São Paulo Oktoberfest é aberta com estouro de barril, roda gigante e show dos Paralamas
Evento acontece no Jockey Club, na Zona Oeste de São Paulo, até dia 6 de outubro. Gabriela de Almeida Lima, 20 anos, é da comunidade alemã em Parelheiros Bárbara Muniz Vieira/G1 O já tradicional estouro do barril marcou a abertura oficial da 3ª São Paulo Oktoberfest nesta sexta-feira (20), no Jockey Club de São Paulo. O show da banda Paralamas do Sucesso foi a atração do primeiro dia. Uma grande roda gigante foi montada no local. A São Paulo Oktoberfest deve receber um público de mais 100 mil pessoas até 6 de outubro. O festival contará com intensa programação de grandes bandas nacionais e típicas, gastronomia alemã e a experiência cervejeira proporcionada pela Eisenbahn junto com 15 cervejarias artesanais convidadas. Maurício Giamellaro, presidente do Grupo Heineken no Brasil, falou sobre consumo responsável para os motoristas e disse para o público provar tipos diferentes de cerveja. O prefeito Bruno Covas (PSDB) falou sobre a importância da Oktoberfest para a cidade. "Para a Prefeitura esse evento é geração de empregos: deve movimentar R$ 40 milhões e gerar 1800 empregos diretos e indiretos." Frequentadores vestidos tipicamente na Oktoberfest SP 2019 Bárbara Muniz Vieira/G1 Walter Cavalheiro Filho, presidente da 3ª São Paulo Oktoberfest, discursou antes da abertura oficial do evento. "Obrigado de verdade por estarem aqui neste primeiro dia. Trabalhamos 360 dias por ano com muita dedicação para fazer esse evento para vocês." Abertura da São Paulo Oktoberfest no Jockey Clube Bárbara Muniz Vieira/G1 O prefeito Bruno Covas (PSDB) falou sobre a importância do evento para a cidade. Bárbara Muniz Vieira/G1 A festa contou com a presença de integrantes da primeira colônia alemã em São Paulo, localizada em Parelheiros, na Zona Sul de São Paulo, como a professora Simone de Souza, 47 anos, e o auxiliar administrativo Tiago Feliciano, 22 anos, que foram à festa com trajes típicos alemães. "A gente vem trajado para animar as pessoas, não é muito confortável, mas chama bastante a atenção. E não é uma fantasia como pensam, é um traje, as pessoas se vestiam assim", diz Tiago. Roda gigante e outras atrações foram montadas no Jockey Club para a Oktoberfest TV Globo/Reprodução Traje típico dá entrada grátis às quintas Às quintas-feiras quem for vestido com trajes típicos tem entrada gratuita. O evento terá 15 tipos de cervejas artesanais e mais 5 tipos de cerveja Eisenbahn (veja a lista completa de cervejarias artesanais) e 154 pratos típicos de comida alemã. Abertura da 3ª São Paulo Oktoberfest TV Globo/Reprodução Para uma diversão completa, a organização do festival recomenda ao público que não utilize seus próprios carros para chegar ao evento, em função da grande limitação de vagas no estacionamento local. Há várias opções de transporte público. Sanduíches com mostarda alemã TV Globo/Reprodução 3ª São Paulo Oktoberfest Onde: Jockey Club, Av. Lineu de Paula Machado, 599, Cidade Jardim. Datas: de 20 de setembro a 6 de outubro Dias e horários: Quinta-feira das 17h às 23h; Sexta-feira das 17h a 0h; Sábado das 12h a 0h; Domingo das 12h às 22h Ingressos VENDA DE INGRESSOS ESPECIAIS: com quantidade limitada de acordo com a disponibilidade para duas quintas-feiras extras: 26 de setembro e 03 de outubro: R$ 20 meia entrada e R$ 40 a inteira e entrada franqueada: acima de 60 anos e pessoas vestidas com trajes típicos CAMAROTES: sistema open bar e alimentação servidos em horários marcados (de quinta-feira a domingo). O camarote tem capacidade para 360 pessoas em sistema de lounge único e dá acesso a todo o evento, com exceção aos espaços de patrocinadores que são de uso corporativo, com entrada diferenciada, espaço e atendimento exclusivos, com open bar e comida servida em determinados horários durante a festa: R$ 499 no 2º lote. MESAS RESERVADAS: garantem 10 lugares com assento reservado em frente ao palco o dia todo, 30 cargas de chope e 4 pratos que servem até 3 pessoas cada um sendo servidos por um garçom, sem filas. Cada pacote com 10 ingressos sai por R$ 1.799 de sexta a domingo. Às quintas-feiras cada mesa reservada custa R$ 990 e podem ser compradas e escolhidas no site. PONTOS POR INGRESSOS: Para trocar os pontos por ingressos é preciso ser cliente dos programas de fidelidade: Petrobras Premmia, Multiplus, Livelo, Dotz, TudoAzul, e Bradesco Prime. Em especial clientes da Multiplus e Dotz, podem comprar o ingresso e acumular mais pontos. Saiba mais informações. Paralamas do Sucesso abriu a 3ª São Paulo Oktoberfest Bárbara Muniz Vieira/G1 Initial plugin text
