A quais países os brasileiros podem viajar?
Em meio às restrições em vigor devido à pandemia de Covid-19, renovadas com o temor de uma segunda onda da doença, nunca foi tão difícil para o brasileiro viajar para fora do país. Turismo internacional foi duramente afetado por pandemia de Covid-19 Getty Images via BBC Em meio às restrições em vigor devido à pandemia de Covid-19, renovadas com o temor de uma segunda onda da doença, nunca foi tão difícil para o brasileiro viajar para fora do país. Para piorar, o real foi a moeda que mais se desvalorizou em 2020, frustrando ainda mais os planos dos turistas que planejavam deixar o Brasil de férias. De fato, a maior parte dos principais destinos internacionais ainda não permite a entrada de estrangeiros. A má notícia é que não há previsão de quando isso vai mudar. Em contrapartida, a mudança mais recente é o anúncio de que a Argentina reabrirá em breve suas fronteiras aérea e marítima para países vizinhos. A BBC News Brasil lista abaixo as regrais atuais dos principais destinos de turistas brasileiros no exterior e a quais países a viagem está liberada. Confira. Estados Unidos Viajantes são vistos no principal terminal do Aeroporto Internacional de Denver, nos EUA, em 22 de julho de 2020 David Zalubowski/AP/Arquivo Nos Estados Unidos, que têm o maior número de casos e mortos por Covid-19, restrições a turistas internacionais permanecem em vigor. Há cerca de um mês, o governo de Donald Trump anunciou a suspensão da restrição dos voos saídos de alguns países, incluindo do Brasil. Mas, na prática, estrangeiros que estiveram no Brasil por 14 dias antes de entrar nos EUA continuam proibidos de entrar em território americano, exceto se forem cidadãos do país, residentes permanentes legais (portadores de green card), familiares imediatos de cidadãos norte-americanos e categorias específicas. Estudantes não estão entre os que foram dispensados das regras. A regra, portanto, não impede que brasileiros entrem nos EUA. Por isso, houve relatos de alguns tentando entrar via México. "O comunicado do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA) e a publicação do DHS (Departamento de Segurança Nacional dos EUA) não alteram quem é permitido entrar nos Estados Unidos sob proclamação presidencial", diz a embaixada dos Estados Unidos no Brasil em nota divulgada em setembro. Ao mesmo tempo, "as novas medidas implementadas no dia 14 de setembro de 2020 incluirão a interrupção de triagem de saúde aos que chegam de certos países, incluindo o Brasil. O CDC continua recomendando que os viajantes internacionais entrem em quarentena por 14 dias quando viajam de áreas de alto risco", acrescenta a nota. União Europeia Aeroporto de Lisboa, em Portugal, durante pandemia do novo coronavírus Rafael Marchante/Arquivo/Reuters O Brasil não faz parte da lista de países cujos cidadãos podem viajar à União Europeia. A regra vale para todos os 27 países-membros do bloco econômico, incluindo, portanto, os principais destinos turísticos de brasileiros na Europa, como Portugal, Espanha, França e Itália. Mas há exceções: brasileiros que tenham dupla nacionalidade europeia ou que sejam residentes legais nesses países podem viajar à Europa. Passageiros em trânsito e aqueles que estão viajando com finalidade de estudar também têm a entrada liberada. O mesmo se aplica a "profissionais de saúde e de atendimento a idosos e pesquisadores de saúde". Também estão isentos de veto "passageiros que viajem por motivos familiares imperativos" e "trabalhadores altamente qualificados de países terceiros, se o seu trabalho for necessário do ponto de vista econômico e não puder ser adiado nem executado no estrangeiro". A lista completa, sujeita a atualizações, pode ser encontrada no site da Comissão Europeia. Reino Unido Passageiros chegam ao aeroporto de Heathrow, em Londres Toby Melville/ Reuters O Reino Unido, que deixou a União Europeia e termina o processo de transição em janeiro do ano que vem, concretizando o chamado "Brexit", permite a entrada de turistas brasileiros. Mas antes de chegar ao país, todo