Turistas jogam R$ 14 mil em moedas nas Cataratas do Iguaçu e causam risco ambiental ao parque
Para os visitantes, a chance de fazer um desejo. Para o parque, problema: com o tempo os metais pesados, como níquel e cobre, contaminam as águas. Hábito de turistas preocupa o Parque Nacional do Iguaçu
A baixa vazão das Cataratas do Iguaçu, no Paraná, evidenciou um problema provocado por turistas, sobretudo os brasileiros. Com pouca água, paredões de pedra estão à mostra, deixando visíveis milhares de moedas jogadas na água – o que é proibido.
Para alguns turistas, é a chance de fazer um desejo. Mas para o parque nacional, um problema ambiental.
Segundo Pedro Fogaça, biólogo do Parque Nacional do Iguaçu, muitas moedas se dissolvem com o tempo e seus metais pesados, como níquel e cobre, vão parar na água.
Visita às Cataratas do Iguaçu fica mais cara
"Tiramos moedas que estão aqui, com certeza, há mais de 30 anos no rio. Elas vão se corroendo e esse metal pesado acaba contaminando a água. É uma contaminação química que afeta toda a cadeia alimentar", disse Fogaça.
A equipe do parque já retirou 329 quilos de moeda, um recorde histórico do parque. A maioria, moedas brasileiras. Na sequência, pesos argentinos e depois guaranis paraguaios.
Também foram encontradas moedas da China, Panamá, Israel, Japão, Austrália, Canadá e da África do Sul. Algumas moedas já até saíram de circulação há duas décadas. Levando em conta somente moedas estrangeiras, foram recolhidos 130 quilos. Todas serão enviadas para reciclagem.
Já no montante de moedas brasileiras, foram recolhidos R$ 14 mil. O valor será destinado a um dos 14 municípios que ficam às margens do Parque Nacional do Iguaçu. A escolha acontecerá por meio de concurso.
Outros problemas
Quem também sofre com o efeito das moedas jogadas nas cataratas são os animais. Muitos deles, sobretudo peixes e aves aquáticas, confundem as moedas com suas presas por causa do brilho. Se ingerirem, acabaram sofrendo problemas sérios no organismo.
A limpeza é outro entrave. A retirada das moedas só pode ser feita com equipamentos de segurança, por causa do risco de acidentes por parte dos bombeiros.
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A falha no Boeing 787 que poderia deixar passageiros sem oxigênio, segundo ex-funcionário
Um ex-gerente de qualidade diz que a Boeing colocou custos e cronogramas acima da segurança, o que a empresa nega. Boeing 787 Boeing/Divulgação – via BBC Um ex-funcionário da empresa Boeing afirmou que os passageiros do 787 Dreamliner poderiam ficar sem oxigênio se a cabine sofresse uma descompressão repentina. John Barnett diz que testes indicaram que até um quarto dos sistemas de oxigênio pode estar com defeito e não funcionar quando necessário. Ele também afirmou que peças defeituosas foram instaladas nos aviões da linha de produção de uma fábrica da Boeing. A Boeing nega suas acusações e diz que todas as suas aeronaves são construídas com os mais altos níveis de segurança e qualidade. A empresa passou por intenso questionamento após dois acidentes catastróficos envolvendo outro de seus aviões, o 737 Max — o acidente da Ethiopian Airlines em março e o desastre da Lion Air na Indonésia no ano passado. Barnett, ex-engenheiro de controle de qualidade, trabalhou na Boeing por 32 anos, até sua aposentadoria por motivos de saúde, em março de 2017. A partir de 2010, ele foi gerente de qualidade na fábrica da Boeing em North Charleston, Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Essa fábrica é uma das duas envolvidas na construção do 787 Dreamliner, um avião moderno de ponta, amplamente utilizado em rotas de longo curso em todo o mundo. Apesar dos primeiros problemas após a entrada em serviço, a aeronave provou ser um sucesso entre as companhias aéreas e uma boa fonte de lucros para a empresa. Danos cerebrais e morte Mas, de acordo com Barnett, de 57 anos, a pressa de fazer mais aeronaves significou que o processo de montagem foi acelerado e a segurança foi