SESC BALNEÁRIO É O NOVO ATRATIVO DE ÁGUAS CRISTALINAS DE BONITO
O Sesc Balneário iniciou as atividades em Bonito, a 296 quilômetros de Campo Grande. Em 35 hectares, a área conta com espaço gourmet que oferece almoço e lanches com culinária típica da região, redário, duas piscinas naturais e trilha pela mata ciliar.
O balneário está localizado 11 quilômetros do hotel Sesc Bonito e o funcionamento é de quarta a domingo, das 09h às 17h, com valor de day use a R$40 em baixa temporada. Hóspedes do Sesc Bonito têm acesso ao balneário sem custo. Crianças até 10 anos não pagam.
Para a diretora regional do Sesc, a paisagem surpreende com encontro do Rio Anhumas com Juti, onde começa o Formosinho. Há piscinas naturais e uma pequena queda d’água. O local é ideal para banho, stand up paddle e mergulho.
“O Sesc foi para Bonito na expectativa de atrair turistas para a cidade principalmente o nosso público que trabalha no comércio. O município é um destino que muitas pessoas desejam conhecer e o nosso desejo era proporcionar ainda mais acesso a esse público, possibilitando o contato com a natureza e as belas águas cristalinas da região, e principalmente, por um preço acessível”, explica a diretora regional, Regina Ferro.
Serviços – O Sesc Balneário fica na Estrada Córrego Bonito 09 Km, antigo Balneário Monte Cristo. Informações pelo telefone (67) 3255-1700.
Fonte: Infinito Assessoria
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Turismo do MS começa 2020 apresentando destino para o mercado americano na New York Times Travel Show
Campo Grande (MS) – De 24 a 26 de janeiro, o turismo estadual estará representado na New York Times Travel Show, nos Estados Unidos. Considerado um setor estratégico para o desenvolvimento do estado e do país, a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul participa desta ação de mercado juntamente com a Embratur, em […]
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#PerrengueChique: dramas enfrentados por turistas de férias bombam na internet
Perfil no Instagram diverte seguidores com cenas de pessoas se dando mal nas férias. #PerrengueChique: dramas enfrentados por turistas de férias bombam na internet
Perrengue é o que não falta. Em Roma, Nova York, Paris… pode escolher o lugar. Parece que faz parte da definição de ser turista: sonhar com aquela viagem chiquérrima, aquele clima perfeito… Mas, na hora H, dá de cara com um perrengue inesquecível. Foi percebendo isso que um jovem de 28 anos criou o perfil @perrenguechique no Instagram, que já tem mais de um milhão de seguidores. Pois o Fantástico localizou esse jovem, mas tudo que podemos dizer é a idade e de onde ele é: São Paulo. Por que tanto mistério?
Exclusivo web: veja o top 5 dos momentos mais engraçados do Perrengue Chique
"Vai perder a magia. A página só faz sucesso porque não é ligada a nenhuma identidade. E as pessoas confiam em mandar as coisas sabendo que eu vou postar anonimamente. A galera meio que cansou no Instagram e nas redes sociais de perfis em que está tudo bem. E eu acho que elas gostam de dar risada, mostrando que também tem a realidade, que as pessoas se dão mal em alguns programas e elas conseguem ver o lado engraçado disso", avalia o criador da página.
Ouça o podcast do Fantástico!
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Ministério do Turismo abre cadastro para apoiar artistas e bandas musicais
Plataforma Turismo com Música faz parceria com prefeituras e governos estaduais para eventos geradores de fluxo turístico O Ministério do Turismo está com cadastro aberto para apoiar artistas e bandas de consagração nacional e regional em eventos, custeados pela Pasta, através da plataforma Turismo com Música. O sistema tem o objetivo de dar transparência à contratação […]
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Batatas fritas: paixão nacional da Bélgica gerou até disputa comercial
52% da população belga come batata todos os dias da semana, segundo pesquisa. País europeu tem museus dedicados à iguaria, geralmente servida em cones de papel. Museu na Bélgica é dedicado exclusivamente a informações sobre batata frita. Thierry Roge/Reuters Na Bélgica, a felicidade pode vir embalada em um cone de papel. É assim desde a época em que as terras deste pequeno reino pertenciam aos Países Baixos. Conta a lenda que foi no século XVII, após um inverno rigoroso na região de Namur, quando o rio Meuse congelou e não era possível pescar, que as batatas foram cortadas em forma de peixinhos e depois fritas, dando assim início à tradição. Hoje, quem visita Bruxelas quer experimentar as famosas batatas fritas belgas que, ao lado das cervejas e chocolates, formam a trindade do patrimônio gastronômico do país. Nas barracas chamadas de fritkot as pessoas formam filas na hora do almoço. GLOBO REPÓRTER: Conheça o segredo da batata frita perfeita As fritkots são uma verdadeira instituição e existe 5 mil delas em toda a Bélgica. A mítica Maison Antoine, que funciona desde 1948 na Place