viajante, mesmo que em trânsito, deverá preencher individualmente um formulário online. Os menores de 18 anos poderão ser incluídos no formulário do maior responsável, desde que cheguem e partam do Reino Unido juntos e que fiquem hospedados no mesmo endereço no país. O formulário deve ser preenchido com antecedência máxima de 48 horas da chegada ao Reino Unido. A quarentena de 14 dias para quem vem do Brasil é obrigatória. Apesar disso, segundo o Consulado brasileiro em Londres, "algumas companhias aéreas não estão autorizando turistas brasileiros a embarcarem com destino ao Reino Unido. Sugerimos contatar a companhia aérea antes de adquirir o bilhete desejado". Argentina As fronteiras da Argentina estão fechadas para estrangeiros e não-residentes. Segundo informou neste sábado (24) o ministro de Turismo do país, Matiías Lammens, as fronteiras serão reabertas para países vizinhos, incluindo Brasil, a partir de novembro. A entrada só será autorizada por enquanto, segundo ele, por via aérea (pelo aeroporto de Ezeiza) e marítima (pelo porto de Buenos Aires), e não pelas fronteiras terrestres. Não será exigida quarentena. Acredita-se que um exame de coronavírus será realizado na chegada dos visitantes, ou será solicitado que tragam um exame negativo. Chile As fronteiras do Chile estarão fechadas para estrangeiros e não-residentes só até esta segunda-feira (26). Por enquanto, chilenos e estrangeiros com residência no Chile que entrem no país têm que cumprir quarentena obrigatória de 14 dias. Japão Brasileiros e demais estrangeiros não podem entrar no Japão. Austrália As fronteiras da Austrália estão fechadas. Os únicos que podem entrar no país são australianos, residentes, familiares imediatos e viajantes que estiveram na Nova Zelândia nos 14 dias anteriores. A quais países os brasileiros podem viajar? Aviões da Latam parados no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em foto do dia 7 de agosto de 2020. Antonio Molina/Estadão Conteúdo Alguns países do mundo permitem a entrada de turistas brasileiros, sem restrições. Entre eles, estão por exemplo, México, Turquia e Sérvia. No caso do México, turistas estrangeiros devem preencher o formulário "Questionário de Identificação de Fatores de Risco em Viajantes", disponível no site do governo mexicano. Já no caso da Turquia, a entrada é permitida, mas autoridades continuam a realizar triagem médica nos aeroportos do país. Caso apresentem sintomas, os viajantes serão submetidos a testes. E se testarem positivo, receberão tratamento médico. A Sérvia permite que turistas viajem ao país sem teste obrigatório ou isolamento, com exceção dos que chegam da Croácia, Bulgária, Macedônia do Norte e Romênia. Outros países aceitam receber turistas brasileiros, desde que cumpridas certas condições, como apresentação do teste negativo para Covid-19. É o caso do Equador e da Colômbia, na América do Sul. Ou da Bósnia e Herzegovina e da Ucrânia, na Europa. Na Ásia, a Coreia do Sul permite a entrada de estrangeiros, independentemente da nacionalidade, mas é obrigatório submeter-se a um teste para Covid-19 e fazer quarentena de 14 dias. Porém, todas as isenções de vistos para países isentos desse documento, como é o caso do Brasil, foram suspensas. Na África, o Egito reabriu suas fronteiras, mas exige que estrangeiros que não morem no país apresentem teste PCR negativo para Covid-19 realizado com, no máximo, 72 horas de antecedência. Além disso, o seguro saúde é obrigatório. O turismo está limitado a resorts em três províncias litorâneas. VÍDEOS mais assistidos do G1 nos últimos 7 dias Initial plugin text
- Publicado em Turismo
Visitas à Torre Eiffel despencam 80% com pandemia
