Píer Mauá deve receber 425 mil turistas até abril do ano que vem
Número é maior do que o da última temporada, quando 380 mil pessoas chegaram ao Rio em navios. Primeiro navio luxuoso com turistas europeus já está atracado na Zona Portuária. Começa a temporada de cruzeiros no porto do Rio.
A temporada de cruzeiros começou no Rio de Janeiro. O primeiro navio luxuoso com turistas europeus já está atracado na Zona Portuária. Cerca de 40% dos passageiros que desembarcam são de fora do país. No domingo (20), 176 turistas vieram de diferentes partes da Europa para conhecer o Brasil. Antes, eles estavam em Salvador.
A previsão é que, até abril de 2020, 425 mil turistas cheguem pelo Píer Mauá. O número é maior do que o da última temporada, quando 380 mil pessoas chegaram ao Rio.
“Nós esperamos que o sol brilhe para podermos ver a estátua do Cristo”, afirmou um dos turistas.
O gerente de operações do Píer Mauá confirma o aquecimento do setor de turismo.
“Só de navios internacionais, que estão cruzando o mar para vir ao Brasil, estamos recebendo 38 escalas. É um crescimento muito significativo em relação às temporadas anteriores”, destacou Alexandre Gomes.
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Entidades estimam crescimento do turismo na BA com devotos de Santa Dulce, voos para o Chile e novo centro de convenções
Seguimentos devem aquecer o setor no estado. Sede do Memorial da primeira santa brasileira, Salvador é apontada com uma das que mais deve apresentar resultados. Maior participação do turismo na economia baiana é expectativa de quem trabalha na área Empresas e entidades ligadas ao turismo na Bahia estimam o crescimento do setor no estado com acontecimentos recentemente divulgados. Entre eles, a canonização de Irmã Dulce, que ocorreu no último fim de semana e tornou a freira mais famosa da Bahia na primeira santa brasileira – Santa Dulce dos Pobres. Saiba tudo sobre o Avança A cerimônia foi realizada no Vaticano. Conduzida pelo Papa Francisco, a celebração contou com a presença de mais de 50 mil pessoas, incluindo muitos brasileiros, que viajaram para acompanhar de perto o evento. É nessa perspectiva do turismo religioso que se espera um fluxo maior no Santuário de Irmã Dulce, em Salvador. Localizado no bairro de Roma, na Cidade Baixa, o local é muito visitado por devotos de Santa Dulce dos Pobres, pois, além de guardar a história da freira, também abriga os restos mortais dela. Recentemente, o local foi reformado por causa da santificação. Devotos tiram foto ao lado de estátua de Irmã Dulce no memorial dedicado a ela, na Cidade Baixa, em Salvador Alan Tiago Alves/ G1 "Nós pensamos é que talvez fique pequeno o Memorial de Irmã Dulce para acolher tantos peregrinos que certamente virão pela fé em Irmã Dulce", disse Angela carvalho, da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) e do Conselho de Baiano de Turismo. O turista religioso que chega à Cidade Baixa, especialmente por causa de Irmã Dulce, é um pouco diferente daquele que viaja para Salvador para curtir a cidade, como os foliões do carnaval. Ele viaja em grupo, família, e gasta um pouco menos com hospedagem. Em função disso, toda a rede de hotéis, pousadas e restaurantes dessa região precisa se transformar. "Precisa de infraestrutura para aquela região: bares, lojas de souvenirs…", ressalta Silvio Pessoa, presidente da Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação. Missa de canonização de Irmã Dulce no Vaticano, em Roma Maiana Belo/G1 Atualmente, 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) baiano é proveniente do turismo. Em Salvador, chega a 20%. Em destinos como Morro de São Paulo, Praia do Forte e Porto Seguro, o turismo é ainda mais importante – representa 80% da economia local. "Viemos uma vez e voltamos pela terceira vez porque isso aqui é lindo", contou a empresária e turista Claudia Quevera. "A gente veio buscar praia, mar e a cidade é linda", destacou a psicóloga Patricia Stuff. Outro mercado em expansão no estado é o setor aéreo, que passará por mudanças no Aeroporto de Salvador. Especialistas esperam que a chegada de voos diretos ligando a capital baiana ao Chile facilite e intensifique o fluxo de turistas na cidade. "Não só vão encurtar a distância como vão melhorar o preço. Essas empresas vêm com uma proposta de preços competitivos, quase metade do que é hoje", disse a gerente de negócios aéreos Graziela Dellicato. Aeroporto de Salvador Divulgação Essas empresas são atraídas pela redução no imposto sobre o combustível de aviação, e pelas novas