Coronavírus: após 20 anos de bolero em praia da PB, Jurandy do Sax se apresenta em rede social
Com mais de 20 anos de tradição diária no pôr do sol da praia do Jacaré, após pandemia de coronavírus o show é feito na cobertura do edifício onde artista mora, com transmissão online. Jurandy do Sax adotou esta medida para evitar aglomerações, como parte da proteção contra a Covid-19. Dennis William/Arquivo pessoal Desde o ano 2000, Jurandy do Sax tocava todos os dias o "Bolero de Ravel" para turistas durante o pôr do sol na Praia do Jacaré, em Cabedelo, na Paraíba. De acordo com o músico, foram mais de 7 mil apresentações ao longo de 20 anos. Após as restrições devido à pandemia de coronavírus no mundo, o artista agora se apresenta da cobertura do prédio onde mora no bairro Aeroclube, em João Pessoa, para vizinhos nas janelas das casas e apartamentos, além de apreciadores que acompanham pelo perfil do músico no Instagram. Seguindo a orientação dos profissionais de saúde, Jurandy não está saindo de casa. "Obedecendo os decretos baixados pelas autoridades de Cabedelo, João Pessoa e Paraíba, resolvi manter a minha tradição de tocar todos os dias, nesse formato! Estou em casa, porém continuo tocando todos os dias e levando o pôr do sol a centenas ou quem sabe milhares de pessoas", relatou o artista. Coronavírus: saiba o que fazer se apresentar sintomas de contaminação Serviços afetados pelo coronavírus na Paraíba Curva de contágio: veja evolução de casos confirmados e descartados Jurandy do Sax continua com seu tradicional Bolero de Ravel, ao vivo nas redes sociais, todos os dias às 17h. Dennis William/Arquivo pessoal "De forma inusitada, na minha casa, no topo do prédio onde moro, pelo motivo que todos nós conhecemos, pelo problema que vivemos mundialmente. A emoção está sempre presente. Gostaria de agradecer de coração", disse Jurandy do Sax. Devido à Covid-19, Jurandy do Sax toca seu tradicional Bolero de Ravel, agora ao vivo em seu Instagram. Parque do Jacaré fechado Como medida de prevenção contra o novo coronavírus, a Prefeitura de Cabedelo, na região metropolitana de João Pessoa, suspendeu as visitas ao Parque do Jacaré, onde Jurandy tradicionalmente se apresentava. A medida vale até 30 de março, podendo ser prorrogada. Foram também suspensas aulas em escolas e creches da rede municipal de ensino, bem como atividades em cursos presenciais, bibliotecas, centros de convivência de idosos e centros de referência de assistência social. Já os Servidores da Secretaria Municipal de Saúde tiveram as férias suspensas até o dia 15 de maio deste ano. Jurandy do Sax mantém apresentações, mas agora num outro local
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Invenção japonesa pode revolucionar o plantio
Na crônica dos correspondentes, Carlos Gil mostra um método desenvolvido por um médico que usa gel em vez de terra para fixar a planta, e que pode revolucionar o modo como plantamos. Técnica revolucionária fixa plantas no gel, em vez de na terra
O correspondente Carlos Gil mostra como uma invenção japonesa pode revolucionar o modo como plantamos.
A agricultura familiar, em pequenas hortas comunitárias, ainda é muito comum no Japão. O país não dispõe de grandes áreas cultiváveis.
Mais de 30 habitantes por quilômetros quadrado – 14 vezes mais que o Brasil – e muitas regiões montanhosas.
O projeto nos arredores de Tóquio mostra como fazer muito com pouco espaço. Na estufa há uma plantação de tomates que seria igual a qualquer outra, se não fosse pela invenção do doutor Yuichi Mori, professor universitário e empreendedor.
"Por 30 anos, trabalhei com equipamentos médicos para pacientes renais e cardíacos e vi que era possível usar técnicas e algumas matérias-primas para inventar algo mais."
