FundturMS destaca ações de 2019 e perspectivas para 2020
Campo Grande (MS) – A Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul finaliza 2019 com duas indicações para o 2º Prêmio Nacional do Turismo, sendo troféu de prata na categoria “Iniciativas de Destaque – Gestão de Dados e Monitoramento no Turismo”, com o Programa de Classificação Turística dos Municípios do Estado de MS e finalista […]
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Prêmio Caio: Fundtur MS conquista dois troféus Jacaré de Prata
Criado em 1999, o Prêmio Caio objetiva identificar e reconhecer o trabalho de empresas e profissionais da Indústria Brasileira de Eventos e Turismo Campo Grande (MS) – Nesta última terça-feira (10.12), em São Paulo, a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur-MS) conquistou mais dois prêmios importantes: troféu Jacaré de Prata nas categorias […]
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Turismo em cavernas ganha Plano Regional no Vale do Ribeira, SP
Lançamento do Plano ocorreu, nesta segunda-feira (9), no Parque Estadual Caverna do Diabo, em Eldorado. Documento fixa diretrizes de planejamento turístico para 11 cidades. Plano Regional de Turismo foi lançado em Eldorado, SP, nesta segunda-feira Dione Aguiar/G1 O Plano Regional de Turismo de Cavernas da Mata Atlântica foi lançado nesta segunda-feira (9), no Parque Estadual Caverna do Diabo, em Eldorado. O documento fixa diretrizes de planejamento turístico para os 11 municípios do Vale do Ribeira, região localizada no interior de São Paulo. De acordo com a Fundação Florestal, o plano foi elaborado pelo SENAC por meio da Câmara Técnica do Turismo do Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal do Vale do Ribeira e Litoral Sul (CODIVAR) e prefeituras locais. O documento fixou diretrizes de planejamento turístico para os seguintes municípios: Apiaí, Barra do Chapéu, Barra do Turvo, Eldorado, Iporanga, Itaoca, Jacupiranga, Cajati, Ribeirão Grande, Ribeira e Itapirapuã-Paulista. Plano Regional de Turismo foi lançado em Eldorado, SP, nesta segunda-feira Dione Aguiar/G1 Um dos objetivos do Plano é fortalecer ações conjuntas do turismo na região, envolvendo atrativos culturais, naturais e gastronômicos, além do potencial do Parque Estadual Caverna do Diabo e do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR), que contribuem para alavancar a economia local e regional. A cerimônia de lançamento, que começou por volta das 9h, contou com a presença de Ezigomar Pessoa, prefeito de Miracatu e presidente do CODIVAR, Durval Adélio de Moraes, prefeito de Eldorado, Robert dos Anjos, gerente do Senac Registro, Marcelo Costa, secretário executivo da Secretaria de Turismo do Estado e Donizetti Borges Barbosa, gerente das Unidades de Conservação do Vale do Ribeira e Alto Paranapanema, representando a Fundação Florestal. O documento integra o “Vale do Futuro”, programa do Governo do Estado de São Paulo, que busca o desenvolvimento do Vale do Ribeira. Diversas frentes da região serão beneficiadas por meio do programa, como as áreas de saúde, educação, infraestrutura e, inclusive, obras nas rodovias. O programa chega a quase R$ 1 bilhão de investimentos. Parque da Caverna do Diabo fica em Eldorado, SP Reprodução / TV Tribuna
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Greve contra reforma da previdência chega ao quinto dia na França: dá para fazer turismo em Paris?
