Conheça os jardins secretos de Nova York
Uma das cidades mais movimentadas do mundo esconde dezenas de refúgios para quem quer dar um tempo da agitação: são os jardins secretos, cultivados pelos próprios nova-iorquinos, no meio dos arranha-céus. Crônica revela jardins secretos de Nova York
Na crônica do JH deste sábado (28), o repórter Ismar Madeira faz um passeio por Nova York, uma das cidades mais movimentadas do mundo que esconde dezenas de refúgios para quem quer dar um tempo da agitação: são os jardins secretos no meio dos arranha-céus.
Quem aguenta um ritmo agitado o tempo todo? O nova-iorquino precisa de pausas. No Central Park? Ok. Mas que tal um lugar mais tranquilo no meio de um quarteirão, atrás dos prédios.
"No minuto em que eu abro o portão de ferro e caminho pra cá, eu já me sinto calma e fico mais feliz. Acho que quando você vê flores e árvores… E o sol brilhando, você se acalma", diz a moradora Rosie Rodriguez.
A Rosie é guardiã de um destes jardins secretos, onde muitos certamente já vieram "descansar em paz".
O Marble Cemetery é um dos jardins secretos de Nova York. O nome vem das paredes, onde estão as lápides de mármore.
Toda essa estrutura é do século XVIII. As inscrições já estão desaparecendo, mas nada pode ser mudado. Tudo é tombado como patrimônio histórico.
Uma vez por mês, de abril a outubro, quando o clima é agradável, sem frio, o Marble é aberto à comunidade.
A alma do jardim da rua Elizabeth, no terreno arrendado da prefeitura há 24 anos, são as esculturas. O advogado Alan Reiver foi o criador do jardim. "Para mim é uma instalação de arte. É o meu legado para Nova York", diz.
Voluntários cuidam, os visitantes contribuem com doações e aproveitam para pegar sol, ler um livro e passar o tempo.
Basta ficar atento: do outro lado da cidade, uma parreira caindo de cima de um estacional é um sinal. Mas só os curiosos descobrem o que há no fim desta escadaria.
Um segredo muito bem guardado, quem diria, em plena Manhattan, a ilha mais populosa de Nova York, em meio a prédio imensos, um jardim.
"É muito especial. Temos flores… e um pessegueiro", conta Karen Gershenhorn, jardineira voluntária. "Eu acho muito relaxante. As pessoas vêm e também usufruem daqui."
A Karen adora cuidar do jardim mantido pela vizinhança. É o Lotus Garden, uma homenagem. A mais linda e mais rara do jardim. Há também um lago com peixes e flores de várias espécies e cores.
O jardim começou a ser plantado há 35 anos, depois da demolição de um teatro. O Jeff mostra onde era o palco e onde ficava o público, que continua vindo por outro motivo.
É a natureza que se apresenta todos os dias ao vivo nos recantos de Nova York a sete chaves.
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Aérea chilena de baixo custo JetSmart inicia venda de passagens no Brasil
Voos começam em dezembro entre Santiago e Salvador. Empresa também vai voar a partir de 2020 para Foz do Iguaçu e São Paulo. JetSmart vai iniciar operações no Brasil JetSmart/Divulgação A companhia aérea chilena de baixo custo JetSmart começou nesta terça-feira (24) a vender passagens para destinos no Brasil. Os voos, no entanto, começam a partir de dezembro, ligando Santiago a Salvador. As passagens, promocionais, estão sendo vendidas a partir de R$ 284 por trecho. A partir de janeiro, a JetSmart vai voar também entre Santiago e Foz do Iguaçu. E em março, também entre a capital chilena e São Paulo (Guarulhos). A JetSmart pertence ao fundo norte-americano Indigo Partners e foi autorizada no mês passado a operar voos de outros países para o Brasil. A empresa já foi autorizada, por exemplo, a operar voos a partir da Argentina. De acordo com a Anac, a JetSmart é a quarta companhia "low cost", de baixo custo, a receber autorização para operar no Brasil. As outras três são a europeia Norwegian, a chilena Sky Airlines e a argentina Flybondi. Segundo a agência, a chegada das companhias "low cost" ao Brasil se deu após a desregulamentação da franquia de bagagens, que permitiu às empresas cobrar pelo despacho de malas. A regra da Anac permite a cobrança pelo despacho de bagagem desde 2017, mas obriga as companhias aéreas a aceitarem malas de até 10 quilos como bagagem de mão.