regras que facilitam a operação de empresas estrangeiras no país. Atualmente, apenas 6% dos voos do aeroporto são internacionais. "Quando a empresa decide vir para salvador, não ficamos contando só com o turista vindo pra cá, mas também mandamos gente pra fora, essa troca é o que sustenta o voo, é uma vantagem competitiva em relação a outras regiões do país", Graziela Dellicato. Com o fim das obras de ampliação, que se intensificaram depois de ser privatizado, o Aeroporto de Salvador vai quase dobrar a capacidade de passageiros: de 8 para 15 milhões. A previsão de um novo aeroporto internacional em Porto Seguro, que fica no sul da Bahia e é segundo maior destino de turistas no estado depois de Salvador, deve também ampliar esse mercado. "Quando tivermos aviões de fora vindo pra cá, ele vai se tornar um destino ainda maior", disse Wilson Spagnol, presidente regional da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA). Projeto do Centro de Convenções Municipal em Salvador Reprodução Já a construção do novo Centro de Convenções na capital baiana deve trazer de volta a força do turismo de negócios, com capacidade para grandes eventos para mais de 8 mil pessoas. Um tipo de turismo que alimenta uma cadeia de novos visitantes. "A pessoa que vem participar de uma convenção, ele vem e depois ele volta nas próximas feiras com a família", disse Angela Carvalho. Por fim, há também a aposta no setor do turismo náutico, aproveitando os mais de mil quilômetros da Baía de Todos-os-Santos, que é uma das mais importantes do estado. "Nós temos uma baía fantástica, que é Baía de Todos-os-Santos, e estão sendo feitos investimentos em piers, atracações pra que possamos desenvolver o turismo náutico", disse Angela. Veja mais notícias do estado no G1 Bahia. Santuário de Santa Dulce dos Pobres durante a canonização dela Alan Tiago/G1 BA
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Praias paradisíacas e famosas do Nordeste: veja em quais delas apareceram manchas de óleo
Saiba como estão os destinos que foram afetados pelo vazamento. Equipes trabalham para retirar manchas de óleo da praia de Maragogi, em Alagoas Carlos Ezequiel Vannoni/Agência Pixel Press/Estadão Conteúdo Manchas de óleo têm surgido em praias do Nordeste desde o fim de agosto e início de setembro. Em alguns casos, mesmo após limpeza, tornam a aparecer por causa da maré. Veja abaixo qual a situação de destinos famosos onde o petróleo chegou a ser avistado. Esta reportagem está em atualização. Alagoas Barra de São Miguel: ainda aparece óleo e equipes continuam a limpeza desses focos. Francês: foi atingida, mas já passou por limpeza Japaratinga: foi atingida, mas já passou por limpeza Ipioca, Maceió: foi atingida, mas já passou por limpeza Maragogi: passa por limpeza Ponta Verde: foi atingida, mas já passou por limpeza Pajuçara: foi atingida, mas já passou por limpeza Praia do Patacho, São Miguel dos Milagres: não atingida Praia do Peba, foz do Rio São Francisco: ainda com manchas e passa por limpeza. Praia do Gunga, Maceió: foi atingida, mas já passou por limpeza Bahia Arembepe Camaçari: foi atingida, mas manchas não foram mais avistadas Arraial da Ajuda, Porto Seguro: não foi atingida Barra Grande, Tinharé: não foi atingida Boipeba, Cairu: não foi atingida Costa do Sauípe, Mata de São João: foi atingida, mas já passou por limpeza Farol da Barra, Salvador: foi atingida e passa por limpeza Guarajuba, Camaçari: foi atingida, mas manchas não foram mais avistadas Itacaré: não foi atingida Imbassaí, Mata de São João: foi atingida, mas já passou por limpeza. Mas manchas estão chegando ao manguezal. Itacimirim, Camaçari: foi atingida, mas já passou por limpeza Mangue Seco: foi atingida, mas já passou por limpeza Moreré, Boipeba: não houve registro, mas está em alerta Morro de São Paulo: não foi atingida Ponta do Mutá, Barra Grande: não houve registro, mas está em alerta Praia Jeribucaçu, Itacaré: não foi atingida Praia do Espelho, Porto Seguro: não foi atingida Praia do Encanto, Morro de São Paulo: não foi atingida, mas está em alerta Praia do Forte, Mata de São João: foi atingida, ainda passa por limpeza Praia do Iberostar, Mata de São João: foi atingida, ainda passa por limpeza Praia do Santo Antônio, Mata de São João: foi atingida, já passou por limpeza Trancoso, Porto Seguro: não foi atingida Taipú de Fora, Barra Grande: não houve registro, mas está em alerta Ceará Canoa Quebrada: não foi atingida Jericoacoara: foi atingida, mas já passou por limpeza Futuro, Fortaleza: foi atingida, mas já passou por