Esse algo a mais está nas raízes do tomateiro. Adaptando membranas e películas sintéticas a um gel à base de água, surgiu a plantação sem necessidade do uso da terra. O que parece terra é apenas um musgo, que cresce em função da umidade.
Esse ambiente úmido já é suficiente para desenvolver a planta, dispensando o uso de pesticidas – germes e bactérias não passam pela camada de gel. A economia com a própria água chega e a 70% em comparação com métodos tradicionais de plantio. O resultado é um aproveitamento praticamente total das sementes.
"Dizemos que há um stress, um esforço da planta para crescer com menos água. No caso de uma hortaliça, esse processo significa produção de mais açúcares e nutrientes. Gera um fruto mais saboroso e saudável", explica o doutor Mori.
O tomate é um dos pilares da empresa, criada por ele e operando no Japão há dez anos. A tecnologia já foi instalada em 160 fazendas e está presente em diversas regiões que perderam capacidade produtiva, como as atingidas pelo tsunami de 2011 e também em áreas de solo contaminado na China e no deserto dos Emirados Árabes Unidos. A invenção foi patenteada em 130 países, entre eles o Brasil. E premiada em 2019 pelas Nações Unidas.
"Estamos felizes com os resultados na agricultura, mas o nosso objetivo é, em breve, entrar no ramo de medicamentos, onde estão as minhas origens como professor."
Uma das ideias do doutor Mori é produzir remédios com o canabidiol, substância encontrada na maconha e expandir o projeto para a produção de fitoterápicos, medicamentos á base de plantas medicinais. Os vegetais colhidos com essa técnica ainda custam um pouco mais que os comuns, mas com os remédios, a intenção é levar para o mercado preços competitivos.
"Mudanças climáticas, grandes secas, enchentes. Nada afeta a produtividade e plantas medicinais não são perecíveis como legumes e frutas. Então acredito que o custo total de produção desses remédios por cair entre 20% e 30% no futuro." Confira a reportagem completa no vídeo acima.
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Veja o que empresas aéreas e ligadas ao turismo anunciaram sobre seus serviços após a crise do coronavírus
Operações estão sendo modificadas com o surto mundial. Novo coronavírus aumenta procura por cancelamento de viagens
Com o avanço do coronavírus pelo mundo, diversos serviços no setor turístico e de viagens estão sendo suspensos, alterados ou cancelados. Veja abaixo o que foi anunciado por companhias aéreas e grandes empresas ligadas a viagens e turismo sobre suas operações. Vamos atualizar essa nota conforme forem divulgadas anúncios relacionados ao Covid-19 por companhias do setor.
Aviação
Gol: "Até o momento não há recomendações para evitar os destinos operados pela Gol no Brasil, nos Estados Unidos ou nos países da América do Sul e América Central. Nossa programação de voos passará por ajustes que visam garantir o equilíbrio entre o novo cenário de demanda e a qualidade e amplitude da nossa malha aérea", diz nota enviada pela companhia.
Sobre cancelamento ou remarcação de passagens, a Gol informou que não opera voos para Itália, epicentro do novo coronavírus na Europa. A empresa diz que cumpre os regulamentos da Anac e que seus canais estão à disposição de passageiros para sanar dúvidas.
Latam: a empresa anunciou um corte de 30% na capacidade de voos internacionais.
A rota São Paulo-Milão foi suspensa entre os dias 2 de março e 16 de abril. Todos os clientes com passagens dentro desse período com origem ou destino na Itália poderão remarcar data e/ou destino do bilhete sem multa (mas com diferença tarifária) ou pedir reembolso completo, de acordo com a validade do bilhete. Voos com origem ou destino na Itália programados até o dia 30 de abril poderão ter remarcados data e/ou destino para viajar até 31 de dezembro deste ano
Passageiros com voo para Israel, país que exigiu quarentena para ingresso no país, poderão remarcar data ou destino do voo sem multa (mas com diferença tarifária) para viajar até 31 de dezembro deste ano
Todos os voos internacionais com reservas feitas entre 6 e 22 de março poderão remarcar data e/ou destino do voo sem multa (mas com diferença tarifária). A alteração poderá ser feita uma única vez, até 14 dias antes da partida do voo original, e para viagens até 31 de dezembro deste ano
Para demais voos e destinos, a Latam informou que mantém a programação normal e que avaliará pontualmente caso a caso questões de flexibilização de regras.