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Pequim inaugura novo aeroporto ultramoderno
O aeroporto internacional de Daxing tem forma de estrela do mar. O novo aeroporto internacional, em forma de estrela do mar, operará em plena capacidade em 2025 AFP O presidente chinês, Xi Jinping, inaugurou nesta quarta-feira o novo aeroporto de Pequim, coincidindo com as comemorações na próxima semana do 70º aniversário da criação do regime comunista. O aeroporto internacional de Daxing, em forma de estrela do mar, fica 46 km ao sul da capital. O primeiro avião comercial, um Airbus A380 da companhia China Southern Airlines com destino a Guangzhou (sul), decolou poucas horas depois da cerimônia. A inauguração da infraestrutura com ares futuristas é parte do projeto do "sonho chinês" de Xi Jinping e aconteceu a poucos dias da festa nacional de 1o. de outubro, que será marcada por um grande desfile civil e militar no centro de Pequim. O novo aeroporto internacional, em forma de estrela do mar, operará em plena capacidade em 2025, com 72 milhões de passageiros anuais previstos, o que seria um recorde mundial para um único terminal, segundo seus criadores. Em 2040, a infraestrutura terá oito pistas, uma para uso militar, e poderá receber até 100 milhões de passageiros, o que o transformará no maior aeroporto do mundo em capacidade de recepção de viajantes. As novas instalações servirão para evitar a saturação do atual aeroporto internacional Pequim-Capital, cujos três terminais estão localizados ao nordeste da megalópole de 21 milhões de habitantes. O atual aeroporto, o segundo maior do mundo em número de passageiros, atrás apenas do aeroporto de Atlanta (Estados Unidos), está quase saturado, com mais de 100 milhões de passageiros anuais. O transporte aéreo está crescendo na China e, de acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), em meados da década de 2020 o gigante asiático ultrapassará os Estados Unidos como o primeiro mercado aéreo do mundo. Em 2037, o país organizará 1,6 bilhão de viagens de avião por ano, um bilhão a mais que em 2017. Em 2025, Pequim poderia receber um total de 170 milhões de passageiros espalhados entre os dois aeroportos. O novo edifício de 700.000 metros quadrados é, segundo seus criadores, o maior terminal aéreo do mundo. Foi projetado pela arquiteta anglo-iraniana Zaha Hadid, que morreu em 2016, e pela subsidiária de engenharia da empresa francesa Aéroports de Paris (ADP). O terminal cobre uma área equivalente a 25 campos de futebol e inclui uma estação de metrô e uma estação de trem de alta velocidade. O projeto custou 120 bilhões de iuanes (cerca de 17,5 bilhões de dólares) ou 400 bilhões de iuanes, se forem incluídas as conexões ferroviárias e rodoviárias.
