Abeta Conecta: MS faz capacitação dos destinos turísticos durante esta semana em evento virtual
De 30 de novembro a 04 de dezembro de 2020 a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul promove o ABETA Conecta no MS, evento virtual ministrado pela Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta). O Encontro Regional de Turismo de Aventura e Natureza é um evento que tem como […]
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Patrimônio Mundial, ruínas com mais de 300 anos atraem visitantes a São Miguel das Missões
Descubra o Brasil: série mostra destinos que merecem ser mais conhecidos, mas que ainda estão no radar apenas de viajantes que já buscam roteiros diferentes. Descubra o Brasil: Ruínas de S. Miguel das Missões (RS) são Patrimônio Mundial Em São Miguel das Missões (RS), a fachada do que já foi uma igreja se mantém imponente no meio de uma área verde. Cerca de 300 anos atrás, ela era o ponto principal de um povoado fundado por padres jesuítas e índios guarani. Hoje, as ruínas fazem parte do sítio histórico São Miguel Arcanjo, o único local do sul do país considerado Patrimônio Mundial pela Unesco. O Descubra o Brasil vai apresentar nos próximos meses destinos que já estão no radar dos viajantes que buscam roteiros diferentes, mas que merecem ser mais conhecidos. Aurora do Tocantins tem o 3º menor rio do mundo e 200 cavernas como atração Nobres, em Mato Grosso, tem água da cor do Caribe, muita natureza e sossego Localizada no noroeste do Rio Grande do Sul, a cidade está mais próxima da fronteira com a Argentina do que da capital gaúcha. São cerca de 500 km de distância de Porto Alegre, em uma viagem que dura quase sete horas, se percorrida de carro. A principal atração da cidade é o sítio histórico, onde, nos séculos 17 e 18 existiu uma Redução – nome dado pelos jesuítas aos povoados fundados por eles para catequizar indígenas. Como a região, na época, era território espanhol, o lugar foi originalmente batizado de “Misión de San Miguel Arcángel” (em português, “Missão de São Miguel Arcanjo”). Missão tem show de luz e som Secretaria de Turismo de São Miguel das Missões/Divulgação Transformado em atração cultural, o local também é Patrimônio Cultural do Mercosul. Além de circular pelo interior da antiga igreja, o turista é apresentado às outras estruturas presentes no povoado: uma sala de aula, onde os jesuítas ensinavam profissões aos índios, um relógio de sol construído em pedra, e o cemitério da época, onde mulheres eram enterradas de um lado e homens, do outro. Marca registrada dos jesuítas em suas vilas, a cruz missioneira, com seus quatro braços, também chama a atenção no sítio histórico. Nas ruínas, o visitante pode conhecer de perto a história de como o estado do Rio Grande do Sul nasceu. Guerra entre índios e europeus deu origem ao RS Nos séculos 17 e 18, os jesuítas criaram 30 vilas onde índios guarani eram catequizados na América espanhola, em áreas que hoje pertencem ao Brasil, Argentina e Paraguai. A missão jesuíta de São Miguel foi fundada ali para fugir dos bandeirantes do Brasil, que queriam escravizar indígenas. Fonte antiga é outra atração de São Miguel Secretaria de Turismo de São Miguel das Missões/Divulgação Mas, em 1750, com a assinatura do Tratado de Madri, Portugal e Espanha decidiram que aquele pedaço de terra era território português e, por isso, este povoado jesuíta e outros seis deveriam ser transferidos para o outro lado do rio Uruguai. Os mais de 26 mil índios guarani que ocupavam a região há muito tempo, no entanto, se recusaram a abandonar suas terras. Assim teve início a Guerra Guaranítica ou Guerra dos Sete Povos. Sepé Tiaraju, líder dos índios no conflito, é reconhecido como “herói guarani missioneiro rio-grandense” e tem o nome no Livro dos Heróis da Pátria desde 2009. Uma frase atribuída a ele, inclusive, dá as boas-vindas a quem chega a São Miguel das Missões: “Essa terra tem dono”. A guerra acabou em 1756 com mais de 1.500 índios mortos, incluindo Tiaraju. Museu das Missões, em São Miguel Secretaria de Turismo de São Miguel das Missões/Divulgação Espetáculo de som e luz Diariamente, turistas podem visitar o sítio histórico acompanhados de guias ou ainda usando audioguias que contam a história do lugar em sete idiomas. Ainda dentro do sítio histórico, o chamado Museu das Missões reúne a maior coleção pública de arte sacra missioneira, com imagens de até 2m de altura. Na varanda do museu você também consegue ver de perto o antigo e pesado sino de cobre que badalava