Azul: assim como a Latam, a empresa anunciou um corte de 30% na capacidade de voos internacionais. "Para equilibrar a demanda e os custos, a Azul informa que está reajustando a oferta internacional. Entre as adequações, o voo Campinas-Nova York terá o início das operações adiado para 1º de setembro de 2020. A Azul ressalta que já está trabalhando na reacomodação de clientes impactados pelas alterações".
A companhia havia informado que disponibiliza reembolso integral sem cobrança de multa para clientes com conexão em Lisboa ou Porto que têm como destino ou origem a Itália.
Air China: diz que permite a alteração ou cancelamento para as passagens adquiridas antes do dia 28 de janeiro sem custo adicional.
KLM: mantém a posição de que clientes só podem solicitar reembolso em caso de voos cancelados ou com atraso de mais de três horas. A empresa informou que está realizando mudanças operacionais diariamente conforme as atualizações referente ao surto de coronavírus.
Segundo a KLM, os voos para Milão e Veneza foram interrompidos temporariamente. A companhia continua operando nas cidades de Bolonha, Turim, Florença, Roma, Gênova, Nápoles e Catânia. Na China, a companhia suspendeu as operações em Hong Kong, Chengdu, Hangzhou e Xiamen até o dia 3 de maio.
American Airlines: voos de Dallas para São Paulo serão suspensos entre 19 de março e 3 de junho. Viagens de Los Angeles para São Paulo ficam interrompidas entre 19 de março e 24 de outubro. A empresa pede para que procure seus canais de comunicação sobre alterações em relação a passagens.
A companhia aérea anunciou que irá renunciar às taxas de mudança para clientes que compraram passagens antes de 11 de março para viajar para a Europa, incluindo o Reino Unido, até 31 de maio. Sobre os clientes que tiveram os voos cancelados, a empresa informou que entrará em contato com diretamente por e-mail ou telefone. Os clientes que optarem pelo reembolso total poderão realizar a solicitação online.
Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav): informou que está discutindo diretamente com os fornecedores de passagens e hospedagens para que eles facilitem "remarcações ou reembolso, sem custo, aos passageiros que não se sentirem confortáveis em viajar neste momento".
Veja também: qual é a posição do Ministério Público Federal e do Procon-SP sobre o direito de cancelar passagem sem multa
Coronavírus: veja perguntas e respostas
Hospedagem
Booking: site de buscas de hospedagem diz que está "monitorando de perto os acontecimentos, inclusive os anúncios da Organização Mundial da Saúde (OMS), dos governos e das autoridades locais relevantes, a fim de apoiar as partes impactadas. Isto inclui oferecer cancelamento gratuito ou modificação da reserva para as pessoas viajando para ou oriundas de áreas afetadas". A companhia recomenda contato para mais informações pelo serviço de atendimento.
Airbnb: o app que faz intermediação entre hóspedes e donos de imóveis afirma que está atualizando "diariamente as políticas de causas de força maior, que prevê o cancelamento de hospedagens sem cobrança". Também anuncia que criou um programa para facilitar o cancelamento de hospedagens não somente dos lugares incluídos na política de causa de força maior e diz que os hóspedes que utilizarem o Airbnb para realizar uma reserva terão acesso a filtros de pesquisa que mostram a política de cancelamento mais adequada com o perfil de cada viajante (flexível, moderada ou severa) e as perspectivas atuais do Covid – 19. Os anfitriões terão acesso a novas ferramentas para autorizar reembolsos extras diretamente na plataforma".