Queda de visitantes foi impactada principalmente pela ausência de turistas estrangeiros, afirma empresa responsável pela administração do local. Casal com máscaras caminha em frente à Torre Eiffel, em Paris, na França. Philippe Lopez/AFP O número de visitantes da Torre Eiffel em Paris, atingida pela crise de saúde, "caiu 80% em relação a 2019 (…), e o volume de negócios, 70%", disse nesta sexta-feira (23) à AFP Isabelle Esnous, diretora de comunicação da empresa que administra o monumento. O balanço da perda de visitantes da Torre Eiffel, devido à pandemia da Covid-19, é muito significativo: "2.500 visitantes por dia para um monumento com capacidade para 25.000", afirmou o presidente da Sociedade de Exploração da Torre Eiffel (SETE), Jean-François Martins, à rede RTL. 'Nevou em Urubici': cidade que aparece no noticiário pelas baixas temperaturas oferece cânions e turismo rural "Desde a volta das férias, estamos entre 10% e 20% da nossa frequência usual", acrescentou. Mesmo que o início do intervalo do outono, também conhecido como Todos os Santos, tenha produzido um pequeno aumento, "mantém-se muito abaixo das médias anteriores", disse ele. As medidas restritivas que acompanham a crise de saúde na França causaram esse declínio. Além do distanciamento físico que obriga os elevadores da Torre a funcionarem com metade de sua capacidade, agora há um toque de recolher que evita seu habitual fechamento à meia-noite nos finais de semana. É, no entanto, especialmente a ausência de turistas que prejudica os números, porque o monumento recebe, em condições normais, "de 80% a 85% dos estrangeiros", disse Isabelle Esnous. A clientela atual é "local": "parisienses, da região parisiense [em torno de Paris] e franceses", afirma Martins, que já foi responsável pelo setor de turismo na prefeitura e Paris. A empresa operadora do monumento decidiu, então, mudar sua estratégia. "Estamos nos concentrando na população local (…) em busca de mais passeios em família", explica sua diretora de comunicação. No primeiro andar da Torre, foi planejado um passeio para que as crianças conheçam a história do monumento e, em breve, será lançado "um grande jogo de caça às pistas", completou. É "o melhor momento para se redescobrir a Torre", garantiu o presidente da SETE. Com a queda no atendimento, não é mais necessário fazer fila para ter acesso e "a visita é mais confortável", confirma Isabelle Esnous. A SETE também aproveita o período para realizar trabalhos de pintura e manutenção dos elevadores "para melhorar a qualidade da visita, para quando mais visitantes chegarem", contou Jean-François Martins. "Estamos ansiosos para que chegue 2024, os Jogos Olímpicos e o lugar central que a Torre ocupará para o evento", completou. Vídeos: Turismo e viagem
- Publicado em Turismo
Saiba como economizar na compra de passagens aéreas
- Publicado em Turismo
Três em cada quatro viagens comercializadas estão marcadas para 2021, dizem operadoras de turismo
Entidade que afirma representar 90% do setor diz que quase 9 de cada 10 associados registraram alguma venda no mês passado. Pandemia muda os hábitos dos turistas e viagens internacionais vão ter que esperar
Ainda sob os graves efeitos da pandemia sobre o mercado de viagens, dados da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) apontam uma concentração dos embarques para o ano que vem. Três em cada quatro viagens comercializadas pelas operadoras em setembro foram programadas para o primeiro semestre de 2021.
A associação afirma representar 90% das viagens de lazer comercializadas no Brasil. No mês de setembro, quase 9 em cada 10 operadoras (87%) registraram para a Braztoa a realização de alguma venda.
Preços das passagens aéreas subiram em setembro; saiba como economizar na próxima viagem
Aurora do Tocantins tem o 3º menor rio do mundo e 200 cavernas como atração para quem curte desafio físico
Entre os destinos nacionais mais comercializados em setembro, a Braztoa lista Salvador, Porto de Galinhas (PE), Fortaleza, São Paulo, Rio e Gramado (RS).
No internacional, os preferidos são Cancún e outras regiões do Caribe, seguido Orlando (EUA) e Maldivas (país ao sul de Sri Lanka e Índia famoso pelos resorts). Portugal, Itália e Argentina também aparecem com boa procura.
VÍDEOS: Agora é assim? O que mudará no turismo após a pandemia
Por conta da pandemia, a associação estima que o faturamento nos feriados de Natal e Ano Novo não atingirá 50% da receita do mesmo período no ano de 2019.