Jourdan, em Bruxelas, é referência por servir as melhores fritas do mundo, segundo o jornal "The New York Times". "Nós usamos em média 300 quilos de batatas por dia, o que faz 8 toneladas por mês", explica Dominique Bonnier, responsável pela equipe da Maison Antoine que funciona todos os dias até de madrugada, uma rara exceção do comércio local. Museu belga 'Frietmuseum' oferece dicas de como preparar batatas fritas Thierry Roge/Reuters O comando da fritkot mais famosa de Bruxelas já está na terceira geração; agora com os netos do fundador. Entre os clientes; turistas, moradores da cidade, políticos e funcionários das instituições europeias, que estão a dois passos da Maison Antoine. Originária dos Andes, os vestígios dos cultivos mais antigos da batata remontam aos tempos do Império Inca, a cerca de oito mil anos, no atual Peru. Foi um dos mais célebres botanistas do século XVI, Charles de l’Escluse, conhecido como Clusius, o primeiro a descrever a solanum tuberosum – nome científico da batata — trazida para a Europa pelos colonizadores espanhóis; e a espalhar a planta pelo continente europeu. Atualmente a Bélgica é o 19º produtor mundial de batatas colhendo cerca de 4 milhões de toneladas por ano. As plantações de batatas cobrem 7% do território agrícola do país, o que representa 81 mil hectares. A qualidade do solo, clima e o savoir faire — saber fazer — fizeram a Bélgica conquistar a liderança da produção média de batata por hectare mais elevada do mundo. 'De enlouquecer' Conheça o segredo da batata frita perfeita, uma paixão belga "Não conheço ninguém que deixe de enlouquecer ante um prato de batatinhas fritas crocantes", costumava dizer Joël Robuchon, o chef francês com mais estrelas Michelin da história, considerado o cozinheiro do século. O segredo para fazer uma batata sequinha, crocante por fora e macia por dentro, é usar batatas farinhentas que não soltam muita água. A variedade mais cultivada na Bélgica é a Bintje, também encontrada no Brasil. A Bintje tem alta quantidade de amido, que permite uma boa resistência ao cozimento, sem absorver muito óleo. É preciso lavá-las em água fria e depois secá-las em um pano antes da fritura. Nas melhores fritkots belgas a fritura é feita em gordura bovina e não em óleo vegetal, e em duas etapas. No primeiro banho, mais demorado, em temperatura mediana (130ºC). Depois a batata descansa, esfria um pouco, e na hora de servir é frita novamente (180ºC) até dourar. Molho brasileiro batata frita TV Globo Andaluz, maionese, provençal, béarnaise, ketchup, samurai, curry, maionese trufada e coquetel são alguns dos molhos que acompanham o ícone da gastronomia belga. Por aqui, quase ninguém sai de uma fritkot apenas com fritas; entre os molhos, a preferência nacional é pelo andaluz e a maionese, chamada de “maiô”. O francês Claude Vallin, 65 anos, vem a Bruxelas a cada três meses visitar a filha, e nunca volta para Paris sem ter comido un grand cornet de frites. "As fritas belgas são melhores do que as de Paris", sentencia. Os estudantes Romain, Nell e Judith, do último ano do ensino médio, marcam ponto na badalada fritkot Tram de Boitsfort. “Venho aqui umas quatro vezes por semana, e no verão, todos os dias”, afirma Romain que me explica que existe também um molho chamado “Brasil”, com sabor adocicado. Se os belgas fossem mais bem informados sobre a situação brasileira, talvez mudassem um pouco os ingredientes do molho. Comedores de batatas Um tapete de flores com 1800 m² é exibido em praça de Bruxelas, na Bélgica, em foto de 2018. País é considerado o maior consumidor de batatas fritas Yves Herman/Reuters A verdade é que a imagem dos belgas como "les plus gros mangeurs de frites" — os maiores consumidores de fritas — está embasada em estatísticas bem reais. A batata é o tubérculo preferido dos belgas, que comem em média 30 quilos por ano; 52% da população come batata todos os dias da semana. Cada fritkot vende em média 100 cones de batatas fritas, o que significa um consumo diário de 130 mil quilos. Em 2014, a Bélgica pediu a inclusão de suas famosas fritas como patrimônio cultural imaterial da Unesco. A cada dia 1º de agosto se comemora o dia internacional da batata frita no país com diversos eventos. Onze milhões de toneladas de fritas são consumidas no mundo por ano. Dois terços das batatas que são cortadas se transformam em fritas. Recentemente, as batatas fritas se tornaram motivo de disputa comercial na Organização Mundial do Comércio. A União Europeia, cujo principal exportador de batatas fritas congeladas no mundo é a Bélgica, acusa a Colômbia de aplicar tarifas anti-dumping ilegais de até 8% nas importações do produto. O governo colombiano rebate argumentando que está protegendo o preço do batata local. Estima-se que o bloco europeu exporta US$ 28,4 milhões de fritas congeladas para a Colômbia por ano. "Depois de dois meses de consultas com a Colômbia na OMC sem uma solução satisfatória, a Comissão Europeia está pronta para solicitar um