Trivago: em nota, a Trivago informou que é uma plataforma que apenas agrega hospedagens, e não realiza as reservas diretamente. "Qualquer cancelamento é resolvido entre o proprietário do imóvel e o hóspede, ou hotéis no caso."
Cruzeiros
O Ministério da Saúde determinou o cancelamento de cruzeiros turísticos no país. Viagens que já estão em curso devem concluir as atividades. Os que ainda não estão em alto mar, serão notificados sobre a decisão pelo ministério.
Costa Cruzeiros: a empresa antecipou o fim da temporada brasileira e interrompeu operações no país a partir da próxima terça (17). Embarques programadas para datas posteriores estão cancelados. A companhia declarou que "já está em contato com os hóspedes e as agências de viagens afetadas por essas mudanças, oferecendo créditos para a realização dos cruzeiros em outro período".
Pontos turísticos conhecidos com atividades suspensas
Veja como famosos pontos turísticos ou de grande circulação pelo mundo foram afetados pelo coronavírus
Torre Eiffel (França)
Museu do Louvre (França)
Disneyland (Califórnia)
Walt Disney World (Flórida)
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Ministério da Saúde determina cancelamento de cruzeiros turísticos no país
Cruzeiros que já estão em curso devem concluir as atividades. Os que ainda não estão em alto mar, serão notificados sobre a decisão pelo ministério. Ministério da Saúde suspende cruzeiros no Brasil por causa da pandemia de coronavírus. Agência Diário O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira (13) que a realização de cruzeiros turísticos em toda a costa do Brasil deve ser adiada por tempo indeterminado. O pronunciamento foi feito durante a coletiva de imprensa da pasta. Segundo o secretário de vigilância do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, "os cruzeiros são ambientes de confinamento com muita proximidade entre os turistas, e muitos deles são internacionais." O ministério aponta que a realização dos cruzeiros colocaria a vida de muitas pessoas em risco, já que a maioria dos que frequentam esse ambiente são idosos. "Enquanto pendurar a declaração de emergência, as atividades desse setor estarão interrompidas. Os cruzeiros que ainda não estão em alto mar, nós vamos notificar", afirmou Wanderson, acrescentando que os cruzeiros que já estão em curso devem concluir as atividades. A pasta também recomendou que viajantes internacionais que cheguem ao Brasil fiquem em isolamento domiciliar por 7 dias, mesmo que não tenham apresentado sintomas do novo coronavírus. O ministério orienta, ainda, que grandes eventos sejam cancelados ou adiados. Casos no Brasil O Brasil registrou ao menos 151 casos confirmados de Covid-19 até esta sexta-feira (13). O número foi atualizado nesta sexta a partir de balanços divulgados pelas secretarias estaduais de Saúde e pelo Hospital Albert Einstein. Já o levantamento do Ministério fala ainda em 98 casos. As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro já têm casos de transmissão comunitária, aqueles em que não é possível identificar a trajetória de infecção do vírus. Vídeos sobre coronavírus G1 produz série de vídeos com perguntas e resposta sobre o novo coronavírus SÉRIE DE VÍDEOS: coronavírus, perguntas e respostas • Para saber tudo sobre coronavírus, adicione nosso número de WhatsApp: +55 (11) 97090-3588 (após adicionar o número, mande uma saudação para ser inscrito) .