Vídeos: Viagem e turismo
- Publicado em Turismo
‘Nevou em Urubici’: cidade que aparece no noticiário pelas baixas temperaturas oferece cânions e turismo rural
Descubra o Brasil: série vai mostrar destinos que merecem ser mais conhecidos, mas que ainda estão no radar apenas de viajantes que já buscam roteiros diferentes. Descubra o Brasil: Urubici chama atenção pelas belezas naturais e baixas temperaturas Uma cidade na Serra Catarinense de vez em quando aparece nos telejornais – e nem parece que o assunto é Brasil. "Nevou em Urubici" é uma frase que talvez você tenha ouvido alguma vez no noticiário sobre o tempo ou na previsão. Localizada a 167 km da praiana Florianópolis, Urubici às vezes chega a oito graus negativos e oferece a chance de o brasileiro conhecer neve sem sair do país. O Descubra o Brasil vai apresentar nos próximos três meses destinos que já estão no radar dos viajantes que apreciam roteiros diferentes, mas que merecem ser mais conhecidos. Aurora do Tocantins tem o 3º menor rio do mundo e 200 cavernas como atração para quem curte desafio físico No inverno, o número de visitantes dobra por conta da neve. Mas a cidade abriga também cachoeiras, serras, rochas e cânions. Um dos destaques do local é o Morro da Igreja, o ponto habitável mais alto do estado de Santa Catarina, com mais de 1.800 metros de altura, segundo a Secretaria do Turismo da cidade. Urubici também detém uma curiosa marca: na serra do Corvo Branco, para a passagem de uma estrada, foi feito o maior corte de rochas do Brasil. Foram formados paredões de pedras de mais de 90 metros de altura. Os trajetos para Urubici podem ser feitos de carro ou de ônibus, partindo de Florianópolis, em cerca de 3 horas. Para chegar ao local, basta seguir pela BR-282. A cidade com cerca de 10 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também oferece atrações de turismo rural, o que pode ser interessante para viagens com crianças. Fazendas têm passeios a cavalo, colheita, ordenha de leite e entre outros atrativos. A secretaria municipal de Turismo afirma que recebe 120 mil turistas por ano. VÍDEOS: Agora é assim? O que mudará no turismo após a pandemia Lugar para ver neve Neve acumulado no Morro da Igreja, em Urubici Sérgio Lima/Divulgação Entre os meses de junho e agosto, com temperaturas alguns dias abaixo de zero, a cidade vira cenário das imagens de geada e dos bonecos de neve que, bem, se não são comparáveis aos vistos nos filmes, viralizam na web. O Morro da Igreja é onde são registradas as mínimas da cidade. Nessa época do ano, o controle de visitantes é ainda mais rigorosa. O morro fica no Parque São Joaquim, administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Icmbio). Por conta da pandemia as visitas estão suspensas temporariamente. Turismo de aventura Cachoeira do Avencal, em Urubici Prefeitura de Urubici/Divulgação No Parque Cascata do Avencal, o visitante pode ver a cascata e aproveitar outras atividades, como tirolesa, rapel e passeio a cavalo. Não é possível tomar banho na cachoeira, que possui 120 metros de altura, mas o visual pode ser aproveitado tanto do alto quanto por baixo. No topo da cascata, é possível chegar de carro onde há um mirante. Para conhecer a parte de baixo da cachoeira, é preciso fazer uma trilha de dificuldade média. Mountain bike, rapel e parapente são outros esportes em que é possível praticar em Urubici. Em outra cascata, a Véu de Noiva, é possível entrar na água. Fica dentro de uma propriedade particular no caminho para o Morro da Igreja. Boa parte das atrações ficam em propriedades privadas. Nesse caso é preciso se programar para levar dinheiro em espécie – alguns locais podem não aceitar cartões. Veja mais vídeos de Turismo
- Publicado em Turismo
Risco de pegar Covid-19 em aviões é “muito baixo”, mas não zero, diz OMS
Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), só 44 casos potenciais de transmissão em voo foram identificados entre 1,2 bilhão de viajantes neste ano. Passageiros utilizando máscaras como medida preventiva contra o coronavírus Covid-19. Hector Retamal/AFP O risco de a Covid-19 se disseminar em voos parece ser "muito baixo", mas não pode ser descartado, apesar de estudos só mostrarem um número pequeno de casos, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS). "A transmissão em voo é possível, mas o risco parece ser muito baixo, dado o volume de viajantes e o número pequeno de relatos de casos. O fato de que a transmissão não é amplamente documentada na literatura publicada não significa, porém, que não acontece", disse a OMS em um comunicado à Reuters. 'Nevou em Urubici': cidade que aparece no noticiário pelas baixas temperaturas oferece cânions e turismo rural A caracterização do risco ecoa as descobertas de um estudo do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, que na semana passada descreveu a probabilidade de se contrair a doença em aeronaves comerciais como "muito baixa". Mas algumas empresas aéreas usaram uma linguagem mais vigorosa para descrever o risco da transmissão em voo. Southwest Airlines e United Airlines disseram que estudos recentes mostraram que o risco é "virtualmente inexistente". A Southwest, uma das poucas empresas aéreas que atualmente mantêm o assento do meio desocupado, disse nesta quinta-feira que, à luz da pesquisa, revogará a interdição destes assentos. No dia 8 de outubro, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) disse que só potenciais 44 casos de transmissão em voo foram identificados entre 1,2 bilhão de viajantes neste ano. Vídeos: Viagem e turismo
- Publicado em Turismo
Aurora do Tocantins tem o 3º menor rio do mundo e 200 cavernas como atração para quem curte desafio físico
Descubra o Brasil: série vai mostrar destinos que merecem ser mais conhecidos, mas que ainda estão no radar apenas de viajantes que já buscam roteiros diferentes. Aurora do Tocantins está a 473 km de Brasília e a 530 km de Palmas O Descubra o Brasil vai apresentar nos próximos três meses destinos que já estão no radar dos viajantes que apreciam roteiros diferentes, mas que merecem ser mais conhecidos. A primeira cidade da série é Aurora do Tocantins, no sudeste do estado, que agrada quem curte viagens com caminhadas e algum desafio físico. O roteiro é marcado por trilhas e cachoeiras. A cidadezinha, de menos de 4 mil habitantes, segundo o IBGE, está a 473 km de Brasília (DF) e a 530 km de Palmas, capital do Tocantins, mais conhecido por abrigar o Jalapão. O lugar faz parte das Serras Gerais, região tocantinense com outras cidades onde é possível fazer turismo de aventura. Os trajetos para Aurora do Tocantins podem feitos de carro ou de ônibus a partir de Brasília ou Palmas, em pouco mais de seis horas em ambos os casos. VÍDEOS: Agora é assim? O que mudará no turismo após a pandemia Sol mais tarde As primeiras instalações da cidade de Aurora foram erguidas em 1818, com a fazenda Barreira dos Cavalos. Mais tarde, outras pessoas começaram a morar nas redondezas. O lugar ficou conhecido como Saco de Nosso Senhor do Bonfim, padroeiro da localidade até hoje. Sua festa é celebrada em 29 de setembro. O nome da cidade surgiu por causa de uma característica curiosa. Aurora, que significa nascer do sol, é o único município do estado onde o sol nasce mais tarde. Por conta da Serra Geral, que rodeia a localidade, a cidade demora mais do que as outras a receber a luz diurna. Entre as atrações locais há montanhas, cânions, mirantes, grutas e cavernas. No entanto, um dos locais mais procurados e um dos pontos turísticos mais frequentados do Tocantins é o rio Azuis, o menor do Brasil e da América Latina e o terceiro menor do mundo. Além dos 147 metros (algo como percorrer um quarteirão de rua), o Azuis derrama 0,5 metros cúbicos de água por segundo. Com águas transparentes e pedras em seu leito de cor azul-esverdeado.le está situado às margens da TO-110. É um dos pontos turísticos mais frequentados no estado, possui No ano passado, o rio foi interditado para banho depois de uma fiscalização encontrar problemas ambientais, mas foi reaberto para visitação após acordo para regularização. 200 cavernas e corredeiras em boias Rio Azuis também é uma das atrações da região Thiago Sá/Governo do Tocantins Na região, são mais de 200 cavernas catalogadas, e os rios Sobrado e Palma são percorridos em boia por quem gosta de corredeiras. Há serviço de guia disponível na região. Alguns dos passeios são dentro de propriedades particulares. Bares e restaurantes oferecem frango caipira com pequi, baião de dois, carne de sol e costela com mandioca – pratos que estão ligados à gastronomia do Tocantins. O sinal de telefone pode ficar fraco ou sumir em alguns passeios. Não existem bancos na cidade e poucos estabelecimentos aceitam cartão. Então, é preciso se programar para levar dinheiro em espécie. Veja mais vídeos de Turismo:
