Público respirou arte e cultura no lançamento do MS Cultural
Campo Grande (MS) – O público do lançamento do MS Cultural respirou arte e cultura na noite desta segunda-feira (05) que aconteceu no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo. O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio de sua Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc) e Fundação de Cultura, divulgou o calendário de ações da Fundação de Cultura em 2024 e lançou o hub MS Cultural.
Com intervenções artísticas como o receptivo realizado por duas atrizes que simularam o desfile de dois pavões fêmea, a performance teatro musical “Desejos” e um número com tecido acrobático feita pelos “Pássaros do Paraiso”, no qual duas artistas representaram o voo de araras azuis. A intervenções aconteceram sob a direção teatral de André Tristão. “É uma alegria a gente poder ter um evento desse, uma retomada convidando os artistas e podendo oferecer um evento de qualidade para a sociedade e autoridades com a cultura tendo este respiro novamente dentro dos eventos. Fazia muito tempo que a gente não via isso. Foi muito bom poder trazer essa luz da esperança e do desejo que a gente tem para o nosso Estado dentro da nossa cultura”, afirmou. E complementou: “Espero que neste começo de ano possamos expandir e fazer com que a cultura chegue em vários cantos do Estado, criemos novamente esse movimento e que ele seja íntegro e acessível”.
A recepção que representou a classe musical do Estado ficou por conta do grupo El Trio com participação especial de músicos da banda Aldeia Black Jazz. “Eu acho que a importância de ter músicos que movimentam a cena artística da cidade e do Estado num evento que é sobre as atividades culturais planejadas para 2024 é incrível e eu me considerando da nova geração de músicos, poder participar de uma iniciativa tão importante é muito gratificante por dar visibilidade para nossa banda de dar oportunidade que novos artistas venham participar nos próximos anos”, destacou o músico Adriel Santos. O El Trio é formado por Adriel na bateria, Gabriel Basso no contrabaixo e Gabriel de Andrade na guitarra. Aldeia Black participou com os músicos Otávio Neto no teclado e Júnior Matos no sax.
Fonte: Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul
No lançamento do MS Cultural, Governo do Estado, Setesc e FCMS anunciam cerca de 100 eventos para 2024, com investimento previsto de R$ 176 milhões
O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio de sua Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc) e Fundação de Cultura, realizou na noite desta segunda-feira (05.02.2024), no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, o lançamento do MS Cultural. Na ocasião, foi feita a divulgação do calendário de ações da Fundação de Cultura em 2024, com previsão de cerca de 100 ações e eventos a serem realizados ao longo do ano, com orçamento previsto de R$ 176 milhões, incluindo o Fundo de Investimentos Culturais. No ano de 2023, os investimentos da FCMS somaram R$ 82.197.134,33.
O MS Cultural envolve uma série de ações e eventos culturais que serão realizados ao longo de 2024, sob a gestão da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura – SETESC / Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul – FCMS. Serão mais de 150 atividades farão parte este ano do calendário cultural de MS, contemplando todos os segmentos artísticos e culturais de MS.
“Hoje lançamos o MS Cultural, que reúne mais de cem projetos e programas que acontecerão durante todo o ano, aos quais garantiremos recursos e insumos necessários. Não significa que se esgotará neste conjunto de iniciativas, visto que somos por natureza própria um núcleo efervescente de criatividade. Esses recursos vão chegar aos barracões das escolas de samba, aos palcos, estúdios, sets de filmagens, galerias, ateliês, centros culturais, oficinas, cursos formativos, restauração do patrimônio histórico, e aos espetáculos produzidos por mais de cinco mil artistas sul-mato-grossenses, nas áreas de artes cênicas, dança, moda e design, cinema, artesanato, música, arte de rua, memória histórica e um sem número de outras especialidades contemporâneas.Também estaremos presentes nos 79 municípios atendendo a demanda de cada localidade, em especial ao apoio a celebrações tradicionais como a Festa da Linguiça de Maracaju, o Porco no Rolete de São Gabriel do Oeste, as tradições como a viola de coxo, a Festa do Toro Candil, manifestações culturais genuínas que estão nas raízes do que fomos e ainda do que somos hoje”, afirmou o diretor-presidente da Fundação de Cultura de MS, Eduardo Mendes Pinto.