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Governo recomenda que empresas de turismo remarquem passagens e pacotes sem custo
Indicação vale para agências, companhias aéreas e hotéis por exemplo. Consumidor deve tentar remarcar, em vez de pedir reembolso, para minimizar danos à economia. Passageiros vindos de São Paulo, desembarcam usando máscaras de proteção para evitar a Pandemia de Covid-19, no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes em Manaus (AM) EDMAR BARROS/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO A Secretaria Nacional do Consumidos (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, recomenda que empresas e consumidores facilitem as negociações para remarcação de viagens e pacotes de turismo agendados para os próximos 60 dias. As orientações foram divulgadas nesta sexta-feira (14), motivadas pela preocupação com o novo coronavírus. Elas valem para agências de turismo e companhias aéreas que fazem negócios no Brasil – ou seja, que vendem em português e aceitam pagamentos em real, seja presencialmente ou pela internet. Segundo a Senacon, o consumidor que adquiriu passagem ou hospedagem por esses canais "deve poder realizar o reagendamento sem custo adicional". O órgão destaca a importância de que essa remarcação "leve em conta fatores como destino, temporada e tarifas de passagens". A ideia é reduzir ao mínimo possível os danos causados aos passageiros e ao setor de turismo. Aos consumidores, a Senacon recomenda que haja um esforço para remarcar as viagens turísticas para os meses seguintes – em vez de pedir apenas o reembolso integral, que prejudica as contas das empresas. "[…] uma crise no setor hoteleiro e de aviação poderá trazer impactos futuros à economia", afirma o governo. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou ao jornalista do G1 e da GloboNews João Borges que 50% dos voos internacionais e 30% dos voos domésticos já foram cancelados pelas companhias aéreas. Flexibilidade As orientações se baseiam em uma nota técnica assinada, no último dia 6, pelos ministério da Economia, do Turismo, da Saúde e da Justiça. A secretaria orienta que as empresas, "como já se manifestaram publicamente", ofereçam "flexibilidade e possibilidade de negociação com o consumidor". A ideia é evitar a abertura de processos judiciais e facilitar uma solução por acordo. O órgão também emitiu uma nota técnica sobre preços abusivos, a ser observada pelas empresas. "Nesse sentido, empresários devem se abster de comportamentos oportunistas, aumentando injustificadamente preços, sem que existam fundamentos econômicos para tanto", diz a Senacon. A secretaria do Consumidor também recomenda que as empresas aéreas e de turismo deixem de recorrer à Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). É esse texto que possibilita, por exemplo, a cobrança de multa para remarcar uma passagem. A Senacon explica que as orientações dadas neste momento não se sobrepõem à resolução, que tem força jurídica. Ao mesmo tempo, se houver conflito, os consumidores podem recorrer às hipóteses de "caso fortuito ou força maior", previstas no Código Civil e que criam exceções à aplicação de leis e regulamentos. "O dispositivo [do Código Civil], junto com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), pode ser alegado pelos consumidores em um processo de negociação pessoal ou intermediada por PROCONs e assistentes jurídicos". Esse argumento de "força maior" pode ser usado, no entendimento da Senacon, para viagens rumo a "destinos internacionais ou nacionais com comprovado índice de contágio do vírus, especialmente em casos de passageiros idosos ou outros grupos de risco e ainda nas situações em que governos decretaram pandemia, suspensão de espetáculos, aulas, entre outras medidas". Initial plugin text
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Entrada de veículos de turismo é proibida em Arraial do Cabo, RJ, devido ao coronavírus