Nesta segunda-feira (9), nove das 14 linhas de metrô da capital francesa estavam fechadas. Visitar o palácio de Versalhes também é uma aventura desaconselhável. A linha RER C, que leva até o monumento, está fechada. Usuários de trem aguardam em uma plataforma na estação Gare de Lyon, em Paris, durante greve de transportes contra as reformas do governo francês neste domingo (8) Benoit Tessier/Reuters No quinto dia da greve contra a reforma das aposentadorias, a situação se complica no transporte público, com metrôs e trens bloqueados e centenas de quilômetros de engarrafamentos nas ruas da capital. A situação é caótica para os franceses, mas também para os turistas que estão visitando a capital. Dezembro, tradicionalmente, não é um dos meses mais recomendáveis para fazer turismo em Paris. Apesar das luzes natalinas, o inverno é imprevisível, pode chover muito e os dias são curtos. Agora imagine Paris sem metrô, ônibus, trens, e com pessoas (ainda mais) irritadas nas ruas, que levam horas para ir e voltar do trabalho. Torre Eiffel e vários museus franceses ficam fechados É mais ou menos como se todos os dias, em qualquer hora, você tivesse que encarar o metrô da praça da Sé às 18h na véspera do feriado, com um agravante, que infelizmente não se trata de um clichê: o tradicional mau humor francês. Greve contra reforma da Previdência na França completa cinco dias Esse périplo diário, suportável no primeiro dia, acaba virando um calvário: um trajeto que normalmente levaria 45 minutos se transforma em duas horas ou mais em dia de greve. Duas horas espremido dentro de um vagão de metrô, sem saber se será possível chegar ao seu destino (muitas vezes o tráfego é interrompido sem maiores explicações). Nesta fatídica segunda-feira (9), nove das 14 linhas de metrô da capital francesa estavam fechadas e apenas duas, 100% automatizadas, que não precisam de condutores, funcionavam normalmente. Impossível de imaginar qual seria a reação dos passageiros, nessas condições, se turistas desavisados tentassem entrar com uma mala, máquina fotográfica, ou grupos de mais de três pessoas. Pegar um táxi seria a solução? Não. Em dias de greve em Paris, as marginais e as ruas ficam paralisadas. Hoje muitos franceses foram obrigados a utilizar os próprios veículos, o que gerou mais de 600 km de engarrafamentos na região de Paris às 8h00, três vezes acima do normal. Estação de trem em Paris ficou parada na sexta-feira (6), segundo dia de greves na França Charles Platiau/Reuters Para os turistas que se aventuram a pé, apesar do frio e da chuva, não é certo também que poderão visitar os pontos turísticos mais conhecidos da capital. O selfie na frente da basílica da Sacre Coeur, por exemplo, é para quem merece: com o metrô e a funicular parados, a única maneira de chegar ao local e subir a ladeira, íngreme, é a pé. O "bondinho" conecta a parte baixa de Montmartre, no 18°distrito, à sua parte alta, e permite evitar os 197 degraus que levam ao topo. Museus também podem ser obrigados a rever os horários de abertura, pela simples razão que os funcionários estão tendo dificuldades para chegar ao trabalho. Foi o caso do Louvre, que nesta segunda-feira (9) fechou algumas salas. Visitar o palácio de Versalhes também é uma aventura desaconselhável. A linha RER C, que leva até o monumento, está fechada. A empresa estatal de ferrovias SNCF cancelou pelo menos 80% das viagens dos trens de alta velocidade e recomendou aos passageiros que evitassem as estações. Quem vai não consegue voltar e vice-versa. Prorrogação preocupa empresários A situação deve continuar complicada nesta terça-feira (10). Os sindicatos convocaram uma nova jornada de greve e manifestações, depois do sucesso da paralisação da última quinta-feira, que levou 800.000 pessoas às ruas. A prorrogação da greve também preocupa os empresários, que agora temem um agravamento com bloqueios e escassez de combustíveis no período de festas de dezembro. A mobilização é um protesto contra um "sistema universal" de aposentadorias, que deverá substituir os atuais 42 regimes de especiais existentes. O governo francês promete um dispositivo "mais justo", mas os sindicatos e a oposição de esquerda alegam que a medida precariza a situação dos aposentados que não puderam contribuir tempo suficiente. O projeto de reforma da Previdência ainda não foi revelado na íntegra. O primeiro-ministro, Edouard Philipe, deve dar maiores detalhes nesta quarta-feira (11). Sua fala será decisiva para a continuidade ou não do movimento social. Nesta segunda-feira, o presidente Emmanuel Macron receberá os principais ministros de seu gabinete para concluir os detalhes do projeto, que, segundo os sindicatos do país, obrigará os franceses a trabalhar por mais tempo para receber uma pensão menor.