Fonte: Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul
As Depravadas, Calcinha Molhada e Farofa com Dendê abrem o Carnaval de rua da capital
Campo Grande (MS) – No último fim de semana, o Carnaval de rua tomou conta de Campo Grande com a abertura de três blocos que não só animaram os foliões, mas também trouxeram consigo mensagens de empoderamento, inclusão e respeito às diversidades. As Depravadas, Calcinha Molhada e Farofa com Dendê foram os protagonistas da folia. O Carnaval tem apoio do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura). Para este ano, o investimento para os bloquinhos foi de R$ 500 mil, custeando sonorização, estrutura física e iluminação.
Comemorando 31 anos, o bloco As Depravadas, formado por profissionais da imprensa, deu largada às festividades, no sábado (3) logo pela manhã. Considerado um dos mais antigos da capital, o bloquinho agitou o tradicional Calçadão da Barão, entre as ruas Barão do Rio Branco e 14 de Julho, no Centro. O cortejo é tradicionalmente realizado no sábado que antecede o feriado prolongado, já que a maior parte dos integrantes estará de plantão jornalístico na data.
Neste ano, o bloco trouxe como tema “Paz & Amor & Alegria & Carnaval”. “Procuramos levar muita alegria para o Centro da nossa cidade, tomando a Barão do Rio Branco, que hoje é tombado como patrimônio cultural do município. O bloco As Depravadas acredita que cultura é ocupar os espaços, é estar nos lugares onde as pessoas estão”, enfatizou Eliane Nobre, jornalista e membro da comissão organizadora.
Ainda no sábado, à tarde, a Praça Aquidauana ganhou vida com a explosão de alegria e criatividade do Calcinha Molhada, exaltando, acima de tudo, a bandeira do amor e respeito ao próximo. As atrações do bloquinho movimentaram o palco por sete horas, um prato cheio para quem já estava com saudade da folia. “O Calcinha Molhada tem um propósito, é um bloco feito por mulheres e para mulheres. A gente traz essa importância de um Carnaval seguro para que as pessoas consigam se divertir, as mulheres principalmente, vestirem o que quiserem, dançarem da forma que quiserem, sem serem importunadas, sem passar por alguma situação de assédio”, afirmou a organizadora Raína Menezes.
Palco da festa, a Praça Aquidauana foi repaginada por meio de ação promovida pelo Calcinha Molhada. Envolvendo um coletivo de artistas e voluntários, o local recebeu pinturas coloridas, criativas e com mensagens afirmativas. “Percebemos que a praça estava muito degradada e surgiu a ideia de retribuir o carinho que o local e a vizinhança sempre nos ofereceu. Trouxemos o colorido do Carnaval, da esperança e que vai ficar para o resto do ano, servindo até para que outras pessoas façam seus eventos no mesmo espaço”, explicou Raína, que é arquiteta e urbanista e liderou a intervenção artística.
O Farofa com Dendê também foi parceiro do projeto de renovação da Praça Aquidauana. E foi lá mesmo que o bloco envolveu os foliões neste domingo (4), ao som de tambores pulsantes, mensagens de empoderamento e que salientam a luta antirracista. O bloco foi criado a partir de um encontro com pessoas negras que formam o MNU (Movimento Negro Unificado).