Medida foi anunciada pelo secretário de Turismo e passou a valer a partir das 5h desta segunda-feira (16). Polícia Militar e Guarda Municipal auxiliam no cumprimento do decreto que impede entrada de veículos de turismo em Arraial do Cabo, no RJ Vinícius Pereira/Lagos Notícias A entrada de veículos de turismo em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio, está proibida para prevenção contra o coronavírus. A medida foi anunciada pelo secretário de Turismo, Olavo Carvalho, e passou a valer a partir das 5h desta segunda-feira (16). Os veículos proibidos são ônibus de viagens, vans e similares. Os ônibus com viagens feitas pelas empresas 1001 e Salineira, além de carros de passeio não estão impedidos de entrar na cidade. Os passeios de barco também foram cancelados. Atividades de turismo também foram suspensas em Cabo Frio. Agentes da Guarda Municipal e policiais militares estão no pórtico que fica na entrada de Arraial do Cabo para garantir que o decreto seja cumprido. A Prefeitura já havia publicado, na sexta-feira (13), um decreto proibindo aglomerações em locais fechados. Segundo o secretário, houve um aumento no número de turistas que procuraram a cidade depois do decreto do Governo do Estado que suspendeu as aulas e proibiu aglomerações. "Isso que espantou a gente. Já temos uma quantidade de pessoas que visitam a cidade nessa época e fazem passeio de barco, são 4 mil pessoas diariamente. Com o decreto, as pessoas acham que estão de férias e a procura aumentou", disse o secretário. O secretário reforçou que a medida tomada pelo município foi uma atitude emergencial. "Não estamos confortáveis em tomar essa atitude porque a gente sabe que as pessoas vivem disso aqui, mas tomamos a atitude pra proteger essas pessoas que lidam direto com o público e também os idosos", afirmou Olavo. Ainda segundo o secretário, serão realizadas reuniões em parceria com as secretarias de turismo de Búzios e Cabo Frio, que também são cidades muito procuradas por turistas, para buscarem juntos uma forma de proteger toda a população. Também serão realizadas reuniões com os profissionais que trabalham na área de turismo como passeio de barco e associação comercial. Ainda segundo o secretário de Turismo, a partir desta terça-feira (17) uma conduta mais rigorosa será adotada. Atividades suspensas na cidade De acordo com a Prefeitura, além dos eventos públicos cancelados para evitar aglomerações e aulas suspensas por 15 dias a partir desta segunda-feira (16), também serão adotadas as seguintes medidas: as aulas na rede de ensino público e privado, sem prejuízo do calendário recomendado pelo Ministério da Educação; (A compensação dos dias letivos suspensos serão oportunamente tratadas pela Administração Pública.) As atividades dos projetos Talentos da Terra e Guarda Mirim também são suspensas durante esse período; o atendimento ao público nas repartições públicas municipais, ressalvados os serviços essenciais; atividades coletivas e realização de eventos, que envolvam aglomeração de pessoas, ainda que previamente autorizados pelo Poder Público Municipal; a presença de servidores em cursos externos, excetuando-se os já agendados que não permitam cancelamento, por 60 dias; a entrada de ônibus de Turismo na cidade (exceto ônibus da Autoviação 1001 e Salineira); todas as atividades turísticas, incluindo passeios de barco; Veja outras notícias da região no G1 Região dos Lagos. Initial plugin text
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Azul anuncia corte de capacidade e suspensão de vários voos internacionais em medidas contra coronavírus
Empresa também comunicou que, partir de 16 de março, todos os voos internacionais, exceto os que partem de Campinas (SP), serão suspensos. Avião da Azul pousa no Aeroporto Internacional de Viracopos Luciano Calafiori/G1 A Azul anunciou nesta segunda-feira (16) uma série de medidas em resposta à evolução do novo coronavírus no Brasil, entre elas a redução de sua capacidade consolidada de 20% a 25% no mês de março, e entre 35% a 50% em abril e meses seguintes, até que a situação se normalize. A companhia aérea também comunicou que, partir de 16 de março, todos os voos internacionais, exceto os que partem de Campinas (SP), serão suspensos. "Embora nossa principal prioridade continue sendo a saúde e a segurança de nossos tripulantes e clientes, continuamos focados no ajuste da capacidade de acordo com a variação na demanda e na preservação de nossa posição de caixa durante esse período desafiador", disse John Rodgerson, CEO da Azul. A empresa também afirmou que está implementando medidas para reduzir o custo fixo de suas operações, que representa em torno de 40% do total de custos e despesas operacionais da empresa, entre elas a postergação do pagamento referente à participação nos lucros e resultados de 2019. A Azul também anunciou um programa de licença não remunerada com 600 pedidos aprovados até o momento, além de redução de salário de 25% dos membros do comitê executivo até a normalização da situação, suspensão de novas contratações e de viagens a trabalho e despesas discricionárias. Ainda decidiu pelo estacionamento de aeronaves e suspensão de entregas de novas aeronaves.