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Feriados prolongados em 2020 animam setor de turismo no litoral norte de SP; veja lista
Serão ao menos nove feriadões com fim de semana prolongado, sem contar os feriados estaduais e municipais como Revolução Constitucionalista em São Paulo, Consciência Negra e aniversários das cidades. Feriados prolongados previstos para 2020 o setor hoteleiro do litoral
O calendário de 2020 anima o setor de turismo no litoral norte de São Paulo. Com mais folgas do que em 2019, o próximo ano terá ao menos nove feriadões com fim de semana prolongado, sem contar os feriados estaduais e municipais como o 9 de julho em São Paulo, Dia da Consciência Negra e aniversários das cidades.
No primeiro semestre, os brasileiros vão aproveitar folgas no Carnaval, Sexta-feira Santa, Tiradentes, Dia do Trabalho e Corpus Christi.
No segundo semestre, as folgas prolongadas vão ser no Dia da Independência, Nossa Senhora Aparecida, Finados, além do Natal. No Estado de São Paulo também há a folga no Dia da Revolução Constitucionalista, em 9 de julho. Isso, sem contar as datas dos feriados municipais.
Com mais dias de folga, muita gente aproveita para pegar a estrar e ir para a praia. Com a possibilidade de mais dias movimentados, vários empresários e comerciantes do litoral estão otimistas em receber mais turistas.
"Para o comércio em geral é ótimo. Que venha ano que vem com esses feriados juntando a eles o sol. Vai ser bom pra todo mundo", afirma Savio Luiz dos Santos, presidente da associação comercial.
O setor hoteleiro está na expectativa para que 2020 venha com muitos hóspedes. "Nove feriados nacionais e alguns feriados municipais. Isso impacta bastante na nossa região, principalmente para gente que é hoteleiro. Traz um movimento muito maior para nós aqui", explica Daniel Leite, gerente de hotel.
Outro segmento que deve ficar movimentado é o dos supermercados e já tem empresa reforçando o estoque e a escala de funcionários.
"A gente já se prepara com compras, funcionários, atendimento para poder servir melhor nossos clientes", explica Ana Paula Curty Costa, responsável pelo RH de um supermercado.
Feriados prolongados em 2020
25 de fevereiro (terça): Carnaval (ponto facultativo)
10 de abril (sexta): Paixão de Cristo
21 de abril (terça): Tiradentes
1º de maio (sexta): Dia do Trabalhador
11 de junho (quinta): Corpus Christi (ponto facultativo)
9 de julho – Revolução Constitucionalista de 1932 (feriado estadual em São Paulo)
7 de setembro (segunda): Dia da Independência
12 de outubro (segunda): Dia de Nossa Senhora Aparecida
2 de novembro (segunda): Finados
25 de dezembro (sexta): Natal
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O que é o Círculo do Fogo do Pacífico, onde fica vulcão que matou turistas na Nova Zelândia
Nesta região de cerca de 40 mil km de extensão, estão localizadas as extremidades de uma das maiores placas tectônicas do planeta. Ali, ocorreram cerca de 90% dos terremotos e alguns dos piores desastres naturais já registrados no mundo. Imagem aérea mostra vulcão da Ilha Branca em erupção George Novak / New Zealand Herald / via AP Photo Um vulcão entrou em erupção na Nova Zelândia nesta segunda-feira (9), deixando ao menos cinco mortos. Estima-se que cerca de 50 turistas de Austrália, China, Estados Unidos, Malásia e Reino Unido estivessem visitando a Ilha Branca, onde fica o vulcão, das quais 31 pessoas foram resgatadas, algumas delas com queimaduras graves. Voos de reconhecimentos não identificaram sinais de mais sobreviventes, e autoridades afirmam ser difícil encontrar mais alguém com vida. Turistas