limpeza Morro Branco: não foi atingida Ponta Grossa: não foi atingida Paraíba Camboinha (Cabedelo): foi atingida, mas já passou por limpeza Caribessa (Praia do Bessa): não atingida Picãozinho, Tambaú: não foi atingida Tambaba: foi atingida, passa por limpeza Pernambuco Boa Viagem, Recife: foi atingida, mas já passou por limpeza Carneiros: foi atingida, passou por limpeza e novas manchas apareceram Forte Orange, Ilha de Itamaracá: foi atingida, mas já passou por limpeza Gamboa: foi atingida, mas já passou por limpeza Maracaípe: não foi atingida Paiva – Cabo de Santo Agostinho: foi atingida, mas já passou por limpeza Pontal do Atalaia, Fernando de Noronha: não foi atingida Porto de Galinhas: foi atingida, mas já passou por limpeza Praias de Fernando de Noronha: não foram atingidas Rio Grande do Norte Pipa: continua com manchas, passa por limpeza Ponta Negra, Natal: foi atingida, mas já passou por limpeza Praia do Amor: continua com manchas, passa por limpeza Praia do Madero: continua com manchas, passa por limpeza São Miguel do Gostoso: não atingida Initial plugin text
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Descobrir o campo é encontrar paz e sossego
O Brasil tem pousadas e hotéis fazenda que esperam você de porteiras abertas. Descobrir o campo é encontrar a paz e o sossego
Descobrir o campo é encontrar a paz e o sossego. O Brasil tem pousadas e hotéis fazenda que esperam você de porteiras abertas.
Lugares onde é possível acordar com o canto dos pássaros, passear a cavalo, tomar banho de cachoeira e ainda provar os sabores do campo: beber o leite, comer a fruta colhida no pé… E sentir o gosto da comida feita no fogão à lenha.
Descubra o aconchego do campo.
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Conheça as aéreas low cost que já operam ou estão interessadas no Brasil
Três delas já estão funcionando no país. Companhias de baixo custo vêm atraídas por mudanças na regulação. Novas empresas low cost começaram a atuar no Brasil Montagem G1 Atraídas por mudanças na regulação brasileira, companhias aéreas low cost começam a atuar em voos internacionais no país. Três delas já estão no mercado: a chilena Sky Airline, que voa do Rio e São Paulo para Santiago – e passará a operar também o trecho Salvador-Santiago a partir de dezembro –; a norueguesa Norwegian, que voa do Rio para Londres; e a Air China, que fazia voos ocasionais de São Paulo a Pequim na alta temporada desde 2009 e passou a operar o destino regularmente neste ano. Na próxima semana, começa a funcionar por aqui a novata argentina FlyBondi, que vai conectar o Rio a Buenos Aires e, em dezembro, lança o trecho Florianópolis-Buenos Aires. A companhia promete preços de 30% a 40% mais baixos do que os da concorrência. Em dezembro chega a subsidiária chilena da americana JetSmart, com voos de Salvador a Santiago. Em 2020, vai operar mais duas rotas, ligando Foz do Iguaçu e São Paulo à capital chilena. A empresa tem ainda planos que operar no doméstico brasileiro. No ano que vem, será a vez da estrangeira Virgin Atlantic, do excêntrico bilionário Richard Branson, desembarcar no país, com voos de Londres a São Paulo. A companhia, porém, não é de baixo custo. Outra aérea que deve vir para o Brasil é a GulfAir, do Bahrein. A empresa já manifestou interesse ao Ministério do Turismo, mas ainda não entrou com pedido para operar junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Já a Avian, aérea de baixo custo do grupo colombiano Avianca, chegou a dar entrada no pedido de autorização para fazer voos regulares no Brasil, mas não deu continuidade ao processo, segundo a Anac. Além dessas, outra estrangeira, a espanhola AirEuropa já está em andamento com pedido para voar para cidades dentro do Brasil. A companhia voará por aqui com a marca Globalia. Isso só foi possível graças à derrubada da exigência de que as companhias aéreas tivessem 80% de capital brasileiro para operar no mercado doméstico. A mudança ocorreu por meio de uma medida provisória editada no fim do ano passado pelo então presidente Michel Temer e validada neste ano pelo Congresso. Outra alteração importante para as empresas low cost foi a permissão para a cobrança de bagagem despachada pelas empresas. Não incluir esse benefício na passagem é um dos pontos que possibilitam às companhias de baixo custo oferecer passagens mais baratas. "Se me obrigam a não cobrar pela bagagem, tenho que cobrar mais no preço da passagem, porque isso é custo de combustível", disse ao G1 Mauricio Sana, diretor comercial da FlyBondi. Além disso, para