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Mais de 600 brasileiros aguardam repatriação do Peru ao Brasil
Desde o fechamento das fronteiras no país vizinho, 639 brasileiros já foram resgatados, segundo o Itamaraty. Brasileiros embarcam em caminhões militares peruanos na principal praça de Cusco, para serem levados ao aeroporto de onde voariam ao Brasil, neste sábado (21) Fernando Mustafá/Arquivo Pessoal A Embaixada do Brasil em Lima informou na noite deste domingo (22) que, desde a decretação do estado de emergência no Peru, com fechamento de fronteiras, dos cerca de 1300 brasileiros que se cadastraram pedindo repatriação junto à representação diplomática, 639 foram repatriados — ou seja, mais de 600 ainda estão à espera de uma possibilidade de retorno. "O governo brasileiro segue empenhado na repatriação, o mais rapidamente possível, de todos os turistas brasileiros que ainda se encontram distribuídos em mais de 30 cidades em todo o território peruano", afirma o Itamaraty em comunicado. "A Embaixada do Brasil mantém intensas negociações com as companhias aéreas para realização de voo para repatriação dos turistas brasileiros (…). As perspectivas, nesse momento, são de voos saindo apenas de Cusco e de Lima, ainda sem data definida", detalha o Ministério das Relações Exteriores. O administrador brasileiro Fernando Mustafá, 43 anos, era um dos brasileiros que estavam retidos em Cusco e conseguiu retornar a São Paulo no sábado (21) em um voo da Latam. Ele relata que o embarque no aeroporto foi organizado pelas autoridades peruanas e houve confusão no momento de definir quem poderia de fato viajar. Segundo ele, havia uma lista divulgada pela embaixada dos passageiros que iriam viajar, mas ela não foi seguida pela polícia peruana. Também havia no aeroporto brasileiros que não estavam na lista inicial, mas que queriam tentar embarcar porque estão há dias esperando uma solução. Os brasileiros em Cusco não podem sair na rua, salvo para fazer pequenas compras de alimentos ou remédios. Segundo Mustafá, que está em contato com vários deles, muitos estão ficando sem dinheiro para continuar pagando estadia. Dificuldades na espera O governo brasileiro conseguiu na terça-feira (17) liberar o resgate dos brasileiros por meio de voos fretados. Aqueles retidos em Cusco que tentavam remarcar os voos tiveram de deixar o aeroporto logo após o fechamento das fronteiras na última semana. No entanto, alguns hotéis e albergues não permitiram o retorno, e houve dificuldade para se encontrar nova hospedagem. "Muitos brasileiros tiveram de correr atrás de acomodações nos hotéis para não ter de ficar na rua", afirmou Mustafá. "Como as pessoas vão pagar as acomodações se não têm mais dinheiro?", questiona o brasileiro. O Ministério do Turismo informou nesta quinta-feira que 622 turistas brasileiros retidos no Peru retornarão ao Brasil nesta sexta. VEJA TAMBÉM: Casal de Porto Alegre aguarda há quase uma semana para voltar ao Brasil Mais de 350 pessoas estavam infectadas com o novo coronavírus no Peru nesta segunda. O país registrou três mortes por causa da Covid-19. *Colaborou Lucas Vidigal Initial plugin text
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São João 2020 de Campina Grande é adiado para outubro devido ao novo coronavírus
Evento está previsto para acontecer entre os dias 9 de outubro e 8 de novembro deste ano. São João 2010 de Campina Grande é adiado devido ao novo coronavírus Iara Alves/G1 O São João 2020 de Campina Grande foi adiado para evitar aglomeração de pessoas e prevenir possíveis novos casos de infecção por coronavírus. A decisão foi anunciada na noite desta segunda-feira (23) pelo prefeito da cidade, Romero Rodrigues. Com a medida, o evento está previsto para acontecer entre os dias 9 de outubro e 8 de novembro deste ano. Programação completa do São João 2020 de Campina Grande Coronavírus: saiba o que fazer se apresentar sintomas de contaminação na Paraíba Serviços afetados pelo coronavírus na Paraíba Curva de contágio do coronavírus na Paraíba: veja evolução de casos suspeitos e confirmados Na última