Cafés e restaurantes reabrem na Grécia, e população se divide entre preocupação e entusiasmo
Reabertura ocorreu uma semana antes do previsto. País europeu foi um dos menos afetados pela pandemia no continente. Com máscara e luvas, garçonete serve clientes em restaurante de Atenas, na Grécia, nesta segunda (25) Aris Messinis/AFP As tabernas e os cafés com áreas externas na Grécia reabriram nesta segunda-feira (25) uma semana antes do previsto para apoiar o setor de restaurantes, dizimado pelo coronavírus e que agora aguarda o retorno dos turistas. "O café na Grécia tem uma dimensão social, é onde a vida do bairro acontece", disse à AFP Giorgos Karavatsani, aposentado "contente por romper o confinamento" e voltar a ver seus amigos no bairro de Pangrati, no centro de Atenas. "Obviamente sempre há um pouco de medo", admite. "É um risco sentar-se em um café?, se pergunta. Homem almoça em restaurante reaberto de Atenas, na Grécia, nesta segunda (25) Aris Messinis/ AFP Stella, uma estudante sentada em um terraço cheio em Kolonaki, um bairro moderno de Atenas, não tem medo. "É o período do ano na Grécia em que você começa a viver fora (…) Se estamos no exterior a uma certa distância entre as mesas, acho que não corremos riscos enormes", ressalta. No bairro de Thissio, próximo à Acrópole, vários atenienses retomaram seus costumes, bebendo seu café "freddo" ao sol e ouvindo os pássaros cantando. VEJA TAMBÉM: Espanha também reabriu restaurantes e cafés Um garçom prepara as mesas para a refeição, que os gregos costumam fazer entre as 14h e 16h e deixa um mínimo de 70 centímetros de distância entre elas, com um máximo de seis clientes sentados de lado. Prejuízos Atenas, na Grécia, viu nesta segunda (25) a reabertura de bares, cafés e restaurantes Aris Messinis/AFP Todos os cafés, bares, tabernas e restaurantes do país ficaram fechados desde 14 de março, dois dias após a primeira das 171 mortes por coronavírus e antes do decreto geral de confinamento em 23 de março. Os terraços também reabriram nesta segunda-feira em Madri, Barcelona e na região alemã da Baviera. "Muitos dos estabelecimentos preferem não reabrir porque não trabalham 100% e não vale a pena", disse Daniel Ocaña, funcionário de um bar de Madri. Na Baviera, o proprietário do café Kava em Traunstein reclama que ele só pode ter cinco mesas, das 15 que tinha antes da epidemia. "Essas mesas não cobrirão nossas despesas sob nenhuma circunstância", lamenta Simon Lange, questionado pela rádio pública regional Bayerische Rundfunk. De acordo com suas previsões, ele alcançará apenas 40% de sua rotatividade pré-coronavírus. Na Grécia, a reabertura de estabelecimentos estava inicialmente prevista para 1º de junho. Sob pressão do setor, o governo autorizou a reabertura hoje, porque o país de 11 milhões de habitantes foi relativamente pouco afetado pela pandemia, com menos de 2,9 mil casos. Em Pangrati, Vaggelis Daskalopoulos hesita entre "o desejo de trabalhar, não quebrar e o medo de contágio". "Com o início da temporada turística [15 de junho], os riscos serão ainda maiores", diz ele, zangado com a ideia de que turistas com o vírus "nem sequer serão controlados" porque apenas testes aleatórios são planejados. Taverna reaberta em Atenas, na Grécia, tem funcionários usando máscaras Aris Messinis/AFP Também se preocupa com as "novas dificuldades econômicas" de seu pequeno café, inaugurado em 2010, em meio à crise da dívida. "Não sei como vamos fazer isso", diz ele. "Durante esses meses de fechamento, tivemos despesas a pagar e nenhuma renda (…) e as medidas impostas têm um custo real para nós", explica. De acordo com Nikos Nifoudis, da Initiative Restauration de Thessaloniki, com a regra que limita a capacidade dos estabelecimentos a 50%, três cafés ou restaurantes em cada dez podem não abrir nesta segunda-feira. VEJA TAMBÉM: Piscinas reabertas na Itália "O setor está muito preocupado e está esperando para ver como serão os estabelecimentos que abrem", disse ele à agência de notícias ANA. "Ninguém pode prever se os clientes retornarão com confiança a cafés e restaurantes." Initial plugin text
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Bolsonaro sanciona lei que transforma Embratur em agência
Como agência, Embratur poderá usar dinheiro privado para desenvolver ações de promoção do turismo. Mudança já estava em vigor, já que foi feita por medida provisória. O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a lei que transformou o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) em agência. A sanção foi publicada no "Diário Oficial da União" desta segunda-feira (25).