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Fechamento de duas aéreas francesas evidencia desafios de low cost intercontinentais
O modelo se desenvolveu nos últimos seis anos, na esteira do sucesso das low costs de médias distâncias na Europa. A companhia aérea francesa Aigle Azur, que entrou com pedido de recuperação judicial, suspendeu dezenas de voos por falta de recursos para garantir o serviço Reprodução/EPTV O mês de setembro foi duro para a aviação francesa: em duas semanas, duas companhias aéreas entraram em recuperação judicial. As origens das dificuldades financeiras da Aigle Azur e da XL Airways são distintas, mas, em comum, ambas foram com muita sede ao pote dos trajetos intercontinentais de baixo custo. O modelo se desenvolveu nos últimos seis anos, na esteira do sucesso das low costs de médias distâncias na Europa. A XL Airways se especializou nos voos de Paris a Nova York por cerca de € 300, mas não contava que a concorrência seria tão dura, afirma o analista de transportes da consultoria SIA Partners Philippe Berland. “É uma companhia que se focou no eixo transatlântico e teve de enfrentar uma concorrência feroz não só das empresas tradicionais francesas e americanas, como de outras low costs, como a Norwegian e a Level, filial da IAG”, ressalta Berland. “Sem contar que outras ainda estão se preparando para se lançar neste mercado, como a French Bee e a Corsair.” A carga fiscal também pesou na derrocada da XL. O diretor-presidente da empresa, Laurent Magnin acusou diretamente o governo francês de não reagir para evitar falências no setor aéreo e pediu uma reflexão sobre o “custo anormal” de impostos cobrados das companhias nacionais. O ex-piloto e consultor Gérard Feldzer concorda que está cada vez mais difícil para as aéreas francesas sobreviverem nesse contexto – em 15 anos, outras cinco companhias nacionais já faliram. “Temos a experiência do grupo Air France-KLM, em que a KLM lucra bem mais por causa das diferenças fiscais entre a Holanda e a França, como os impostos sociais, aeroportuários e ambientais. É verdade que há uma diferença grande e fica mais difícil para as companhias francesas”, nota Feldzer. “A Ryan Air, baseada na Irlanda, com bem menos impostos, faz contratos com pilotos independentes. Ou seja, há sim uma concorrência desleal.” Aigle Azur propunha Paris-Campinas por € 400 No caso da Aigle Azur, que chegou a oferecer voos ida e volta Paris-Campinas por € 400, foi a expansão rápida demais que resultou numa crise sem precedentes para a companhia, uma das mais antigas da França. A empresa era especializada nos trajetos para a Argélia, mas o apetite de investidores chineses mudou essa rota. “Quando a Aigle Azur se abriu para acionistas chineses, eles pediram a abertura de linhas internacionais mais longas, para a China ou São Paulo. Isso os fez afundar porque não se pode improvisar a ampliação de uma companhia especializada em médias distâncias para longas distâncias”, afirma Feldzer. “Eles passaram a acumular déficits. Para atrair os clientes, vendiam passagens cada vez mais baratas e chegaram ao ponto de cobrarem menos que o custo da viagem.” Esse é o cerne do problema: os custos envolvidos em um voo intercontinental, que pode passar de 11 mil quilômetros, são incomparáveis aos de média distância. Nestes trechos, uma companhia pode fazer diversas vezes o mesmo trajeto por dia e, assim, rentabilizar as viagens. Porém, após atravessar o oceano, um avião e sua tripulação são obrigados a repousar por pelo menos 10 horas, por razões de segurança. Lucro dos voos intercontinentais vem da primeira classe Em geral, as companhias tradicionais lucram com os trajetos de longa distância graças aos passageiros da primeira classe e classe executiva. Nos voos de baixo custo, essas duas categorias nem sempre existem – e os valores praticados acabam, obrigatoriamente, sendo baixo demais. “O modelo low cost intercontinental é recente e está se desenvolvendo, apesar das dificuldades. Há vários atores posicionados ou se posicionando”, sublinha Berland. “Vai ser interessante verificarmos como a situação vai evoluir, se vai tomar o mesmo rumo que o low cost de médias distâncias que, no início, também teve de se adaptar até encontrar o melhor modelo. Mas o que é fato é que não é nada simples.” Uma alternativa na mesa é buscar a aliança com grandes companhias, como tentou fazer a XL Airways junto à Air France, sem sucesso. Nas distâncias médias, esse modelo se mostrou eficaz, ressalta Feldzer. “A Transavia tem a Air France por trás, assim como a maioria das outras companhias low cost que resistem e são associadas a grandes companhias. A Vueling é da British Airways. Em geral, as low cost têm dificuldades de sobreviver porque são frágeis financeiramente e não têm redes onde operar”, frisa o ex-piloto e ex-diretor do Museu do Ar e do Espaço de Le Bourget. “Foi por isso que a XL sempre quis se unir à Air France, mas a Air France nunca viu muito interesse nessa associação.” Norwegian é caso de sucesso, mas vive turbulência Todos os olhos estão voltados para o futuro da Norwegian Airlines, que voa para 150 destinos distintos, dos quais dezenas de longa distância, como Estados Unidos ou Emirados Árabes. Ambiciosa, a companhia se tornou a terceira maior low cost da Europa e transportou 37 milhões de passageiros no ano passado. No entanto, uma escolha estratégica por aviões mais econômicos, os Boeing 737 MAX, se mostrou catastrófica para a companhia, já que que dois acidentes sucessivos com o modelo resultaram na proibição dos voos com a aeronave pelas autoridades aeroportuárias. As perdas que decorreram deste contratempo fizeram o alerta de emergência soar para a empresa norueguesa, aberta em 1990 e direcionada aos trajetos de baixo custo desde 2002. A companhia acumula dois anos de prejuízos em 2019, que já chegam a € 380 milhões. A Norwegian adotou um programa de redução de custos, com o fechamento de linhas, negocia o pagamento das dívidas com os credores e ainda consegue se recapitalizar, um sinal de que a turbulência pode ser passageira.