conseguir manter preços baixos, as low cost reduzem gastos operacionais colocando mais assentos no avião (geralmente não há diferença de classe entre as passagens e o espaço entre as poltronas é menor), cobram pela alimentação a bordo, aumentam o tempo de uso do avião otimizando processos em solo, e operam em aeroportos menores, alternativos. Impacto nos preços A pedido do G1, o buscador de passagens promocionais Kayak fez um levantamento para ver o comportamento dos preços de bilhetes aéreos depois da chegada das low costs ao Brasil, para os trechos que elas já operam. Depois que a Sky Airline começou a voar para o país, os valores cobrados para o trecho Rio-Santiago caíram 17%, enquanto para o sentido inverso reduziram 0,78%. Para viagens de São Paulo a Santiago, as quedas foram de 17% e 5%, respectivamente. Já depois da chegada da Norwegian, os voos do Rio a Londres passaram a custar 23% menos, enquanto os da capital inglesa para o Rio subiram 44%, segundo os dados da Kayak. O site não pôde realizar a pesquisa para a Air China porque a empresa já operava voos não regulares no Brasil. Abaixo, veja um raio-x das empresas que estão chegando ao país: Sky Airline Origem: Chile Chegado ao Brasil: opera desde novembro de 2018 Para onde voa: Santiago-São Paulo (Guarulhos) e Santiago-Rio de Janeiro (Galeão) Preços*: a partir de US$ 77,00 Onde comprar passagem: site da companhia Planos: novos voos para Santiago-Florianópolis, a partir de 05 de novembro, e Santiago-Salvador, a partir de 30 de dezembro Funcionários no mundo: 1,8 mil Rotas: 34 Frota: 20 aviões Receita em 2018: não divulgada Passageiros transportados em 2018: 4,2 milhões Norwegian Origem: Noruega Chegada ao Brasil: opera desde maio de 2019 Para onde voa: Londres-Rio de Janeiro (Galeão) Preços*: a partir de R$ 1.355,39 Onde comprar passagem: site da companhia Funcionários no mundo: 10 mil Rotas: 500 Frota: 164 aviões Receita em 2018: 40,26 bilhões de coroas norueguesas (cerca de US$ 4,4 bilhões) Passageiros transportados em 2018: 37 milhões Air China Origem: China Chegada ao Brasil: opera com voos regulares desde março de 2019 (atua no país desde 2009, mas com voos não regulares, apenas na alta temporada) Para onde voa: São Paulo (Guarulhos)-Madri-Pequim, duas vezes por semana Planos: anunciou intenção de expandir atuação no Brasil Preços*: a partir de US$ 1.399,27 Onde comprar passagem: site da companhia Funcionários no mundo: não divulgado Rotas: 754 Frota: 684 aviões Receita em 2018: 136,77 bilhões de renminbis (cerca de US$ 19,3 bilhões) Passageiros transportados em 2018: 110 milhões FlyBondi Origem: Argentina Chegada ao Brasil: autorizada desde julho, mas ainda não iniciou operação Para onde voará: El Palomar-Rio de Janeiro (Galeão), a partir de 11 de outubro; El Palomar-Florianópolis, a partir de 20 de dezembro Preços*: a partir de R$ 391,00 Onde comprar passagem: site da companhia Funcionários no mundo: 570 Rotas: 28 Frota: 5 aviões Receita em 2018: não divulgou Passageiros transportados em 2018: 850 mil JetSmart Origem: Estados Unidos (vai operar no Brasil a partir de subsidiária chilena) Chegada ao Brasil: autorizada desde setembro, mas ainda não entrou em operação Para onde voará: Santiago-Salvador, a partir de dezembro de 2019; Santiago-Foz do Iguaçu, a partir de janeiro de 2020 e Santiago-São Paulo (Guarulhos), a partir de março de 2020 Preços*: a partir de R$ 569,00 Onde comprar passagem: site da companhia Planos: operar voos domésticos no país Funcionários no mundo: não divulgou Rotas: 9 na América Latina Frota: 10 aviões Receita em 2018: não divulgou Passageiros transportados em 2018: não divulgou Virgin Atlantic Origem: Reino Unido Chegada ao Brasil: autorizada desde março de 2019, mas ainda não iniciou operação Para onde voará: Londres-São Paulo (Guarulhos, diariamente Preços*: a partir de US$ 751,20 Onde comprar passagem: site da companhia Funcionários no mundo: 10 mil Rotas: 27 Frota: 46 aviões Receita em 2018: £ 2,78 bilhões (cerca de US$ 3,42 bilhões) Passageiros transportados em 2018: 5,4 milhões GulfAir Origem: Bahrein Planos: Manifestou interesse de operar no Brasil ao Ministério do Turismo, mas não protocolou pedido na Anac AirEuropa Origem: Espanha Planos: Está em processo de certificação para operar voos no mercado doméstico (100% de capital estrangeiro) *Preço mais barato encontrado pelo G1 para trecho coberto pela empresa (apenas ida), sem taxas, voando no mês de outubro, ou no mês de estreia da companhia, partindo do Brasil. Pesquisa feita entre 1º e 2 de outubro.