painel de discussão sobre o caso", afirmou à RFI Brasil, a porta-voz para Comércio do bloco europeu, Kinga Malinowska. Além da Bélgica, Alemanha e Holanda também foram afetadas pelas tarifas colombianas. Museus Museu belga é o primeiro desse tipo do mundo. Thierry Roge/Reuters Batata frita é um assunto tão sério na Bélgica que dois museus dedicados são consagrados ao assunto: o Home Frit’ Home, em Bruxelas e o Frietmuseum, em Bruges, ao norte do país. O mais interessante é o Frietmuseum, instalado em um prédio gótico flamengo do século XIV, que mostra a história da batata através dos séculos e continentes até a degustação de fritas. Junto com a cerveja e o chocolate, a batata frita na Bélgica é um dos raros fatores que unem este jovem país, criado em 1830, e marcado pelas disputas linguísticas entre as comunidades francófona ao sul e a holandesa ao norte. Há pouco tempo, um cone de fritas belgas foi enviado ao espaço graças a um balão-sonda de dez metros de diâmetro. O cone com as cores da bandeira da Bélgica voou sobre a Terra. Em 2002, o astronauta belga, Frank de Winne, ao retornar de uma missão espacial, afirmou estar tão feliz em voltar a seu país e que festejaria em um fritkot comendo fritas e bebendo cerveja. Faz lembrar da anedota sobre como enlouquecer um belga: tranque-o em um salão oval e diga que as fritas estão no canto. Disputa de paternidade Batata frita Reprodução/Globo Rural De algum modo, as fritas belgas possibilitam a compensação de um certo complexo de inferioridade em relação à França. Há séculos, os belgas e franceses disputam a paternidade da batata frita. Alguns historiadores especializados em gastronomia garantem que foram os vendedores de guloseimas instalados na Pont-Neuf, em Paris, os primeiros a terem a ideia de mergulhar fatias de batatas em forma de palito na fritura, em 1840. Até mesmo o poeta francês Charles Baudelaire, que morou em Bruxelas entre 1864-1866, declarou que comer batatas fritas com os dedos era "um gesto parisiense". Logo Baudelaire, que foi o primeiro a criticar a aparição da cidade moderna habitada por uma burguesia decadente cuja moral não suportava. As delícias do plat pays – uma alusão às terras sem montanhas da Bélgica – são reverenciadas pelo cantor belga e ícone da canção francesa, Jacques Brel. Na canção Madeleine, Brel canta: "Ce soir j’attends Madeleine. On prendra le tram trente-trois pour manger des frites chez Eugène. Madeleine elle aime tant ça. Madeleine c’est mon Noël, c’est mon Amérique à moi". Jacques Brel sonha com Madalena e diz que "esta noite eu espero Madalena. Nós vamos pegar o bonde 33 para comer fritas na casa de Eugênia. Madalena gosta tanto disso. Madalena é meu Natal, é a minha América". RELEMBRE: Em 2011, Bélgica celebrou recorde sem governo com 'revolução da batata frita'
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Rota das Emoções: lagoas paradisíacas, dunas e banho de rio em uma só viagem pelo Nordeste
Roteiro une os Lençóis Maranhenses, no Maranhão, o Delta do Parnaíba, no Piauí, e Jericoacoara, no Ceará. Rota das Emoções: Maranhão, Piauí e Ceará unem belezas em uma viagem só A Rota das Emoções faz jus ao nome: une os Lençóis Maranhenses, no Maranhão, o Delta do Parnaíba, no Piauí, e Jericoacoara, no Ceará, numa única viagem. Nos Lençóis Maranhenses, tomados por dunas e lagoas paradisíacas, há dois focos: a cidade de Barreirinhas, a porta de entrada do parque nacional, e a cidade vizinha de Santo Amaro. Veja mais roteiros de viagem na página do Descubra o Brasil Na primeira opção, existem acessos mais fáceis, como o que segue até a Lagoa Azul, e outros mais aventureiros, como uma tradicional duna de 40 metros que faz o turista precisar até de corda para subir. Já Santo Amaro do Maranhão é uma espécie de "lado b" dos Lençóis: pequena, com clima de interior, mas praticamente dentro do parque. Possui acessos às lagoas mais fáceis do que os de Barreirinhas porque dá para estacionar bem perto das dunas para curtir as lagoas Andorinha, Gaivota e as do circuito Betânia. Delta do Parnaíba e Jericoacoara O Delta do Parnaíba, na divisa entre Piauí e Maranhão, vem atraindo turistas que gostam de unir natureza e diversão. São 73 ilhas, mangues, dunas, e 1.450 km ate desembocar sua foz, no Oceano Atlântico. Os passeios são feitos de barco. No caminho, igarapés, árvores de 10 metros de altura, dunas, boas chances de mergulho e o espetáculo da revoada dos pássaros vermelhos, os guarás. Na outra ponta da rota está Jericoacoara, no extremo oeste do Ceará. Destino em alta, a vila de Jeri possui vocação turística tão grande que os passeios são divididos por lado: oeste ou leste. Nas lagoas do Paraíso e da Tatajuba, a água é morna e não faltam redes para o turista descansar. No lado oeste, tirolesa e toboágua rústico, terminando direto nas lagoas. Óleo na rota Manchas de óleo no litoral atingiram o Nordeste a partir do final de agosto de 2019. A substância é a mesma em todos os locais: petróleo cru. Em Jericoacoara, a