Fundtur MS descentraliza recursos e publica editais de apoio a projetos de fomento ao turismo voltados para OSCs e prefeituras
A Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur-MS) publicou quatro editais de chamamento público para municípios e Organizações da Sociedade Civil (OSCs) do estado. O objetivo é selecionar projetos para a execução de ações de fomento e apoio a eventos geradores de fluxo turístico (eixos temáticos: Ecoturismo, Evento Gastronômico, Turismo de Esporte e […]
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Mulher dá à luz em voo e bebê ganha passagens de graça pelo resto da vida pela companhia aérea
O parto foi realizado por um médico que estava no avião. Uma mulher deu à luz em um voo que saiu do Cairo com destino a Londres, na quinta-feira (17). Por uma rede social, a companhia aérea EgyptAir informou que o bebê que nasceu nas alturas irá ganhar passagens áreas gratuitas para conhecer todos os destinos oferecidos pela empresa pelo resto da vida.
Pai cria rampa para distribuir doces no Halloween durante a pandemia nos EUA
Empresa de turismo espacial planeja realizar primeira viagem de teste no mês que vem
Segundo a companhia, a iemenita Hiyam Nasr Naji Daaban começou a ter contrações durante o voo, o piloto tentou fazer um pouso de emergência, mas a mulher deu à luz antes do avião aterrissar. O parto foi realizado por um médico que estava no avião e não houve complicações.
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"O piloto, Rushdi Zakaria, presidente da Holding Company for Egypt, parabenizou a passageira Hiyam Nasr Naji Daaban, de nacionalidade iemenita, por sua segurança e concedeu a seu filho recém-nascido uma passagem vitalícia gratuita".
VÍDEOS: Viagem e turismo
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Turismo internacional caiu 65% no primeiro semestre de 2020, diz OMT
Mundo registrou uma perda de 440 milhões de chegadas internacionais. Turistas italianos tiram fotos na inundada Praça de São Marcos, em Veneza, na Itália. Fabrizio Bensch/ Reuters O número de turistas no mundo caiu 65% no primeiro semestre de 2020, representando uma perda de 440 milhões de chegadas internacionais e um prejuízo de cerca de US$ 460 bilhões (o equivalente a cerca de R$ 2,5 trilhões) em receitas de exportação do turismo internacional, segundo a Organização Mundial de Turismo (OMT). Apesar da reabertura gradual de alguns destinos, permitida desde maio, "a perda do setor foi cinco vezes a perda na receita do turismo internacional registrada em 2009 durante a crise econômica e financeira global", informou a organização em nota. 'Quando as pessoas viajam, viaja também o vírus', alerta Opas sobre o aumento de casos da Covid na América Latina Turismo brasileiro tem prejuízo de cerca de R$ 182 bi e já perdeu 446 mil postos de trabalho, diz CNC Em 2019 a OMT contabilizou 1,5 bilhão de chegadas de turistas internacionais: naquele ano o crescimento do número de viajantes no mundo desacelerou, caindo 4%. Em 2017 e em 2018, o número de turistas internacionais teve alta: 7% e 6%, respectivamente. Ásia e o Pacífico foram as regiões que sofreram o maior impacto, com diminuição em 72% de chegadas de turistas, seguido pela Europa, com menos 66%. A África e o Oriente Médio tiveram uma queda de 57% nos visitantes, e as Américas, -55%. Em comunicado, o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili, afirmou que "viagens internacionais seguras e responsáveis agora são possíveis em muitas partes do mundo, e é importante que os governos trabalhem em colaboração com o setor privado para fazer o turismo global funcionar novamente”. Segundo a OMT, a queda no número de turistas é também uma consequência dos dois países com maior número de turistas internacionais, Estados Unidos e China, ainda não terem voltado ao fluxo normal de viagens. A organização prevê que o turismo mundial chegará aos mesmos patamares de 2019, em termos de chegadas de turistas, no período de 2 a 4 anos. No ano de 2021, segundo a OMT, o aumento de viajantes vai depender da abertura gradual de restrições de viagens, a disponibilidade de uma vacina e o retorno da confiança do consumidor. Vídeos: Turismo e Viagem