comprometida. A empresa nega isso e insiste que "segurança, qualidade e integridade estão no centro dos valores da Boeing". Em 2016, conta Barnett à BBC, ele descobriu problemas com os sistemas de oxigênio de emergência. O sistema deve manter os passageiros e a tripulação vivos se a pressurização da cabine falhar por qualquer motivo em altitude. As máscaras de respiração devem cair do teto, e fornecem oxigênio a partir de um cilindro de gás. Sem esses sistemas, os ocupantes de um avião ficariam rapidamente incapacitados. A 35.000 pés (10.600 m), eles ficariam inconscientes em menos de um minuto. A 40.000 pés, isso pode acontecer em 20 segundos. Danos cerebrais e até a morte podem ocorrer. Embora eventos de descompressão repentina sejam raros, eles acontecem. Em abril de 2018, por exemplo, uma janela de uma aeronave da Southwest Airlines explodiu após ser atingida por destroços de um motor danificado. Um passageiro sentado ao lado da janela sofreu ferimentos graves e acabou morrendo — mas outros foram capazes de utilizar o suprimento de oxigênio de emergência e sobreviveram ilesos. Taxa alarmante de defeitos Barnett, ex-engenheiro de controle de qualidade, trabalhou na Boeing por 32 anos John Barnett/Arquivo Pessoal Barnett diz que, quando estava desativando sistemas que sofreram danos estéticos menores, ele descobriu que algumas das garrafas de oxigênio não estavam descarregando quando deveriam. Posteriormente, ele organizou um teste controlado a ser realizado pela própria unidade de pesquisa e desenvolvimento da Boeing. Esse teste foi projetado para imitar a maneira como sistemas de oxigênio seriam implantados a bordo de uma aeronave, usando exatamente a mesma corrente elétrica como gatilho. Ele diz que 300 sistemas foram testados — e 75 deles tiveram problemas, uma taxa de falha de 25%. Barnett diz que suas tentativas de aprofundar o assunto foram bloqueadas pelos gerentes da Boeing. Em 2017, ele reclamou ao órgão regulador dos EUA, a Federal Aviation Administration (FAA na sigla em inglês, Administração Federal de Aviação em tradução livre), que nenhuma ação havia sido tomada para resolver o problema. A FAA, no entanto, disse que não poderia fundamentar essa alegação porque a Boeing havia indicado que estava trabalhando na questão na época. A Boeing rejeita as afirmações de Barnett. Ela admite que em 2017 "identificou algumas garrafas de oxigênio recebidas do fornecedor que não estavam sendo implantadas adequadamente. Removemos essas garrafas da produção para que nenhuma garrafa defeituosa fosse colocada nos aviões e abordamos o assunto com o nosso fornecedor". A empresa também afirma que "todo sistema de oxigênio de passageiros instalado em nossos aviões é testado várias vezes antes da entrega para garantir que esteja funcionando corretamente e deve passar nesses testes para permanecer no avião". "O sistema também é testado em intervalos regulares quando o avião entra em serviço", diz o documento. Peças defeituosas 'perdidas' Boeing 787 em fibra de carbono Itsuo Inouye / AP Photo Esta não é a única alegação levantada na Boeing em relação à fábrica da Carolina do Sul, no entanto. Barnett também diz que a Boeing não seguiu seus próprios procedimentos, que têm o objetivo de rastrear as peças durante o processo de montagem, permitindo que vários itens defeituosos ficassem "perdidos". Ele afirma que os trabalhadores, que estavam sob pressão, chegaram a instalar peças abaixo do padrão em aeronaves na linha de produção, em pelo menos um caso com o conhecimento de um gerente sênior. Ele diz que isso foi feito para economizar tempo, porque "a Boeing na Carolina do Sul é estritamente orientada pelo cronograma e pelo custo". Sobre a perda de peças, no início de 2017, uma revisão da FAA confirmou as preocupações de Barnett, identificando que pelo menos 53 peças eram consideradas perdidas. A Boeing foi condenada a tomar medidas corretivas. Desde então, a empresa diz que "resolveu completamente as falhas descobertas pela