praia da Malhada foi atingida em outubro e depois limpa. Já as lagoas – foco do turismo na região – não foram afetadas. No Delta, os resíduos apareceram em praias da região em outubro e depois em novembro, e também foram retirados. Mas o rio Parnaíba, que é por onde acontecem as navegações turísticas, não foi afetado e os passeios seguiram acontecendo. O governo federal diz que possíveis restrições de banho ficam a cargo dos governos estaduais e municipais. O último boletim do governo cearense, em dezembro de 2019, classifica como "aceitável" o mergulho em Jericoacoara. E o governo do Piauí disse, em boletim de novembro de 2019, que as praias do Delta estavam liberadas para banho. A recomendação para os turistas é checar a situação com as secretarias estaduais de Meio Ambiente antes de entrar no mar. Uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente diz que o banho em praias deve ser evitado em caso de "presença de resíduos ou despejos, sólidos ou líquidos". Especialistas ouvidos pelo G1 lembram que compostos do petróleo podem ser perigosos para a saúde a longo prazo. Os danos, no entanto, dependem do tempo de exposição e do contato direto com o petróleo cru. Arte Wagner Magalhaes/G1 Assista ao "Descubra o Brasil" em Barreirinhas Lençóis Maranhenses: por Barreirinhas, deserto brasileiro guarda lagoas em meio ao areal Assista ao "Descubra o Brasil" em Santo Amaro Lençóis Maranhenses: em Santo Amaro, aventura e lagoas de águas transparentes Assista ao "Descubra o Brasil" no Delta do Parnaíba Delta do Parnaíba oferece espetáculo de guarás, dunas e igarapés para amantes da natureza Assista ao "Descubra o Brasil" em Jericoacoara Jericoacoara: da Lagoa do Paraíso ao Mangue Seco, vila oferece relaxamento e aventura Turistas relaxam na Lagoa Bonita, a partir da entrada de Barreirinhas Celso Tavares/G1 Turistas nadam em uma das lagoas do circuito Betânia, em Santo Amaro do Maranhão Celso Tavares/G1 Entardecer do alto de uma das dunas do circuito Emendadas Celso Tavares/G1 Turistas caminhando pelas dunas: próxima lagoa é objetivo a ser alcançado Celso Tavares/G1 Turistas curtem entardecer em barco no Rio Parnaíba Celso Tavares/G1 Pôr do sol no Rio Parnaíba: turistas precisam contratar passeio de barco na cidade que dá nome ao rio Celso Tavares/G1 Turismo de contemplação na revoada dos guarás – os pássaros vermelhos Celso Tavares/G1 Pôr do sol em Jericoacoara reúne tantos turistas na mesma duna que já virou evento diário na vila Celso Tavares/G1 Em acesso gratuito à Lagoa do Paraíso, turistas relaxam em dia de sol Celso Tavares/G1 Lagoa de Tatajuba: opção de descanso no lado oeste Celso Tavares/G1 Initial plugin text
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Veja 5 dicas de passeios gratuitos para fazer nas férias na Ilha de São Luís
G1 MA apresenta lugares para quem curte praia, praticar esportes, descansar e até tomar um banho no mangue. Espigão é um ótimo ponto para observar o mar, em São Luís Rafael Cardoso/G1 Maranhão Em meio ao período de férias, não faltam lugares gratuitos para visitar na grande Ilha de Upaon-Açu, ou 'Ilha de São Luís'. A região reúne praças, reservas, praia e muitos manguezais que são livres para visitação. O G1 Maranhão levantou cinco locais em várias regiões da ilha para quem gosta de sol, tranquilidade ou mesmo um banho no mangue. Porto da Salina, em Paço do Lumiar Pescadores entrando no mar no Porto da Salina, em Paço do Lumiar Rafael Cardoso/G1 Maranhão Dois quilômetros após o Porto do Mocajituba, em Paço do Lumiar, fica a entrada para o Porto da Salina. Antigamente, o lugar era predominantemente visitado por pescadores e caçadores de caranguejo, mas o crescente povoamento da região atraiu novos banhistas. Entrada do Porto da Salina, próximo ao Porto do Mocajituba, em Paço do Lumiar Rafael Cardoso/G1 Maranhão O local é relativamente pequeno, mas possui uma vista ampla do braço do rio Paciência que caminha para o oceano. Também é possível vislumbrar os manguezais e várias espécies de pássaros, além de garças e até guarás. Vista para o rio Paciência e o mangue no Porto da Salina, em Paço do Lumiar Rafael Cardoso/G1 Maranhão Quem chegar ao local na temporada de chuvas vai se deparar com uma área de mangue, muitos pescadores, e poderá ainda apreciar o momento da 'andada' do caranguejo. Banhar fica mais difícil, já que o ambiente fica mais úmido e com muita lama. Caranguejo é um dos animais que podem ser vistos no Porto da Salina Rafael Cardoso/G1 Maranhão Por isso, para entrar no mar será preciso meter o pé na lama. Mas fora da temporada de chuva, parte da área de terra deixa de ser lama de mangue, deixando a região com a leve aparência de praia. Fora do período chuvoso, uma parte do Porto da Salina fica com aparência de praia Rafael Cardoso/G1 Maranhão Parque do Itapiracó – São Luís Parque do Itapiracó possui uma longa pista para corredores e ciclistas Rafael Cardoso/G1 Maranhão Localizado dentro da Reserva do Itapiracó na região do Turu, em São