Sobem taxas de entrada em Fernando de Noronha, Foz do Iguaçu, Abrolhos e outros sete parques nacionais
Determinações do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) passam a valer em 1º de novembro. A Praia do Sancho faz parte da área do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha Ana Clara Marinho/TV Globo Vai ficar mais caro entrar em parques nacionais como o de Fernando de Noronha, do Iguaçu, de Abrolhos, da Serra da Capivara e das Chapadas dos Veadeiros. É que o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, alterou o valor das cobranças para acesso às unidades de conservação federais. Os novos valores passam a valer em 1º de novembro deste ano. As determinações foram assinadas pelo coronel da Polícia Militar de São Paulo Homero de Giorge Cerqueira, presidente do órgão. Veja as principais mudanças: Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha Quanto era: R$ 212 (ingresso para o público em geral válido por 10 dias) Quanto vai ficar: R$ 222 (ingresso para o público em geral válido por 10 dias) Parque Nacional do Iguaçu Quanto era: R$ 57 (para o público em geral) Quanto vai ficar: R$ 59 (para o público em geral) O Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, recebeu 40.553 visitantes nos quatro dias de fim de semana prolongado de carnaval Zig Koch/Divulgação Parque Nacional do Caparaó, Parque Nacional da Serra da Capivara, Parque Nacional de Itatiaia, Parque Nacional do Pau Brasil, Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros Quanto era: R$ 34 (para o público em geral) Quanto vai ficar: R$ 36 (para o público em geral) Parque Nacional Marinho dos Abrolhos Quanto era: R$ 89 (para o público em geral) Quanto vai ficar: R$ 93 (para o público em geral) Parque Nacional da Tijuca Quanto era: R$ 28 (ingresso Setor Corcovado, para público em geral) Quanto vai ficar: R$ 30 (ingresso Setor Corcovado, para público em geral) Parque Nacional Serra dos Órgãos Quanto era: R$ 35 (para o público em geral) Quanto vai ficar: R$ 37 (para o público em geral) Entrada do Parque Nacional da Serra dos Órgãos por Teresópolis Ádison Ramos/Inter TV Alguns preços congelam Apesar das mudanças, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade congelou alguns preços. É o caso do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, que mantém o preço em R$ 40 para o público em geral. O Parque Nacional da Serra da Bodoquena, em Mato Grosso do Sul, também tem preço fixado em R$ 60 para o público em geral. O mesmo para o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso: R$ 40 para o público em geral. O G1 perguntou ao ICMBio qual o critério para a mudança dos valores, como foi a análise para alterar o preço de acordo com cada parque e como o dinheiro arrecadado é aplicado. Até o fechamento deste texto, no entanto, não houve reposta.
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Da Serra da Capivara aos encantos da Serra Gaúcha: do alto, o Brasil atrai turistas com natureza e história
Na Serra do Mar, chama atenção a exuberância da Mata Atlântica. Descubra o Brasil – Serras
Do alto das serras, o Brasil é mais encantador.
No Sul, a Serra Gaúcha transpira a influência alemã e italiana – que transparece na arquitetura. Com forte vocação turística, chama atenção a grande produção de uvas e vinho.
Sem falar no clima frio e nas matas de araucária, que só podem ser encontradas na região.
No Nordeste, o Parque Nacional Serra da Capivara abriga sítios arqueológicos no Piauí. É uma região que inclui as cidades de Canto do Buriti, Coronel José Dias, São João do Piauí e São Raimundo Nonato.
Lá fica a maior e mais antiga concentração de sítios pré-históricos da América e o Museu do Homem Americano.
Em Minas, a Serra da Canastra abriga a nascente do Rio São Francisco e dá nome ao queijo de sabor único.
Indo do estado do Rio de Janeiro até o norte do estado de Santa Catarina, a Serra do Mar guarda a exuberância da Mata Atlântica, mostrando que vale sempre a pena subir pelas estradas.