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Paraíso do ecoturismo é reduzido a cinzas no Pantanal
De acordo com dados de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre janeiro e agosto mais de 12% do Pantanal foi consumido por incêndios. As queimadas prejudicaram ainda mais a temporada turística no Pantanal que já sofria as consequências da pandemia. Mauro Pimentel/ AFP Ao se ver impotente enquanto o fogo devastava a vegetação ao redor de sua pousada no Pantanal, Domingas Ribeiro, 46 anos, sentou-se aos pés de uma árvore e chorou. "Parecia que as lágrimas saíam da minha alma", lembra. Turismo internacional caiu 65% no primeiro semestre de 2020, diz OMT A empresária que também é guia de ecoturismo, administra desde 2019 uma pousada situada no km 40 da rodovia Transpantaneira, que conecta as localidades de Poconé e Porto Jofre, no norte do Pantanal. Em meados de agosto, o fogo consumiu, em dois dias, 90% dos 905 hectares da pousada Pantanal Lodge, também conhecida por seu antigo nome, Rio Clarinho. "Vivemos um caos. Ficamos sem energia. Nossa rede tinha postes de madeira, pegou fogo. Muitas árvores caíram na nossa estrada principal, então ficamos bloqueados. Foi muito complicado", conta Domingas, mostrando a parte traseira do estabelecimento. Onde antes havia uma paisagem verde, repleta de plantas nativas, agora praticamente só se veem cinzas, cenário que se estende até a linha do horizonte. O corixo que separa o terreno da pousada vizinha está seco. Um jacaré morto jaz sobre à terra rachada. "Pensar como era e ver como ficou dá muita tristeza. A gente via os animais aqui por perto, agora só vê cinzas", lamenta a empresária, que usa coturnos para evitar mordidas de cobra e veste uma camiseta leve, com estampa de onça, para suportar o calor. As araras que frequentavam o local agora passam voando, mas não ficam. As palmeiras cujas castanhas lhes serviam de alimento foram arrasadas pelas chamas. Acharam alguns animais mortos (veados, tartarugas, iguanas, cobras, jacarés), mas o principal problema é que a maioria fugiu do incêndio e alguns retornam desesperados em busca de água e comida. O drama se repete ao longo da Transpantaneira, onde brigadas de voluntários depositam alimentos para tentar salvar a fauna da região. De acordo com dados de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre janeiro e agosto mais de 12% do Pantanal foi consumido por incêndios, produzidos geralmente por queimadas que saíram do controle e agravados pela pior seca em quase meio século. 'Barulho do fogo na cabeça' Quando se deu conta da proporção das chamas, Domingas, nascida e criada no Pantanal, sabia que nunca havia enfrentado algo semelhante. Ela combateu o fogo ao lado de uma equipe dos bombeiros e de outros voluntários, mas os ventos eram tão fortes que não houve outro remédio a não ser esperar que tudo ardesse em chamas e proteger apenas a estrutura da pousada. "Tentamos salvar o que tinha, mas não teve como controlar o fogo", lamenta. A grande quantidade de fumaça inalada provocou uma inflamação nos pulmões de Domingas, que a obrigou a repousar e se medicar por 10 dias. Um mês depois, a empresária ainda perde o fôlego ao pronunciar frases longas e consegue se lembrar perfeitamente do barulho do fogo consumindo tudo ao redor. "Ficamos vários dias sem dormir direito, porque tínhamos a imagem e o barulho na nossa cabeça, tanto do fogo, quanto das árvores desabando. Qualquer movimento nos fazia pensar que era o fogo novamente", relata. Próxima temporada Apesar da tragédia e de o fogo ter terminado de sepultar a temporada turística que o novo coronavírus já havia complicado, Domingas sorri com frequência e encara o futuro com otimismo. Ela se reveza com o sócio, o japonês Nobutaka Yukawa, para cuidar da pousada durante a semana e distribuir entre os animais os alimentos que recebem de uma campanha solidária. "Para o turismo, vai ser complicado trabalhar este ano. Como a vegetação ficou toda queimada, nossas trilhas foram atingidas, não temos o que mostrar, a não ser cinzas", confessa. A empresária acredita, no entanto, que, com a ajuda das chuvas previstas para começar no próximo mês, a vegetação irá se recuperar e os animais irão, aos poucos, retornar. "A gente depende 100% da natureza, dos animais para mostrar para os turistas. A melhor forma de contribuir com a natureza é fazer o que estou fazendo, juntando estes alimentos para que eles possam sobreviver até que a natureza se restabeleça. O Pantanal é cheio de surpresas. Esperamos que no próximo ano ele volte a ser maravilhoso." VÍDEOS: Incêndio no Pantanal