Luís, o parque conta com uma área de 322 hectares e é uma opção para praticantes de esportes, como corrida ou ciclismo. O local possui várias praças, campo de futebol, parquinhos infantis, circuito de skate e ainda um calçadão comprido que passa por dentro da reserva. Serve para passeios, locais de encontro das pessoas. Tem bastante opções de atividades. Eu uso para correr e praticar atividade física. Trago meu filho e minha esposa e eles ficam vão lá no parquinho" Mosses Rodrigues diz que curte praticar esportes no Parque Itapiracó, em São Luís Rafael Cardoso/G1 Maranhão Para quem vai de carro, há estacionamentos com capacidade de até 250 veículos. O ambiente é calmo, com muito vento e no meio da natureza. No vídeo abaixo, sinta um pouco como é o clima da reserva durante o final da tarde, com vários visitantes. Final da tarde atrai muitos corredores ao Parque do Itapiracó, em São Luís Praça do Viva – Raposa Viva Raposa também é local onde embarcações atracam e possui uma grande vista para o mar Reprodução/TV Mirante A praça fica no centro da cidade de Raposa, na região metropolitana de São Luís, e serve como um ponto de encontro de tudo o que o município entrega de melhor. Ao redor, várias lojinhas chamam a atenção pela arte das rendeiras, que trazem consigo uma tradição centenária de confecção de redes, peças de roupa e muito mais. A cultura das rendeiras na Raposa Ainda na praça há um pequeno espigão que serve de contenção para o avanço do mar e é usado como um ponto para tirar fotos e aproveitar a brisa do litoral. Em outros pontos dá para curtir o sol e a areia da praia. Rendeiras do MA usam método tradicional para fazer renda Na Praça do Viva também fica o Centro de Apoio ao Turista, que auxilia o visitante sobre outros passeios na Raposa, mas que são pagos. O custo principal é pelo transporte de barco até praias da região. A mais famosa é da praia do Carimã, ou 'fronhas maranhenses', porque lembra os Lençóis Maranhenses de Barreirinhas e Santo Amaro. Conheça as Fronhas Maranhenses no quadro 'Tô de Férias' Parque do Rangedor – São Luís No Parque do Rangedor, é comum encontrar famílias reunidas aproveitando o ambiente calmo do lugar. Rafael Cardoso/G1 Maranhão Localizado na região do Cohafuma e próximo a Assembleia Legislativa do Maranhão, o parque fica dentro da Reserva do Rangedor, uma área de proteção ambiental com 3,5 km de pista para caminhada e ciclovia. Tudo passa por dentro da reserva e dá ao visitante a sensação de se exercitar em meio a natureza. Corredor tem a sensação de correr no meio da natureza, no Parque do Rangedor Rafael Cardoso/G1 Maranhão Apesar de atrair muitos atletas, o que mais está chamando a atenção do público é a parte da entrada do parque, que reúne pessoas em um clima mais 'família'. Isso porque é comum encontrar avós, pais e filhos reunidos para brincar, conversar ou mesmo desfrutar de um piquenique. "Achei bacana. A estrutura e a segurança. É bom para idoso, criança e até cachorro", disse a matriarca da família Napoleão, presente no parque. Família Napoleão presente no Parque do Rangedor para fazer um piquenique Rafael Cardoso/G1 Maranhão Na área central do parque há duas quadras poliesportivas, uma quadra de areia e uma de tênis, além de academia, parquinho para as crianças e estacionamento para até 500 veículos. O Parque do Rangedor funciona todos os dias, das 5h às 22h. Área com parquinho e quadras esportivas no Parque do Rangedor Rafael Cardoso/G1 Maranhão Espigão costeiro – São Luís Vista do Espigão Costeiro, em São Luís Rafael Cardoso/G1 Maranhão Na região da Ponta d'Areia, em São Luís, um dos lugares mais procurados por turistas é o Espigão Costeiro. Construído para ser uma barreira para o avanço do mar, o local se tornou conhecido por ser um dos melhores lugares para apreciar o pôr do sol. "Estou de férias e é a primeira vez que vim conhecer. Achei legal e muito bonito", contou a estudante Lorena Almeida. Família Almeida estava aproveitando as férias no Espigão Costeiro Rafael Cardoso/G1 Maranhão O local também possui uma vista privilegiada para o Centro Histórico de São Luís e reúne diversos food trucks. Ao lado, quando a maré está baixa, também dá para aproveitar toda a extensão da praia da Ponta d'Areia. As famílias Silva e Gomes também aproveitaram a tarde livre para apreciar a brisa do mar, curtir a praia e tirar fotos no local. "A praia é o que mais me atrai aqui nessa região do espigão", disse a estudante Emanuellen Silva. Família Silva e família Gomes reunidas no Espigão Costeiro, na Ponta d'Areia Rafael Cardoso/G1 Maranhão
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Jáchymov, a cidade tcheca que deu ao mundo o dólar e a bomba atômica