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Latam e American Airlines são processadas nos EUA por voos a Cuba
Cubano alega que principal aeroporto de Havana pertencia ao pai dele e foi confiscado após a revolução que deu poder aos comunistas em Cuba. Processo tem como base lei norte-americana que voltou a vigorar neste ano. Avião da American Airlines pousa no aeroporto de Havana, em Cuba, no primeiro voo ligando os EUA à capital da ilha, em 28 de novembro de 2016 Yamil Lage / AFP A American Airlines e a Latam Airlines foram processadas nesta quarta-feira (25) em Miami por voarem a Cuba. A denúncia tem como base uma lei dos Estados Unidos que permite processar empresas que negociem com propriedades cubanas nacionalizadas pela Revolução Cubana de 1959 – e isso incluiria o aeroporto de Havana (entenda mais no fim da reportagem). O imbróglio começou porque José Ramón López Regueiro alega ser filho do proprietário do aeroporto de Havana confiscado pelos comunistas. Na denúncia, cuja cópia foi obtida pela agência France Presse, o cubano afirma que deveria deter os direitos sobre o aeroporto José Martí – que é o principal terminal de passageiros em Cuba. Segundo o Conselho Econômico e Comercial Estados Unidos-Cuba, cerca de 40 empresas podem ser processadas por operarem no aeroporto cubano. "Muitas companhias aéreas, incluindo empresas com sede nos EUA, utilizam o aeroporto regularmente para transportar mercadorias e passageiros", afirma a instituição. "Todo mundo recebeu aviso para parar [de usar o aeroporto], ou será processado", acrescenta. López Regueiro, hoje com 66 anos, deixou Cuba em 1989 e vive em Miami desde 2009. "Tive de esperar por 60 anos, infelizmente. Mas no fim, será feita justiça", afirmou à NBC. A Latam tem um voo direto para Havana, partindo de Lima, capital do Peru. A representante brasileira da companhia não opera voos do Brasil a Cuba e disse ao G1 que não vai se pronunciar sobre o tema. Passageiros da American Airlines chegam ao aeroporto de Havana, em Cuba, no primiero voo ligando os EUA à capital da ilha, em 28 de novembro de 2016 Yamil Lage/AFP À rede norte-americana NBC, a American Airlines disse que os voos a Cuba são autorizados pelo governo dos EUA, incluindo o Departamento de Transportes e o Departamento de Tesouro. "Vamos examinar cuidadosamente esse processo e defender com vigor nossas operações para Cuba", disse a companhia. American Airlines inaugurou voos a Havana em 2016 Primeiros voos coincidiram com funerais de Fidel Castro O embaixador de Cuba nos Estados Unidos criticou o processo e o que chamou de "ironia": "herdeiros do ditador Fulgencio Batista apresentam processos contra empresas norte-americanas", escreveu no Twitter. Initial plugin text Que lei é essa? O processo tem como base o Título III da Lei Helms-Burton, que ameaça processar quem faz negócios com bens confiscados durante a Revolução Cubana liderada por Fidel Castro. O texto entrou em vigor em maio, após 21 anos de suspensão pelos presidentes norte-americanos. O investimento estrangeiro é uma das prioridades da ilha socialista para desenvolver uma economia em crise, e o governo cubano considera a lei de Helms-Burton extraterritorial e irrelevante.