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Pista principal do Santos Dumont é reaberta neste sábado após reforma
Azul e Latam retomaram voos do aeroporto. Manutenção custou R$ 9 milhões e acabou dentro do prazo previsto, segundo a Infraero. Nova obra só deve ser necessária dentro de 10 anos. Aeroporto Santos Dumont reabre pista principal A pista principal do Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, foi reaberta na manhã deste sábado (21), após ficar quase um mês interditada para obras. As companhias Azul e Latam já retomaram os voos do terminal. A Gol ainda não vai voar e nem pousar no Santos Dumont nos próximos três dias. Em nota, a Gol informou que os voos de sábado, domingo e segunda (21 a 23 ), com saída e chegada do Santos Dumont, ainda serão direcionados para o Aeroporto Antônio Carlos Jobim, o Galeão. Segundo o comunicado da Gol, a decisão está mantida até que as autoridades aeronáuticas tenham uma definição sobre a liberação da pista do terminal com todas as condições tanto para operação em pista seca quanto molhada. A companhia informa que quando as confirmações ocorrerem a empresa trabalhará no planejamento de seus voos para os próximos dias e fará a comunicação aos passageiros. A Azul anunciou o primeiro voo para 6h15. Ao todo, a Azul terá 55 voos diários no Santos Dumont para 12 cidades brasileiras. Em nota, a Latam informou que os passageiros estão sendo informados sobre o retorno das operações no Santos Dumont, que foram transferidas para o Galeão desde o dia 24 de agosto. Além disso, a companhia continuará oferecendo transporte em ônibus gratuito de hora em hora para os passageiros entre os dois aeroportos nos próximos 30 dias. Pista principal do aeroporto Santos Dumont volta a funcionar neste sábado (21) Reprodução/ TV Globo 'Xs' amarelo e branco alertavam sobre a interdição na pista principal do Santos Dumont Reprodução/TV Globo Obra no prazo A manutenção custou R$ 9 milhões e foi concluída dentro do prazo, segundo a Infraero. A pista mede 1.323m x 42m e foi inteiramente restaurada. Diariamente, mais de 200 voos foram transferidos para o Aeroporto do Galeão, na Zona Norte. Durante as obras, a pista auxiliar continuou disponível para as operações. Manutenção após 10 anos Ainda de acordo com a Infraero, a expectativa é que a pista não precise de novas obras pelos próximos dez anos. O último fechamento ocorreu em 2009, quando o aeroporto também funcionou somente com a pista auxiliar. Avião decola do Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio Reprodução/TV Globo
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São Paulo Oktoberfest terá show do Kiko Zambianchi neste sábado
Evento acontece no Jockey Club, na Zona Oeste de São Paulo, até dia 6 de outubro. Kiko Zambianchi tem clássicos como "Primeiros erros" Divulgação O cantor e compositor Kiko Zambianchi será a principal atração do 2º dia do São Paulo Oktoberfest, neste sábado (21). Ele tem sucessos como "Primeiros Erros", "Hey Jude", "Rolam as Pedras" e "Eu te Amo Você". A São Paulo Oktoberfest deve receber um público de mais 100 mil pessoas até 6 de outubro. O festival contará com intensa programação de grandes bandas nacionais, típica gastronomia alemã e a experiência cervejeira proporcionada pela Eisenbahn junto com 15 cervejarias artesanais convidadas. A abertura do evento aconteceu nesta sexta-feira (20), com o tradicional estouro de barril, show de Paralamas do Sucesso e uma das maiores rodas gigantes da América Latina. Começa a terceira edição da São Paulo Oktoberfest Traje típico dá entrada grátis às quintas Às quintas-feiras quem for vestido com trajes típicos tem entrada gratuita. O evento terá 15 tipos de cervejas artesanais e mais 5 tipos de cerveja Eisenbahn (veja a lista completa de cervejarias artesanais) e 154 pratos típicos de comida alemã. Para uma diversão completa, a organização do festival recomenda ao público que não utilize seus próprios carros para chegar ao evento, em função da grande limitação de vagas no estacionamento local. Há várias opções de transporte público. Gabriela de Almeida Lima, 20 anos, é da comunidade alemã em Parelheiros Bárbara Muniz Vieira/G1 3ª São Paulo Oktoberfest Onde: Jockey Club, Av. Lineu de Paula Machado, 599, Cidade Jardim. Datas: de 20 de setembro a 6 de outubro Dias e horários: Quinta-feira das 17h às 23h; Sexta-feira das 17h a 0h; Sábado das 12h a 0h; Domingo das 12h às 22h Frequentadores vestidos tipicamente na Oktoberfest SP 2019 Bárbara Muniz Vieira/G1 Ingressos VENDA DE INGRESSOS ESPECIAIS: com quantidade limitada de acordo com a disponibilidade para duas quintas-feiras extras: 26 de setembro e 03 de outubro: R$ 20 meia entrada e R$ 40 a inteira e entrada franqueada: acima de 60 anos e pessoas vestidas com trajes típicos CAMAROTES: sistema open bar e alimentação servidos em horários marcados (de quinta-feira a domingo). O camarote tem capacidade para 360 pessoas em sistema de lounge único e dá acesso a todo o evento, com exceção aos espaços de patrocinadores que são de uso corporativo, com entrada diferenciada, espaço e atendimento exclusivos, com open bar e comida servida em determinados horários durante a festa: R$ 499 no 2º lote. MESAS RESERVADAS: garantem 10 lugares com assento reservado em frente ao palco o dia todo, 30 cargas de chope e 4 pratos que servem até 3 pessoas cada um sendo servidos por um garçom, sem filas. Cada pacote com 10 ingressos sai por R$ 1.799 de sexta a domingo. Às quintas-feiras cada mesa reservada custa R$ 990 e podem ser compradas e escolhidas no site. PONTOS POR INGRESSOS: Para trocar os pontos por ingressos é preciso ser cliente dos programas de fidelidade: Petrobras Premmia, Multiplus, Livelo, Dotz, TudoAzul, e Bradesco Prime. Em especial clientes da Multiplus e Dotz, podem comprar o ingresso e acumular mais pontos. Saiba mais informações. Initial plugin text
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Cheio de luxo e esculturas, metrô de Moscou encanta como um palácio subterrâneo
O metrô da cidade, conhecido como palácio subterrâneo, foi inaugurado na era Stalin e é cheio de luxo com esculturas, mosaicos e construções em mármore. Metrô de Moscou encanta como um palácio subterrâneo
Nas Crônicas do JH deste sábado (7), os repórteres Pedro Vedova e Ross Salinas mostram como o motivo de o metrô de Moscou, na Rússia, ser conhecido como um palácio subterrâneo.
Isso aqui não é um metrô, é uma máquina do tempo.
A construção começou em 1930 – essa bela senhora já tem quase 90 anos. A ideia extravagante foi de Josef Stalin.
O líder soviético quis mostrar o poder do comunismo. A ordem aos arquitetos foi: uma estrutura que indicasse um futuro radiante.
Esse passado pomposo é até hoje um orgulho russo. Milhões de turistas ficam boquiabertos com tanta limpeza; com tanta beleza.
Um único bilhete, dá pra zanzar o dia inteiro pelo chamado Palácio Subterrâneo. Coisa de três reais pra se perder em mosaicos e vitrais de profundo capricho.
A estação mais subterrânea fica a mais ou menos 80 metros do chão. Para subir ou descer a escada-rolante demora quase três minutos.
O metro de Moscou é o mais profundo do Mundo. A ideia dos soviéticos era que as estações também servissem como abrigo anti-bomba. As escadas rolantes são enormes. Se isso aqui parasse, seria um problema serio. É por isso que na parte inferior de cada escada, tem um atendente monitorando constantemente o bom funcionamento delas.
Perto de 60 mil funcionários cuidam de um metrô [365km] quase cinco vezes maior que o de São Paulo [74km].
O alfabeto cirílico não ajuda turista a se encontrar. Mas até de olho fechado dá pra saber em que direção os vagões vão.
Se a voz dos alto-falantes for masculina, o sentido é centro.
Se for feminina, tá voltando de lá.
A linha circular é fundamental pra baldeações. Reza a lenda que Stalin analisava o projeto do metrô e pôs uma xícara de café em cima do mapa, marcando o papel.
Ninguém teve coragem de perguntar se o círculo era de propósito: construirão o anel metroviário – uma linha de cor meio… café.
Outra anedota é sobre esse cão de bronze. Um estudante despreparado teria pedido sorte na prova e acabou tirando um notão. Ninguém nunca mais deixou esse focinho em paz.
Pra azar das outras, essa estação virou o xodó de Moscou.
O passageiro e o galo não demoram na leitura [estátua de galo parece ler o livro ]. A espera dura até 90 segundos. E logo os passageiros ciscam pra outra estação.
Metrô é a melhor maneira de circular na engarrafada capital. Mas talvez o objetivo seja parar pra admirar Moscou. Mesmo sabendo que debaixo da terra é onde se escondem tesouros.