- Publicado em Turismo
Ilhabela libera ocupação total em hotéis e estuda restrição contra turismo de um dia
Prefeitura publicou decreto permitindo ocupação de 100% dos leitos em hospedagens. Gestão informou que estuda medida de restrição para evitar superlotação, com barragem para turista sem hospedagem. Ilhabela liberou ocupação total de hospedagens na cidade Fundação Florestal/Arquivo A Prefeitura de Ilhabela (SP) liberou a ocupação da capacidade total de leitos em hospedagens. Os estabelecimentos na cidade podiam operar apenas com 70% da capacidade e o limite foi retirado em um decreto publicado nesta terça-feira (6). Apesar da liberação, a prefeitura informou que estuda medidas de restrição de turistas para evitar a superlotação da cidade (leia mais abaixo). Depois de ter passado quatro meses fechada, sem o acesso a turistas pela balsa, a administração municipal havia liberado o funcionamento da rede hoteleira com atendimento limitado a 70% dos leitos em julho. Nesta terça-feira (7) a prefeitura decidiu derrubar a restrição, permitindo que os hotéis funcionem com a capacidade máxima. De acordo com a secretaria de turismo, os estabelecimentos foram fiscalizados e os funcionários receberam treinamentos com responsáveis dos órgãos de saúde para a retomada. A medida é reflexo da alta na procura pela cidade como destino turístico. Segundo a secretaria, Bianca Colepicolo, desde a reabertura os hotéis trabalham com o limite da capacidade permitida e movimento de turismo contrasta com os do mesmo período de 2019. "Setembro e outubro não fazem parte da nossa temporada, são meses de baixa. Ainda assim, estamos tendo movimento e muito além do esperado. A gente fez essa liberação para atender a demanda e ter uma recuperação desse setor, que sofreu muito com as restrições do distanciamento", comentou. No fim de semana, Ilhabela registrou a travessia de 9,9 mil carros de passeio na balsa. Para tentar evitar uma superlotação na cidade, a pasta planeja medidas de contenção para o que chama de um 'turismo sustentável'. De acordo com Bianca, a prefeitura pretende barrar o acesso dos turistas de um dia — que não estão hospedados na cidade. "A nossa expectativa de recuperação do comércio é boa. Os comerciantes estão relatando aumento no ticket médio na cidade, o que nos mostra um turismo qualificado. Vamos adotar medidas agora que nos permitam manter isso, mas com segurança. Limitando o acesso de quem não vai permanecer". A secretaria afirmou que tem se reunido com gestões de cidades que adotaram a medida, como Monte Verde (MG), e se reunido com comerciantes da cidade para que a restrição seja feita sem impactar restaurantes e agências de passeio, que atendem esse modelo de turista. Ilhabela quer impor restrição de entrada na cidade, para impedir turismo de um dia Prefeitura de Ilhabela/Divulgação A secretaria de turismo informou que os detalhes da medida devem ser estabelecidos ainda este mês, mas não informou um prazo para que seja colocada em prática. Disse ainda que vem reforçando a fiscalização para os protocolos sanitários e investindo em ações de conscientização sobre distanciamento social e uso de máscara nos espaços públicos. Ilhabela registra até agora 1.687 casos confirmados da doença e treze mortes, segundo a secretaria municipal de saúde. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
- Publicado em Turismo
Coliseu sem fila, Louvre sem tumulto: Fantástico mostra como está o turismo durante a pandemia
Quem arriscou uma viagem internacional no meio da pandemia, nos países que estão recebendo brasileiros, encontrou uma boa surpresa: turismo sem filas. Coliseu sem fila, Louvre sem tumulto: Fantástico mostra como está o turismo na pandemia
Quem arriscou uma viagem internacional no meio da pandemia, nos países que estão recebendo brasileiros, encontrou uma boa surpresa: turismo sem filas.