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Turismo embarcado de observação de baleias deve começar neste fim de semana em SC
Saída dos barcos depende das condições do tempo, segundo empresas. Esse tipo de turismo foi liberado pela Justiça em decisão do TRF4. Turismo embarcado de observação de baleias em SC Base Cangulo/Divulgação O primeiro barco para turismo embarcado de observação de baleias do ano em Santa Catarina deve sair neste fim de semana. As duas empresas autorizadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) a fazer a atividade preveem que o passeio deve ocorrer na manhã de sábado (5) no Sul do estado. A saída das embarcações depende das condições do tempo. Esse tipo de turismo foi autorizado na Área de Proteção Ambiental (Apa) da Baleia Franca, no Sul catarinense. Ele foi liberado por decisão provisória do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). De acordo com a determinação, a autorização é temporária para um período de 30 dias, até 19 de outubro, enquanto a baleia-franca ainda estará no litoral catarinense, com o acompanhamento pelo ICMBio. Turismo embarcado de baleias-francas é liberado em Santa Catarina Exigências Para poderem sair com os barcos, os tripulantes precisaram fazer um curso na semana passada na Apa da Baleia Franca. Em seguida, as embarcações passam por vistoria da Marinha. Por fim, o ICMBio faz outra avaliação técnica para verificar se o barco atende os requisitos exigidos pelo órgão, como protetores de hélices e GPS. Esse último recurso é usado para se ter certeza de que as embarcações não se aproximem muito das baleias. Pelo menos um técnico do ICMBio também vai em cada passeio, para garantir que a atividade não perturbe muito os animais. Turismo embarcado de observação de baleias em SC Enrique Litman/Divulgação Além disso, por esse mesmo motivo, os passeios têm limitações de dias e números de embarcações por dia, informou o órgão. As empresas fazem rodízio entre si. A atividade ficou seis anos embargada. Portaria define novas regras para turismo embarcado de observação de baleias O ICMBio informou que concluiu a vistoria de uma embarcação. Mais duas precisam passar pela avaliação. Além das empresas que foram autorizadas a fazer o passeio, outra se candidatou, mas não cumpriu todas as exigências. Passeios Os passeios saem de Garopaba e Imbituba. Aos finais de semana, eles custam R$ 180 para adultos e R$ 160 para crianças. Em dias de semana, o preço é de R$ 160 para adultos e R$ 140 para crianças. As empresas autorizadas a fazer os passeios são Base Cangulo e Vida Sol e Mar. Veja mais notícias do estado no G1 SC
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Aérea low cost FlyBondi vende passagens do Rio a Buenos Aires por R$ 1 mais taxas
Trecho saiu por R$ 123. Promoção era válida até o dia 11, quando a companhia argentina começa a operar no Brasil, mas passagens já se esgotaram. Avião da companhia aérea low cost FlyBondi, da Argentina Divulgação A aérea low cost argentina FlyBondi vendeu nesta quarta-feira (2) passagens do Rio de Janeiro para Buenos Aires a R$ 1 mais taxas, totalizando R$ 123 por trecho. A promoção era válida até 11 de outubro, data do voo inaugural da companhia no Brasil, mas os bilhetes se esgotaram por volta das 12h40, segundo a empresa. Foram ofertados ao preço especial 20 lugares por avião, em mais de 40 voos com partida entre outubro e novembro (mais de 800 bilhetes). A passagem dá direito a levar uma bagagem de 10 quilos. De acordo com a companhia, para validar a promoção, a compra deveria ser feita normalmente e, na hora do pagamento, deveria ser incluído o código de desconto "carioca". A FlyBondi recebeu autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar regularmente no país em julho. Por enquanto, vai voar do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, ao de El Palomar, em Buenos Aires, três vezes por semana. Em dezembro e janeiro, alta temporada, a frequência sobe para quatro vezes. Em 20 de dezembro, estreia uma nova rota no país, de Florianópolis a Buenos Aires, também com três voos semanais. A companhia já está autorizada pela Anac a voar da Argentina para 17 rotas no país, incluindo São Paulo. Mas diz que avalia cada oportunidade com cuidado. "Não queremos lançar nada com menos de três