foram vistos caminhando dentro da cratera do vulcão momentos antes da erupção, que ocorreu às 14h11 do horário local (22h11 de domingo, no horário de Brasília). Vulcão na Nova Zelândia entra em erupção; FOTOS Veja antes e depois da erupção do vulcão da Ilha Branca, na Nova Zelândia Brasileiros visitaram vulcão minutos antes de erupção O vulcão da Ilha Branca, também chamada de Whakaari, é o mais ativo do país e apresenta variados graus de atividade desde 2011. A mais recente erupção se deu há três anos, mas ninguém ficou ferido na ocasião. Apesar disso, trata-se de um destino turístico popular no país. Agências oferecem excursões diárias e voos panorâmicos para a Ilha Branca, que fica no chamado Círculo de Fogo do Pacífico. Vulcão entra em erupção na Nova Zelândia e deixa cinco mortos O que é o Círculo de Fogo? Esta região foi batizada assim porque há ali, no fundo do oceano, uma grande série de arcos vulcânicos e fossas oceânicas que coincidem com as extremidades de uma das maiores placas tectônicas do planeta. Cerca de 90% dos terremotos já registrados em todo o mundo aconteceram ali. A área de cerca de 40 mil km de extensão tem formato de ferradura e abrange toda a costa do continente americano no Pacífico, além de Japão, Filipinas, Indonésia, Nova Zelândia e ilhas do Pacífico Sul. Mais de 450 vulcões, incluindo três dos quatro mais ativos do mundo — o Monte Santa Helena, nos Estados Unidos, o Monte Fuji, no Japão, e o Monte Pinatubo, nas Filipinas — estão no Círculo de Fogo. Esta é a área de maior atividade sísmica do mundo. Em média, os sismógrafos captam algum tipo de abalo no Círculo de Fogo a cada cinco minutos. Círculo de Fogo do Pacífico, onde fica vulcão que matou turistas na Nova Zelândia BBC Alguns dos piores desastres naturais já registrados aconteceram em países localizados na região. Um deles foi o tsunami de dezembro de 2004, que matou 230 mil pessoas em 14 países no Oceano Índico, após um tremor de magnitude 9,1. Outros dois desastres famosos na área ocorreram no Chile: o primeiro, em 1960, foi um terremoto de magnitude 9,5, o pior já registrado na história e que matou 2 mil pessoas. Outro tremor, em 2010, deixou 800 mortos e cerca de 20 mil desabrigados. Placas tectônicas Nos anos 1960, cientistas apontaram a existência das placas tectônicas para explicar as localizações dos vulcões e outros eventos geológicos de grande escala. A superfície da Terra é como uma "colcha de retalhos" de enormes placas rígidas, com espessura de 80 km, que flutuam por cima do núcleo quente e líquido do planeta. As placas mudam de tamanho e posição ao longo do tempo, movendo-se entre um e dez centímetros por ano, uma velocidade equivalente à do crescimento de unhas humanas. Assim, o fundo do oceano é constantemente alterado, com a criação de novas crostas feitas da lava expelida do centro da Terra e que se solidifica no contato com a água fria. Placas tectônicas BBC Quando as placas tectônicas se movem, geram intensa atividade geológica em suas extremidades. Elas podem se afastar umas das outras, abrindo um espaço e criando uma superfície maior no fundo do mar. Ou se aproximar, encobrindo uma à outra. Também podem "roçar" umas nas outras, gerando tremores de menor intensidade, como ocorre geralmente na Falha de San Andreas, na região de San Francisco, nos Estados Unidos. No entanto, quando uma placa se move e é forçada para dentro da Terra, ela encontra altas temperaturas e pressões que são capazes de parcialmente derreter a rocha sólida, formando o magma que é expelido pelos vulcões. As atividades nestas zonas de divisa entre placas