FAA com relação à rastreabilidade das peças e implementou ações corretivas para evitar a recorrência". A companhia não comentou sobre a possibilidade de que peças fora do padrão tenham sido instaladas em aeronaves — embora os membros da fábrica de North Charleston insistam que isso não poderia acontecer. Barnett está atualmente processando a Boeing, que ele acusa de denegrir sua imagem e dificultar sua carreira por causa dos problemas que ele apontou, levando à sua aposentadoria. A resposta da empresa é que ele tinha planos antigos de se aposentar e o fez voluntariamente. Ela afirma que "a Boeing não afetou negativamente a capacidade de Barnett de continuar na profissão escolhida". A empresa diz que oferece a seus funcionários vários canais para levantar preocupações e reclamações e possui processos rigorosos para protegê-los e garantir que os problemas para os quais eles chamam atenção sejam levados em conta. "Encorajamos e esperamos que nossos funcionários levantem preocupações e, quando o fazem, investigamos e resolvemos completamente." Mas Barnett não é o único funcionário da Boeing que levantou preocupações sobre os processos de fabricação. No início deste ano, por exemplo, após o acidente da Ethiopian Airlines com o 737 Max, quatro funcionários atuais ou antigos entraram em contato com uma linha direta da FAA para relatar possíveis problemas. Barnett acredita que as preocupações que destacou refletem uma cultura corporativa "voltada para velocidade, redução de custos e contagem de unidades produzidas". Ele afirma que os gerentes "não estão preocupados com a segurança, apenas cumprindo o cronograma". Essa é uma visão corroborada por outro ex-engenheiro, Adam Dickson, envolvido no desenvolvimento do 737 Max na fábrica da Boeing em Renton, no Estado de Washington. Ele disse à BBC que havia "um esforço para manter os aviões em movimento pela fábrica. Havia frequentemente pressões para manter os níveis de produção elevados. Minha equipe brigava constantemente com a fábrica por processos e qualidade. E nossos gerentes sêniores não ajudaram." Medo de embarcar Em audiência no Congresso americano em outubro, o congressista democrata Albio Sires citou um e-mail enviado por um gerente sênior sobre a linha de produção do 737 Max. Nele, o gerente reclamou que os trabalhadores estavam "exaustos" por terem que trabalhar em um ritmo muito forte por um período prolongado. Ele disse que a pressão do cronograma estava "criando uma cultura em que os funcionários estão deliberada ou inconscientemente contornando os processos estabelecidos", afetando negativamente a qualidade. Pela primeira vez em sua vida, disse o autor do e-mail, ele hesitava em permitir que sua família embarcasse em um avião da Boeing. A Boeing diz que, juntamente com a FAA, implementa um "processo rigoroso de inspeção" para garantir que suas aeronaves sejam seguras e que todas elas passam por "vários voos de segurança e teste", além de inspeções extensivas antes que possam sair da fábrica. A Boeing encomendou recentemente uma revisão independente de seus processos de segurança. A empresa disse que a revisão "identificou que o design e o desenvolvimento do [737] Max foram feitos de acordo com os procedimentos e processos que produziram consistentemente aviões seguros". No entanto, como resultado dessa análise, no final de setembro, a empresa anunciou várias alterações em suas estruturas de segurança. Elas incluem a criação de uma nova "organização de segurança de produtos e serviços". Ela será encarregada de revisar todos os aspectos de segurança do produto, "incluindo a investigação de casos de pressão indevida e preocupações sobre produtos e segurança levantadas pelos funcionários". Enquanto isso, Barnett continua profundamente preocupado com a segurança da aeronave que ajudou a construir. "Com base em meus anos de experiência, acredito que seja apenas uma questão de tempo até que algo grande aconteça com um 787", diz ele. "Rezo para que eu esteja errado."