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São Paulo Oktoberfest terá show do cantor Diogo Nogueira neste domingo
Evento acontece no Jockey Club de São Paulo até dia 6 de outubro. Diogo Nogueira Divulgação / Marcos Hermes O sambista Diogo Nogueira será a principal atração do 3º dia do São Paulo Oktoberfest, neste domingo (22), no Jockey Club de São Paulo, na Zona Oeste da capital paulista. Conhecido pelos sucessos 'Pé na Areia', 'Clareou', 'Fé Em Deus' e 'Deixa Eu Te Amar', o cantor promete animar o público paulistano neste dia nublado. Roda gigante Bárbara Muniz Vieira/G1 A São Paulo Oktoberfest deve receber um público de mais 100 mil pessoas até 6 de outubro. O festival contará com intensa programação de grandes bandas nacionais, típica gastronomia alemã e a experiência cervejeira proporcionada pela Eisenbahn junto com 15 cervejarias artesanais convidadas. A abertura do evento aconteceu nesta sexta-feira (20), com o tradicional estouro de barril, show de Paralamas do Sucesso e uma das maiores rodas gigantes da América Latina. No sábado (21) foi a vez de Kiko Zambianchi cantar seus sucessos. Gabriela de Almeida Lima, 20 anos, é da comunidade alemã em Parelheiros Bárbara Muniz Vieira/G1 Traje típico Às quintas-feiras quem for vestido com trajes típicos tem entrada gratuita. O evento terá 15 tipos de cervejas artesanais e mais 5 tipos de cerveja Eisenbahn (veja a lista completa de cervejarias artesanais) e 154 pratos típicos de comida alemã. Para uma diversão completa, a organização do festival recomenda ao público que não utilize seus próprios carros para chegar ao evento, em função da grande limitação de vagas no estacionamento local. Há várias opções de transporte público. 3ª São Paulo Oktoberfest • Onde: Jockey Club, Av. Lineu de Paula Machado, 599, Cidade Jardim. • Datas: de 20 de setembro a 6 de outubro Dias e horários: • Quinta-feira das 17h às 23h; • Sexta-feira das 17h a 0h; • Sábado das 12h a 0h; • Domingo das 12h às 22h Abertura da 3ª São Paulo Oktoberfest TV Globo/Reprodução Ingressos VENDA DE INGRESSOS ESPECIAIS: com quantidade limitada de acordo com a disponibilidade para duas quintas-feiras extras: 26 de setembro e 03 de outubro: R$ 20 meia entrada e R$ 40 a inteira e entrada franqueada: acima de 60 anos e pessoas vestidas com trajes típicos CAMAROTES: sistema open bar e alimentação servidos em horários marcados (de quinta-feira a domingo). O camarote tem capacidade para 360 pessoas em sistema de lounge único e dá acesso a todo o evento, com exceção aos espaços de patrocinadores que são de uso corporativo, com entrada diferenciada, espaço e atendimento exclusivos, com open bar e comida servida em determinados horários durante a festa: R$ 499 no 2º lote. MESAS RESERVADAS: garantem 10 lugares com assento reservado em frente ao palco o dia todo, 30 cargas de chope e 4 pratos que servem até 3 pessoas cada um sendo servidos por um garçom, sem filas. Cada pacote com 10 ingressos sai por R$ 1.799 de sexta a domingo. Às quintas-feiras cada mesa reservada custa R$ 990 e podem ser compradas e escolhidas no site. PONTOS POR INGRESSOS: Para trocar os pontos por ingressos é preciso ser cliente dos programas de fidelidade: Petrobras Premmia, Multiplus, Livelo, Dotz, TudoAzul, e Bradesco Prime. Em especial clientes da Multiplus e Dotz, podem comprar o ingresso e acumular mais pontos. Saiba mais informações.
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Operadora de turismo britânica Thomas Cook declara falência e afeta 600 mil clientes
Falência de empresa de 178 anos obrigou as autoridades a iniciarem uma operação para repatriar turistas pelo mundo. Operadora de turismo britânica Thomas Cook declara falência A histórica operadora de turismo britânica Thomas Cook, a mais antiga do mundo, declarou falência e o fim de suas operações, o que obrigou as autoridades a iniciarem uma operação sem precedentes para repatriar clientes em viagem em vários países. A empresa confirmou que, somando todos os destinos e nacionalidades, tem atualmente quase 600 mil turistas de férias pelo mundo, sendo 150 mil britânicos. Com a falência, 22 mil funcionários em todo o mundo estão com os empregos ameaçados, 9 mil deles no Reino Unido. A empresa britânica foi fundada em 1841 e tinha 178 anos. Pioneira nos pacotes de viagem de férias familiares na Europa, América, África e Oriente Médio, a Thomas Cook negociou intensamente durante todo o fim de semana em busca de uma injeção de capital de 200 milhões de libras (quase US$ 250 milhões) para evitar o colapso. Mas as conversas com credores, acionistas e governo fracassaram, e a operadora encerrou as atividades. A Thomas Cook foi abalada por uma dívida de US$ 2,1 bilhões, segundo a Reuters. O grupo registrou uma forte queda em seus negócios nos últimos anos, consequência da concorrência intensa dos sites de viagens e das dúvidas dos turistas a viajar ante as incertezas sobre o Brexit, adiado duas vezes este ano, e que levam muitos potenciais turistas a adiarem seus planos de viagem. Deirdre Hutton, presidente da Autoridade Britânica de Aviação Civil (CAA), disse à BBC que a Thomas Cook entrou em colapso porque falhou em modernizar sua abordagem a um mercado de turismo cada vez mais digital e "incrivelmente competitivo". Agência da Thomas Cook fecharam as portas nesta segunda-feira (23) em Londres após anúndio de falência Henry Nicholls/Reuters Megaoperação de repatriação A operadora de viagens britânica Thomas