Quinhentos anos depois de cunhar a moeda que deu origem ao dólar, uma pequena cidade mineira está aprendendo a lidar com seu passado. Jáchymov, na República Tcheca BBC/MARTIN TRABALIK O dólar americano é a moeda mais usada no mundo. É o padrão-ouro não oficial. Segundo o Fundo Monetário Internacional, 62% das reservas financeiras do planeta são mantidas em dólares — mais do que o dobro do total de reservas estrangeiras em euros (Europa), ienes (Japão) e renminbi (China) somados. Trinta e uma nações o adotaram como moeda oficial ou usam o mesmo nome para suas moedas; mais de 66 países vinculam o valor de suas moedas a ele; e agora é aceito em lugares tão distantes quanto a Coreia do Norte, Sibéria e estações de pesquisa no Polo Norte. Um lugar onde o dólar não é aceito, porém, é a pequena cidade tcheca de Jáchymov — o que é irônico, porque foi nela, escondido nas montanhas arborizadas, que o dólar surgiu, 500 anos atrás, em janeiro de 1520. Mas quando puxei uma nota de um dólar com o rosto de George Washington da minha carteira no museu da Casa da Moeda de Jáchymov, o mesmo local onde os primeiros ancestrais do dólar foram cunhados, o professor Jan Francovič sorriu e me deteve. "Não vejo uma nota dessas há muito tempo", disse ele, chamando dois colegas. "Em Jáchymov, aceitamos apenas coroas, euros ou, às vezes, rublos russos. Você é o primeiro americano a vir aqui em mais de três anos." Bem-vindo a Jáchymov: uma cidade sonolenta de 2.700 pessoas, perto da fronteira tcheco-alemã, que é a casa do dólar e um lugar onde não há nenhum dólar. Provavelmente, você nunca ouviu falar da cidade. Você provavelmente não sabia que ela se tornou Patrimônio Mundial da Unesco. E você provavelmente nunca soube que a moeda que alimenta o "mundo livre" se originou nesta cidade que ainda sofre após o colapso do comunismo e que tem mais bordéis do que bancos. De fato, você pode passar um dia subindo e descendo a rua principal de Jáchymov, passando por seus edifícios góticos e renascentistas abandonados, pelo opulento aglomerado de spas na base do vale e ir até seu castelo do século 16 sem nunca perceber que era o berço do dólar. "Como você soube? Não há sinais disso em lugar nenhum — a maioria das pessoas que moram aqui nem sabe!", disse Michal Urban, diretor de uma ONG local e um dos autores da indicação da cidade para a Unesco, enquanto descíamos uma escada escura e entrávamos no porão da Casa da Moeda. "Nenhuma outra cidade mineira do mundo teve uma influência tão grande quanto Jáchymov, mas esquecemos nossa história." Muito antes de Jáchymov existir, as montanhas ondulantes que separavam as regiões que hoje são Boêmia e a Saxônia eram governadas por lobos e ursos que vagavam por suas florestas virgens. Quando grandes quantidades de prata foram descobertas em 1516, o nobre empresário local, o conde Hieronymus Schlick, batizou a área de Joachimsthal ("vale de Joachim") em homenagem ao avô de Jesus, o santo padroeiro dos mineiros. "Na época, a Europa era um continente de cidades-Estado com governantes locais disputando o poder", explicou o historiador local Jaroslav Ochec. "Sem uma unidade monetária padrão entre eles, uma das maneiras mais eficazes de os governantes afirmarem seu controle era cunhar sua própria moeda, e foi o que Schlick fez." A autoridade boêmia que governava na época concedeu oficialmente a Schlick permissão para cunhar suas moedas de prata em 9 de janeiro de 1520. O conde estampou uma imagem de Joachim na frente, o leão boêmio no verso e nomeou sua nova moeda "Joachimsthalers" — que logo foi reduzida para "Thalers". Numa época em que o conteúdo metálico das moedas era o único determinante do valor, Schlick fazia duas coisas inteligentes para garantir a propagação e a sobrevivência da moeda. Primeiro, ele fazia o thaler do mesmo peso e diâmetro da moeda de 29,2 g Guldengroschen, usada em grande parte da Europa central, o que facilitou a aceitação pelos reinos vizinhos. E, principalmente, ele cunhou o maior número de moedas que o mundo já tinha visto. Em apenas 10 anos, Joachimsthal se transformou: de um povoado de 1.050 pessoas no maior centro de mineração da Europa — um movimentado centro de 18.000 pessoas com 1.000 minas de prata que empregavam 8.000 mineiros. Em 1533, Joachimsthal era a segunda maior cidade da Boêmia, depois de Praga, e em meados do século 16, Urban calcula que cerca de 12 milhões de thalers cunhados nessas montanhas haviam se espalhado por toda a Europa — muito mais do que qualquer outra moeda do continente. As reservas de prata de Joachimsthal logo secaram, mas em 1566, o thaler era tão conhecido em toda a Europa que, quando o Sacro Império Romano procurou estabelecer um padrão de tamanho e teor de prata para as muitas moedas locais em seu reino, escolheu o thaler, chamando todas as moedas de prata de "Reichsthalers" ("thalers do império"). "Nos 300 anos seguintes, muitos países ao redor do mundo modelaram seu dinheiro com base no thaler", disse Urban, olhando para a vista da mina mais antiga em operação contínua da Europa e do castelo Schlick. "Logo, o thaler começou a ter uma vida própria longe daqui." Quando os governantes da Europa começaram a remodelar suas moedas com base no thaler, eles também as renomearam em seus próprios idiomas. Na Dinamarca, Noruega