na torre da igreja de São Miguel. Pórtico da cidade tem inscrição guarani Secretaria de Turismo de São Miguel das Missões/Divulgação Uma atração imperdível acontece também nas ruínas, mas à noitinha. O lugar, sob o luar, se transforma em palco para o espetáculo Som e Luz. Com as vozes de atores renomados, como Fernanda Montenegro e Lima Duarte, a exibição de quase 1 hora de duração conta a história de jesuítas e guaranis durante as Missões. Por conta da pandemia, foram adotados protocolos de distanciamento social e o sítio histórico está funcionando com limite de visitantes diários e horários reduzidos. Os agendamentos devem ser feitos na Secretaria de Turismo, pelos telefones (55) 3381-1299 e (55) 3381-1294. Veja a seguir outros destaques de São Miguel das Missões: Um dos cartões postais da cidade é o Pórtico de São Miguel das Missões. Ela dá as boas vindas ao turista na estrada RS-536 e faz homenagem ao povo guarani e aos jesuítas. Além de esculturas, destaca-se uma frase escrita em guarani: “Co Yvy Oguereco Yara”, que significa “esta terra tem dono” e teria sido dita pelo líder indígena Sepé Tiaraju no conflito com portugueses e espanhóis. A cerca de 1 km das ruínas, os visitantes podem conhecer de perto a Fonte Missioneira. A bica de água com mais de 300 anos era o lugar onde os índios buscavam água no período das missões jesuítas. Quem visita a cidade no mês de abril consegue acompanhar o Festival Internacional de Balonismo, que dura cinco dias. Além dos voos de balão, há shows, apresentações culturais e outras atrações, incluindo um evento de cerveja artesanal. A 30 km do município, a aldeia indígena Tekoa Koenjú recebe visitantes mediante agendamento. É possível conhecer um pouco das tradições e modo de viver dos índios guaranis, além do artesanato local. Outra atração da cidade são os benzedores locais. Mistura das influências indígenas e cristãs, eles abrem a casa para receber e benzer turistas. Vale visitar também o Museu do Colono, também chamado de Borraio Minhas Origens. Localizado no distrito de Mato Grande e criado pela família Guasso, de origem italiana, reúne utensílios que marcaram gerações, em um ambiente ligado ao trabalho do campo e ao convívio com a natureza. Museu do Colono, em São Miguel das Missões Secretaria de Turismo de São Miguel das Missões/Divulgação SERVIÇO A cerca de 500 km de Porto Alegre, para chegar a São Miguel das Missões você pode alugar um carro e fazer uma viagem de sete horas. De Porto Alegre há ônibus que levam até Santo Ângelo. De lá, ônibus e serviços de transporte, como transfers de hotéis, fazem os 60 km finais até São Miguel das Missões. A cidade tem 3 opções de hotéis e pousadas, com total de 330 leitos, e 8 restaurantes e lanchonetes. O sinal de celular das principais operadoras de celular funciona bem na região. A maioria dos estabelecimentos locais aceita cartões como meio de pagamento, mas vale levar dinheiro em espécie. A cidade possui agências bancárias do Banco do Brasil, Bradesco, Banrisul e Banco Sicredi, além de uma lotérica.
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Projetos de lei querem dobrar valor do estacionamento e aumentar taxa cobrada a turistas em Jericoacoara
Pela proposta, taxa de estacionamento externo na Vila de Jericoacoara passaria de R$ 20 para R$ 40,00 a diária por veículo, sem direito a retorno. Prefeitura diz que o objetivo é 'desenfrear o turismo predatório na região'. Pedra Furada, principal atração turística de Jericoacoara, é um dos locais mais procurados pelos turistas no Ceará. Divulgação O prefeito de Jijoca de Jericoacoara, Lindergh Martins, encaminhou à Câmara Municipal da cidade dois projetos de lei que devem aumentar as despesas do turista que visitar a Vila de Jericoacoara, um dos locais mais procurados do litoral cearense. Dias depois de ser reeleito para mais quatro anos no cargo, o gestor pretende dobrar o valor da taxa de estacionamento externo na Vila de Jericoacoara, que passaria de R$ 20 para R$ 40 a diária por veículo, sem direito a retorno. Além disso, a prefeitura também pretende reajustar o valor da taxa de turismo na Vila, que cobra R$ 5 por pessoa por dia de permanência. Pela nova proposta, os turistas terão que pagar uma taxa de R$ 30, que dá direito a sete dias em Jeri. Após esse período, o visitante pagará 3 reais a mais por dia de permanência. As duas propostas ainda vão passar pela votação dos vereadores da cidade. Segundo a Prefeitura de Jijoca, o reajuste foi sugerido pela Secretaria de Turismo do Estado (Setur), conforme ofício consta na justificativa do projeto de lei municipal enviado ao Legislativo. A alegação das autoridades é “desenfrear o turismo predatório na região, de modo a evitar possíveis impactos ambientais”. Com a medida, continua restrita a entrada e circulação de veículos particulares na Vila de Jericoacoara, com exceção dos carros prestadores de serviço e de moradores credenciados. Cuidados ambientais A recomendação da Secretaria de Turismo do Estado, ainda segundo o ofício anexado ao projeto de lei, argumenta que a falta do turismo consciente provoca problemas para o meio ambiente e para o ritmo da cidade. O aumento da taxa seria uma estratégia para coibir o "turismo desenfreado ou de massa". Prefeitura diz que aumento é para desenfrear o turismo predatório na região Fábio Arruda / Colaboração Segundo o procurador do município, Ary Leite, todos os recursos arrecadados serão revertidos em investimentos no turismo e na infraestrutura de Jijoca de Jericoacoara e da Vila de Jeri. “A gente quer diminuir esse fluxo de veículos, a gente quer que tenha um turismo consciente e também de um turismo de qualidade dentro da Vila. Estamos tentando proteger o meio ambiente”, disse. Taxa de turismo Um dos projetos em debate na Câmara Municipal tenta tabelar a Taxa de Turismo em R$ 30,00 por pessoa, a qual permitirá a permanência do turista por até sete dias. Com a nova taxa, será cobrada um valor adicional de R$ 3 por visitante e por dia de permanência acima de sete dias na Vila de Jericoacoara. Crianças com até 12 anos, idosos, pessoas com deficiência, moradores e prestadores de serviço na vila estão isentos da taxa. "Todas essas mudanças que estamos fazendo é para proteger a Vila de Jericoacoara, trazendo sua essência, protegendo o meio ambiente e o ecossistema natural. Nós estamos aqui para proteger a população e o meio ambiente, que precisa de ajuda e de investimento", finalizou.
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Gibraltar, o ninho de amor onde os estrangeiros se casam na pandemia
Os casais que pretendem se casar em Gibraltar precisam apresentar o passaporte e a certidão de nascimento e passar uma noite no enclave, na fronteira com a Espanha, antes ou depois do casamento. Bruno e Natalia se casaram no dia 24 de novembro em Gibraltar. JORGE GUERRERO / AFP O fotógrafo brasileiro Bruno Miani nunca pensou em visitar Gibraltar. Até que a pandemia frustrou seus planos de se casar com sua namorada em Dublin, onde eles moram. Com os escritórios e agências do governo irlandês fechados por conta das restrições decorrentes do vírus, Bruno e sua namorada Natalia Senna Alves de Lima, também brasileira, não tiveram como reunir os documentos necessários para se casar ali. O tempo de espera para conseguir vaga para sua cerimônia se anunciava como insuportável. O casal então embarcou em um voo de baixo custo para Málaga e, de lá, viajou de ônibus para Gibraltar, território britânico no extremo sul da Península Ibérica. Conseguiram se casar na terça-feira, no cartório civil local, diante de um retrato da rainha Elizabeth II da Inglaterra. Nobres, em Mato Grosso, tem água da cor do Caribe, muita natureza e sossego "A maneira mais rápida de se casar agora é ir para Gibraltar", disse Miani, 40, com os olhos marejados de emoção, quando o funcionário os declarou marido e mulher. "Nós nos amamos muito. Já vivemos juntos como um casal. Mas agora é oficial", comemorou. O casal tinha planos de casar na Irlânda, mas com a pandemia tiveram que mudar de destino. JORGE GUERRERO / AFP A administração de Gibraltar exige uma burocracia mínima para formalizar a união e, por enquanto, não há restrições de fronteira. Essa combinação fez o número de casamentos disparar em tempos de pandemia. Os casais precisam apenas apresentar o passaporte e a certidão de nascimento e passar uma noite no enclave, na fronteira com a Espanha, antes ou depois do casamento. Com o certificado de Gibraltar em mãos, basta registrar o casamento em seu país de residência. Os organizadores confirmam que a demanda estrangeira disparou. "É uma loucura. Não damos conta dos turnos e dos espaços" de celebração, diz Leanne Hindle, diretora da agência Marry Abroad Simply ("Case-se no exterior facilmente", em tradução livre). "De partir o coração" Muitas vezes, os parceiros que estão se casando em Gibraltar são pessoas de diferentes nacionalidades, que mantinham um relacionamento a distância e, por causa das restrições de viagem pela pandemia, não podiam viajar um