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Passageira fica presa em banheiro de avião nos EUA e voo é desviado
Cinco bombeiros e um mecânico participaram da operação para retirar a mulher do toalete, com a aeronave já em solo. Companhia aérea se desculpou. Boeing da United Airlines em foto de 2017 Mel Evans/AP Um voo da United Airlines, dos Estados Unidos, precisou ser desviado na quarta-feira (25) após uma passageira ficar presa no banheiro da aeronave – um Boeing 737-800, segundo a revista "Time". A aeronave seguia da capital norte-americana, Washington, rumo a San Francisco, na Califórnia. Por causa do incidente, os pilotos decidiram desviar o voo até Denver, no estado do Colorado. Passageiros relataram à imprensa dos EUA que a mulher – cuja identidade não foi divulgada – ficou presa por uma hora dentro do banheiro e só conseguiu sair com o avião já em solo. Ela não se feriu. Bombeiros de Denver foram acionados no aeroporto. Segundo a emissora CBS, cinco socorristas e um mecânico participaram do resgate à passageira presa. Veja o vídeo abaixo obtido pela emissora ABC: Initial plugin text Após o incidente, o avião passou por avaliação mecânica e seguiu viagem mais de duas horas depois do primeiro pouso. Em nota, a United Airlines confirmou que a porta do banheiro "ficou inoperante" e disse que pediu desculpas a todos os clientes – inclusive à mulher presa no toalete – pelo incômodo.
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Companhia aérea indica assentos com bebês para passageiros ‘fugirem’ de crianças em voos
Mapa de assentos apontará onde bebês estarão sentados para compras online em site de companhia japonesa. Aeronave da Japan Airlines, que apresenta mapa do assento do bebê para permitir que os passageiros evitem bebês Divulgação Boa notícia para aqueles passageiros que querem fugir de crianças chorando em voos ou se irritam com as reações dos pequenos durante pousos e decolagens. A Japan Airlines criou uma nova ferramenta que permite evitar crianças quando você reservar seu assento. "Os passageiros que viajam com crianças entre 8 dias e 2 anos que selecionam seus assentos no site terão um ícone de criança exibido em seus assentos na tela de seleção de assentos. Isso permite que outros passageiros saibam que uma criança pode estar sentada lá", informa o site da companhia aérea. A companhia também informa que este serviço apenas funciona para as reservas feitas no site da Japan Airlines e os ícones não serão exibidos se houver alguma uma alteração no avião. Pela empresa, passageiros que viajam com bebés desfrutam de embarque prioritário e de água quente para o biberão, além de fraldários a bordo.
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Egito vai receber de volta sarcófago de ouro roubado em 2011 e que era exibido em museu de Nova York
Peça foi levada do país, passou por uma rede de tráfico internacional, até ser comprada pelo museu. Ao saber da origem, museu colaborou com as investigações. O sarcófago tem 1,8 metro de comprimento e é avaliado em US$ 4 milhões. Sarcófago de ouro do Nedjemankh, roubado do Egito em 2011, será devolvido ao país pelas autoridades americanas. Manhattan District Attorney O Egito vai receber de volta um sarcófago de ouro, avaliado em US$ 4 milhões, que havia sido roubado do país em 2011 e foi parar em uma exposição no Metropolitan Museum of Art, em Nova York. As autoridades americanas propuseram a devolução quando souberam que o objeto havia sido roubado no ano da revolta contra o então presidente do Egito, Hosni Mubarak. O sarcófago de 1,8 metro de comprimento e banhado a ouro foi montado para a múmia de Nedjemankh, um alto sacerdote do deus Heryshef. De acordo com o site do museu, o sarcófago foi decorado com cenas e textos