor rio do mundo e 200 cavernas como atração para quem curte desafio físico No inverno, o número de visitantes dobra por conta da neve. Mas a cidade abriga também cachoeiras, serras, rochas e cânions. Um dos destaques do local é o Morro da Igreja, o ponto habitável mais alto do estado de Santa Catarina, com mais de 1.800 metros de altura, segundo a Secretaria do Turismo da cidade. Urubici também detém uma curiosa marca: na serra do Corvo Branco, para a passagem de uma estrada, foi feito o maior corte de rochas do Brasil. Foram formados paredões de pedras de mais de 90 metros de altura. Os trajetos para Urubici podem ser feitos de carro ou de ônibus, partindo de Florianópolis, em cerca de 3 horas. Para chegar ao local, basta seguir pela BR-282. A cidade com cerca de 10 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também oferece atrações de turismo rural, o que pode ser interessante para viagens com crianças. Fazendas têm passeios a cavalo, colheita, ordenha de leite e entre outros atrativos. A secretaria municipal de Turismo afirma que recebe 120 mil turistas por ano. VÍDEOS: Agora é assim? O que mudará no turismo após a pandemia Lugar para ver neve Neve acumulado no Morro da Igreja, em Urubici Sérgio Lima/Divulgação Entre os meses de junho e agosto, com temperaturas alguns dias abaixo de zero, a cidade vira cenário das imagens de geada e dos bonecos de neve que, bem, se não são comparáveis aos vistos nos filmes, viralizam na web. O Morro da Igreja é onde são registradas as mínimas da cidade. Nessa época do ano, o controle de visitantes é ainda mais rigorosa. O morro fica no Parque São Joaquim, administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Icmbio). Por conta da pandemia as visitas estão suspensas temporariamente. Turismo de aventura Cachoeira do Avencal, em Urubici Prefeitura de Urubici/Divulgação No Parque Cascata do Avencal, o visitante pode ver a cascata e aproveitar outras atividades, como tirolesa, rapel e passeio a cavalo. Não é possível tomar banho na cachoeira, que possui 120 metros de altura, mas o visual pode ser aproveitado tanto do alto quanto por baixo. No topo da cascata, é possível chegar de carro onde há um mirante. Para conhecer a parte de baixo da cachoeira, é preciso fazer uma trilha de dificuldade média. Mountain bike, rapel e parapente são outros esportes em que é possível praticar em Urubici. Em outra cascata, a Véu de Noiva, é possível entrar na água. Fica dentro de uma propriedade particular no caminho para o Morro da Igreja. Boa parte das atrações ficam em propriedades privadas. Nesse caso é preciso se programar para levar dinheiro em espécie – alguns locais podem não aceitar cartões. Veja mais vídeos de Turismo
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Risco de pegar Covid-19 em aviões é “muito baixo”, mas não zero, diz OMS
Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), só 44 casos potenciais de transmissão em voo foram identificados entre 1,2 bilhão de viajantes neste ano. Passageiros utilizando máscaras como medida preventiva contra o coronavírus Covid-19. Hector Retamal/AFP O risco de a Covid-19 se disseminar em voos parece ser "muito baixo", mas não pode ser descartado, apesar de estudos só mostrarem um número pequeno de casos, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS). "A transmissão em voo é possível, mas o risco parece ser muito baixo, dado o volume de viajantes e o número pequeno de relatos de casos. O fato de que a transmissão não é amplamente documentada na literatura publicada não significa, porém, que não acontece", disse a OMS em um comunicado à Reuters. 'Nevou em Urubici': cidade que aparece no noticiário pelas baixas temperaturas oferece cânions e turismo rural A caracterização do risco ecoa as descobertas de um estudo do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, que na semana passada descreveu a probabilidade de se contrair a doença em aeronaves comerciais como "muito baixa". Mas algumas empresas aéreas usaram uma linguagem mais vigorosa para descrever o risco da transmissão em voo. Southwest Airlines e United Airlines disseram que estudos recentes mostraram que o risco é "virtualmente inexistente". A Southwest, uma das poucas empresas aéreas que atualmente mantêm o assento do meio desocupado, disse nesta quinta-feira que, à luz da pesquisa, revogará a interdição destes assentos. No dia 8 de outubro, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) disse que só potenciais 44 casos de transmissão em voo foram identificados entre 1,2 bilhão de viajantes neste ano. Vídeos: Viagem e turismo