para o país um do outro para se casar e começar uma nova vida. E, com frequência, há um elemento de pressão. É a história, por exemplo, de um casal, cujo seguro não cobria o caro tratamento de fertilidade necessário para ter um filho, por não serem oficialmente casados, conta Hindle. Outra cena comum é o de casais em que um deles recebe uma oferta de emprego em outro país e pode levar o parceiro junto somente se for legalmente casado, acrescenta Hindle. Todos esses casos "partem seu coração" só de ouvir, diz Hindle. Scott Gerow, um americano de 41 anos, casou-se este mês com uma russa de 44 anos no pitoresco jardim botânico de Gibraltar. O casal se conheceu em janeiro em São Petersburgo, onde Gerow estava trabalhando. Quando teve de voltar para os Estados Unidos em junho, viram-se afastados pelas restrições de viagens, que os impediam de se visitarem em seus respectivos países. Agora, casados, sua amada poderá ir com ele para os Estados Unidos. Se não fosse por Gibraltar, "ainda estaríamos fazendo videoconferências todos os dias", diz Gerow. Gibraltar também está atraindo muitos casais da vizinha Espanha, porque as regras sobre o uso de máscaras em público e sobre o número de pessoas autorizadas a se reunir são menos rígidas, explica Resham Mahtani, um planejador matrimonial da Rock Occasions. A título de comparação, na Andaluzia, região espanhola na fronteira com Gibraltar, as reuniões privadas autorizadas são limitadas a seis pessoas, contra 16 permitidas no enclave britânico. "Um lugar de amor" A maioria dos casais que chega de longe se casa sem a presença de familiares, devido às despesas com viagens. Muitos usam computadores e telefones celulares para transmitir a cerimônia ao vivo para seus entes queridos. "Estávamos sozinhos, longe dos meus amigos e da minha família. Foi muito difícil", disse Liza Ursini, uma enfermeira canadense de 57 anos que viajou para Gibraltar em outubro para se casar com um andaluz de Sevilha. Após a cerimônia, ele pôde viajar para a cidade dela, na província de Québec, para morarem juntos. A facilidade de se casar em Gibraltar ficou famosa quando John Lennon se casou com Yoko Ono lá em 1969, após uma série de obstáculos em outros países. O acontecimento ficou imortalizado em uma foto do casal em frente ao Rochedo de Gibraltar e na canção dos Beatles "A Balada de John e Yoko". Diante da demanda crescente, o enclave britânico aumentou o número diário de casamentos agendados em seu pequeno cartório, assim como os espaços externos disponíveis para as celebrações. O ministro-chefe do território, Fabian Picardo, disse à AFP que está "muito feliz que Gibraltar tenha-se tornado popular por ser um lugar de amor, e não de divisão". Para quem precisa "tornar oficial e legal esse vínculo amoroso, Gibraltar é o lugar", acrescenta ele, sorrindo. Turismo e viagem
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Nobres, em Mato Grosso, tem água da cor do Caribe, muita natureza e sossego
Descubra o Brasil: série mostra destinos que merecem ser mais conhecidos, mas que ainda estão no radar apenas de viajantes que já buscam roteiros diferentes. Descubra o Brasil: As águas cristalinas de Nobres (MT) No Centro-Oeste, única região do país sem litoral, as águas de Nobres (MT) curiosamente têm a cor que dá fama ao mar do Caribe: um intenso azul turquesa. A cerca de 150 km de Cuiabá, a cidade reúne natureza farta, centenas de nascentes preservadas e as águas cristalinas que impressionam quem chega ali. O Descubra o Brasil vai apresentar nos próximos meses destinos que já estão no radar dos viajantes que buscam roteiros diferentes, mas que merecem ser mais conhecidos. Icapuí (CE) é terra da lagosta e oferece falésias, dunas e piscinas como atrações naturais Aurora do Tocantins tem o 3º menor rio do mundo e 200 cavernas como atração para quem curte desafio físico Partindo da capital mato-grossense, uma viagem de carro de duas horas leva o visitante até o distrito de Bom Jardim, a cerca de 65km da sede do município de Nobres. É neste distrito que está a maioria dos atrativos da cidade. Acostumados a ter a cidade comparada a Bonito, no estado vizinho do Mato Grosso do Sul, os moradores locais costumam brincar que Nobres “não é bonito, é lindo”. Nobres é destino de águas cristalinas em Mato Grosso Anaconda Turismo/Divulgação A atração principal e cartão postal da cidade tem nome que parece ter saído de livro infantil: Aquário Encantado. É neste lugar, uma piscina natural com águas cristalinas e peixes de diferentes cores