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Procon notifica companhias aéreas por causa de preços cobrados por passagens para a final da Libertadores
Desde que a Conmebol, organizadora do torneio, decidiu mudar a cidade sede do jogo de Santiago, no Chile, para Lima, no Peru, há relatos de torcedores encontrando passagens por até R$ 17 mil. Registro interno do Aeroporto Internacional de Cumbica Sidnei Barros/Prefeitura de Guarulhos O Procon disse que vai notificar companhias aéreas por conta de preços aparentemente abusivos cobrados por passagens aéreas rumo a Lima, em datas próximas a partida entre Flamengo e River Plate no dia 23 de novembro pela final da Copa Libertadores. Em nota, o Procon disse que vai notificar as companhias Latam, Gol e Azul; e as operadoras de turismo CVC e Decolar. Desde que a Conmebol, organizadora do torneio, decidiu mudar a cidade sede do jogo de Santiago, no Chile, para Lima, no Peru, há relatos de torcedores encontrando passagens por até R$ 17 mil. Ao G1, o Procon disse que pode abrir processos administrativos contra as empresas citadas e, se comprovada a abusividade, aplicação de multa. Mudança de local A sede da final da Copa Libertadores mudou nesta terça-feira (05) de Santiago para Lima por causa da insegurança no Chile. O novo palco escolhido para a final é o estádio Monumental. Os protestos no Chile acontecem desde outubro. Tudo começou com um aumento de 30 pesos na tarifa do metrô, equivalente a 20 centavos de real. Desde então, o governo chileno já decretou "Estado de Emergência" e o Exército foi às ruas pela 1ª vez desde a ditadura. O presidente Sebastian Piñera suspendeu o aumento na tarifa do metrô, mas os protestos prosseguiram. O metrô de Santiago já foi fechado e o aeroporto da capital chilena teve voos suspensos. No auge dos protestos, no dia 25 de outubro, cerca de 1 milhão foram às ruas. O presidente solicitou que ministros coloquem cargos à disposição. A Latam disse por nota que "prestará os esclarecimentos necessários ao órgão". A Gol, por sua vez, falou que não opera voos para Lima, apesar de ter sido citada pelo Procon. O G1 procurou as outras empresas citadas pelo Procon, mas não obteve retorno até o momento. Procura cresce 2762% A final da Libertadores fez a busca de brasileiros por passagens rumo a Lima crescer 2.762%. A plataforma de viagens Kayak comparou o volume de buscas em 5 de novembro, quando foi confirmada a mudança da final para Lima, com a média diária de outubro, para viagens de 22 a 24 de novembro de 2019. Quando o voo comparado decola do Rio de Janeiro rumo a Lima, o aumento foi de 2.328%. Quando o voo tem origem na Argentina, o aumento é 1.445%. Initial plugin text
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Bolsonaro transfere Secretaria de Cultura para Ministério do Turismo
Órgão, criado após a extinção do Ministério da Cultura, ficava na pasta da Cidadania. Filho do pastor RR Soares é um dos nomes avaliados para assumir o posto. Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (à esquerda), e presidente Jair Bolsonaro em reunião em Brasília, em 4 de abril Marcos Correa/Presidência da República O presidente Jair Bolsonaro transferiu a Secretaria Especial de Cultura do Ministério da Cidadania para o Ministério do Turismo, comandada por Marcelo Álvaro Antônio. A mudança foi feita por decreto publicado nesta quinta-feira (7) no "Diário Oficial da União". A Secretaria de Cultura foi criada para substituir o Ministério da Cultura (MinC), que foi extinto no início da gestão do presidente. O G1 entrou em contato com a Presidência da República para saber o motivo da mudança mas, até a última atualização desta reportagem, não havia resposta. Secretário de Cultura é exonerado após 2 meses no cargo Secretário de Cultura deixa o cargo após suspensão de edital com séries de temas LGBT Com a mudança, passam a ser de responsabilidade do Ministério do Turismo: Política nacional de cultura Regulação dos direitos autorais Proteção do patrimônio histórico, artístico e cultural; Apoio ao Ministério da Agricultura para a preservação da identidade cultural de comunidades quilombolas Desenvolvimento de políticas de acessibilidade cultural e do setor de museus O decreto também transfere para o Ministério do Turismo a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, responsável por emitir pareceres sobre os pedidos de artistas que buscam financiamento por meio da Lei de Incentivo à Cultura, conhecida como Lei Rouanet. Também são transferidos para o Turismo o Conselho Nacional de Política Cultural, a Comissão do Fundo Nacional de Cultura, outras