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Aurora do Tocantins tem o 3º menor rio do mundo e 200 cavernas como atração para quem curte desafio físico
Descubra o Brasil: série vai mostrar destinos que merecem ser mais conhecidos, mas que ainda estão no radar apenas de viajantes que já buscam roteiros diferentes. Aurora do Tocantins está a 473 km de Brasília e a 530 km de Palmas O Descubra o Brasil vai apresentar nos próximos três meses destinos que já estão no radar dos viajantes que apreciam roteiros diferentes, mas que merecem ser mais conhecidos. A primeira cidade da série é Aurora do Tocantins, no sudeste do estado, que agrada quem curte viagens com caminhadas e algum desafio físico. O roteiro é marcado por trilhas e cachoeiras. A cidadezinha, de menos de 4 mil habitantes, segundo o IBGE, está a 473 km de Brasília (DF) e a 530 km de Palmas, capital do Tocantins, mais conhecido por abrigar o Jalapão. O lugar faz parte das Serras Gerais, região tocantinense com outras cidades onde é possível fazer turismo de aventura. Os trajetos para Aurora do Tocantins podem feitos de carro ou de ônibus a partir de Brasília ou Palmas, em pouco mais de seis horas em ambos os casos. VÍDEOS: Agora é assim? O que mudará no turismo após a pandemia Sol mais tarde As primeiras instalações da cidade de Aurora foram erguidas em 1818, com a fazenda Barreira dos Cavalos. Mais tarde, outras pessoas começaram a morar nas redondezas. O lugar ficou conhecido como Saco de Nosso Senhor do Bonfim, padroeiro da localidade até hoje. Sua festa é celebrada em 29 de setembro. O nome da cidade surgiu por causa de uma característica curiosa. Aurora, que significa nascer do sol, é o único município do estado onde o sol nasce mais tarde. Por conta da Serra Geral, que rodeia a localidade, a cidade demora mais do que as outras a receber a luz diurna. Entre as atrações locais há montanhas, cânions, mirantes, grutas e cavernas. No entanto, um dos locais mais procurados e um dos pontos turísticos mais frequentados do Tocantins é o rio Azuis, o menor do Brasil e da América Latina e o terceiro menor do mundo. Além dos 147 metros (algo como percorrer um quarteirão de rua), o Azuis derrama 0,5 metros cúbicos de água por segundo. Com águas transparentes e pedras em seu leito de cor azul-esverdeado.le está situado às margens da TO-110. É um dos pontos turísticos mais frequentados no estado, possui No ano passado, o rio foi interditado para banho depois de uma fiscalização encontrar problemas ambientais, mas foi reaberto para visitação após acordo para regularização. 200 cavernas e corredeiras em boias Rio Azuis também é uma das atrações da região Thiago Sá/Governo do Tocantins Na região, são mais de 200 cavernas catalogadas, e os rios Sobrado e Palma são percorridos em boia por quem gosta de corredeiras. Há serviço de guia disponível na região. Alguns dos passeios são dentro de propriedades particulares. Bares e restaurantes oferecem frango caipira com pequi, baião de dois, carne de sol e costela com mandioca – pratos que estão ligados à gastronomia do Tocantins. O sinal de telefone pode ficar fraco ou sumir em alguns passeios. Não existem bancos na cidade e poucos estabelecimentos aceitam cartão. Então, é preciso se programar para levar dinheiro em espécie. Veja mais vídeos de Turismo:
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Ilhabela libera ocupação total em hotéis e estuda restrição contra turismo de um dia