e Suécia, o thaler ficou conhecido como o "daler". Na Islândia, foi o "dalur". A Itália tinha o "tallero", que não deve ser confundido com o "talar" (Polônia), o "tàliro" (Grécia) ou o "tallér" (Hungria). Na França, era "jocandale" e "em pouco tempo havia cerca de 1.500 imitações circulando no Sacro Império Romano", escreve Jason Goodwin em seu livro Greenback: The Almighty Dollar and the Invention of America (Greenback: O Todo-Poderoso Dólar e a Invenção da América, em tradução livre). O thaler logo se espalhou para a África, onde foi usado na Etiópia, Quênia, Moçambique e Tanzânia até os anos 1940 — e em grande parte da Península Arábica e na Índia, onde ainda estava em circulação no século 20. A moeda oficial da Eslovênia era o "tolar" até 2007. O dinheiro em Samoa ainda é chamado de "tālā". Hoje, as moedas da Romênia ("leu"), Bulgária ("lev") e Moldávia ("leu") têm o leão estampado no primeiro thaler há 500 anos na origem de seus nomes. Mas foi o leeuwendaler holandês ("dólar do leão", ou "daler", abreviado — pronunciado quase de forma idêntica ao "dólar" inglês) que deu o nome à moeda americana. Depois de chegarem a Nova Amsterdã no século 17 com colonos holandeses, os dalers se espalharam rapidamente pelas Treze Colônias, e colonos de língua inglesa começaram a chamar todas as moedas de prata com o mesmo peso assim. O dólar se tornou a moeda oficial dos EUA em 1792 e, desde então, o dólar inspirado no thaler continuou seu avanço por todo o mundo, até lugares como Austrália, Namíbia, Cingapura e Fiji. No entanto, quando Urban e Ochec me levaram para fora da casa da moeda e passamos por uma cerca de arame farpado e uma torre de vigia militar, entendi que as minas de Jáchymov também têm motivo muito mais sombrio para a fama. Casa da moeda de Jáchymov, na República Tcheca BBC/ELIOT STEIN Quando as reservas de prata da cidade diminuíram, os mineiros começaram a encontrar uma misteriosa substância negra que levou a uma incidência alarmante de doenças pulmonares fatais. Eles chamaram o mineral de uraninita de "Pechblende" ("pech" significa "má sorte" em alemão). Enquanto vasculhava as minas da cidade em 1898, uma física chamada Marie Curie identificou que o mesmo minério que havia produzido os primeiros dólares continha dois novos elementos radioativos: rádio e polônio. A descoberta desfigurou as mãos de Curie, acabou matando-a e a levou a se tornar a primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel. Mas também preparou o cenário para o improvável segundo ato da cidade: as mesmas minas que cunharam a moeda mais importante do mundo agora impulsionariam a corrida às armas nucleares. Nas décadas seguintes, as minas de prata reabertas da cidade se tornaram a principal fonte de rádio do mundo. Os nazistas testaram um reator nuclear aqui. O "pai da bomba atômica", J. Robert Oppenheimer, escreveu sua tese sobre os poços ricos em urânio de Joachimsthal. E depois que a Tchecoslováquia recuperou Joachimsthal da Alemanha após a Segunda Guerra Mundial — renomeando-a Jáchymov e expulsando a população de língua alemã que viveu aqui por séculos com colonos tchecos — o governo assinou um tratado secreto com Joseph Stalin que transformou a cidade em um campo de concentração russo. "Isso começou um período muito duro da nossa história", disse Urban, percorrendo os bosques ao longo da recém-aberta trilha de 8,5 km, chamada O Inferno de Jáchymov, que desce o vale, desde o centro de mineração de prata até o campo de concentração soviético. "Antes da guerra, as pessoas que moravam aqui eram muito orgulhosas de criar o dólar. Mas quando a população mudou, essa memória foi perdida e as minas foram exploradas para ajudar a Rússia a criar sua bomba atômica." Depois que a bomba atômica de Oppenheimer terminou efetivamente a Segunda Guerra Mundial, cerca de 50.000 prisioneiros políticos soviéticos foram enviados para Jáchymov, entre 1949 e 1964, para cavar e carregar urânio para alimentar o arsenal atômico da URSS. Isso quer dizer que dois dos símbolos mais fortes de poder no mundo moderno, o dólar e as armas nucleares, provêm desta pitoresca cidade mineira nas colinas da Boêmia. Hoje, Jáchymov ainda está em disputa com seu passado tumultuado. As vastas várzeas que antes marcavam o vale começam a ser engolidas por árvores sempre verdes. As fileiras de casas do século 19, construídas com níveis tóxicos de resíduos de urânio, estão sendo lentamente destruídas e restauradas. E a última mina em operação de Jáchymov, Svornost, que forneceu prata para os primeiros dólares, agora bombeia água radioativa para um trio de resorts luxuosos que anunciam "terapia com água de radônio". Ainda não há sinais em Jáchymov de que a cidade reivindique sua legítima posição como o berço do dólar. Mas se você for ao museu da Casa da Moeda da cidade e pedir aos funcionários que lhe mostrem o que há de novo, eles apontarão orgulhosamente para trás de uma mesa e mostrarão uma pequena moldura com a carinha de George Washington.