seis secretarias não especificadas. Em nota, o Ministério do Turismo disse que a pasta e a Cultura têm pautas “sinérgicas e atividades naturalmente integradas”. “A cultura é um dos principais atrativos turísticos do país e é responsável por grande parte da movimentação de visitantes nacionais e internacionais”. Ainda de acordo com o ministério, a fusão “fortalece as ações de cada área, com maior integração e ganho de eficiência – como preconiza o governo do presidente Jair Bolsonaro – impulsionando o desenvolvimento econômico e social, ampliando o acesso à cultura e ao turismo, beneficiando a população brasileira" (leia mais abaixo a íntegra da nota). O Ministério da Cidadania também se manifestou sobre a mudança. A pasta citou ações realizadas no âmbito da cultura, como a publicação de nova normativa da Lei Federal de Incentivo à Cultura, que captou R$ 559,6 milhões até outubro. De acordo com o ministério, nos últimos anos, a cultura no Brasil "passou por uma pauta extensa, permeada por muitas controvérsias" e que, em comum acordo, o governo federal decidiu fazer a mudança na secretaria publicada nesta quinta. "A troca reforça o papel da Cultura como um dos eixos fundamentais do desenvolvimento econômico do país, dada a grande demanda que a pasta exige para cumprir seus objetivos", finaliza o Ministério da Cidadania (leia mais abaixo a íntegra da nota). Filho de pastor é cotado para secretaria A transferência ocorre um dia depois de o governo exonerar o então secretário de Cultura, Ricardo Braga, que ficou dois meses no cargo. Braga havia substituído Henrique Pires, que deixou o posto em agosto, depois que o Ministério da Cidadania suspendeu um edital com séries sobre temas LGBT – o que ele chamou de censura. "Eu tenho o maior respeito pelo presidente da República, tenho o maior respeito pelo ministro, mas eu não vou chancelar a censura", afirmou Henrique Pires quando decidiu deixar o cargo. Segundo o jornal "O Globo", um dos nomes cotados para assumir o posto é o do deputado federal Marcos Soares (DEM-RJ), filho do pastor Romildo Soares. A possibilidade foi confirmada pelo porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, em entrevista na tarde de quarta-feira. Perguntado se um filho de RR Soares – como é conhecido o pastor – é um dos nomes cotados, o porta-voz disse que "é um dos nomes que estão sob escrutínio por parte do senhor presidente da República e muito em breve ele fará por meio do ministério [a] que couber a Cultura a informação oficial.". Bolsonaro recebe RR Soares na tarde desta quinta. Leia a íntegra da nota do Ministério do Turismo Turismo e Cultura possuem pautas sinérgicas e atividades naturalmente integradas. A cultura é um dos principais atrativos turísticos do país e é responsável por grande parte da movimentação de visitantes nacionais e internacionais. O Brasil representa o 9º país em atrativos culturais do mundo, segundo Índice de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial. O Ministério do Turismo já possui projetos conjuntos com o Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Especial da Cultura e órgãos ligados à pasta, como o acordo de cooperação para a criação da Rede Brasileira de Cidades Criativas, o programa Revive e a gestão compartilhada de patrimônios culturais e naturais. A união de esforços resultou ainda nos títulos recentemente conquistados pelo Brasil na Rede Mundial de Cidades Criativas da UNESCO, com a escolha de Belo Horizonte, na Gastronomia, e Fortaleza, no Design. O Turismo e a Cultura também trabalharam juntos nas candidaturas de cidades brasileiras para títulos de patrimônios da UNESCO, como foi o caso de Ilha Grande e Paraty, no Rio de Janeiro; o Bumba Meu Boi, no Maranhão; e os parques Cânions do Sul, entre Rio Grande do Sul e Santa Cataria, e o de Seridó, no Rio Grande do Norte. O trabalho do Ministério do Turismo vem alcançando importantes resultados no fortalecimento da economia nacional, sobretudo com a geração de emprego e renda para os brasileiros. Alguns exemplos: A alta na geração de emprego e renda alcançada mês a mês pelo setor ao país. Mais de 25 mil novos postos de trabalhos gerados pelo turismo no mês de julho, segundo dados da CNC. O crescimento de 3,2% das atividades turísticas no Brasil de janeiro a julho deste ano — índice maior que a média alcançada por outros setores da economia. O aumento de 43,4% nos gastos de turistas no país, após a isenção de vistos para países estratégicos, o melhor resultado dos últimos 16 anos, com exceção do período da Copa do Mundo 2014. Mais empresas aéreas de baixo custo operando voos