Prefeitura publicou decreto permitindo ocupação de 100% dos leitos em hospedagens. Gestão informou que estuda medida de restrição para evitar superlotação, com barragem para turista sem hospedagem. Ilhabela liberou ocupação total de hospedagens na cidade Fundação Florestal/Arquivo A Prefeitura de Ilhabela (SP) liberou a ocupação da capacidade total de leitos em hospedagens. Os estabelecimentos na cidade podiam operar apenas com 70% da capacidade e o limite foi retirado em um decreto publicado nesta terça-feira (6). Apesar da liberação, a prefeitura informou que estuda medidas de restrição de turistas para evitar a superlotação da cidade (leia mais abaixo). Depois de ter passado quatro meses fechada, sem o acesso a turistas pela balsa, a administração municipal havia liberado o funcionamento da rede hoteleira com atendimento limitado a 70% dos leitos em julho. Nesta terça-feira (7) a prefeitura decidiu derrubar a restrição, permitindo que os hotéis funcionem com a capacidade máxima. De acordo com a secretaria de turismo, os estabelecimentos foram fiscalizados e os funcionários receberam treinamentos com responsáveis dos órgãos de saúde para a retomada. A medida é reflexo da alta na procura pela cidade como destino turístico. Segundo a secretaria, Bianca Colepicolo, desde a reabertura os hotéis trabalham com o limite da capacidade permitida e movimento de turismo contrasta com os do mesmo período de 2019. "Setembro e outubro não fazem parte da nossa temporada, são meses de baixa. Ainda assim, estamos tendo movimento e muito além do esperado. A gente fez essa liberação para atender a demanda e ter uma recuperação desse setor, que sofreu muito com as restrições do distanciamento", comentou. No fim de semana, Ilhabela registrou a travessia de 9,9 mil carros de passeio na balsa. Para tentar evitar uma superlotação na cidade, a pasta planeja medidas de contenção para o que chama de um 'turismo sustentável'. De acordo com Bianca, a prefeitura pretende barrar o acesso dos turistas de um dia — que não estão hospedados na cidade. "A nossa expectativa de recuperação do comércio é boa. Os comerciantes estão relatando aumento no ticket médio na cidade, o que nos mostra um turismo qualificado. Vamos adotar medidas agora que nos permitam manter isso, mas com segurança. Limitando o acesso de quem não vai permanecer". A secretaria afirmou que tem se reunido com gestões de cidades que adotaram a medida, como Monte Verde (MG), e se reunido com comerciantes da cidade para que a restrição seja feita sem impactar restaurantes e agências de passeio, que atendem esse modelo de turista. Ilhabela quer impor restrição de entrada na cidade, para impedir turismo de um dia Prefeitura de Ilhabela/Divulgação A secretaria de turismo informou que os detalhes da medida devem ser estabelecidos ainda este mês, mas não informou um prazo para que seja colocada em prática. Disse ainda que vem reforçando a fiscalização para os protocolos sanitários e investindo em ações de conscientização sobre distanciamento social e uso de máscara nos espaços públicos. Ilhabela registra até agora 1.687 casos confirmados da doença e treze mortes, segundo a secretaria municipal de saúde. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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Coliseu sem fila, Louvre sem tumulto: Fantástico mostra como está o turismo durante a pandemia
Quem arriscou uma viagem internacional no meio da pandemia, nos países que estão recebendo brasileiros, encontrou uma boa surpresa: turismo sem filas. Coliseu sem fila, Louvre sem tumulto: Fantástico mostra como está o turismo na pandemia
Quem arriscou uma viagem internacional no meio da pandemia, nos países que estão recebendo brasileiros, encontrou uma boa surpresa: turismo sem filas.
Imagina só que beleza ter lugares como o Louvre, a Disney, o Coliseu, só pra você? O Fantástico deu um giro por alguns dos mais famosos pontos turísticos do mundo para mostrar a situação nos dias atuais. Veja na reportagem acima.