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Por que muitas praias do Nordeste atingidas por petróleo não estão impróprias para banho
Relatórios mais recentes dos Estados afetados por manchas de óleo misteriosas mostram que, ao menos oficialmente, balneabilidade não foi afetada; entenda. Manchas de óleo do petróleo cru são vistas na praia de Ipioca, no litoral norte de Maceió Pei Fon/RAW Image/Estadão Conteúdo As manchas de óleo de origem ainda desconhecida no Nordeste não tornaram as praias inaptas para banho. Os dados estão em relatórios de balneabilidade mais recentes dos Estados mais afetados pelo material. Mas se o contato com o petróleo é prejudicial à saúde, qual risco correm as pessoas que tomam banho nessas praias? O coordenador de Gerenciamento Costeiro do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), Ricardo César de Barros Oliveira, explicou à BBC News Brasil que as manchas apareceram em forma de óleo quase sólido, ou seja, já com efeitos do clima, da luz e do sal. "É um material já condensado, quase solidificado. É um material consistente que tem o óleo incorporado, mas ele não deixa filmes ou resto de óleo soltos na água. Por isso, as praias se mantêm balneárias", explicou. Em Alagoas, o IMA emitiu o último relatório na sexta-feira (11) apontando que, dos 63 pontos analisados, apenas três foram considerados impróprios — mesmo com o registro das manchas de óleo em 15 pontos. Oliveira afirma ainda que o bom resultado de balneabilidade se deve também a outros dois motivos. "A resposta imediata de limpeza das praias e por se tratar de petróleo temperizado, ou seja, condensado em fragmentos." Ainda segundo ele, o que está ocorrendo é a contaminação da areia das praias, onde o óleo fica depositado. "Aí sim, o calor intenso esquenta o óleo e amolece um pouco. Mas se a água bate, ele fica sólido. O risco maior que tem é a descaracterização da paisagem. Para as pessoas, o risco quando pisam, o óleo fica agregado", explicou. Critérios para avaliação No Estado com maior número de praias afetadas, o Rio Grande do Norte, das 33 amostras de água feitas pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente na semana passada, apenas uma, na foz do rio Pirangi, apresentou problemas de balneabilidade. Entretanto, a poluição no local já existia antes do surgimento das manchas de óleo. No Estado vizinho, a Paraíba, das 68 praias analisadas, só duas estão impróprias. Já na Bahia, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) emitiu um alerta para que os banhistas evitem praias contaminadas com óleo, mas garantiu que isso não ocorre porque elas estão impróprias por causa do óleo. À BBC, o Inema explicou que as praias que estão impróprias são aquelas que, no período chuvoso, "podem ser contaminadas por arraste de detritos diversos, carregados das ruas através das galerias pluviais, podendo causar doenças". Ainda segundo o Inema, o Conselho Nacional do Meio Ambiente estabelece que uma praia é considerada imprópria quando mais de 20% das amostras coletadas em cinco semanas consecutivas apresentam resultado superior a 1.000 na contagem de coliformes fecais ou 800 na de Escherichia coli; ou quando, na última coleta, o resultado for superior a 2.500 coliformes termotolerantes ou 2.000 Escherichia coli ou 400 enterococos por 100 ml de água. Em Sergipe, a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) alega outro ponto para garantir a balneabilidade das praias: óleo e água não se misturam. "A orientação do governo é que, para banho, não está tendo problema. Agora, existe uma orientação para que os banhistas não cheguem à areia porque ela está contaminada com manchas de óleo que pode criar uma alergia", informou. Sobre as praias do Estado, o órgão disse que a capital, Aracaju, está com todas autorizadas para banho; entretanto, o litoral das regiões norte ou sul ainda estão sendo vistoriados com coleta de material. "A mais parte mais atingida de Sergipe foi a parte sul que teve mais concentração de óleo." 25 de setembro – Manchas de óleo são vistas em uma praia de Sergipe Governo de Sergipe via AFP Balneabilidade não leva em conta o óleo O oceanógrafo especialista em emergências causadas por óleo Jackson Krauspenhar vê com preocupação as análises da balneabilidade das praias que estão sendo feitas. "Geralmente, quando analisam, verificam parâmetros ligados a esgoto, mas nós precisamos saber se as análises estão levando em conta os componentes do hidrocarboneto (petróleo)." Ele defendeu uma averiguação na concentração do óleo nas águas. "Não sabemos qual a composição do óleo. Os óleos possuem moléculas