e tamanhos, que o turquesa aparece mais presente. A responsável por esse tom de azul é a grande concentração de calcário nos leitos de rios, lagos e piscinas naturais por ali. A riqueza do minério levou a cidade, inclusive, a ser um dos principais produtores de Mato Grosso de calcário agrícola, insumo usado para corrigir a acidez do solo nas plantações. Para entrar nas convidativas águas do Aquário Encantado, prepare-se para vestir o traje ideal para os passeios: máscara de mergulho, colete salva-vidas e sapatilhas especiais. Quem quer entrar na água precisa seguir algumas regras para não perturbar a vida subaquática. Entre elas está a recomendação de não usar filtro solar nem repelentes, para não prejudicar os animais, assim como não pode pisar no fundo do canal. Nobres oferece a chance de visitar cavernas Anaconda Turismo/Divulgação Carrancas (MG) já foi cenário para diversas novelas e é destino para fã de cachoeira 'Nevou em Urubici': cidade de SC que aparece no noticiário pelas baixas temperaturas oferece cânions e turismo rural A alternativa é fazer flutuação. Um belo jeito de contemplar o visual enquanto você boia pelas águas, despreocupado, entre as dezenas de espécies de peixes. Outro atrativo de Nobres leva o nome de Reino Encantado. A atividade por lá é flutuar pelo cristalino Rio Salobra, onde dá para ver de pertinho centenas de ressurgências: os pontos de onde a água brota do chão. Segundo os guias locais, são 600 olhos d’água neste local. Neste roteiro são mil metros de flutuação pelo rio, sempre com equipamentos de segurança, e os visitantes podem avistar animais como pacas, macacos e até jaguatiricas de perto. Águas de cor 'caribenha' são a atração de Nobres, em Mato Grosso Nobres Turismo/Divulgação A maioria das atrações da região fica dentro de propriedades particulares que também têm trilhas e estrutura de restaurante para os visitantes. Para visitar as atrações de Nobres o turista precisa comprar ingressos nas agências locais – e elas recomendam que o turista faça a compra antecipada dos vouchers. Por conta da pandemia, o número máximo de turistas recebidos em cada atrativo foi reduzido, então é bom se programar. Segundo a Secretaria de Turismo de Nobres, todos os passeios têm acompanhamento de condutores locais e a cidade tem cerca de 60 guias cadastrados atualmente. Veja a seguir outros destaques de Nobres: As águas são mesmo a principal atração em Nobres, e o turista pode desfrutar dela também em passeios de boiacross. Um dos pontos para o esporte é o rio Quebó, nome indígena que significa “água de morcego”. Neste roteiro você cruza uma caverna cheia de morcegos, mas não se preocupe: são todos inofensivos. Se você é do time que prefere mais adrenalina, visite a cachoeira Serra Azul, no município vizinho de Rosário Oeste. Após subir centenas de degraus, dá para curtir uma vista e tanto. A cachoeira tem mais de 40 metros de altura e cai em um poço de seis metros de profundidade, com água transparente e muitos peixes. Uma tirolesa a 50m do chão, sobre as árvores, completa o passeio. A Lagoa das Araras, cercada por palmeiras de buriti, é o palco onde turistas diariamente observam araras, maritacas e outras aves fazendo um barulhento espetáculo próximo à hora do pôr do sol. No Balneário Estivado, uma tranquila piscina natural é destino certo para famílias com crianças que visitam Nobres. As cristalinas águas do lugar abrigam cardumes de diversas espécies de peixes, que, em busca de comida, atendem até ao chamado dos visitantes. No Complexo Turístico Akaiá os visitantes podem fazer trilha pela mata e visitar cavernas. O lugar também tem restaurante, pousada e camping. Nobres, em Mato Grosso, é destino de águas cristalinas Anaconda Turismo/Divulgação Serviço O melhor período para viajar a Nobres é de maio a setembro, quando há menos chuvas e as águas ficam mais cristalinas. Entre pousadas, hotéis e casas de aluguel, Nobres tem cerca de 20 meios de hospedagem, a maioria deles no distrito de Bom Jardim, e 25 restaurantes e lanchonetes. Com uma estrutura tímida de hospedagens, a cidade não tem um turismo de massa e é mais tranquila para visitar. Mas, se sua ideia for sossego absoluto, é melhor evitar os meses de férias, carnaval e finais de semana, quando a cidade é mais procurada. Para chegar a Nobres, a dica é alugar um carro em Cuiabá e colocar a busca do GPS diretamente para Bom Jardim, já que o distrito fica a 65 km da sede do município. A maioria dos estabelecimentos locais aceita cartões como meio de pagamento, mas é bom levar dinheiro em espécie. A cidade não possui caixas 24h. Na sede do município há agências bancárias do Banco do Brasil e do Bradesco, além de uma lotérica. As principais operadoras de celular funcionam na sede do município, mas nos atrativos turísticos o sinal é mais raro. No distrito de Bom Jardim apenas a operadora Vivo funciona, a depender da localização. Veja mais vídeos de Descubra o Brasil