meses de antecedência, para poder vender", diz o diretor comercial Mauricio Sana. Ele afirma que a empresa não tem intenção de pedir aprovação para atuar no mercado doméstico brasileiro por enquanto. A FlyBondi diz que vende passagens a um preço de 30% a 40% mais baixo do que as concorrentes. Para os voos já anunciados para o país, os preços médios serão: Buenos Aires – Rio de Janeiro: R$ 272 ou R$ 475 com taxas Rio de Janeiro – Buenos Aires: R$ 269 ou R$ 410 com taxas Buenos Aires – Florianópolis: R$ 206 ou R$ 399 com taxas Florianópolis – Buenos Aires: R$ 206 ou R$ 342 com taxas As passagens só são vendidas no site da companhia, hospedado na Argentina. Um domínio brasileiro deve estar disponível em breve e a empresa diz que negocia com "um grande parceiro" de busca de passagens, sem revelar o nome. Startup do setor aéreo A FlyBondi se diz uma startup do setor aéreo. Nasceu em 2016, mas começou a operar em janeiro do ano passado. Tem uma frota de 5 aviões, todos Boeing 737-800 NG, com 189 assentos em classe única. Nos primeiros 18 meses de operação, embarcou 2 milhões de passageiros. Seus principais investidores são o fundo de private equity norte-americano Cartesian Capital e a companhia de logística japonesa Yamasa. Desde a criação do negócio, já foram investidos cerca de US$ 45 bilhões. O faturamento não é divulgado. A empresa diz que consegue operar no esquema low cost, ou seja, com passagens a baixo custo, com basicamente duas estratégias: oferecer 15% mais assentos que as concorrentes para o mesmo tipo de avião (todos da mesma classe) e aumentar o tempo de uso das aeronaves com otimização de processos. Outro aliado importante é o aeroporto de El Palomar, a 17 quilômetros do centro de Buenos Aires. O terminal, uma antiga base militar, foi inaugurado no ano passado. Por ser pequeno e receber poucos voos, ele possibilita que a empresa tenha agilidade nos processos de embarque, desembarque e autorizações de pousos e decolagens. "Em aeroporto congestionado é difícil cumprir o tempo de aterrissagem, e 5 minutos dando voltas para poder pousar já fazem com que eu perca dinheiro", afirma Sana. Sem folga financeira para desenvolver mercados, a empresa também não insiste em rotas com desempenho abaixo do esperado. Em um ano e meio de operação, já cancelou dois destinos dentro da Argentina: Tucumán e Mendoza, que não conseguiam uma taxa média de ocupação acima de 50%. Para serem rentáveis, os voos precisam estar 80% ocupados, segundo Sana. Por enquanto, as viagens do Rio de Janeiro a Buenos Aires estão com 35% dos assentos vendidos, em ambos os trechos. A FlyBondi diz ter 9% de participação no mercado doméstico argentino. A empresa tem 570 funcionários, todos na Argentina. Não tem escritório nem equipe no Brasil. Contratou apenas operadores de solo, para serviços como check-in, temporariamente, por cerca de dois meses. Também não tem equipe de vendas off-line. Toda a oferta de passagens é feita na internet. Apesar de ser um negócio com custos em dólar em um país em crise e com câmbio desvalorizado, Sana diz que o nível de ocupação que a companhia tem hoje garante uma operação sustentável. "As pessoas não deixam de viajar na crise, elas encurtam as viagens. E as low cost sempre passam melhor por esses momentos que as empresas tradicionais." Regulação no Brasil Outras companhias aéreas low cost estrangeiras vieram para o Brasil. Já operam aqui a chilena Sky Airline, a norueguesa Norwegian e a chinesa Air China. Além da FlyBondi, que começa a voar para o país na próxima semana, em dezembro chega por aqui a JetSmart, que é americana, mas vai operar a partir de sua subsidiária chilena. Em 2020, vem a Virgin Atlantic Airways, do Reino Unido. A GulfAir, do Bahrein, também já manifestou interesse ao Ministério do Turismo, mas ainda não iniciou o processo de autorização junto à Anac. O apetite dessas empresas em relação ao mercado brasileiro vem após duas mudanças importantes na regulação: o fim do limite de 20% de participação de grupos estrangeiros em aéreas brasileiras (agora elas podem ter 100% de capital internacional) e a permissão para a cobrança pelo despacho de bagagem. "Se me obrigam a não cobrar pela bagagem, tenho que cobrar mais no preço da passagem, porque isso é custo de combustível", diz Sana, da FlyBondi.