Apadrinhado pelo tradicional Cordão da Valu, o Farofa com Dendê pela primeira vez teve um dia e um local fixo dedicado à sua programação, embalando pessoas de todas as idades principalmente nos ritmos do axé e samba. “Nossa ideia é usar do Carnaval, a maior festa popular do nosso país, para divulgar e dar visibilidade aos artistas e empreendedores negros, exaltar a nossa cultura. De fato, agora temos um evento nosso e estamos muito agradecidos. São todos muito bem-vindos, precisamos de todos para fortalecer a luta antirracista”, revelou Tabata Camila Pereira, cofundadora do bloco. “É emocionante ter essa representatividade, a gente vê crianças pretas que estão vendo outras pessoas pretas no palco e se sentindo representadas. Isso é gratificante demais”, completou.
“Estamos entusiasmados com a energia contagiante do Carnaval e este fim de semana já revelou como será a folia, que promete marcar positivamente o cenário cultural do nosso estado. O Carnaval, essa data esperada por todos nós brasileiros, é um reflexo da riqueza cultural, do respeito à diversidade, da inclusão e, além disso, um evento que desempenha um papel crucial no fomento à economia, impulsionando setores como o turismo, comércio e serviços”, destacou o secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Ferreira Miranda.
Para o diretor-presidente da Fundação de Cultura do estado, Eduardo Mendes, o apoio do Governo do Estado aos blocos valoriza a expressão viva da identidade cultural. “É um compromisso não apenas com a alegria, com a festa, mas com a preservação cultural e o fortalecimento econômico. Acreditamos que ao investir nos blocos carnavalescos, estamos contribuindo para a construção de um Carnaval culturalmente rico e com retorno econômico expressivo”.
Fonte: Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul
II Festival Etnocultural dos Ervais ocorre de 1 a 3 de setembro em Amambai
O II Festival Etnocultural dos Ervais ocorrerá nos dias 1, 2 e 3 de setembro de 2023, no município de Amambai, juntamente com a IV Virada Cultural de Amambai e o VII Encontro de Folclore.
O evento é realizado pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), unidade de Amambai, pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento Regional e de Sistemas Produtivos da UEMS, pela Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários (PROEC), Prefeitura Municipal de Amambai, Fundação de Cultura, Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania (SETESCC) e Governo de Mato Grosso do Sul, em parceria com a produtora responsável pelo apoio artístico, Produzent Comunicação.
O Festival Etnocultural dos Ervais foi criado no ano passado pelos alunos do 2º ano do Curso de Administração, de Maracaju, apoiado pelos acadêmicos do 4º ano, e pelos cursos de Pedagogia, Agronomia (Maracaju), Dança e Teatro (Campo Grande).
O Festival Etnocultural dos Ervais se soma aos projetos de desenvolvimento regional ligados à região dos Ervais, como o Itinerário Cultural Caminho para os Ervais e o projeto Paisagem Cultural Ervateira. A ideia do festival etnocultural é o conhecimento das diversas culturas formadoras do estado e do país, possibilitando maior visibilidade para a região com a criação de um novo pólo cultural no MS.
Programação:
01/09/2033 – 14 horas – Oficinas educacionais direcionada para escolas públicas de Amambai – Local: Escolas públicas de Amambai
01/09/3023 – 19 horas – Show dos Músicas Ramos (Dourados) – Local: Praça central
01/09/2923 – 19h30 – Abertura oficial – Local: Praça central
01/09/2023 – 20h às 21h – Apresentação de Teatro e Dança – Local: Praça central