aromáticas e até cancerígenas, então a balneabilidade deve ser colocada em reflexão se está se levando em consideração esses componentes." O especialista também questiona que, sem saber de onde vieram as manchas, as ações que devem ser tomadas a médio e longo prazos ficam prejudicadas. "Por exemplo, o óleo pode está coberto por areia e os banhistas podem pisar e ser contaminados. Chegamos a uma barreira: não conseguimos nem chegar à fonte e nem na origem." Para voltar à normalidade, Krauspenhar disse que é preciso que se passe um tempo sem aparecimento de novas manchas na praia. "Enquanto não conseguirmos fazer esse parâmetro, não sabemos quando vamos voltar ao normal. Por enquanto, é necessário que se faça limpeza, e que os técnicos usem equipamentos (de proteção)." Initial plugin text
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Situação das praias do Nordeste afetadas pelas manchas de óleo
Turistas com viagem marcada para praias e outros destinos da costa nordestina podem verificar a situação de limpeza das manchas. Manchas de óleo afetam pesca e derrubam turismo no Nordeste Pei Fon/Raw Image/Estadão Conteúdo As manchas de petróleo cru que desde 30 de agosto já atingiram mais de 160 localidades em todos os estados do Nordeste afetaram a fauna, a flora, o setor de pesca local e a indústria de turismo. Veja abaixo a situação mais recente de cada localidade, segundo balanço do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama). Situação das praias As praias e localidades podem estar: Com manchas: localidades "oleadas" e com manchas de óleo visíveis Com vestígios de manchas: localidades "oleadas", mas com apenas vestígios de óleo Em limpeza: localidades atualmente passando pelo processo de coleta do óleo Sem manchas: localidades nas quais não foi observada mancha de óleo na revisão mais recente O balanço mais recente foi divulgado pelo Ibama às 19h32 desta terça-feira (15). Na coluna "revisão mais recente", as localidades com células em branco indicam que não houve revisão após o primeiro avistamento das manchas. Locais atingidos por óleo (por situação e data mais recente de revisão) Initial plugin text
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Como ficam viagens e passeios para praias atingidas por manchas de óleo no Nordeste? Especialistas tiram dúvidas
Veja o que dizem órgãos de defesa do consumidor sobre cancelamento, isenção de multa e remarcação. E como acompanhar a situação nesses destinos. Manchas de óleo do petróleo cru vistas na praia de Ipioca, no litoral norte de Maceió no último dia 13 de outubro Pei Fon/RAW Image/Estadão Conteúdo O surgimento de manchas de petróleo no litoral do Nordeste levantou dúvidas sobre o que fazer com viagens marcadas para esses destinos. O G1 ouviu especialistas e órgãos de defesa do consumidor para responder às principais perguntas; veja abaixo. É possível cancelar um passeio ou pacote já pagos sem pagar multa? Segundo os órgãos de defesa do consumidor, o cliente que desistir de ir aos destinos atingidos pelas manchas de óleo pode negociar o cancelamento sem multa. Mas eles divergem quanto à obrigatoriedade das empresas em atender ao pedido. O diretor-executivo da Fundação Procon-SP, Fernando Capez, afirma que não existe responsabilidade legal das empresas no caso do óleo, o chamado nexo causal. Isso porque elas não são causadoras do desastre. "Reembolso total seria muito elogiável e correto por parte do fornecedor, mas ele não está obrigado a arcar com um prejuízo ao qual ele não deu causa”, diz Capez. Mas ele alerta que, apesar de não existir culpa por parte das empresas, a relação delas com o cliente também se baseia em princípios como a boa fé e a vulnerabilidade do consumidor. “Eu (dono da empresa) não dei causa, porém, são riscos naturais dos negócios que eu assumi. Então, essa empresa deve procurar o consumidor, negociar e verificar se ele tem interesse em reagendar. Ou na devolução do valor”, afirma Capez. “Tem que procurar, com o menor prejuízo possível, atenuar o sofrimento (do consumidor).” Para Igor Marchetti, advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), e Juliana Moya, da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), como as praias são um dos principais atrativos turísticos para a região, existe prejuízo para o cliente. "O consumidor poderá cancelar os contratos e não deve ser obrigado a pagar multa por conta desse fato. É diferente de cancelar simplesmente por falta de interesse", aponta Marchetti. Juliana cita ainda o risco à saúde ou à segurança, no caso dos locais afetados pelo desastre, como fator que pode basear