Ouça o podcast do Fantástico
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Preços das passagens aéreas subiram em setembro; saiba como economizar na próxima viagem
Bilhetes sofreram reajuste por conta da desvalorização do real e altos custos operacionais das empresas aéreas. Consumidor deve fazer simulações de datas e comprar com antecedência. Saiba como economizar na compra de passagens aéreas
Quem está planejando viajar neste fim de ano deve sentir no bolso o reajuste nos preços das passagens áreas, mesmo com o desaquecimento do setor de turismo causado pela pandemia.
Dois dos últimos índices de inflação divulgados apontaram essa tendência: o IGP-M, calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apontou alta de 23,74% nos preços das passagens em setembro. Já no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a alta captada foi mais modesta, de 6,39%, após quatro meses consecutivos de variações negativas.
Segundo André Braz, coordenador de índices de preços da FGV Ibre, as passagens aéreas tiveram um aumento de preços por conta da desvalorização do real e altos custos operacionais das companhias aéreas, provocados pelos novos regulamentos criados pela pandemia.
"O real se desvalorizou mais de 30% nos últimos 12 meses e isso afeta muito o setor de aviação", explicou.
Real é a moeda com o pior desempenho no mundo em 2020; entenda as causas
Com iminência das festas de fim de ano, o setor deve se reaquecer e pode haver novos reajustes nas passagens de áreas. Estimativas, contudo, não podem ser realizadas por conta da imprevisibilidade da pandemia, afirmou o coordenador.
"Vamos ter um fim de ano diferente. O que deve acontecer é a normalização de preços, após a queda que ocorreu por conta do coronavírus desde março."
Dicas para economizar com as passagens aéreas
Compre as passagens com antecedência de, pelo menos, um mês para viagens nacionais e dois meses para internacionais.
Priorize voos de terça ou quarta-feira ou no meio de feriados e fora do horário comercial.
Se possível, faça diversas simulações de datas e horários antes de fechar a viagem.
De preferência a compra de passagens de ida e volta juntas.
Compare os preços das companhias aéreas em agências e sites de turismo.
Calcule a vantagem financeira de escolher aeroportos distantes do centro.
Cadastre-se no site das companhias áreas para receber promoções fora de época.
Para o aumento não pesar tanto no bolso de quem planeja viajar, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) sugerem, se possível, fazer simulações de voos em diferentes dias e horários para encontrar os melhores preços.
Priorizar viagens de terça ou quarta-feira, no meio de feriados e fora do horário comercial também pode garantir valores mais acessíveis, indicaram as associações.
"Também vale alternar entre cidades ou aeroportos distantes do centro. Às vezes, compensa ir para outro aeroporto, se você calcular o valor do transporte por aplicativo", disse Juliana Moya, especialista em relações institucionais da Proteste.
Na avaliação da advogada, não é possível prever se os preços das passagens vão continuar aumentando pela demanda de fim de ano por conta da pandemia. Ao contrário dos anos anteriores, em 2020, os consumidores devem comprar passagens aéreas e reservar hospedagem em cima da hora.
"Quem se antecipar, pode ter de cancelar todos os planos porque não sabemos como o coronavírus vai se comportar. A Europa mostrou a todos que o risco é alto", concluiu.
Anac possui indicador próprio
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), os índices inflacionários consideram as passagens ofertadas, mesmo que elas não tenham sido comercializadas, e desconsideram a sazonalidade.
No último dado disponível pela agência, de julho, o preço médio da tarifa aérea doméstica foi de R$ 263. Na comparação com o mesmo período de 2019, houve uma redução de 39% — quando a tarifa era de R$ 430 (veja gráfico acima). Os dados de agosto serão divulgados no final deste ano.
"A metodologia de aferição de dados aferidos pela Anac é diferente dos demais órgãos. Ou seja, não é possível realizar a comparação entre eles", informou agência reguladora.
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Peru permite que um turista japonês visite Machu Picchu sozinho depois de sete meses de espera
Jesse Takayama, o japonês que conheceu as ruínas sozinho, estava no país para visitar a atração desde março. Permissão especial foi concedida pelo ministro da Cultura. Turismo na pandemia: depois de 7 meses no Peru, japonês visita Machu Picchu sozinho
O Peru autorizou um único turista, um japonês, a entrar neste sábado (10) no parque de Machu Picchu depois de sete meses "de espera". A atração, fechada desde março por causa da pandemia de Covid-19, começará a ser reaberta em novembro, com capacidade reduzida.