hieroglíficos destinados a guiar o líder religioso em sua jornada para a vida eterna. Tráfico internacional de arte Uma investigação conjunta feita pelas autoridades dos Estados Unidos, Egito, Alemanha e França concluiu que o sarcófago foi roubado do Egito em 2011, na região de Minya, após a Revolução Egípcia. De acordo com o site da promotoria do distrito de Manhattan, os criminosos contrabandearam o objeto para fora do Egito e transportaram pelos Emirados Árabes Unidos, depois para a Alemanha, onde foi restaurado, e para a França, onde foi vendido ao Metropolitan Museum of Art em julho de 2017. Nos Estados Unidos, o sarcófago foi exibido ao lado de outros 70 itens da coleção egípcia. A exposição foi suspensa em fevereiro, quando a peça foi apreendida no museu e entregue ao procurador do distrito de Manhattan, Cyrus Vance Jr. Segundo Vance, o grupo internacional de traficantes que comercializou a peça é responsável pela venda ilegal de centenas de outras obras de arte. "A devolução de tesouros culturais roubados a seus países de origem está no centro de nossa missão de impedir o tráfico de antiguidades roubadas. Tenho a honra de repatriar esse artefato extraordinário de volta ao povo do Egito", disse Vance à CNN. Novo museu no Egito Sarcófago de ouro de Tutancâmon é restaurado pela primeira vez desde sua descoberta em 1922 Mohamed Abd El Ghany/Reuters O Egito está construindo um novo museu, que deve ser aberto até o final de 2020. Lá, outro sarcófago de ouro deverá ser exibido: o do faraó Tutancâmon. A restauração da peça começou neste ano. O sarcófago e a coleção da tumba de Tutancâmon serão as peças centrais do novo Grande Museu Egípcio, que será aberto no ano que vem próximo às Pirâmides de Gizé. Leia mais: Sarcófago de ouro de Tutancâmon é restaurado pela primeira vez desde sua descoberta em 1922
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Arábia Saudita oferece vistos para turistas comuns pela primeira vez
Visitantes estrangeiros terão que usar "roupas modestas" durante suas viagens. Mais de dois milhões de muçulmanos começaram a peregrinação anual a Meca, na Arábia Saudita Reuters/Waleed Ali A Arábia Saudita anunciou nesta sexta-feira (27) que emitirá pela primeira vez vistos para turistas, abrindo suas portas a fim de diversificar seus recursos, que ainda continuam completamente dependentes do petróleo. Até agora, o reino ultraconservador emitia vistos apenas para peregrinos, expatriados e, recentemente, para espectadores de eventos esportivos ou culturais. O desenvolvimento do turismo é um dos principais focos do programa de reforma "Vision 2030", do príncipe-herdeiro Mohammed bin Salman, que visa preparar a maior economia árabe para a era pós-petróleo. O anúncio ocorre apenas duas semanas após ataques devastadores a várias infraestruturas petrolíferas sauditas, imputados por Washington ao Irã e que vêm abalando os mercados mundiais de energia. “Momento histórico” "Abrir a Arábia Saudita para turistas internacionais é um momento histórico para o nosso país", disse Ahmed al-Khateeb, diretor da área de turismo do reino, em comunicado. "Os visitantes ficarão surpresos ao descobrir os tesouros que temos para compartilhar: cinco Patrimônios da Humanidade da UNESCO, uma cultura local vibrante e uma beleza natural de tirar o fôlego”. A Arábia Saudita oferecerá vistos de turista on-line a cidadãos de 49 países, de acordo com Ahmed al-Khateeb. O reino austero, que proíbe o álcool e onde os padrões sociais são muito rigorosos, geralmente não é considerado um destino muito atrativo para o turismo. Mas o príncipe Mohammed bin Salman quer mudar essa percepção e já introduziu várias reformas liberais, que permitiram a abertura de cinemas e a organização de shows ou eventos esportivos no país.