tectônicas são as mesmas que dão origem aos terremotos de grande magnitude. Monitoramento de risco Na região do vulcão da Ilha Branca, a empresa de monitoramento GeoNet transmite regularmente informações sobre a atividade do vulcão às agências turísticas e à polícia, mas cabe aos turistas tomar suas próprias decisões sobre se irão ao local. Os visitantes recebem capacetes e máscaras de gás para se proteger contra o vapor sulfuroso e devem usar calçados adequados para fazer o passeio. Os proprietários da empresa White Island Tours, com sede em Whakatane, são os guardiões oficiais da ilha, que foi declarada uma reserva privada em 1952. Combinação de imagens mostra o vulcão da Ilha Branca, na Nova Zelândia, antes da erupção, em imagem de satélites, e depois, em foto desta segunda (9) Google Earth/Maxar Technologies; George Novak/New Zealand Harald via AP De acordo com o jornal New Zealand Herald, a White Island Tours alerta em seu site que os visitantes "devem estar cientes de que sempre há um risco de erupção, independentemente do nível de alerta", ao mesmo tempo em que afirma seguir um "plano de segurança abrangente que orienta" suas atividades na ilha. Na terça-feira (3), a GeoNet alertou para um nível elevado de atividade no site, mas também disse que "o nível de atividade não representa um risco direto para os visitantes". O presidente da empresa, Paul Quinn, disse que o evento desta segunda-feira foi uma "terrível tragédia" e que os "pensamentos e orações da empresa estão com todos que foram afetados".
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Veneza sofre com baixa em reservas de hotéis após inundação
Turistas estão evitando Veneza por causa de uma série de marés excepcionalmente altas no mês passado, e a queda nas reservas dos hotéis cria mais uma preocupação para a cidade. Turistas caminham em ruas alagadas de Veneza Miguel Medina/AFP Amada em todo o mundo por seus canais, sua arquitetura histórica e sua arte, Veneza sofreu em meados de novembro sua pior semana de inundação desde que os registros tiveram início em 1872 – foram quatro marés acima de 1,40 metro em meros sete dias. Embora as águas tenham recuado rapidamente, imagens de uma cidade submersa ficaram na consciência pública, e hoteleiros relataram uma taxa inicial de 45% de cancelamentos, acompanhada por uma escassez de novas reservas. "Normalmente, neste período estamos sem vagas para a véspera de Ano Novo e começamos a receber reservas para o Carnaval (em fevereiro), mas tudo está parado no momento", disse Claudio Scarpa, chefe da associação de hoteleiros venezianos. Veneza atrai mais de 25 milhões de visitantes por ano, e a indústria turística rende cerca de 3 bilhões de euros anualmente para a grande quantidade de hotéis e lojas. Enchentes em Veneza causam prejuízos devastadores "Foi um verdadeiro desastre", disse Cristina Giussani, chefe da associações de lojistas Confesercenti. "Quase 95% das lojas sofreu algum tipo de dano (das marés), mas trabalhamos duro e em menos de uma semana tudo estava limpo e funcionando." Ela disse que, se as pessoas querem ajudar Veneza a se recuperar, deveriam ir à cidade fazer suas compras de Natal. O prefeito, Luigi Brugnaro, estima que a inundação de novembro causou estragos de cerca de 1 bilhão de euros. Mas Antonello De' Medici, chefe da associação turística local Federturismo Veneto, disse que as pessoas de fora não se deram conta do recuo rápido das águas, o que significa que a maior parte da cidade estava operando 24 horas mais tarde. "Veneza é uma cidade resistente, capaz de se recuperar como poucas outras no mundo", opinou.