pedidos de cancelamento sem multa. “Multa é punição. O consumidor não pode ser punido por algo que é alheio à vontade dele”, afirma Marchetti, do Idec. Da mesma forma, diz o advogado, se a empresa quiser cancelar a viagem, pelo mesmo motivo de segurança, o consumidor não poderá exigir o contrário. Capez, do Procon-SP, entende que deve ser analisado caso a caso. E a fundação se coloca à disposição para intermediar negociações de clientes que não tenham conseguido chegar a um acordo com as empresas. E se o pacote não inclui cancelamento? Algumas empresas ofertam hospedagem, por exemplo, com preços menores, mas sem a possibilidade de cancelamento. A dica é ver o que o contrato diz, explica Marchetti, do Idec. “Se estiver escrito que não pode cancelar sob nenhuma circunstância, está claro. Mas, se não tiver menção a esse tipo de caso, não teria direito (de impedir o cancelamento por causa do desastre).” Segundo o advogado, desistir da viagem por causa das manchas de óleo não é qualquer cancelamento. “Ele é fundamentado, igual (ao feito por) questões de saúde. Não é o que chamamos de cancelamento vazio”, afirma. É possível remarcar a viagem? A empresa não é obrigada a remarcar, dizem os órgãos de defesa do consumidor. Mas esta é uma possibilidade a ser negociada entre as partes. Marchetti, do Idec, afirma que, no caso de existirem encargos operacionais (custos) para essa remarcação, eles podem ser transferidos para o consumidor. E se for e não puder aproveitar a praia: pode pedir reembolso? Juliana Moya, da Proteste, explica que o consumidor pode pedir para antecipar volta, mas tem menos chance de conseguir o dinheiro de volta. Mais seguro, segundo ela, é negociar, antecipadamente, o cancelamento ou a remarcação, de preferência para o mesmo destino. No caso de passeio, existe a possibilidade de negociar a mudança do destino, para outra praia, por exemplo. "Procure informações que permitam que a viagem seja aproveitada do mesmo modo, fazendo outros passeios", orienta Capez, do Procon-SP. Caso o consumidor tenha tentado se informar com a agência ou o hotel sobre as condições do local e ouvido algo que não condiz com o que encontrou, ele deve fazer um relatório completo e detalhado (o nome de quem deu a informação, data e horário do contato, o que foi dito, etc), para transferir para a empresa o “ônus da prova”, diz o diretor do Procon-SP. Como saber se uma praia foi atingida? O site do Ibama publica balanços regulares das localidades atingidas. Para saber se uma praia está com manchas de óleo, é necessário checar se ela consta na lista mais atual (veja aqui) e qual a situação descrita no balanço. O G1 também acompanha nesta reportagem a situação atual nas praias, segundo a lista do Ibama. As localidades são divididas em 4 categorias: Oleada com manchas: a porcentagem da cobertura de óleo no local analisado varia de 11% a 50%; Oleada com vestígios/esparsos: a porcentagem da cobertura de óleo no local pode ser inferior a 1%, chegando a, no máximo, 10%; Não observado: localidades onde o óleo não era mais visível na última análise; Em limpeza: locais que estão em processo de limpeza, seja pelas autoridades, seja pela população. Além de prestar atenção ao status das praias, é importante verificar a data da última análise do Ibama – informação que também consta nos balanços regulares publicados pelo órgão. Isso porque praias registradas com status "não observado" podem voltar a sofrer com manchas de óleo por ação das marés. Foi o que ocorreu em Sergipe, onde todas as 17 praias apresentaram reincidência da substância após serem limpas. Algumas das praias atingidas podem ser consideradas próprias para banho. Isto ocorre porque as manchas apareceram em forma de óleo quase sólido, ou seja, já com efeitos do clima, da luz e do sal. Assim, o óleo nem sempre afeta os relatórios de balneabilidade das autoridades estaduais. Qual a previsão? O que acontecerá daqui para frente nas praias? Especialistas ouvidos pelo G1 dizem que não é possível determinar a origem das manchas de óleo. Por isso, ainda não se pode afirmar o que deve acontecer daqui para frente. Os órgão analisam imagens de satélites e ainda não identificaram o padrão de deslocamento do petróleo e suspeitam que ele esteja se deslocando abaixo da superfície, impedindo que projeções sejam feitas. O Ibama e a Marinha, órgãos que estão atuando na investigação do desastre ambiental, não fazem projeções do que pode ocorrer nos próximos dias, mas o número de localidades atingidas se manteve estável na última atualização, feita nesta segunda (14), na comparação com o balanço do dia anterior.