Cook administrava hotéis, resorts e companhias aéreas e transportava 19 milhões de pessoas por ano para 16 países, principalmente da Europa, operando uma frota de mais de 100 aviões. A empresa precisará agora da ajuda de governos e de seguradoras para levar turistas de volta para casa. Entre os países com mais turistas afetados pela falência, estão Alemanha, Grécia, Turquia, Egito, Espanha, Suécia e Chipre. Os desafios logísticos da falência da operadora de turismo Thomas Cook Na madrugada desta segunda-feira, as autoridades do Reino Unido começaram a organizar o retorno de 150 mil turistas britânicos, na maior operação de repatriação do país em tempos de paz, duas vezes superior à organizada há dois anos, no momento da falência da companhia aérea Monarch. O governo ativou um plano de emergência que recebeu o nome "Operação Matterhorn", referência a uma campanha de bombardeios dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. As aeronaves mobilizadas pela Autoridade Britânica de Aviação Civil (CAA) começaram a decolar de Palma de Mallorca (Espanha). Muitos turistas britânicos estão em Cuba, Turquia, Grécia e Tunísia. Aviões emprestados por companhias aéreas também serão utilizados. "Todos os passageiros atualmente no exterior pela Thomas Cook e que tinham reservas para retornar ao Reino Unido nas próximas duas semanas serão transportados para casa em uma data o mais perto possível de suas reservas", afirmou o governo britânico. A ideia é que todos os britânicos consigam retornar ao país até 6 de outubro. De acordo com a BBC, 14 mil britânicos devem ser repatriados até a noite de segunda-feira. O governo calcula o custo da operação em 100 milhões de libras. Empresa não operava no Brasil O grupo não operava voos no Brasil, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Em nota, a agência afirmou que "eventuais contratos de transporte entre brasileiros e a empresa, ou com outra empresa que operava em codeshare, estão sob a legislação do país em que se iniciava o voo com a Thomas Cook". Avião do grupo britânico Thomas Cook em aeroporto de Duesseldorf Wolfgang Rattay/Reuters A falência da Thomas Cook atinge sites globais de agendamento de viagens, empresas de cartão de crédito, agências de turismo que usam suas linhas aéreas e ruas comerciais britânicas em que seus agentes foram obrigados a fechar as portas. A companhia aérea alemã Condor, que pertence ao grupo Thomas Cook, anunciou que mantém seus voos, apesar da falência, e solicitou um empréstimo de emergência ao governo alemão. "É um momento preocupante para os funcionários e os clientes da Thomas Cook. A maior repatriação em tempos de paz no Reino Unido", tuitou o ministro britânico das Relações Exteriores, Dominic Raab. "Apesar dos enormes esforços, as discussões não chegaram a um acordo entre os acionistas e aqueles que ofereciam um novo aporte de dinheiro", anunciou a empresa no domingo à noite. "A direção concluiu que não havia outra opção que dar os primeiros passos para iniciar o processo de liquidação com efeito imediato", completou. A operadora havia apresentado um plano reestruturação no qual o conglomerado chinês Fosun assumiria o controle de suas atividades, ao mesmo tempo em que os credores (que incluem, entre outros, os bancos RBS, Barclays e Lloyds) assumiriam as atividades de sua companhia aérea. Mas as 900 milhões de libras (US$ 1,12 bilhão) prometidas pelas partes não eram suficientes. A empresa necessitava de mais 200 milhões de libras para continuar com suas atividades. No Reino Unido, a falência de um grande nome nacional do turismo provocou o início de uma caça aos culpados. A ministra britânica das Empresas, Andrea Leadsom, pediu uma "investigação acelerada". Operadora de turismo britânica Thomas Cook declara falência e afeta 600 mil clientes Enrique Calvo/Reuters
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Santos Dumont tem primeiro dia útil após reforma; Gol remaneja voos nesta terça
Pista principal ficou quase um mês em obras e foi reaberta no sábado (20). Azul e Latam já operam no terminal. Pista principal do aeroporto Santos Dumont é reaberta para pousos e decolagens Esta segunda-feira (23) é o primeiro dia útil após a reforma no Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio. Até as 7h30, o movimento no saguão de check-ins era tranquilo, sem filas. A pista principal foi reaberta no último sábado (20), depois de quase um mês de interdição para recuperação do asfalto. O piso recebeu reforço poroso para aumentar a aderência em dias de chuva. Operação parcial Azul e Latam já retomaram as atividades no Santos Dumont. A Gol optou por manter nesta segunda-feira os voos no Galeão – tanto pousos quanto decolagens. As linhas voltam ao Santos Dumont nesta terça-feira (23). Detalhe da cabeceira da pista reformada (E) do Santos Dumont Reprodução/TV Globo Aeroporto Santos Dumont no primeiro dia útil após a reforma Reprodução/TV Globo
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Os desafios logísticos da falência da operadora de turismo Thomas Cook