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Fórum de Turismo LGBT: MS reforça seu posicionamento e participa de mais um evento do segmento esta semana
Durante esta semana, de 23 a 27 de novembro, a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (FundturMS) participa do Fórum de Turismo LGBT do Brasil que, originalmente estava agendado para acontecer presencialmente em 9 de junho, acontece em de forma online devido à pandemia de covid-19. O diretor-presidente da FundturMS, Bruno Wendling, reforça […]
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O paraíso tropical da Austrália que só aceita 400 visitantes por vez
Em 1981, muito antes de 'ecoturismo' ser uma palavra da moda e 'overtourism' uma maldição, os habitantes da Ilha Lord Howe resolveram agir diante da possibilidade de destruição do bioma local. A Ilha de Lord Howe abriga o recife de coral mais austral do mundo PHOTOSBYASH/GETTY IMAGES Peixes multicoloridos nadam em volta das minhas pernas nas águas cristalinas do Pacífico Sul. Em uma caminhada pela floresta subtropical, bato palmas — e os pássaros em vez de voar, correm na minha direção, domesticados pela falta de predadores. As pessoas andam de bicicleta ao longo de 13 km de estradas estreitas, passando por túneis formados por palmeiras e crianças caminhando descalças para a escola. Não há outdoors, chave do quarto, cadeado para bicicleta, tampouco sinal de telefone celular. Após deixar moedas em uma caixinha, totalmente na confiança, peguei um abacate em uma barraca de frutas à beira da estrada; uma máscara e um snorkel em uma cabana numa praia deserta; e um carrinho e tacos de golfe num campo de nove buracos. Raramente há mais de outras duas pessoas pegando sol em uma das 11 praias de areia branca da ilha, e as maiores aglomerações que eu vi foram no festival semanal de peixe frito. A Ilha de Lord Howe tem apenas 11 km de comprimento e 2 km de largura, um pedaço de terra idílico em forma de bumerangue 780 km a nordeste de Sydney. Galinhos, no RN, tem praias isoladas, farol à beira-mar e montanhas de sal como paisagem A ilha circunda uma lagoa azul turquesa cercada pelo recife de coral mais austral do mundo, e foi declarada Patrimônio Mundial pela Unesco em 1982 por sua espetacular geografia vulcânica, fauna endêmica rara e espécies de plantas nativas que não são encontradas em nenhum outro lugar do planeta. Após uma visita em 1997, o naturalista britânico Sir David Attenborough descreveu o lugar como "tão extraordinário que é quase inacreditável… poucas ilhas, com certeza, conseguem ser tão acessíveis, tão marcantes e, ainda assim, tão intocadas." No entanto, este pedaço do paraíso é um destino caro demais para a maioria dos viajantes. Embora seja um voo de apenas duas horas de Sydney ou Brisbane, sai mais barato comprar uma passagem para Los Angeles. A Ilha de Lord Howe foi declarada Patrimônio Mundial pela Unesco em 1982 por sua beleza e biodiversidade CUTHBERT48/GETTY IMAGES Os restaurantes são caros, assim como as acomodações de luxo da ilha, que devem ser reservadas com um ano de antecedência. Não há camping, tampouco hospedagem econômica — e navios de cruzeiro são proibidos. Será que Lord Howe é a ilha mais exclusiva da Austrália então, um refúgio para os super-ricos que olham com desprezo para o viajante comum? De jeito nenhum. Na verdade, é exatamente o oposto. Tudo em Lord Howe é descontraído, exceto o fervor com que seus moradores protegem este paraíso. A ilha outrora desabitada só foi descoberta em 1788 — e muitos residentes são descendentes dos primeiros colonizadores europeus que se estabeleceram ali em 1833. As paisagens intocadas são seu ganha pão há quase um século, desde que os turistas desembarcaram na lagoa em hidroaviões Sandringham no fim dos anos 1940. Em 1981, muito antes de "ecoturismo" ser uma palavra da moda e "overtourism" uma maldição, os cerca de 350 habitantes permanentes da ilha manifestaram preocupação com a destruição do seu habitat natural, com espécies invasoras, poluição e desenvolvimento. Como resultado, o Conselho eleito da Ilha de Lord Howe, composto