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Empregos formais no setor de turismo crescem 30% em RR com a criação de 95 postos de trabalho
Estudo foi divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Cachoeira do Urucá, um das paisagens naturais do município de Uiramutã Vanessa Lima/G1 RR/Arquivo Roraima criou 95 novas vagas de trabalho com carteira assinada nas atividades diretamente ligadas ao turismo de janeiro a julho deste ano, divulgou nesta quarta-feira (2) a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Roraima (Fecomércio). Só no primeiro semestre deste ano foram criados 73 empregos formais. Assim, as 22 vagas criadas em julho representam um crescimento de 30% de empregos no setor. No mesmo período do ano passado (janeiro a julho), Roraima possuía o saldo negativo de menos 8 postos de trabalho no estado. A pesquisa divulgada pela Fecomércio é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Os destaques, segundo o economista Fábio Martinez, foram para os setores de transporte de passageiros, de hospedagem e alimentação. Na avaliação do presidente da Fecomércio, Ademir dos Santos, o crescimento ocorreu porque Roraima tem recebido visitantes do Amazonas, Venezuela e Guiana. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, afirma que o turismo tem conseguido se recuperar, ainda que em ritmo moderado, mas com indicativos de alta para os próximos meses em função das possibilidades de gastos dos consumidores.
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1º Fórum Municipal de Turismo será realizado nesta quinta-feira em Volta Redonda
Evento acontece nesta quinta-feira (3) no Centro Universitário Geraldo Di Biasi, que fica no bairro Aterrado, das 8h30 até 17h30. O 1º Fórum Municipal de Turismo será realizado nesta quinta-feira (3) em Volta Redonda, no Sul do Rio de Janeiro. O evento vai acontecer no Centro Universitário Geraldo Di Biasi, que fica no bairro Aterrado, das 8h30 até 17h30.
O objetivo do evento é discutir políticas públicas para o setor e buscar propostas para implementação do Plano Municipal de Turismo. O fórum é aberto ao público, mas também podem participar funcionários dos ramos de hotelaria, agências de viagem, guias de turismo, promotores de eventos, buffets, bares e restaurantes, motoristas de aplicativos e taxistas, transportadoras de passageiros, entre outros segmentos.
O fórum inicia com a exposição da diretora de Gestão e Desenvolvimento da Secretaria de Estado de Turismo do Rio de Janeiro, Valéria Lima, sobre o tema “Para pensar a Política Pública de Turismo”.
Em seguida, será discutido sobre “Tendências da Área de Turismo” e a manhã encerra com videoconferência com o secretário de Turismo de Botucatu, em São Paulo, Augusto César Tecchio, que vai apresentar o “Case de Turismo: A experiência do município de Botucatu”, apresentando a implementação de políticas públicas para o turismo.
Durante o dia haverá também a discussão de temas como “Patrimônio, Memória e Cultura”, “Vocações Turísticas do Município” e “Desafios do Turismo em Volta Redonda”.