Falência deixa cerca de 600 mil turistas sem ter como voltar para casa. Veja lista de principais países afetados. Operadora de turismo britânica Thomas Cook declara falência e afeta 600 mil clientes A falência nesta segunda-feira (23) da operadora de turismo Thomas Cook deflagrou uma imensa operação de repatriação de seus 150 mil clientes britânicos de férias. Já o atendimento aos outros 450 mil clientes espalhados entre os vários países e filiais do grupo é mais incerto. A operadora de viagens britânica Thomas Cook administrava hotéis, resorts e companhias aéreas e transportava 19 milhões de pessoas por ano para 16 países, principalmente da Europa, operando uma frota de 116 aviões. A empresa precisará agora da ajuda de governos e de seguradoras para levar turistas de volta para casa. Entre os países com mais turistas afetados pela falência, além do Reino Unido, estão Alemanha, Grécia, Turquia, Egito e Suécia. A falência da Thomas Cook atinge sites globais de agendamento de viagens, empresas de cartão de crédito, agências de turismo que usam suas linhas aéreas e ruas comerciais britânicas em que seus agentes foram obrigados a fechar as portas. O governo britânico solicitou o início de um programa de repatriação durante as próximas duas semanas, que irá até 6 de outubro para levar os turistas de volta ao Reino Unido. O colapso da Thomas Cook, anunciado nas primeiras horas desta segunda-feira porque a firma foi incapaz de acertar um acordo com seus credores ou um pacote de ajuda governamental, provocou alarme em hotéis, cujos proprietários pediram que alguns clientes paguem suas contas novamente, segundo a agência Reuters. Não há informações até o momento de impactos no Brasil ou para brasileiros. Em nota, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil informou que o grupo não operava voos no país e que "eventuais contratos de transporte entre brasileiros e a empresa, ou com outra empresa que operava em codeshare, estão sob a legislação do país em que se iniciava o voo com a Thomas Cook". Passageiros britânicos aguardam notícias sobre voos cancelados da Thomas Cook no aeroporto de Palma de Maiorca, na Espanha. A operadora de aeroportos da Espanha diz que 46 vôos foram afetados pelo colapso da empresa de turismo britânica Thomas Cook, principalmente nas ilhas Baleares e no arquipélago das Canárias Francisco Ubilla/AP Veja abaixo efeitos da falência do grupo por país, segundo informações da agência France Presse Reino Unido Número de clientes a serem repatriados: 150.000 O que está previsto: o governo lançou a maior operação de repatriação de urgência desde a Segunda Guerra Mundial, fretando 40 aviões para fazer cerca de mil voos; Alemanha Número de clientes envolvidos: 140.000, ou seja, o segundo maior contingente, atrás dos 150.000 cidadãos britânicos. O que está previsto: o governo alemão não tem nenhum dispositivo específico, já que a legislação em vigor no país impõe aos turistas um seguro destinado a indenizar e repatriar os clientes em caso de falência. A suíça Zurich Insurance é a seguradora no caso da Thomas Cook; além disso, Berlim "examina" a demanda de ajuda emergencial feita pela companhia aérea Condor, filial da Thomas Cook baseada em Frankfurt. Enquanto isso, a Condor continuará a garantir seus voos e repatriará os clientes da Thomas Cook. França Número de clientes a serem repatriados: 9.842 O que está previsto: um número de urgência (01.45.05.40.81) foi posto à disposição dos viajantes atualmente de férias. A Thomas Cook pede a seus clientes que não viajem nesta segunda-feira para "evitar mais dificuldades". Norte da Europa Número de clientes envolvidos: cerca de 35.000 turistas dos países nórdicos viajam neste momento pela Thomas Cook. Destes, 16.956 são suecos; 8.819, dinamarqueses; e 9.000, noruegueses. Quase 6.000 turistas dos países nórdicos viram seus voos sendo anulados nesta segunda-feira pelas filiais nórdicas da Thomas Cook: Ving (Suécia e Noruega), Globetrotter (Suécia) e Spies e Tjäreborg (ambos dinamarquesas). Na Dinamarca, as outras operadoras (Tui e Bravo Tours) se ofereceram para ajudar, mas sem especificar o número de viajantes que poderão transportar. A operadora alemã TUI confirmou à AFP que vai garantir o bilhete de volta das férias para os turistas que tiverem reservado a estada em seus hotéis. Holanda e Bélgica Número de clientes afetados: 10.000 na Holanda e 10.000 cidadãos belgas. O que está previsto: até nova ordem, os clientes belgas e holandeses não serão imediatamente repatriados. "Eles poderão terminar suas férias", afirmou uma porta-voz da Thomas Cook citada pela agência de notícias holandesa ANP. "Há um acerto para que eles possam terminar suas férias", declarou. Na Holanda, uma fundação assume as taxas dos viajantes lesados, por exemplo, pela falência da agência de viagem escolhida. Grécia Número de clientes de férias: 50.000, entre eles 22.000 em Creta. A repatriação dos turistas estrangeiros começou, anunciou o ministro do Turismo Haris Theocharis. Um centro operacional foi posto à disposição do Ministério para lidar com todas as questões de repatriação. Os 15 primeiros voos chegaram às ilhas de Zakynthos, Corfou e Kos, acrescentou. Tunísia Número de clientes de férias: 4.500 Turistas já foram cobrados pelo pagamento de faturas não cobertas pela operadora neste fim de semana, causando tensões, em especial em um hotel de Hammamet. Uma célula de crise foi ativada no domingo para responder às preocupações dos viajantes e dos hotéis. Turquia Número de clientes de férias: 21.000 O Ministério do Turismo na Turquia anunciou que instalará, "o mais rápido possível", um programa de créditos para ajudar as empresas locais afetadas pela falência da Thomas Cook. Chipre Número de clientes de férias: 15.000, entre eles 7.500 britânicos. O grupo Thomas Cook responde por 4,1% do tráfego anual dos aeroportos cipriotas.