Imagina só que beleza ter lugares como o Louvre, a Disney, o Coliseu, só pra você? O Fantástico deu um giro por alguns dos mais famosos pontos turísticos do mundo para mostrar a situação nos dias atuais. Veja na reportagem acima.
Ouça o podcast do Fantástico
- Publicado em Turismo
Preços das passagens aéreas subiram em setembro; saiba como economizar na próxima viagem
Bilhetes sofreram reajuste por conta da desvalorização do real e altos custos operacionais das empresas aéreas. Consumidor deve fazer simulações de datas e comprar com antecedência. Saiba como economizar na compra de passagens aéreas
Quem está planejando viajar neste fim de ano deve sentir no bolso o reajuste nos preços das passagens áreas, mesmo com o desaquecimento do setor de turismo causado pela pandemia.
Dois dos últimos índices de inflação divulgados apontaram essa tendência: o IGP-M, calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apontou alta de 23,74% nos preços das passagens em setembro. Já no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a alta captada foi mais modesta, de 6,39%, após quatro meses consecutivos de variações negativas.
Segundo André Braz, coordenador de índices de preços da FGV Ibre, as passagens aéreas tiveram um aumento de preços por conta da desvalorização do real e altos custos operacionais das companhias aéreas, provocados pelos novos regulamentos criados pela pandemia.
"O real se desvalorizou mais de 30% nos últimos 12 meses e isso afeta muito o setor de aviação", explicou.
Real é a moeda com o pior desempenho no mundo em 2020; entenda as causas
Com iminência das festas de fim de ano, o setor deve se reaquecer e pode haver novos reajustes nas passagens de áreas. Estimativas, contudo, não podem ser realizadas por conta da imprevisibilidade da pandemia, afirmou o coordenador.
"Vamos ter um fim de ano diferente. O que deve acontecer é a normalização de preços, após a queda que ocorreu por conta do coronavírus desde março."
Dicas para economizar com as passagens aéreas
Compre as passagens com antecedência de, pelo menos, um mês para viagens nacionais e dois meses para internacionais.
Priorize voos de terça ou quarta-feira ou no meio de feriados e fora do horário comercial.
Se possível, faça diversas simulações de datas e horários antes de fechar a viagem.
De preferência a compra de passagens de ida e volta juntas.
Compare os preços das companhias aéreas em agências e sites de turismo.
Calcule a vantagem financeira de escolher aeroportos distantes do centro.
Cadastre-se no site das companhias áreas para receber promoções fora de época.
Para o aumento não pesar tanto no bolso de quem planeja viajar, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) sugerem, se possível, fazer simulações de voos em diferentes dias e horários para encontrar os melhores preços.
Priorizar viagens de terça ou quarta-feira, no meio de feriados e fora do horário comercial também pode garantir valores mais acessíveis, indicaram as associações.
"Também vale alternar entre cidades ou aeroportos distantes do centro. Às vezes, compensa ir para outro aeroporto, se você calcular o valor do transporte por aplicativo", disse Juliana Moya, especialista em relações institucionais da Proteste.
Na avaliação da advogada, não é possível prever se os preços das passagens vão continuar aumentando pela demanda de fim de ano por conta da pandemia. Ao contrário dos anos anteriores, em 2020, os consumidores devem comprar passagens aéreas e reservar hospedagem em cima da hora.
"Quem se antecipar, pode ter de cancelar todos os planos porque não sabemos como o coronavírus vai se comportar. A Europa mostrou a todos que o risco é alto", concluiu.
Anac possui indicador próprio
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), os índices inflacionários consideram as passagens ofertadas, mesmo que elas não tenham sido comercializadas, e desconsideram a sazonalidade.
No último dado disponível pela agência, de julho, o preço médio da tarifa aérea doméstica foi de R$ 263. Na comparação com o mesmo período de 2019, houve uma redução de 39% — quando a tarifa era de R$ 430 (veja gráfico acima). Os dados de agosto serão divulgados no final deste ano.
"A metodologia de aferição de dados aferidos pela Anac é diferente dos demais órgãos. Ou seja, não é possível realizar a comparação entre eles", informou agência reguladora.
- Publicado em Turismo