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Passaportes do Japão e Singapura passam a ser os mais poderosos do mundo; brasileiro sobe para 17º
Ranking leva em consideração o número de destinos que donos de passaportes de determinados países podem acessar sem um visto prévio. Passageiros aguardam no saguão de desembarque do Aeroporto Internacional de Narita, no Japão. Jiji press / AFP Os passaportes do Japão e da Singapura passaram a ser o mais poderosos do mundo, derrubando o alemão. É o que mostra o ranking 2019 da consultoria consultoria Henley & Partners. O Brasil subiu uma posição no ranking, indo de 18º para 17º. No ranking, é levado em consideração o número de destinos que donos de passaportes de determinados países podem acessar sem um visto prévio. Neste sentindo, o passaporte japonês e singapuriano possibilitam visitas a 190 países sem visto prévio. Até então, a liderança ela alemã, que caiu para 2º lugar, dando possibilidade de entrada de 188 países sem visto prévio. A Alemanhã empatou em com Coreia do Sul e Finlândia. Com o passaporte brasileiro é possível acessar 170 países sem necessidade de visto. O Brasil aparece empatado em 17º com Argentina e Bulgária, que permitem acesso ao mesmo número de países. O ranking é baseado em dados exclusivos da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), que, segundo a Henley & Partners, mantém o maior e mais preciso banco de dados de informações de viagens do mundo. Os últimos colocados são Afeganistão (acesso a 25 países), Iraque (27 países) e Síria (29). Países com passaportes mais poderosos
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Companhia aérea decide testar uso do reconhecimento facial como cartão de embarque na França
O aeroporto de Orly e a Air France testarão, a partir de 2020, o acesso aos aviões por meio de um dispositivo que identificará o passageiro pelo rosto. Aeroporto de Orly, perto de Paris Gonzalo Fuentes/Reuters Chega de filas para entrar no avião: a partir do início de 2020, os passageiros poderão depositar sua bagagem e embarcar simplesmente mostrando seu rosto em um quiosque de identificação. De acordo com a revista francesa L’Express, o consórcio que administra os aeroportos de Paris (ADP), a Air France e uma companhia aérea cujo nome não foi ainda revelado oferecerão este novo serviço, que substituirá os cartões de embarque tradicionais de papel pelo celular. Para realizar essa experiência de um ano, a ADP deverá seguir escrupulosamente as instruções da Comissão Nacional de Computação e Liberdade da França (CNIL), responsável por respeitar a privacidade e o uso dos dados dos cidadãos. Dados pessoais não serão usados comercialmente O CNIL exigiu "que o dispositivo não capte o olhar dos transeuntes que circulam em segundo plano". Da mesma forma, estipula que os dados pessoais não podem ser usados para fins comerciais e que as informações biométricas sejam destruídas após a decolagem do avião. "Isso significa que os dados pessoais não serão conservados e que o passageiro, que deve concordar, será obrigado a repetir o procedimento toda vez que passar por um aeroporto", explica Clémence Scottez, chefe do Serviço de Assuntos Econômicos da CNIL, citado por L'Express. A princípio, apenas "três vôos regulares, a priori no espaço europeu" farão parte dessa experiência, que ocorrerá ao longo de um ano. Mas a ADP espera poder generalizar o sistema a longo prazo. "Nosso objetivo hoje é generalizar a biometria em nossos aeroportos de Paris para que, em 2024, 2025, toda a jornada de passageiros seja marcada do começo ao fim", explicou um representante do órgão. O teste não fornece um cruzamento entre o banco de dados do Ministério do Interior para comparar os rostos dos passageiros com informações sobre imigração ou alfândega.
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Turismo embarcado de baleias-francas é liberado em Santa Catarina
Decisão do TRF4 é temporária e tem duração de 30 dias. Baleias francas em Santa Catarina Pedro Castilho/ PML/ Divulgação O Turismo embarcado de observação de baleias (TOBE) na Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca, no sul de Santa Catarina, está liberado, conforme decisão provisória do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). De acordo com decisão, a autorização é temporária para um período de 30 dias, enquanto a baleia-franca ainda estará no litoral catarinense, com o acompanhamento pelo ICMBio. "É imprescindível a realização de pesquisas científicas com objetivo de avaliar os impactos da utilização de embarcações para observação de baleias para, além do nível de ruídos subaquáticos, o comportamento das baleias franca antes, durante