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Falência da Thomas Cook acaba com casamento de outro Thomas Cook
Empresa de turismo prometeu surpresa a casal, mas falência interrompeu os planos dos britânicos. Gastos chegaram a quase R$ 52 mil. Agência da Thomas Cook fecharam as portas nesta segunda-feira (23) em Londres após anúndio de falência Henry Nicholls/Reuters A falência repentina da operadora de turismo britânica Thomas Cook interrompeu os projetos de milhares de turistas e também arruinou o casamento de um homem chamado Thomas Cook. "Por causa do meu nome, Thomas Cook, a empresa nos prometeu uma surpresa para o nosso casamento, mas essa não era a surpresa que estávamos esperando", declarou o inglês ao jornal online Nottinghamshire nesta segunda-feira (23). Thomas Cook, de 29 anos, e sua noiva Amelia Binch, de 27, vivem em Hucknall, perto de Nottingham, no norte da Inglaterra, e partiram para a ilha grega de Rhodes com seus dois filhos em 18 de setembro para se casar nove dias depois. Avião do grupo britânico Thomas Cook em aeroporto de Duesseldorf Wolfgang Rattay/Reuters Os convidados usariam a companhia aérea Thomas Cook nos próximos dias, incluindo o padrinho do noivo. De acordo com a noiva, o valor da festa ficou em torno de 10 mil libras, equivalente a quase R$ 52 mil. Agora, porém, há apenas dúvidas, já que a cerimônia – flores, bolos, decoração e banda – também foi organizada pela mesma agência de viagens. Nesta segunda, a Thomas Cook declarou repentinamente sua falência, deixando cerca de 600 mil turistas a ver navios. 'Verdadeiro pesadelo' O noivo Thomas Cook, que trabalha para a Rolls Royce, disse estar "apavorado". "Esperávamos mais de 30 pessoas, familiares e amigos. Metade deles está presa em casa na mais completa incerteza. Meu padrinho ainda está na Inglaterra. Ninguém sabe de nada", afirmou. "Há anos preparamos isso, e tudo deu errado", lamenta. "É um verdadeiro pesadelo", acrescenta Amelia. "Eles nos disseram que podemos ser repatriados a qualquer momento… É horrível. Você não espera algo assim de uma empresa como essa", completou a noiva.
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Thomas Cook: falência de operadora de turismo causa maior operação de resgate de britânicos desde a 2ª Guerra
Espera-se que cerca de 150 mil viajantes sejam trazidos de volta ao Reino Unido nos próximos dias com a interrupção súbita das operações da companhia, que tinha 178 anos de história. Guichês de check-in da empresa em diversos aeroportos no Reino Unido foram fechados com o cancelamento de dezenas de voos PA/BBC A interrupção súbita das operações da empresa de turismo britânica Thomas Cook, que decretou falência após 178 anos no mercado, provocou a maior operação de repatriação em massa de britânicos desde a 2ª Guerra Mundial. Espera-se que cerca de 150 mil viajantes sejam trazidos de volta ao país nos próximos dias como reflexo do fim das atividades da operadora. Segundo o repórter de transportes da BBC Tom Burridge, 16 mil tinham retorno marcado para esta segunda-feira (23). Desse total, 14 mil devem ser deslocados em voos fretados, de acordo com as autoridades britânicas. Falência de Thomas Cook prejudica casamento de outro Thomas Cook Batizada de Operação Matterhorn, a força-tarefa conta até o momento com 45 aeronaves que farão 64 rotas nesta segunda — uma escala que corresponderia à quinta maior companhia aérea do país. Companhias aéreas como EasyJet e Virgin cederam parte dos aviões, alguns dos quais vindos de áreas distantes como a Malásia. A Thomas Cook foi fundada em 1841 em Leicestershire pelo empresário que deu nome à companhia. Era a mais antiga operadora de turismo em operação do mundo. Seu atual diretor-executivo, Peter Fankhauser, declarou "profundo pesar" e pediu desculpas aos "milhões de clientes e milhares de funcionários" afetados pelo episódio. A falência coloca 22 mil empregos em risco, sendo 9 mil deles no Reino Unido. O que aconteceu? Após uma sequência de resultados ruins, a empresa havia negociado em agosto um pacote de resgate de 900 milhões de libras com seu principal acionista, a chinesa Fosun — mas a posterior exigência por parte dos credores de um fundo de contingência de 200 milhões de libras para aprovar o plano de reestruturação colocou o negócio em xeque. Até este domingo (22), a empresa ainda tentou negociar com credores o financiamento adicional, sem sucesso. Seus diretores culpam uma série de fatores para os problemas financeiros, desde a turbulência política na Turquia, um destino de férias importante dos clientes da Thomas Cook, à prolongada onda de calor no verão de 2018 e à postergação por parte