segunda (16), a programação do evento havia sido mantida pela prefeitura. De acordo com Romero, é a primeira vez que a festa é adiada. A montagem da estrutura no Parque do Povo foi suspensa a partir desta segunda. A programação da 37ª festa junina conta com shows de artistas da música sertaneja, forró e apresentações religiosas. Shows privados, que seriam realizados durante o período junino na cidade, também serão adiados. Novas datas serão anunciadas pelas organizações de cada um. São João 2020 de Campina Grande tem memorial que reproduz casa de Gabriel Diniz Iara Alves/G1 Homenagem a Gabriel Diniz O palco principal da edição 2020 do São de Campina Grande, localizado na arena de shows do Parque do Povo, vai homenagear o cantor Gabriel Diniz, que morreu após a queda de um avião, no dia 27 de maio, em Sergipe. São João 2020 de Campina Grande tem memorial que reproduz casa de Gabriel Diniz No Quartel General do Forró, como o local é popularmente conhecido, também será construído um memorial que reproduzirá a casa de GD, como Gabriel era carinhosamente chamado. No local, o público poderá assistir a vídeos do cantor e observar peças de roupas e instrumentos musicais que foram do artista. Os visitantes também poderão soltar a voz em um karaokê, montado na “GD House”, e beber drinks batizados com os nomes das músicas do cantor. Mais homenagens Além de Gabriel Diniz, essa edição do São João de Campina Grande também vai fazer homenagens à professora Lenira Rita, ativista social, que vai dar nome ao palco da Pirâmide. Também vai ser homenageado o ex-governador da Paraíba Ronaldo Cunha Lima. A cidade cenográfica do evento vai contar com uma réplica da casa dele, contando a história do político e poeta que morreu em 2012. O Palco Cultural vai levar o nome de Antônio de Oliveira Jatobá, que foi dono de uma das principais casas de shows de Campina Grande. Novidades Uma das novidades anunciadas para a festa, neste ano, é o projeto “San Jon”, em que personagens vão contar a história do São João em um desenho animado. O projeto também conta com jogos pra celular, criados por uma startup de Campina Grande, e um espaço lúdico no Parque do Povo, com uma arena destinada para a diversão de crianças. Ainda não foi definido se o serviço será gratuito. Já em uma casa de festas da cidade, o projeto será ampliado por meio de shows de artistas locais, que darão vida ao “San Jon Raiz”.
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CVC reduzirá jornada de funcionários em 50% a partir de abril
Medida tem o objetivo de garantir "saúde financeira" financeira em meio à forte queda na demanda por viagens gerada pela pandemia de Covid-19. Loja da CVC Brasil Divulgação O maior grupo de turismo do país, CVC, anunciou nesta segunda-feira (23) que vai reduzir a jornada de trabalho de seus funcionários pela metade a partir do início de abril, como parte de plano para garantir sua "saúde financeira" em meio à forte queda na demanda por viagens gerada pela pandemia de Covid-19. A companhia não informou em fato relevante divulgado ao mercado como se dará a remuneração dos funcionários em jornada reduzida. Coronavírus: veja o que muda na vida do empregado com a MP que altera regras trabalhistas Além do corte na jornada, a empresa afirmou que as medidas incluem a suspensão de todos os investimentos em marketing previstos para o ano e que está renegociando "termos e prazos de pagamento" junto a fornecedores. As ações da CVC encerraram nesta segunda-feira em queda de 7,3%. Até semana passada, os papéis da empresa acumulavam queda de cerca de 80% neste ano, em meio ao cancelamento de voos e fechamento de fronteiras, além da disparada recente do dólar. A empresa afirmou que com as medidas anunciadas nesta segunda-feira espera que os gastos recorrentes sejam de cerca de 50 milhões de reais por mês. A companhia citou que possui "um balanço sólido" e que seu caixa no final do ano passado era de 365,4 milhões de reais e que do endividamento total de 1,8 bilhão de reais, 613 milhões vencem em novembro deste ano.
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