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Empresa de turismo espacial planeja realizar primeira viagem de teste no mês que vem
Os ingressos para a empreitada custam cerca de R$ 1 milhão. Virgin Galactic inaugura primeiro aeroporto espacial comercial do mundo A Virgin Galactic, empresa de voos espaciais que está desenvolvendo espaçonaves comerciais para turismo intergalático, está planejando seu primeiro voo de teste para o mês que vem. Caso a missão seja bem sucedida, a empresa pretende realizar a primeira viagem de turismo espacial suborbitais com a nave SpaceShipTwo no início de 2021, com o fundador da companhia Richard Branson. Um voo suborbital é um voo espacial em que a nave atinge o espaço ultrapassando os cem quilômetros de altitude e retorna para à Terra. Em alta velocidade, a gravidade é reduzida por alguns minutos. Turismo brasileiro tem prejuízo de cerca de R$ 182 bi e já perdeu 446 mil postos de trabalho, diz CNC De acordo com o portal CNBC, o voo de outubro será o primeiro de dois que a empresa planeja realizar para finalizar os testes. SpaceShipTwo, nave da Virgin Galactic que levará turistas ao espaço Divulgação Se tudo correr como planejado, a Virgin Galactic vai ser a primeira empresa privada a levar turistas ao espaço. Segundo a empresa, cerca de 600 pessoas já compraram ingressos para viagens, inclusive celebridades como Justin Bieber, Leonardo DiCaprio, Tom Hanks, Katy Perry e Ashton Kutcher. Os ingressos para a empreitada custam cerca de R$ 1 milhão. Em 2019, o banco suíço UBS divulgou um relatório estimando que o turismo espacial poderá se tornar uma indústria de US$ 3 bilhões nos próximos 10 anos. VEJA MAIS VÍDEOS DE VIAGEM E TURISMO
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Fornatur conquista R$ 13,5 milhões em verba descentralizada do MTur para ações de retomada do turismo nos estados
Ministério do Turismo começa a receber, a partir da próxima semana, propostas dos estados para o repasse de verba destinada à promoção e comercialização dos destinos Campo Grande (MS) – Uma das principais demandas do setor turístico na retomada do turismo começa a ser efetivada. Após meses de trabalho e debates entre o Fórum Nacional […]
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França ‘salvou’ sua temporada de verão graças ao turismo nacional
A receita do turismo internacional caiu 49,4% de janeiro ao final de julho de 2020 na França, mas o turismo nacional compensou parcialmente essas perdas. 94% dos franceses que saíram de férias ficaram na França. Ludovic MARIN / AFP O turismo nacional "salvou" a temporada de verão na França, que sofreu uma forte queda na renda proveniente dos turistas internacionais devido ao impacto do coronavírus, segundo um relatório apresentado nesta quarta-feira (16) pelo secretário de Estado responsável por este setor. A receita do turismo internacional caiu 49,4% de janeiro ao final de julho de 2020 na França, mas o turismo nacional compensou parcialmente essas perdas, disse Jean-Baptiste Lemoyne, durante uma reunião de gabinete. 'Quando as pessoas viajam, viaja também o vírus', alerta Opas sobre o aumento de casos da Covid na América Latina Embora a catástrofe em termos de viagens para o exterior não poupe ninguém – como revelam os dados publicados na terça-feira (15) pela Organização Mundial do Turismo (OMT), que informam uma perda de 460 bilhões de dólares para o setor em todo o mundo no primeiro semestre do ano -, a França parece resistir um pouco melhor do que alguns de seus vizinhos. 