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Turistas que defecaram em área sagrada de Machu Picchu estão proibidos de entrar no Peru por 15 anos
Roger Solís Ochia, representante do setor migratório de Cusco, informou à imprensa local que cinco dos seis turistas foram levados para a fronteira do Peru e da Bolívia. De lá, voltarão para seus países. O Templo do Sol está localizado do setor religioso, no sítio arqueológico de Machu Picchu Pixabay Os seis turistas detidos por terem entrado ilegalmente numa área restrita o Parque Arqueológico Nacional de Machu Picchu, o Templo do Sol, estão proibidos de entrar no Peru por 15 anos. O templo é um espaço sagrado construído há 6 séculos com blocos de granito para o culto ao deus Sol, a maior divindade inca. Lá, de acordo com autoridades peruanas, os turistas defecaram e depredaram o patrimônio. Roger Solís Ochia, representante do setor migratório de Cusco, informou à imprensa local que cinco dos seis turistas foram levados para a fronteira do Peru e da Bolívia e não poderão retornar ao país por um período de 15 anos. O argentino Nahuel Gómez, de 28 anos, não foi deportado com os demais. No caso dele, o tribunal de Machu Picchu ordenou o pagamento de uma fiança no valor de 3 mil soles (cerca de R$ 3.772,20). Os outros cinco turistas o apontaram como o principal responsável pelos danos causados ao patrimônio histórico. Os outros turistas detidos são o argentino Leandro Sactiva, de 32 anos; a francesa Marion Lucie Martínez, de 26 anos, o chileno Favián Eduardo Vera, de 30 anos, e os brasileiros Cristiano Da Silva Ribeiro, de 30 anos e Magdalena Abril, de 20 anos. Segundo Roger Solís Ochi, este "é um trabalho coordenado entre as migrações e a polícia, esta última instância executa (a expulsão)". De acordo com a Agência Peruana de Notícias, a transferência dos turistas – feita de ônibus – foi marcada pela presença de populares pedindo mais respeito pelo país. Os seis turistas foram encontrados por funcionários na área restrita de Machu Picchu no dia 12 de janeiro, por volta de 5h50 no horário local. De acordo com as autoridades, o argentino Nahuel Gómez revelou ter tirado uma pedra do muro do Templo do Sol, que, ao cair de uma altura de seis metros, causou uma fissura no piso do local histórico.
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Crescimento do número de turistas no mundo desacelerou em 2019, caindo 4%
Entre os motivos estão o enfraquecimento da economia mundial, as incertezas geopolíticas e o Brexit. A quebra da agência de viagens britânica Thomas Cook e de linhas aéreas de baixo custo também contribuíram para este recuo. Aeroporto de Heathrow, em Londres, em foto de dezembro Niklas Halle'n/Pool via REUTERS O crescimento do número de turistas no mundo desacelerou em 2019, caindo 4%. Entre os motivos elencados pela Organização Mundial do Turismo (OMT) estão o enfraquecimento da economia mundial, as incertezas geopolíticas e o Brexit – a saída do Reino Unido da União Europeia. A OMT contabilizou 1,5 bilhão de chegadas de turistas internacionais em 2019. Em 2017 e em 2018, o número de turistas internacionais aumentou em 7% e 6%, respectivamente. França, Espanha e Estados Unidos devem permanecer à frente da lista de países mais visitados, nessa ordem, conforme os números provisórios disponíveis para 2019 – informaram autoridades da agência da ONU em uma entrevista coletiva em Madri, na Espanha. "A desaceleração está ligada aos resultados da economia global, com um crescimento econômico em torno de 3%", explicou Sandra Carvao, responsável pela análise de tendências de mercado na OMT, citando também "bastante incerteza em relação ao Brexit", uma "economia alemã mais frágil" e o impacto de "temas geopolíticos". A quebra da agência de viagens britânica Thomas Cook e de linhas aéreas de baixo custo também contribuíram para este recuo, completou a OMT. De qualquer modo, Sandra relativizou a importância deste crescimento mais fraco, após dois anos de crescimento "espetacular (…) muito acima do que seria de esperar". Tanto 2017 quanto 2018 estiveram marcados por uma forte alta do turismo nos países mais procurados no turismo mediterrâneo (Turquia, Egito, Tunísia), após uma perda no número de visitantes por uma onda de atentados terroristas. "Não foram anos de crescimento normal (…). Estamos retornando a níveis históricos de crescimento do turismo internacional", completou Sandra Carvao. Entre as regiões mais afetadas pela desaceleração, está a Europa, onde o número de turistas avançou 4% (contra 6% em 2018). Apesar disso, continua sendo a mais visitada do mundo (51% do total mundial), tendo recebido 743 milhões de pessoas em 2019. Em 2018, a França se manteve na liderança dos países mais visitados do mundo, com 89 milhões de turistas estrangeiros, seguida de Espanha e Estados Unidos. A Ásia-Pacífico sentiu o impacto das turbulências políticas em Hong Kong (+5%, contra +7% em 2018), e a África também registrou uma forte desaceleração (+4%, contra +9% em 2018). O crescimento veio da recuperação do Oriente Médio (+8% de turistas contra +3% em 2018), devido, sobretudo, ao ambicioso plano lançado pela Arábia Saudita para captar turistas estrangeiros. Para as Américas (+2%), os resultados são "heterogêneos". "Ainda que muitas ilhas caribenhas tenham consolidado sua recuperação após os furacões de 2017, ao mesmo tempo, o número de chegadas à América do Sul caiu, devido, em parte, aos distúrbios sociais e políticos" – caso de Chile e Bolívia, por exemplo, afirmou a OMT. Apesar da desaceleração nas chegadas, o gasto dos turistas "continuou crescendo", destacou a OMT, com uma forte alta entre os turistas franceses (+11%) e americanos (+6%). Já chineses, brasileiros e sauditas moderaram seus gastos. Em 2020, o crescimento mundial do número de turistas deve se manter nesta mesma magnitude, entre 3% e 4%.
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