dos britânicos de viagens por conta do Brexit. O especialista em mercado de tursimo Simon Calder disse à BBC que a Thomas Cook "não estava preparada para o século 21". "Hoje todo mundo pode ser seu próprio agente de viagem. Todo mundo consegue comprar uma passagem, fazer reserva de hotel ou alugar um carro em qualquer lugar do mundo sem muita dificuldade." A empresa vinha fechando algumas lojas na tentativa de cortar custos — foram 21 apenas em março —, mas ainda estava presente em mais de 500 pontos, um custo fixo elevado, especialmente se comparado à estrutura enxuta das agências de viagem online. Pedido de resgate O ministro dos Transportes britânico, Grant Shapps, afirmou que os gestores da operadora de viagens chegaram a sondar o governo sobre a possibilidade de um resgate da ordem de 250 milhões de libras, o que foi negado. "Temo que (um resgate) manteria a empresa em funcionamento por um curto período de tempo, após o qual voltaríamos à situação em que estamos agora, precisando repatriar as pessoas a toque de caixa", disse no programa Today da BBC. O nível de endividamento elevado e o modelo de negócio muito baseado no varejo offline, com lojas de rua ("High Street-focused", na expressão britânica), fazia da empresa uma fraca candidata à sobrevivência, acrescentou. O parlamentar John McDonnell, por outro lado, disse à BBC que o governo deveria ter tentado salvar a empresa "pelo menos para estabilizar a situação enquanto um plano concreto para o futuro da companhia seria elaborado". O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, se comprometeu a auxiliar os viajantes afetados, mas questionou se os diretores da empresa estavam imbuídos da motivação necessária para "resolver esse tipo de problema". Operações internacionais também em xeque Por ora, as subsidiárias da empresa na Índia, na China, na Alemanha e nos países nórdicos seguirão normalmente com as operações. Isso porque, do ponto de vista jurídico, elas são empresas dissociadas da matriz no Reino Unido e não estão sob jurisdição da agência do governo que trata de casos de insolvência. Elas compartilham, no entanto, uma série de recursos com a "companhia-mãe", como aeronaves e serviços de tecnologia da informação, e precisarão negociar pacotes de resgate nas próximas semanas para continuarem com as operações. Caso interrompam o serviço, entre 350 mil e 450 mil pessoas seriam afetadas. Casamento adiado Ruth Morse, natural da cidade de Halesowen, no condado de West Midlands, estava com o casamento marcado para o próximo dia 8 de outubro – mas agora não sabe se a cerimônia no Chipre vai de fato ser realizada. Ela fez não apenas as reservas de passagens e acomodação por meio da Thomas Cook, mas também fechou a decoração, o bolo, o local da cerimônia e o serviço de bar com a operadora. Dos 44 convidados, 25 haviam feito as reservas por meio da empresa. "Estamos no escuro até o momento, eles ainda não entraram em contato conosco", afirma Ruth. "Sei que estamos protegidos pelo Atol ("Air Travel Organisers' Licence", uma espécie de seguro), mas não tenho tanta certeza em relação ao que compramos de terceiros por meio da operadora, como decoração. É um custo de 4 mil libras." Há dois anos ela planeja o "casamento dos sonhos". Parte do dinheiro para a cerimônia veio de familiares — incluindo a mãe e o irmão mais velho, Ben, assassinado em 2017. "A partir do luto nós tiramos forças para realizar um sonho", diz a jovem. "Vou remarcar tudo, mas não vou mais fazer no exterior porque perdi a confiança. Estou arrasada com tudo isso." Como será o retorno dos que estão no exterior? De acordo com o Departamento de Transportes (DfT) britânico, os viajantes afetados serão trazidos de volta "o mais próximo possível" da data de retorno prevista originalmente nos pacotes. Os clientes serão acomodados em voos fretados gratuitos ou nos de outras companhias aéreas, sem custo adicional. O DfT declarou ainda que um "pequeno número" de passageiros terá de fazer esse procedimento por conta própria e pedir posteriormente reembolso. Os viajantes foram aconselhados a não encurtar suas viagens e correrem para o aeroporto sem antes checar as últimas informações no site da empresa sobre seu retorno. A Agência de Aviação Civil do Reino Unido (CAA, na sigla em inglês) está em contato com clientes que também tinham reservas de hotel feitas com a companhia para avisar que esses custos serão cobertos pelo governo por meio do Atol. Tim Johnson, um dos diretores da CAA, afirmou à BBC que aqueles com reservas futuras também devem se informar no site da empresa sobre as restituições.
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