94% dos franceses que saíram de férias ficaram na França, o que indica que a queda prevista do gasto turístico em 2020, incluindo turistas franceses e estrangeiros, deve ser mais limitada do que na Espanha ou Itália, segundo o relatório. Comparativamente, "em julho, primeiro mês de uma recuperação real da mobilidade internacional", a queda foi respectivamente de "-75% da assistência internacional para Espanha e -66% para Itália", contra -41% na França. No entanto, Lemoyne pediu aos franceses que "continuem apoiando" o turismo nacional nos próximos meses, que ele estima que serão "complicados". "Além da hoteleria em Paris e nas grandes cidades", a organização de eventos e as agências de viagens são os dois setores que mais sofreram com esta crise, diz o relatório. Vídeos: Viagem e turismo
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‘Quando as pessoas viajam, viaja também o vírus’, alerta Opas sobre o aumento de casos da Covid na América Latina
Organização alertou para o aumento da transmissão na América do Sul na última semana, principalmente na Bolívia, na Venezuela e na Argentina. Movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, Grande São Paulo, no dia 7 de agosto. Fepesil/Estadão Conteúdo A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Carissa F. Etienne, alertou nesta quarta-feira (16) para o aumento da transmissão do novo coronavírus com a reabertura das economias e das fronteiras nas Américas. "Na América do Sul, as áreas da Colômbia ao longo da fronteira com a Venezuela viram os casos aumentar mais de dez vezes nas últimas 2 semanas. Vemos padrões semelhantes emergindo em áreas da Argentina", alertou a diretora, ressaltando ainda o aumento de casos nas ilhas do Caribe. "Nossa região começou a retomar a vida social e pública quase normal em um momento em que a Covid-19 ainda requer grandes intervenções de controle" – Carissa F. Etienne, diretora da Opas Etienne pediu cautela principalmente às pessoas que fazem viagens internacionais neste momento. "Quando as pessoas viajam, viaja também o vírus", alertou. "Estamos vendo isso no Caribe, onde vários países que praticamente não tiveram casos experimentaram picos de crescimento com a retomada do turismo", disse Etienne. A Organização orientou que, com as reaberturas e a maior circulação, medidas como distanciamento social entre as pessoas, lavagem das mãos e uso de máscaras devem ser reforçadas. "Elas [medidas contra o coronavírus] devem ser consideradas questão de responsabilidade cívica", disse Etienne. "Nos lugares onde há alto nível de infecções, se necessita de medidas mais rígidas", recomendou. Segundo a Opas, na semana passada, as Américas alcançaram mais de meio milhão de mortes e quase 1️5 milhão de casos. Initial plugin text
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Turismo brasileiro tem prejuízo de cerca de R$ 182 bi e já perdeu 446 mil postos de trabalho, diz CNC
São Paulo e Rio de Janeiro são os estados que concentram mais da metade do prejuízo nacional registrado desde o início da pandemia. Turismo é uma das atividades mais impactadas pela pandemia
A Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC) estima que o setor do turismo desde o início da pandemia perdeu R$ 182 bilhões. Nesse período entre março e agosto, a associação também estima a perda de cerca de 446 mil postos formais de trabalho.
EUA liberam voos vindos do Brasil em todos os aeroportos, mas turismo continua suspenso
A associação mantém a expectativa de que o setor alcance os níveis de faturamento pré-pandemia apenas no terceiro trimestre de 2023. Neste ano, a tendência é que receita do turismo encolha 37,2%.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), entre março e julho de 2020, a força de trabalho formal do turismo encolheu 12,8% – a maior queda em relação a outros setores da economia. Mais de 446 mil postos formais de trabalho foram perdidos nos subsetores de alojamento e alimentação fora do domicílio.
São Paulo e Rio de Janeiro são os estados que concentram mais da metade do prejuízo nacional registrado. Com perdas de R$ 65 bilhões e R$ 26 bilhões, respectivamente, decorrentes da diminuição no fluxo de passageiros nos principais aeroportos dos dois estados, segundo a CNC.