01/09/2023 – 22h às 23h – Apresentações Grupo ACABA – Local: Praça central
02/09/2023 – 08h às 12h – Visita técnica aos Ervais – Local: Propriedades particulares e Aldeia Amambai – saída do Centro – Vagas limitadas
02/09/2023 – 9h – Oficina de Fotografia (Folclore) – Local: Estação Cultura
02/09/2023 – 14h – Festival de Pandorga (Folclore) – Local: Estação Cultura
02/09/2023 – 14h – Jogos: Truco Espanhol, Bolitas, Araça, Trampo, bola de meia(Folclore) – Local: Estação Cultura
02/09/2023 – 14h30 – Apresentação Cultural – João Evanio Borba Caetano – Som da Fronteira – Local: Aldeia Amambai (Guapoy)
02/09/2023 – 14h45 – Momento Ciência – Mesa redonda – Cultura e Desenvolvimento Professores: João Evânio B. Caetano(UFGD/UEMS), Carlos Zamberlan (UEMS), Moisés Centenaro (UEMS), Fabrício A.Deffacci (UEMS/SEIND), Secretário Zenaldo Moreira Martins (Secretaria de Assuntos Indígenas de Amambai) – Local: Aldeia Amambai (Guapoy)
02/09/2023 – 14 às 17h – Exposição Cultural: Nossa Gente é uma História Diferente – Local: Aldeia Amambai (Guapoy)
02/09/2023 – 19h30 – Violões, Viola de São Gonçalo e outras atrações artísticas (Folclore) – Local: Estação Cultura
02/09/2023 – 20h30 – Abertura do Encontro de Folclore – Local: Estação Cultura
02/09/2023 – 21h – Palestra temática: Nas veredas dos ervais – Local: Estação Cultura
03/09/2023 – a partir das 10h – La Sortija (folclore), Almoço na Estação Cultura, Encontro de sanfoneiros – Local: Estação Cultura
Projeto “Cabeza de Vaca” na Concha Acústica Helena Meirelles
A Concha Acústica Helena Meirelles nesta final de semana será movimentada. Sábado, dia 19 de agosto, irá acontecer a realização do projeto “Cabeza de Vaca – o andarilhos das Américas”, com apresentações de dois shows: Grupo Acaba, Cantadores do Pantanal e Barbaré – o musical dos Botecos. Os shows compõe o projeto com roteiros diferenciados. O Grupo Acaba fara um espetáculo com o foco na história com narrativas fieis aos fatos relatados em livros e documentos que comprovam a passagem do personagem Cabeza de Vaca pelo MS. Após o show do Grupo Acaba, a festa ficará por conta do Barbaré – o musical de botecos, trazendo toda a regionalidades com um repertório que mistura clássicos de variados gêneros musicais. O público presente fará parte durante 4 horas de cultura e entretenimento.
Na ocasião, a produtora responsável a Produzent Comunicação e Marketing, irá captar as imagens e áudio para a futura produção de um audiovisual que será composto por um mini-doc e as músicas executados nos shows.
Gol de placa na parceria entre governo estadual e a prefeitura de Caracol
Seleção de futebol Master Fundesporte
Sendo recebido pelo prefeito Carlos Humberto Pagliosa da cidade de Caracol, num jogo de futebol entre o time de Carocol X Fundesporte no belíssimo estádio Ernestão. O resultado pouco importou, importante é a reestruturação desta obra de relevante importância à cidade com gestão do governo do estado e o empenho da Setescc ( Secretaria de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania) na pessoa do secretário Marcelo Miranda e do diretor-presidente da Fundesporte, Herculano Borges em parceria com a prefeitura em benefício da população. Ai sim é show de bola.
Prefeito Carlos Humberto Pagliosa, de Caracol e Marcos Roker
Lançamento do 16º Fetival da América Latina
Dia 10 de maio de 2022, foi o Lançamento do 16º Festival da América Latina, que ocorrerá nos dias 26 a 29 de maio na cidade de Corumbá-MS, Pulsação da Arte Latino-Americana, contando com a participação de diversos artistas nacionais e dos países vizinhos.
Em 2022, comemora-se o ” Centenário da Semana da Arte Moderna”.