Jesse Takayama, o japonês que visitou as ruínas com autorização do Ministério da Cultura do país, aguardava permissão para entrar em Machu Picchu desde março, quando chegou ao país. Ele estava hospedado na cidade de Águas Calientes, na encosta da montanha.
Apesar de ter optado por ficar no Peru até que conseguisse visitar o local, o plano inicial do turista era passar apenas alguns dias.
Pedido especial
Takayama entrou acompanhado do diretor do parque de Machu Picchu. Em um vídeo gravado no topo da montanha, o turista japonês agradeceu e disse que a experiência era incrível.
A permissão especial foi dada pelo governo em resposta a um pedido especial que Takayama fez.
“Ele veio ao Peru com o sonho de poder entrar [em Machu Picchu]”, disse o ministro de Cultura, Alejandro Neyra, na segunda-feira (12).
Coliseu sem fila, Louvre sem tumulto: Fantástico mostra como está o turismo durante a pandemia
Noronha reabre turismo para quem não teve Covid-19 com banho de mangueira para 'batizar' aviões
Reabertura
De acordo com Neyra, em novembro as ruínas serão reabertas a visitantes estrangeiros. A capacidade será reduzida, no entanto.
Normalmente, o local tem capacidade para receber até 675 pessoas por dia. Mas, por causa da pandemia, cerca de 200 turistas poderão entrar no local.
“Ainda estamos no meio de uma pandemia, e tudo será feito com o cuidado necessário”, disse Neyra.
VÍDEOS: Turismo e viagem
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Noronha recebe 240 visitantes no primeiro fim de semana após flexibilização do turismo
Somente no domingo (11), 68 turistas desembarcaram na ilha. Para viajar, é preciso comprovar cura clínica da Covid-19 ou realizar exame provando que não tem a doença. Os turistas acompanharam o pôr do sol Ana Clara Marinho/TV Globo Duzentos e quarenta turistas desembarcaram em Fernando de Noronha no primeiro final de semana após a flexibilização da entrada de visitantes, segundo a Administração da Ilha. Desde o sábado (10), pode desembarcar quem teve cura clínica comprovada da Covid-19 e quem realizou exame e comprovou que não tem a doença. Quando a ilha foi reaberta apenas para quem teve Covid-19, quatro turistas fizeram a viagem no primeiro fim de semana. Veja a média móvel da pandemia em Pernambuco Saiba o que é #FATO ou #FAKE sobre o coronavírus Coronavírus: confira perguntas e respostas No sábado (10), foram dois voos com 172 turistas e, no domingo (11), mais 68 visitantes desembarcaram na ilha, de acordo com os dados da Administração (veja vídeo abaixo). Turistas aproveitam feriado prolongado em Fernando de Noronha Entre as pessoas que escolheram passar o feriado prolongado de Nossa Senhora Aparecida em Noronha estava a médica Aline de Araújo, que mora em Belo Horizonte (MG) e não teve a doença causada pelo coronavírus. “Escolhi a ilha por considerar um lugar seguro. Tem menos gente, tem um protocolo [de prevenção à Covid] e é um lugar onde se respeita a natureza e a doença. Todo esforço valeu”, falou Aline. O empresário Matheus Solto, que também é de Belo Horizonte, gostou das regras para evitar o novo coronavírus. “O protocolo é muito bom, no aeroporto está tudo organizado. Além disso, o mar é maravilhoso, bom demais, recomendo”, afirmou. Os turistas acompanharam o pôr do sol Ana Clara Marinho/TV Globo Muitos turistas escolherem as ruínas do Forte do Boldró para ver o pôr do sol, um presente extra depois do dia inteiro de praia. “A ilha é maravilhosa, uma praia mais bonita que a outra. Depois do passeio, o pôr do sol é fantástico, é um prazer indescritível”, disse o bancário Juramir Júnior, que é de Brasília (DF). “Todos os lugares que a gente olha são maravilhosos. Esse pôr do sol é o prêmio final de um dia incrível”, declarou a bancária Ana Maria de Moura, moradora da cidade de Tucuruí (PA). Stefano comemorou a volta