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A pirâmide secreta ‘consumida’ por uma floresta
No arquipélago de Samoa, arqueólogos estão usando novas tecnologias para desvendar os segredos de uma das maiores e mais antigas estruturas de pedra da Polinésia. O Monte Pulemelei é uma das maiores e mais antigas estruturas de pedra da Polinésia BBC Em meio às densas florestas de Samoa, ao longo de trilhas de difícil acesso, encontra-se escondido o que os arqueólogos chamam de segredo mais bem guardado do Pacífico Sul. São cerca de 80 estruturas antigas em forma de estrela que, mesmo após diversas escavações, continuam a intrigar especialistas. E agora arqueólogos e historiadores estão usando a maior dessas maravilhas de pedra para contestar certas crenças sobre a história de Samoa. Com 12m de altura e uma base de 65m por 60m, o Monte Pulemelei, localizado na Ilha Savai'i, em Samoa, é uma das maiores e mais antigas estruturas de pedra da Polinésia. Muitas vezes chamado de pirâmide, apesar do topo plano, ele foi provavelmente construído por etapas a partir de 1.000 d.C. e acredita-se que tenha sido abandonado há cerca de 200 a 300 anos. Oculta pela vegetação, sua estrutura contém oito pontas, dando a aparência de uma estrela vista de cima. Parece ser orientada pelos pontos cardeais e é cercada por vários montes menores também em formato de estrela. Até hoje, ninguém foi capaz de desvendar seu real significado. Feita de rochas vulcânicas, a estrutura pode ter sido usada para cerimônias religiosas, funerais, ponto estratégico de observação ou até mesmo para competições de caça a pombos, de acordo com algumas teorias vigentes. "De um ponto de vista estritamente arqueológico, eu diria que elas provavelmente eram usadas para algum tipo de ritual. Quando olhamos para vilarejos modernos, vemos que geralmente não há apenas uma igreja, mas várias dentro de um mesmo vilarejo", sugere o pesquisador Greg Jackmond, do Centro de Estudos de Samoa, da Universidade Nacional de Samoa. "E, quando olhamos ao redor, não vemos apenas um 'monte estelar' isolado. Encontramos vários em alguns lugares." A pirâmide foi engolida pela floresta e arqueólogos estão tentando escavá-la BBC A população local também tem suas teorias: "Antigamente, os líderes das aldeias se reuniam nesses ‘montes estelares’. Meus avós me contaram tudo sobre esses montes estelares", diz Evaria Jacinta Leituala. Há ainda quem diga que os “montes estelares” eram usados para um ritual em que os líderes das aldeias competiam para capturar pombos. "Os líderes das aldeias (também) usavam-nos para capturar pombos. Você pode ver que há oito pontas, cada líder ficava em uma delas”, conta Leituala Filipo Leituala, prefeito de Vaito'omuli, na Ilha Savai'i. O fato é que a floresta densa e o terreno acidentado dificultam a realização de pesquisas e escavações nas proximidades. "Mesmo com uma equipe de 20 ou 30 pessoas, só conseguimos realmente limpar a área ao redor do monte e ver essas estruturas em detalhes. Não conseguimos ter a dimensão de quantos sítios arqueológicos realmente existiam", conta o arqueólogo Geoffrey Clark, da Universidade Nacional Australiana, sobre a escavação realizada de 2002 a 2004. Mas um mapeamento a laser da área ao redor do Monte Pulemelei forneceu uma pista vital para os arqueólogos. A tecnologia revelou uma vasta rede de ruínas sob a copa das árvores – vias de acesso, sistemas de drenagem e “montes estelares” compõem a paisagem. Para especialistas, é a evidência da existência de um assentamento pré-colonial inteiro que prosperou antes da chegada dos europeus em 1722. "Enviei essas informações para um colega que é arqueólogo, mas também urbanista. Quando ele viu o material, disse: 'Isso parece o que eu vejo todos os dias na área de planejamento urbano'”, conta Jackmond. A nova descoberta indica que a população de Samoa antes da colonização era muito maior do que se pensava anteriormente. "O que pensávamos e acreditávamos que aconteceu em Samoa é totalmente diferente do que realmente aconteceu aqui", acrescenta. E sugere que a taxa de mortalidade da população do arquipélago em decorrência da colonização tenha sido de cerca de 80% a 90% em algumas áreas – um aumento acentuado em relação à estimativa aceita anteriormente. "Sabemos que a mortalidade populacional por contato cultural e exposição a novas doenças provavelmente eliminou cerca de 20% a 50% da população”, diz Clark. “Mas quando acrescentamos instabilidade social, guerra, fome e introdução de armas de metal e projéteis, isso sugere, na verdade, que a dimensão do despovoamento foi muito maior e pode chegar a ser de 80% a 90% em algumas áreas."
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