para o país. Mais destinos regionais atendidos. O segmento da cultura envolve ao menos 68 setores da economia, e é transversal como o do Turismo, que impacta em 53 setores. A fusão, portanto, fortalece as ações de cada área, com maior integração e ganho de eficiência – como preconiza o governo do presidente Jair Bolsonaro – impulsionando o desenvolvimento econômico e social, ampliando o acesso à cultura e ao turismo, beneficiando a população brasileira. Leia a íntegra da nota do Ministério da Cidadania A Cultura no Brasil, nos últimos anos, passou por uma pauta extensa, permeada por muitas controvérsias. Em comum acordo, o governo federal decidiu transferir a Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania para o Ministério do Turismo. Nesse período, realizamos grandes ações, como a publicação de nova normativa da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com objetivo de atender mais projetos, de modo descentralizado, levando mais produções para mais localidades do país. Até outubro, a captação atingiu valor de R$ 559,6 milhões, montante superior em R$ 47,5 milhões em relação ao mesmo período do ano passado. Na área de patrimônio e museus, houve aporte de R$ 200 milhões de recursos do Fundo de Direitos Difusos para 29 projetos de restauro e segurança, entre outros. Foram entregues, ainda, 19 obras de restauro em patrimônio histórico totalizando investimentos de R$ 69 milhões. A troca reforça o papel da Cultura como um dos eixos fundamentais do desenvolvimento econômico do país, dada a grande demanda que a pasta exige para cumprir seus objetivos.
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Publicado último edital do ano para apoio a eventos geradores de fluxo turístico
OSCs e Municípios podem inscrever projetos até o dia 05 de dezembro Campo Grande (MS) – O Governo do Estado, através da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur-MS) vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), publicou os últimos editais de chamamento público de 2019 para municípios […]
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Seminário de Turismo “Isto é Mato Grosso do Sul” traz discussões atuais e premia destaques do setor
Campo Grande (MS) – De 19 a 21 de novembro, a Fundação de Turismo de MS realiza o Seminário Isto é Mato Grosso do Sul – edição 2019. Serão três dias de exposições, mostras, palestras e painéis focados na evolução do turismo do estado, do Brasil e do mundo digital. O evento é gratuito e […]
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BONITO É UM DOS FINALISTAS DO PRÊMIO DE MELHOR DESTINO DO ECOTURISMO
O município de Bonito está mais uma vez entre os finalistas, na 18ª edição do prêmio Viagem e Turismo da editora abril e a cidade, mais uma vez está entre as finalistas. A premiação foi criada há 18 anos contando sempre com a participação dos leitores
Para votar basta acessar este link [https://app.mindminers.com/r/DSDILRP] e opinar em cada uma das 27 categorias. Bonito está no 14º item entre as selecionadas como “O Melhor de Viagem e Turismo”.
Fonte: PMB
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Na crônica dos correspondentes, uma volta de bondinho por Lisboa
Esse transporte charmoso é praticamente um passeio obrigatório na capital de Portugal. É também uma forma de dar descanso para as pernas, já que a cidade é cheia de ladeiras. Na crônica dos correspondentes, uma volta de bondinho por Lisboa
Na crônica do JH deste sábado (2), o repórter Leonardo Monteiro faz um passeio em Lisboa, em Portugal, de bondinho.
O som das rodas de ferro sobre os trilhos começa logo cedo, antes das 6h da manhã. A jornada é longa, vai até a madrugada seguinte.
Os bondinhos, que em Portugal são chamados de elétricos, estão por todo o lado em lisboa.
"Meu filho, já são 51 anos a apanhar um elétrico todos os dias", conta Graziela Lopes, que é passageira.
Os primeiros elétricos foram importados dos Estados Unidos, em 1901, para substituir as carruagens puxadas a cavalo.
Os bondes foram ficando cada vez mais populares e chegaram a ser o principal meio de transporte em Lisboa. No auge, na década de 1950, eram 500. Hoje, são pouco mais de 60.
"As pessoas associam muito a história da sua cidade e sua própria história pessoal às memórias do elétrico passeando pela própria cidade e que o apanhavam com os avós, com os tios para ir para escola, etc", conta a historiadora Joana Gomes.
Os bondes são um símbolo da cidade, como o fado e os pastéis de Belém. Fazer um passeio em um dos carros centenários virou programa obrigatório para os turistas. São milhões de visitas à cidade por ano.