e após a aproximação das embarcações, para determinar como a atividade afeta o cotidiano dos animais, que buscam as enseadas da APA da Baleia Franca para terem seus filhotes e os amamentar", afirmou a desembargadora Vânia Hack de Almeida . O ICMBio afirma que todas as condicionantes exigidas foram cumpridas, como os estudos, plano de manejo e autorização do órgão ambiental estadual para a atividade (IMA). Pesquisadores registram interação entre orcas e baleias-francas no Sul de SC Baleia-franca semi-albina e outras três são avistadas em Florianópolis; VÍDEO Critérios A retomada da atividade nesta temporada de 2019 inclui os seguintes critérios adotados pela APA da Baleia Franca: Portaria que regulamenta a atividade do TOBE; Plano de Normatização, Monitoramento, Fiscalização e Controle da Atividade e uma Nota Técnica, que descreve o método científico que será empregado para avaliar o impacto da atividade sobre as baleias. Essa nota técnica foi elaborada pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA/ICMBIO) com o método para avaliar potenciais impactos do TOBE sobre as baleias. Trata-se do monitoramento do comportamento das baleias na presença e na ausência de embarcações de turismo através de ponto fixo em terra com a utilização de Teodolito. Este método é considerado, segundo a prefeitura de Laguna – uma das cidades que recebe o turismo embarcado – um dos mais eficazes para avaliar o impacto das embarcações sobre as baleias, pois permite identificar mudanças no padrão comportamental e de movimentação dos animais. Plano de Fiscalização Em 2016, o Plano de Normatização, Monitoramento, Fiscalização e Controle da Atividade do TOBE foi elaborado pela equipe de fiscais da APABF/ICMBIO com o propósito de prevenir infrações ambientais e promover uma atividade de turismo embarcado com o mínimo impacto ao ambiente e à baleias. Veja mais notícias do estado no G1 SC
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Conheça os jardins secretos de Nova York
Uma das cidades mais movimentadas do mundo esconde dezenas de refúgios para quem quer dar um tempo da agitação: são os jardins secretos, cultivados pelos próprios nova-iorquinos, no meio dos arranha-céus. Crônica revela jardins secretos de Nova York
Na crônica do JH deste sábado (28), o repórter Ismar Madeira faz um passeio por Nova York, uma das cidades mais movimentadas do mundo que esconde dezenas de refúgios para quem quer dar um tempo da agitação: são os jardins secretos no meio dos arranha-céus.
Quem aguenta um ritmo agitado o tempo todo? O nova-iorquino precisa de pausas. No Central Park? Ok. Mas que tal um lugar mais tranquilo no meio de um quarteirão, atrás dos prédios.
"No minuto em que eu abro o portão de ferro e caminho pra cá, eu já me sinto calma e fico mais feliz. Acho que quando você vê flores e árvores… E o sol brilhando, você se acalma", diz a moradora Rosie Rodriguez.
A Rosie é guardiã de um destes jardins secretos, onde muitos certamente já vieram "descansar em paz".
O Marble Cemetery é um dos jardins secretos de Nova York. O nome vem das paredes, onde estão as lápides de mármore.
Toda essa estrutura é do século XVIII. As inscrições já estão desaparecendo, mas nada pode ser mudado. Tudo é tombado como patrimônio histórico.
Uma vez por mês, de abril a outubro, quando o clima é agradável, sem frio, o Marble é aberto à comunidade.
A alma do jardim da rua Elizabeth, no terreno arrendado da prefeitura há 24 anos, são as esculturas. O advogado Alan Reiver foi o criador do jardim. "Para mim é uma instalação de arte. É o meu legado para Nova York", diz.
Voluntários cuidam, os visitantes contribuem com doações e aproveitam para pegar sol, ler um livro e passar o tempo.
Basta ficar atento: do outro lado da cidade, uma parreira caindo de cima de um estacional é um sinal. Mas só os curiosos descobrem o que há no fim desta escadaria.
Um segredo muito bem guardado, quem diria, em plena Manhattan, a ilha mais populosa de Nova York, em meio a prédio imensos, um jardim.
"É muito especial. Temos flores… e um pessegueiro", conta Karen Gershenhorn, jardineira voluntária. "Eu acho muito relaxante. As pessoas vêm e também usufruem daqui."
A Karen adora cuidar do jardim mantido pela vizinhança. É o Lotus Garden, uma homenagem. A mais linda e mais rara do jardim. Há também um lago com peixes e flores de várias espécies e cores.
O jardim começou a ser plantado há 35 anos, depois da demolição de um teatro. O Jeff mostra onde era o palco e onde ficava o público, que continua vindo por outro motivo.
É a natureza que se apresenta todos os dias ao vivo nos recantos de Nova York a sete chaves.
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