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Seca reduz fluxo de água nas Cataratas de Victoria e provoca temores sobre a mudança climática
Conjunto de quedas d'água na fronteira entre Zimbábue e Zâmbia atrai milhares de turistas por ano, mas declínio inédito no nível dos rios preocupa cientistas e moradores. Fotos mostram a diferença no fluxo de água nas Cataratas de Victoria em janeiro e em dezembro de 2019 Reuters Durante décadas, as Cataratas de Vitória, onde o rio Zambezi despenca 100 metros e cai em uma fenda na terra, atraiu milhões de viajantes ao Zimbábue e à Zâmbia graças ao seu cenário espetacular. Mas a pior seca em um século reduziu as corredeiras a um fio de água, provocando temores de que a mudança climática acabe com uma das maiores atrações turísticas da região. Embora o fluxo costume diminuir na estação seca, autoridades disseram que, neste ano, houve um declínio inédito nos níveis da água. "Em anos anteriores, quando fica seco, não é neste ponto. Esta é a primeira vez em que as vemos assim", disse Dominic Nyambe, vendedor de artesanato de cerca de 30 anos diante de sua loja em Livingstone, do lado zambiano. "Isso nos afeta, porque os clientes podem ver na internet (que as cataratas estão baixas). Não temos tantos turistas", explica. Cataratas de Victoria, no Sul da África, enfrentam forte seca em dezembro de 2019 Reuters/Mike Hutchings No momento em que líderes mundiais se reúnem em Madri para a Cúpula do Clima da ONU (COP 25) para debater maneiras de evitar o aquecimento catastrófico causado pelas emissões de gases de efeito estufa gerados pelo homem, o sul da África já sofre com alguns de seus piores efeitos. Uma forte seca fez com que cerca de 45 milhões de pessoas precisem de auxílio alimentar por causa do fracasso das colheitas. Além disso, Zimbábue e Zâmbia têm tido blecautes, já que dependem muito das hidrelétricas da represa de Kariba, que fica na parte de cima do rio Zambezi, que deságua nas cataratas, para produzir energia elétrica. Mudanças climáticas Diversos trechos da catarata de um quilômetro de comprimento não são nada além de rocha nua. O fluxo de água é fraco em outros pontos. Dados da Autoridade do rio Zambezi mostram que o fluxo está em seu nível mais baixo desde 1995, e muito abaixo da média de longo prazo. O presidente zambiano, Edgar Lungu, classificou o fato como "um lembrete enfático do que a mudança climática está fazendo com o nosso meio ambiente". Cientistas hesitam em culpar categoricamente a mudança climática pelo baixo nível dos rios porque sempre há variações sazonais nos níveis. Harald Kling, hidrólogo da empresa de engenharia Poyry e especialista no Rio Zambezi, disse que a ciência climática lida com décadas, não com anos isolados, "por isso às vezes é difícil dizer 'isso é por causa da mudança climática', já que as secas sempre ocorrem". "Se elas se tornam mais frequentes, aí você pode começar a dizer 'ok, isto pode ser a mudança climática'", acrescentou. Pelo Mundo: Cataratas de Victoria, na Zâmbia, é uma das quedas d'água mais espetaculares Initial plugin text
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Turismo em Belo Horizonte: veja 4 passeios grátis
Do Circuito Liberdade ao Mercado Central, a capital mineira preserva um turismo de contemplação, com conhecimento histórico, boas compras e gastronomia. Veja opções de passeios gratuitos em Belo Horizonte
Espia só! Vamos dar uma volta por Belo Horizonte fazendo quatro passeios gratuitos? Pela capital mineira, o turista pode curtir o Circuito Liberdade, com jardins inspirados no Palácio de Versalhes, na França. Além de poder fazer piqueniques e conhecer o Palácio da Liberdade. E que tal uma volta pelo Mercado Central? Por lá, temperos, aromas, sabores, crenças e todas as características mais marcantes da cultura mineira. Ainda tem a Feira Hippie e mais dando play no vídeo acima.