O bondinho mais famoso é o 28, que faz um trajeto charmoso pelo centro histórico de Lisboa. Nessa linha, dá para ouvir idiomas de várias partes do mundo – e o que menos se vê são os próprios portugueses.
As únicas preocupações são as filas grandes e os batedores de carteira.
Uma turista espanhola conta que está em Lisboa pela primeira vez e que nunca tinha subido em um bondinho como esse e que os filhos adoraram o passeio.
Todos os bondinhos de Lisboa ficam baseados na estação de Santo Amaro. A garagem guarda, ainda, outras raridades que fazem todo português viajar no tempo.
Uma vez por ano, a companhia Carris de Ferro de Lisboa, responsável pelos ônibus e bondes, coloca em circulação os veículos mais antigos da companhia. Paga-se um pouco mais que o custo de um bilhete comum para fazer um passeio pela história dos transportes e da própria cidade.
"É recordar, é recordar. É recordar e pensar como esta cidade cresceu, como ela simplificou, como ela evoluiu mantendo sempre a sua tradição e tudo aquilo que é a alma e a cor de Lisboa, a nossa Lisboa", diz a corretora de seguros Alda Cardoso.
Seis bondinhos saem em desfile. Algumas relíquias com mais de 100 anos. Parece mesmo que a gente está dentro de uma novela de época. O banco é feito de palha e o interior todo de madeira. E apesar do número de linhas ter diminuído bastante, só em 2018, em Lisboa, foram vendidos mais de 125 milhões de bilhetes para passeios de bondinho.
Apesar de uma Lisboa mudada e moderna, os simpáticos elétricos resistem. Este velho companheiro dos portugueses segue viagem, em boa velocidade, testemunhando as transformações e a história de Lisboa. Os condutores, ou melhor, os guarda-freios que o digam.
"Eu sou suspeita porque acho Lisboa lindíssima, e Lisboa sem elétrico perderia muito a graça", afirma a guarda-freios Sara Coelho.
"Eu costumo dizer que o elétrico é um postal vivo da cidade e é um símbolo que as pessoas identificam Lisboa, por exemplo. Há a Torre de Belém, a Ponte 25 de abril, mas toda a gente sabe o que é o elétrico", conta Rafael Santos.
Confira a crônica completa no vídeo acima.
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Turismo em São Paulo: veja passeios grátis
Passando pela Avenida Paulista, Parque do Ibirapuera e o tradicional bairro da Liberdade, o roteiro tem muitas atrações culturais e lugares "instagramáveis". O G1 dá as dicas de passeios para se fazer em São Paulo sem gastar nada. Passando pela Avenida Paulista, Parque do Ibirapuera e o tradicional bairro da Liberdade, o roteiro tem muitas atrações culturais e lugares "instagramáveis", como famoso Beco do Batman, na boêmia Vila Madalena.
Veja quatro dicas de passeios gratuitos em São Paulo
Vai para o Rio? Veja dicas de lá também
Veja quatro dicas de passeios gratuitos no Rio de Janeiro
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Copacabana, Joaquina e Futuro: história do Brasil pode ser conhecida perto de praias famosas
No Recife, o turista que conhecer a Praia de Boa Viagem pode aproveitar e entender melhor a história de Pernambuco no Casario Colorido. Assim como quem mergulhar em Copacabana tem, ali por perto, o Paço Imperial para prestigiar. Praias são sinônimo de história no litoral brasileiro
No Brasil, de norte a sul, praias são sinônimo de…história! No Recife, a Praia de Boa Viagem fica perto do Casario Colorido, um conjunto de casarios estilo holandês, que remete ao período de chegada dos holandeses, que escolheram o Recife como a capital da Nova Holanda.
Da Praia do Futuro, em Fortaleza, o turista pode conhecer o Mercado Central, que reúne vários artigos de couro, têxteis, joias e lembranças locais para levar para casa.
No Sul, destaque para a Praia da Joaquina, em Florianópolis. Depois de um banho de mar, é possível visitar o antigo Palácio Rosado, sede do Museu Histórico de Santa Catarina desde 1986.
No Rio, Copacabana e Ipanema, destaques do litoral, compõem a cena com o Paço Imperial e a Igreja da Penha, por exemplo, mostrando que a história está bem ao lado.
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