por quatro moradores e três membros do governo estadual de Nova Gales do Sul, limitou o número de visitantes a 400 por vez. E assim permanece até hoje. A ilha tem regras rígidas e políticas ambientais. Os carros são restritos aos residentes que precisam deles. Não há ar-condicionado. O Conselho deve ser consultado antes de cortar um galho de árvore ou escolher uma tinta. "Nós brincamos que você precisa de uma licença para cavar no seu próprio jardim!", diz Clive Wilson, guia local e morador de longa data. "Somos acusados de ser burocratas ao extremo, mas nosso objetivo é preservar nosso único e delicado meio ambiente." Libby Grant, gerente do Capella Lodge, me contou sobre a vida na ilha no curto traslado do aeroporto para o resort de nove suítes em um carrinho de golfe elétrico. Como todas as residências, a pousada coleta água da chuva para beber, e usa água de poço para lavar e fazer jardinagem. "Um dos nossos maiores desafios é esperar pela barca quinzenal que chega com alimentos e suprimentos do continente", diz ela. Felizmente, frutas, legumes e verduras são cultivados nos viveiros da ilha. "Nosso chef também procura algas em todo o litoral da ilha, e os pescadores nos fornecem peixe fresco." A reciclagem é uma parte importante da vida diária dos habitantes. Resíduos orgânicos de residências, restaurantes e lixeiras públicas, além do lodo de esgoto, são enviados para uma unidade de compostagem vertical, uma instalação de nível internacional que converte 86% do lixo da ilha em adubo para a comunidade. Plásticos recicláveis, alumínio e vidro são transportados de barco para o continente e vendidos para compensar os custos do frete. Já os resíduos não-recicláveis são compactados e levados para um lixão no continente, uma vez que não há mais aterros sanitários na ilha. Um sistema baseado no princípio do "poluidor pagador" desencoraja o descarte de lixo doméstico, o que significa que comprar um sofá novo, pode custar US$ 1,2 mil para despachar o antigo. A eletricidade também tem um custo alto — um sistema de captação de energia solar para reduzir a dependência do diesel, que é caro e poluente, está previsto para ser concluído em 2020. "Os altos custos para moradores e empresas são resultado de um vida cada vez mais contemporânea e ecologicamente correta em uma ilha remota", afirma Grant, especialmente quando hospedam uma clientela que espera todos os confortos de casa dentro dos rigorosos limites ecológicos da ilha. Peguei uma bicicleta gratuita e pedalei até o pequeno vilarejo da ilha, escondido pela folhagem tropical. Tem um centro comunitário, teatro, uma padaria, um açougue e uma mercearia; uma agência dos correios, algumas lojinhas e a sede do governo, onde o nascimento de um bebê na ilha é anunciado por uma "fralda" rosa ou azul no mastro da bandeira. Os lucros das vendas na loja de bebida, operada pelo Conselho da ilha, são revertidos para projetos de melhoria local, o que significa que tomar uma cerveja é literalmente um serviço comunitário. A paisagem da ilha é diversificada — da densa floresta tropical a montanhas íngremes. Então há uma série de atividades ao ar livre para desfrutar, incluindo surf, mountain bike e boliche de grama. Na lagoa de 6 km de comprimento, aluguei um caiaque e remei até a Ilha do Coelho, onde havia apenas eu — e aproveitei para fazer um piquenique. De volta à costa, coloquei o equipamento de mergulho e saí de barco para mergulhar — foi quando me deparei com cardumes de espécies tropicais das correntes quentes da Grande Barreira de Corais que se misturam às águas mais frias de Lord Howe. Essa mistura cria uma coleção rica e incomum de criaturas marinhas e corais que normalmente não são encontrados juntos, como atum e salmão ao lado de peixes-anjo tropicais e 86 tipos de coral. No fim da tarde, pedalei até a Ned's Beach para participar do ritual de alimentar peixes em águas rasas. Na manhã seguinte, me juntei a um pequeno grupo para uma caminhada de dia inteiro no Monte Gower, de 875 metros de altura, localizado na ponta sul da ilha, ao lado do Monte Lidgbird. Nosso guia, Jack Shick, é um morador de quinta geração e um guia de montanha de terceira geração. "Cerca de 170 espécies de pássaros marinhos e terrestres vivem ou visitam a ilha, onde eles não têm nenhum predador", revela. "Agora eu quero que todos vocês cantem alto." Fizemos isso, e os petréis que voavam sobre as nossas cabeças de repente pousaram curiosos, cambaleando desajeitadamente em nossa direção com as asas compridas