Mais roteiros gratuitos em outras capitais:
Veja quatro opções de passeios gratuitos no Recife
Veja quatro dicas de passeios gratuitos em Curitiba
Veja quatro opções de passeios gratuitos em Salvador
Veja quatro dicas de passeios gratuitos em São Paulo
Veja quatro dicas de passeios gratuitos no Rio de Janeiro
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Museu do Homem conta a história da humanidade, em Paris
Local é ótimo para conhecer a trajetória da humanidade e perceber as grandes semelhanças que unem todos os povos do mundo. Museu do Homem conta a história da humanidade, em Paris
Na crônica do Jornal Hoje deste sábado (7), o repórter Rodrigo Alvarez mostra como o Museu do Homem, em Paris, na França, conta a história da humanidade.
Ao lado da Torre Eiffel, na belíssima esplanada dos direitos humanos, este edifício do começo do século passado conta um pouco da história de todos nós.
Logo na entrada do Museu do Homem somos lembrados de que o ser humano é multicolorido. E que viemos todos do mesmo lugar.
E se aventura humana começou há pelo menos dois milhões de anos, foi só recentemente, quer dizer… há uns 100, 200 mil anos… que ficamos parecidos ao que somos agora.
Esse é um crânio raríssimo, um dos quatros crânios de homens encontrados em Cro-Magon aqui na França, em 1968. É incrível né? Esse efeito que dá o reflexo do espelho como se eu pudesse entrar nesse crânio que na verdade é um ancestral de todos nós humanos, homo sapiens modernos.
Os humanos encontrados no sítio arqueológico de Cro-Magon já eram biologicamente como nós. Ainda eram nômades, mas usavam ferramentas de pedra, tocavam música no interior das cavernas, faziam desenhos e esculturas – como a Vênus de Lespugue, uma das estrelas deste museu.
“É uma figura emblemática que está em todos os livros de arte sobre a pré-história. É uma peça muita antiga, com 24 mil anos, encontrada numa caverna dos pirineus franceses. Esculpida numa presa de mamute. E que apresenta uma mulher com todos os atributos femininos… é antiga mas ao mesmo tempo tem uma modernidade incrível", diz o diretor do museu André Delpuech.
Mas será que os homens da idade da pedra sabiam que eram grandes artistas?
"o objetivo deles era criar imagens para rituais… há todo um simbolismo. Mas a ideia não era fazer arte.como os desenhos representados por exemplo nas cavernas de chauvet ou lascaux. Não é uma galeria de arte… é um lugar onde aconteciam muitos rituais", afirma o diretor do museu.
Também fica evidente no museu do homem o fascínio que nos exercem aqueles humanos de ombros largos e queixo protuberante.
Essa mulher neandertal foi reproduzida em cera, uma reconstituição a partir de fósseis de um tipo de humano que conviveu por milhares de anos com os homo sapiens. A realidade é que os neandertais perderam a batalha dos nossos antepassados.
Bom, essa aqui é uma reprodução em cera mas seguindo exatamente as medidas dos fósseis que foram encontrados, comprovando a existência de uma espécie humana desse tamanho aqui, ao mesmo tempo que nós. Esses humanos viviam numa ilha, isolados do mundo, precisavam comer pouco, faltava comida, e assim por um processo de seleção natural a espécie foi diminuindo. A evolução para eles, a sobrevivência, significou diminuir, e assim eles sobreviveram por muitos anos.
Os homo floresiensis viveram onde hoje é a indonésia até aproximadamente 50 mil anos atrás.
E esse museu dedicado à humanidade deseja também mostrar o quanto alguns humanos estiveram errados em seus julgamentos. E ainda estão.
“Queremos mostrar que há uma unidade humana, e que somos os mesmos, geneticamente falando. E que a variação que vemos, a cor da pele, a cor dos olhos, etc, é totalmente periférica… somos a mesma espécie. Somos diversos mas da mesma espécie. E a noção de raça é algo inventado pela ciência do século 19. Não existe a raça humana. Existe a espécie humana, que é o homem moderno, que somos todos nós, finaliza André Delpuech.
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