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Rock in Rio 2019 atrai 450 mil turistas e movimenta R$ 1,7 bilhão, diz secretaria de turismo do RJ
Ao todo, 700 mil pessoas devem participar da festa. Estimativa é que 60% do público do festival seja de fora do RJ. Evento recebe visitantes de 73 países e de todos os estados do Brasil. Movimentação durante o Rock in Rio 2019, realizado no Parque Olímpico do Rio de Janeiro Claudia Martini/Futura Press/Estadão Conteúdo O Rock in Rio 2019 vai atrair 450 mil turistas e movimentar R$ 1,7 bilhão, segundo a Secretaria de Turismo do RJ. Ao todo, 700 mil pessoas devem participar da festa. A estimativa é que 60% do público seja de fora do Rio de Janeiro. O evento atrai visitantes de 73 países e de todos os Estados do Brasil. A expectativa de permanência dos estrangeiros é de 4 a 5 dias e dos visitantes nacionais de 2 a 3. Para aproveitar esse enorme fluxo de pessoas, foi lançado o TurisRock que permite aos turistas conhecerem outras atrações e destinos do Estado, seja antes, durante ou depois dos shows. O programa oferece desconto de 30% na tarifa dos meios de hospedagem. A promoção é válida até 13 de outubro para todas as cidades do Estado, exceto a capital. São 173 estabelecimentos hoteleiros participantes de 25 destinos fluminenses. A ação tem o apoio da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), dos Conventions Bureau (CVBs) e das prefeituras municipais. Participarão no Rock in Rio pessoas oriundas de todos os estados do Brasil, mas a maior procura é dos moradores de São Paulo, Minas e Bahia. Já do exterior haverá representantes de 73 países. Entre eles, estarão no Festival, turistas dos Estados Unidos, Argentina, França Rússia, Emirados Árabes, Polônia, Chile, Dinamarca e Canadá. Ocupação hoteleira maior que em 2017 A rede hoteleira comemora os números. Até quinta-feira (26), 78% dos quartos do Rio já estavam reservados para a primeira semana e 84% para a segunda, segundo os Hotéis Rio. A ocupação vai superar a registrada na última edição. Na primeira semana os números são 4% superiores e na segunda há 2,5% a mais do que o total em 2017.
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Incêndio fecha Parque Nacional da Serra do Cipó
O fogo começou na última terça-feira (8), fora dos limites do parque, em uma região conhecida como Mata das Flores, em Itabira, na Região Central do estado. Brigadistas e bombeiros controlam, nesta sexta-feira (11), incêndio que atinge vegetação no Parque Nacional da Serra do Cipó, no interior de Minas Gerais. A área atingida estimada é equivalente a 1.500 campos de futebol. Incêndio interrompe atividades no Parque Nacional da Serra do Cipó Reprodução/Corpo de Bombeiros Segundo o gestor do parque, Leandro Pereira Chagas, a visitação está suspensa até que se tenha condições de receber turistas. “Amanhã (12 de outubro), por ser feriado, muita gente se programa para visitar o parque. Não podemos receber ninguém nessas condições. A expectativa é receber um reforço de brigadistas do Parque Nacional da Serra do Gandarela e do Parque Nacional Sempre-Vivas para controlar o fogo o quanto antes”. O incêndio começou na última terça-feira (8), fora dos limites do parque, em uma região conhecida como Mata das Flores, em Itabira. Na tarde de quarta-feira (9), brigadistas receberam auxílio de militares do Corpo de Bombeiros que realizavam um treinamento próximo à parte alta do parque, conhecida como ponto de apoio aos praticantes de travessias. Incêndio interrompe atividades no Parque Nacional da Serra do Cipó Reprodução/Corpo de Bombeiros Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo se alastrou mais nesta quinta-feira, em uma localidade próximo à Serra da Bandeirinha, na parte superior da Cachoeira da Farofa, um dos principais pontos turísticos do Parque Nacional da Serra do Cipó. Na manhã desta sexta, cerca de 39 brigadistas, um helicóptero e dois aviões trabalhavam no combate às chamas. O parque vai permanecer fechado neste sábado (11).
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