abertas. A caminhada se tornou cada vez mais surreal à medida que nos aproximávamos do cume do monte – em meio à floresta enevoada e cheia de musgo, me senti no mundo de Tolkein com árvores atrofiadas e retorcidas, orquídeas e samambaias gotejantes. Mas por mais que eu estivesse fascinado pelas belezas naturais de Lord Howe, o mais gratificante foi testemunhar a paixão e determinação de uma comunidade unida em prol de proteger sua ilha de conto de fadas. No escritório do Conselho da ilha, conheci um dos membros, Darcelle Matassoni, um morador de sexta geração, que saiu para estudar e trabalhar no continente em 1998. "Depois que minha filha nasceu em 2014, percebi que seria negligência não permitir que ela crescesse neste ambiente", ela me disse, explicando que voltou no ano seguinte, pegando sete empregos de meio período para sobreviver. "Adoro pensar que os 'dispositivos' nesta ilha são máscaras, snorkels e bicicletas; trocamos legumes, verduras e frutas por ovos ou peixes; e vivemos 'na estação'", afirma. "Fomos criados com a crença fundamental de que é nossa responsabilidade proteger nosso meio ambiente e modo de vida." Na mesma rua, no instigante Museu da llha de Lord Howe, cujo acervo abrange o patrimônio local, sua história e natureza, procurei o curador Ian Hutton, naturalista residente e autor de 10 livros sobre a ilha, incluindo A Guide to World Heritage – Lord Howe Island. "As pessoas falam sobre as Ilhas Galápagos por causa da conexão com Darwin, mas há mais diversidade na Ilha de Lord Howe, e ela está bastante intacta – muito parecida com quando foi descoberta", diz Hutton, ilhéu desde 1980. "E nós estamos fazendo todo o possível para retornar a ilha ao seu estado original", completa. Gatos selvagens, cabras, porcos e, em 2019, ratos foram erradicados da ilha — eles haviam dizimado espécies da flora e fauna endêmicas. Ao mesmo tempo, animais nativos à beira da extinção foram trazidos de volta, como o pássaro Hypotaenidia sylvestris (há cerca de 30 atualmente), além de um dos insetos mais raros do mundo, o Dryococelus australis, uma espécie de bicho-pau. Lord Howe também é líder mundial na erradicação de ervas daninhas, reduzindo as infestações em 90% em um dos mais ambiciosos projetos do tipo em uma ilha habitada. Desde 2001, o entusiasmo de Hutton foi canalizado para seu projeto Friends of Lord Howe Island, que trabalha com voluntários que pagam para visitar a ilha e passam metade do dia retirando ervas daninhas ou regenerando a vegetação. "É uma forma mais econômica de visitar, além do que eles sentem que estão contribuindo para o futuro da ilha", avalia. "Já registramos 26.622 horas de trabalho voluntário, e algumas pessoas voltaram várias vezes." Moradores e visitantes também podem trabalhar juntos como cientistas cidadãos ao lado de conservacionistas do instituto LHI Conservation Volunteers para proteger a biodiversidade da ilha — desde o topo das montanhas até a base do parque marinho, de 460 quilômetros quadrados, que foi estabelecido em 1999. "Protegemos Lord Howe do impacto do turismo que atinge alguns outros destinos, oferecendo programas de conservação em que tanto moradores quanto visitantes podem participar", afirma a diretora executiva de turismo da ilha, Trina Shepherd. Em 2018, devido a seu longo histórico de programas sustentáveis e de conservação, o Conselho da Ilha de Lord Howe recebeu o principal prêmio ecológico da Austrália, o Gold Banksia. E, no outono de 2019, os holofotes do turismo internacional se voltaram pela primeira vez para a ilha, quando o guia de viagem Lonely Planet a colocou entre as Top 10 regiões para visitar em 2020. Como isso vai afetar este ambiente frágil, eu me perguntei? "Embora estejamos orgulhosos com a indicação do Lonely Planet, não esperamos nenhuma mudança ou impacto significativo, já que nosso número de visitantes foi limitado há muito tempo", diz Shepherd. As reservas, no entanto, podem ter que ser feitas com mais antecedência devido à maior exposição. "Certamente estamos recebendo mais solicitações", afirma. Esta foi minha terceira visita à Ilha de Lord Howe desde 1983. E, quando a viagem estava prestes a terminar, fiquei emocionada ao confirmar um fato notável e infelizmente raro atualmente: meu lugar favorito na Terra permaneceu encantadoramente retrô, sem aglomeração, pouco desenvolvido, fortemente voltado para a comunidade e ainda mais ecológico do que há 36 anos. Ou seja, é possível. Vídeos: Viagem e Turismo
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