Atividades:
Pavilhão dos Países
Galeria de Artes
Tenda dos Saberes Indígenas
Cinema- Cine Solar
Quebra-Torto com Letras
Atrações:
Michel Teló
Atitude 67
Margareth Menezes
Marcelo D2
Martinália
Monobloco
Sofia Viola (Argentina)
Companhia Cortocinesis
Ruben Rada (Uruguai)
Hermanos Irmãos
Realização: Fundação de Cultura de MS/ Governo do Estado de MS/ Prefeitura Municipal de Corumbá
Fundtur promove famtour com operadora de turismo e coloca destinos do MS em destaque
Terminou nesta terça-feira (01.12) um famtour (viagem de familiarização) organizado pela Fundação de Turismo de MS, com a parceria de empresas do setor. Foram convidados 12 agentes de viagens parceiros da Agaxtur Operadora, uma das operadoras emissivas com quem a Fundtur estabeleceu relacionamento para diversificar a oferta de pacotes e colocar Mato Grosso do Sul […]
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Agência de turismo da ONU pede harmonização em protocolos de viagem
A declaração foi feita em conjunto com o Conselho Mundial de Viagens e Turismo e o ministério espanhol de Turismo. Segundo o governo espanhol, a conferência reuniu os responsáveis pelo turismo de mais de 95 países A Organização Mundial do Turismo (OMT) pediu nesta segunda-feira (30) uma harmonização dos controles sanitários entre os países e a criação de corredores aéreos diante da pandemia de covid-19, ao término de uma coletiva internacional do setor na Espanha.
"Pedimos a adoção de protocolos internacionais para os exames de covid-19 antes da saída e a aceitação dos resultados na chega ao destino", afirmou esta agência das Nações Unidas em uma declaração conjunta com o Conselho Mundial de Viagens e Turismo e o ministério espanhol de Turismo.
O texto foi aprovado no final da cúpula organizada pelo governo espanhol em Las Palmas, a principal cidade turística do arquipélago das Canárias, para analisar como retomar o setor que foi duramente atingido pela pandemia.
Segundo o governo espanhol, a conferência reuniu os responsáveis pelo turismo de mais de 95 países, assim como uma centena de empresas, em sua maioria de forma virtual.
Patrimônio Mundial, ruínas com mais de 300 anos atraem visitantes a São Miguel das Missões
A declaração final pede também que "desenvolvam corredores (…) para facilitar as viagens de turismo e negócios entre países ou cidades com situações epidemiológicas similares".
O comunicado adverte que "é provável que se percam dezenas de milhões de postos de emprego" no setor até que esteja disponível de forma ampla vacinas ou tratamentos médicos específicos contra o vírus.
O comunicado instrui também "a implementação de um padrão internacional de rastreamento de contatos que compreenda os dados do viajante", mesmo que respeitando seu caráter confidencial.
A pandemia fez cair 70% das viagens de turistas internacionais no mundo durante os oito primeiros meses de 2020 em relação ao mesmo período de 2019, segundo a OMT, que tem sua sede central em Madri, na Espanha.
Vídeos: Viva Você
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Paraíso em crise: Ilha Grande vê na reabertura uma possível retomada do turismo e da economia local
Desde o dia 14 de agosto, a circulação de turistas está liberada. No entanto, a ausência de visitantes estrangeiros preocupa moradores, empresários e trabalhadores. Paraíso em crise: Ilha Grande – Rio de Janeiro A reabertura para o turismo de Ilha Grande , na Costa Verde do Rio de Janeiro, em agosto, ofereceu uma luz no fim do túnel que os moradores precisavam enxergar. Desde março, com o início da pandemia, a atividade principal da ilha parou completamente e agora é tempo de tentar correr atrás do prejuízo. Ao G1, na série "Paraísos em crise", donos de pousadas e comércio local contam como foram os meses sem as atividades que fazem a economia do ilha girar. (Veja no vídeo acima) Para Frederico Catramby, dono do Aquarios Hostel Bar, foram meses de angústia e impotência vendo o seu negócio parado e a despedida de alguns amigos da ilha. "Quando você para todas as suas atividades e não tem perspectiva de voltar a trabalhar é muito assustador. Ficou muita gente sem pagar aluguel, atrasando as contas, e teve que ir embora. Meus