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São Paulo Oktoberfest começa nesta sexta no Jockey Club; veja como chegar de transporte público
Organização do festival alerta para número limitado de vagas no estacionamento; ainda há ingressos para esta sexta, que terá show do Paralamas do Sucesso a partir de 22h. 3ª São Paulo Oktoberfest terá 20 tipos de cerveja Divulgação A 3ª São Paulo Oktoberfest começa nessa sexta-feira, 20, a partir das 17h no Jockey Club. A tradicional festa alemã vai ter shows, comida típica e claro, muita cerveja. Até 6 de outubro são esperadas 100 mil pessoas. Nesta sexta, a festa conta com show da banda Paralamas do Sucesso a partir de 22h. Apenas 10% da carga de ingressos para a abertura foram reservados para a bilheteria, por isso a organização recomenda a chegada antes da abertura dos portões. Os ingressos custam a partir de R$ 110. Às quintas-feiras quem for vestido com trajes típicos tem entrada gratuita. O evento terá 15 tipos de cervejas artesanais e mais 5 tipos de cerveja Eisenbahn (veja alista completa de cervejarias artesanais) e 154 pratos típicos de comida alemã. Para uma diversão completa, a organização do festival recomenda ao público que não utilize seus próprios carros para chegar ao evento, em função da grande limitação de vagas no estacionamento local. Há várias opções de transporte público. Como chegar de transporte público: Via Estação Pinheiros – Integração CPTM/Metrô, Ônibus, com bolsão de estacionamento e a linha expressa 879A/10 disponível para o Jockey Club; Via Estação Butantã do Metrô, mais caminhada em até 15 minutos até o Portão 6; Deixe seu veículo no estacionamento do WTC São Paulo, com tarifa especial e apresente o seu ingresso para usar as vans gratuitas; Via Cabify. Use seus cupons de desconto em até 20 reais, sendo 10 reais na ida e 10 reais na volta. O cantor Herbert Vianna, dos Paralamas do Sucesso Lucíola Villela/G1 Horário dos shows das bandas nacionais 20/09 – 22h-23h30 – Paralamas do Sucesso 21/09 – 22h-23h30 – Kiko Zambianchi 22/09 – 18h-19h30 – Diogo Nogueira 27/09 – 22h-23h30 – Biquini Cavadão 28/09 – 22h-23h30 – Blitz 29/09 – 19h-21h30 – Ira! 04/10 – 22h-23h30 -Raimundos 05/10 – 20h-21h30 – Terra Celta 05/10 – 22h30 -0h – Armored Dawn – Palco Rock 06/10 – 20H-21H30 – Queen Experience in Concert Quem for a SP Oktoberfest usando trajes típicos entrará de graça às quintas; mas é preciso resgatar o ingresso no site Felipe Panfilli/Divulgação Serviço 3ª São Paulo Oktoberfest Onde: Jockey Club, Av. Lineu de Paula Machado, 599, Cidade Jardim. Datas: de 20 de setembro a 6 de outubro Dias e horários: Quinta-feira das 17h às 23h; Sexta-feira das 17h a 0h; Sábado das 12h a 0h; Domingo das 12h às 22h. Ingressos: VENDA DE INGRESSOS ESPECIAIS com quantidade limitada de acordo com a disponibilidade para duas quintas-feiras extras: 26 de setembro e 03 de outubro: R$ 20 meia entrada e R$ 40 a inteira e entrada franqueada: acima de 60 anos e pessoas vestidas com trajes típicos CAMAROTES: sistema open bar e alimentação servidos em horários marcados (de quinta-feira a domingo). O camarote tem capacidade para 360 pessoas em sistema de lounge único e dá acesso a todo o evento, com exceção aos espaços de patrocinadores que são de uso corporativo, com entrada diferenciada, espaço e atendimento exclusivos, com open bar e comida servida em determinados horários durante a festa: R$ 499 no 2º lote. MESAS RESERVADAS: garantem 10 lugares com assento reservado em frente ao palco o dia todo, 30 cargas de chope e 4 pratos que servem até 3 pessoas cada um sendo servidos por um garçom, sem filas. Cada pacote com 10 ingressos sai por R$ 1.799 de sexta a domingo. Às quintas-feiras cada mesa reservada custa R$990 e podem ser compradas e escolhidas no site. PONTOS POR INGRESSOS: Para trocar os pontos por ingressos é preciso ser cliente dos programas de fidelidade: Petrobras Premmia, Multiplus, Livelo, Dotz, TudoAzul, e Bradesco Prime. Em especial clientes da Multiplus e Dotz, podem comprar o ingresso e acumular mais pontos. Saiba mais informações.
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