ao trabalho no Sueste Ana Clara Marinho/TV Globo O condutor de visitantes Stefano Santana, que também é fotógrafo em Noronha, comemorou a ampliação do turismo. O profissional ficou seis meses sem trabalhar. “Melhorou bastante o movimento. Estava difícil, mas trabalhei com dois casais e levei o grupo para mergulhar e ver tartarugas no Sueste no domingo. Tomo os cuidados de distanciamento e consigo trabalhar, tudo vai melhorar”, afirmou Santana. Fernando de Noronha registrou 122 casos de Covid-19, desde o início da pandemia. Segundo o governo, desse total 119 pessoas tiveram cura clínica e três pacientes estão em quarentena, em isolamento domiciliar. Não foi registrada nenhuma morte na ilha. Reabertura A higielização é feita na área do Parque Nacional Marinho Ana Clara Marinho/TV Globo O turismo foi retomado em Noronha, no início de setembro, para as pessoas que tiveram Covid-19 e estão curadas. No sábado (10), foi autorizada a entrada de quem comprove não ter a doença. Os passageiros que chegam a Noronha têm a temperatura corporal checada e apresentaram comprovante de que fizeram teste para identificar o coronavírus. O novo protocolo que entrou em vigor no sábado determina que os turistas devem fazer um segundo teste para identificar Covid-19, no dia de retorno, no aeroporto da ilha. Vídeos mais assistidos do G1 nos últimos 7 dias Initial plugin text
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‘Prisão dourada’ para os primeiros turistas estrangeiros na Tailândia
Turistas irão passar 14 dias isolados em hotéis especiais que possuem até piscina privativa. O hotel também teve de mobilizar médicos e seguranças que monitoram quartos 24 horas por dia. LILLIAN SUWANRUMPHA / AFP Os primeiros turistas estrangeiros que chegarem à Tailândia após mais de seis meses de proibição podem optar por cumprir a quarentena obrigatória em um hotel de luxo, com piscina privativa, banheira com vista e cama "king size". "Será confortável, embora tenha medo de ficar ansioso com o confinamento", disse Jean-François, um francês aposentado que mora em Estocolmo e espera passar o inverno na Tailândia. Com crise nos parques temáticos, Disney demite 28 mil funcionários "Também me pergunto se a Tailândia não está exagerando um pouco", acrescentou. As autoridades obrigam os turistas estrangeiros, que devem chegar em conta-gotas nas próximas semanas, a passarem 14 dias isolados em hotéis especiais, como o de Phuket (sul), antes de poderem prolongar sua estada no restante do país. Com vista para a famosa Baía de Patong, o luxuoso hotel The Senses Resort teve de se organizar para ser um dos poucos na ilha autorizados a receber esses visitantes atípicos, que terão de se submeter a vários exames de coronavírus e à aferição de temperatura. O hotel também teve de mobilizar médicos e seguranças que monitoram quartos 24 horas por dia, a partir de uma "sala de guerra" especial. Os funcionários foram treinados no hospital e receberam equipamentos de proteção individual (EPIs) para fazer a entrega das refeições na porta dos quartos. Dezesseis chalés, com área entre 110 e 220 m2, foram redesenhados para que existam apenas superfícies de madeira, ou plástico, mais fáceis de desinfetar. Câmeras de vigilância também foram instaladas na entrada de cada um deles. "Dadas as despesas, não vamos obter muito lucro dessa clientela especial", disse Suppachoke Laongphet, dono do hotel, um dos nove aprovados em Phuket até agora. Mas "temos que encontrar algumas fontes de renda para apoiar nossa equipe e a economia local". Antes da pandemia do coronavírus, o turismo gerava 93% da receita de Phuket, a "pérola" do Mar de Andaman. Hoje, porém, 95% dos hotéis e mais de 70% das lojas estão fechados, de acordo com autoridades locais. Daí a necessidade de tentar reabrir a ilha, mas de forma muito tímida: apenas cerca de 300 turistas da China e da Escandinávia devem chegar nas próximas semanas – talvez mais, se a situação de saúde continuar sob controle. Se o sistema for bem-sucedido, outras províncias tailandesas farão o mesmo. Passar a quarentena no Senses Resort custa US$ 5.300 para uma pessoa, incluindo refeições, e quase US$ 18.700 para quatro. Kongsak Khoopongsakorn, presidente da seção sul da Associação Hoteleira tailandesa, admite que apenas um pequeno número de visitantes escolherá esta forma de quarentena, "aqueles que podem pagar e que desejam ficar vários meses no nosso país, que é muito seguro na luta contra o coronavírus". "Não é isso que vai permitir uma recuperação duradoura da economia tailandesa", que depende do turismo, com um número recorde de quase 40 milhões de visitantes no ano passado, "mas nos permite esperar", acrescenta. Em 29 de setembro, o Senses Resort obteve aprovação, e cerca de 20 turistas indianos e europeus já fizeram reservas para passar pela quarentena. A Tailândia registrou menos de 3.600 casos e 59 mortes relacionadas ao coronavírus. Vídeos: Viagem e turismo
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Com crise nos parques temáticos, Disney demite 28 mil funcionários
Restrições provocadas pelo coronavírus fizeram empresa desligar trabalhadores dos segmentos de parques, experiências e produtos de consumo de diversos países. Visitantes com máscaras andam pelo parque temático da Disney em Xangai Sam McNei/AP Com o fechamento dos parques temáticos da Disney na Califórnia e a abertura limitada das demais unidades, a multinacional anunciou nesta terça-feira (29) a demissão de 28 mil funcionários de diversos países. Em um comunicado enviado aos funcionários nesta terça, Josh D’Amaro, chefe dos parques da Disney, afirmou que a empresa teve de tomar várias “decisões difíceis", incluindo o fim da licença de milhares de profissionais e a demissão de trabalhadores que atuavam nos segmentos de parques, experiências e produtos de consumo. Segundo D'Amaro, 67% dos profissionais que foram desligados trabalhavam meio período em um dos parques da companhia. Enquanto os parques temáticos da Disney na Flórida, Paris, Xangai, Japão e Hong Kong conseguiram reabrir com capacidade limitada, tanto o California Adventure quanto a Disneyland permaneceram fechados em Anaheim, no sul da Califórnia. O segmento de parques, experiências e produtos de consumo representa uma parte importante dos negócios da Disney. No ano passado, foi responsável por 37% da receita total de US$ 69,6 bilhões da empresa. "Há vários meses, nossa equipe de recursos humanos tem trabalhado incansavelmente para não nos separar da equipe", acrescentou D'Amaro. "Cortamos despesas, suspendemos projetos importantes, paralisamos atores e tornamos nossas operações mais eficientes, mas não podemos manter todos os nossos funcionários operando com capacidades tão limitadas", concluiu. A Disney tem perdido bastante dinheiro desde o início da pandemia. No segundo trimestre, a empresa relatou uma perda de US$ 1 bilhão em receita operacional pelo fechamento de seus parques, hotéis e empresas de cruzeiros. No terceiro trimestre, o prejuízo foi ainda maior: US$ 3,5 bilhões. Para mudar esse cenário, a Disney tem trabalhado para convencer os legisladores do estado da Califórnia a autorizar a reabertura dos parques. Na semana passada, a empresa divulgou nos EUA o sucesso dos seus parques da Flórida e também das unidades em Paris, Xangai e Japão. A apresentação também ressaltou as medidas de segurança implementadas nesses locais, como exigência de máscaras, pagamento sem dinheiro e pedidos on-line de refeições. Vídeo: Veja mais notícias sobre a Disney Dois parques da Disney reabrem em Orlando nos Estados Unidos; Veja o que muda
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