funcionários estão comigo há muito tempo e a gente precisou se reorganizar enquanto empresa para passar por isso junto. Tive que mandar algumas pessoas embora e estou recontratando alguns agora, para o nosso retorno ao funcionamento", conta Frederico. Ilha Grande, na Costa Verde do Rio de Janeiro, retoma o turismo em meio à pandemia do novo coronavírus Reprodução/Globo "E está sendo muito difícil. Não sei como vai ser essa recuperação como um todo. A gente saiu de uma ocupação mensal de 80% para 40%. É uma queda muito grande no nosso lucro. E ainda estou em uma posição melhor do que muita gente por aqui. Não sei se vou ter lucro, mas vou sobreviver. Vou cumprir com os compromissos que tenho", calcula. Basicamente, o turismo de Ilha Grande sobrevive com a circulação das pessoas vindas do exterior e dos visitantes nacionais que se hospedam ou passam o dia curtindo a ilha. Luana Ventura, que trabalha com o transporte de turistas e também é membro da Associação de Moradores de Abraão, uma das vilas da ilha, analisa que a ausência de turistas vindos de fora do Brasil pode afetar na forma como Ilha Grande consegue fazer circular dinheiro. "Se não fosse pela pandemia, estaríamos com um movimento muito grande dos turistas estrangeiros. Essa demanda não deve existir por um bom tempo, porque não tem gente de fora com planos de vir pra cá. Conforme forem acontecendo as aberturas é que a gente vai começar a entender qual vai ser o nosso novo perfil de turistas circulando pela ilha", diz Luana. Reabertura com pressão dos moradores Para reabrir o turismo em Ilha Grande e toda a região, a prefeitura de Angra dos Reis organizou o selo chamado "Novo Turismo Angra e Ilha Grande". Para receber esse selo, os donos dos estabelecimentos precisam passar por um treinamento e seguir uma série de normas, de acordo com as diretrizes sanitárias. Movimento da chegara dos turistas chegando em Ilha Grande Reprodução/Instagram "Foram feitas campanhas de distribuição de máscara e álcool gel, além da conscientização da população com os cuidados básicos do distanciamento social. O empresário teve que participar de uma aula online para ser orientado sobre os cuidados que precisam ser tomados. A partir daí, é emitido o selo para que ele possa funcionar com as limitações necessárias. Com isso, fiscalizamos para acompanhar se tudo está acontecendo dentro do permitido", explica João Willy, presidente da TurisAngra. "O plano também vai mudando de acordo com a realidade e a necessidade. Abrir é muito fácil. O nosso maior desafio é manter aberto. E para isso, é preciso que a gente enquanto poder público faça a nossa parte, dando condições e informações para tudo ser feito com segurança, mas também a parte da comunidade, seguindo todos os protocolos", completa João Willy. Parte esta que, segundo Audrey Nóbrega, da Associação de Moradores de Abraão, foi muito além do que foi ofertado pelo poder público local. "O primeiro protocolo que foi montado fugia muito da nossa realidade enquanto ilha, porque foi muito pensado nos resorts de Angra dos Reis. E a gente tinha que pensar também em todas as comunidades da Ilha Grande. Não é só uma necessidade de turismo, mas sim de pessoas que também vivem aqui", diz Audrey. Moradores distribuem placas e faixas pela ilha para conscientização dos moradores e vistiantes de Ilha Grande Divulgação "Chegou um ponto que a abertura se fez necessária nos moldes que havia e não dava mais para as pessoas ficarem sem trabalho. Não tinha de onde tirar dinheiro, comprar comida. Se a gente tivesse que ficar mais um mês parado, não sei como seria. Estava no limite do desespero e sem ter uma perspectiva de como ia continuar", conta Audrey. "Foram meses muito ruins e de incerteza. A gente não esperou que o poder público tomasse a iniciativa de nos ajudar. Foram cartazes distribuídos pela ilha. Máscara, álcool em gel foram doados. A gente começou a fazer a campanha de conscientização e se juntou com moradores e instituições para correr atrás de cestas básicas. O tempo foi passando e a gente foi dando um jeito. Na verdade, a pandemia mostrou para gente que a união faz a diferença", aponta.
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