Com a lei, a Embratur passa se chamar Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, com status de serviço social autônomo.
A mudança permite que a Embratur continue vinculada ao governo, mas possa receber dinheiro privado para desenvolver ações de promoção do turismo.
Na prática, a transformação já está em vigor já que a mudança havia sido feita por medida provisória, que tem força de lei.
O que muda
O texto da lei define que a nova agência terá "o objetivo de planejar, formular e implementar ações de promoção comercial de produtos, serviços e destinos turísticos brasileiros no exterior, em cooperação com a administração pública federal".
Como agência, o órgão pode celebrar convênios, parcerias e acordos com órgãos do governo e também com empresas privadas, além de comercializar marcas relacionadas à promoção do turismo brasileiro no exterior.
Comissão Europeia divulga guia para retomada do turismo na Europa
A lei sancionada prevê entre as fontes de receitas da Embratur os convênios fechados com organismos internacionais e entidades públicas ou privadas, doações, recursos de decisão judicial e a venda ou aluguel de bens móveis e imóveis que pertencerem à agência.
O texto publicado também prevê que, num primeiro momento, os recursos da nova Embratur para promoção do turismo serão direcionados exclusivamente ao turismo doméstico.
Essa medida é uma resposta aos efeitos do novo coronavírus no setor, um dos mais atingidos pela pandemia e que está paralisado há meses. O uso exclusivo dos recursos na promoção do turismo dentro do Brasil vai durar até seis meses após serem superadas as circunstâncias que levaram à decretação do estado de emergência no país.
Vetos
Entre os vetos feitos pelo presidente Jair Bolsonaro está a inclusão no Conselho Deliberativo da Embratur de um representante da Confederação Nacional do Comercio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), de um representante da Comissão de Turismo da Câmara e de um representante da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado Federal.
Também foi vetada a destinação de parte da receita do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) para o Fundo Geral do Turismo.
Ao justificar o veto, o governo afirmou que a medida “contraria o interesse público, ante o expressivo impacto econômico negativo para o mercado de transporte aéreo brasileiro”.
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JÁ VIU? IMAGENS REVELAM COMO DEVE FICAR AEROPORTO DE CAMPO GRANDE APÓS REFORMA
O Aeroporto de Campo Grande que está em obras desde o ano passado, recebeu mais investimentos da Infraero (Empresa Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária). A obra no aeroporto envolve reforma, ampliação e modernização.
Conforme a Infraero, os investimentos a mais foram feitos devido ao impacto econômico causado pela pandemia do novo coronavírus, buscando a recuperação do setor de aviação civil.
Com investimento de R$ 39,9 milhões e geração de mais de 2 mil empregos diretos e indiretos, os trabalhos foram iniciados em outubro do ano passado e seguem conforme o cronograma previsto, com prazo de conclusão para o primeiro semestre do ano que vem.
Obra
A nova área administrativa já foi concluída e, neste momento, os trabalhos estão voltados para execução de pilares em concreto para ampliação do novo terminal. Ao fim das obras o terminal de passageiros estará 65% maior, passando de 6.185 m² para 10.027 m²; a sala de embarque será ampliada em 263%, de 480 m² para 1.740 m²; o saguão de 1.508 m² para 2.916 m²; e as áreas comerciais de 560 m² para 842 m².
A capacidade do terminal praticamente dobrará, passando dos atuais 2,5 milhões de passageiros por ano para 4,5 milhões. E para garantir mais fluidez aos viajantes, serão instalados mais três balcões de check-in e mais dois equipamentos de raio-x. A climatização do terminal também está sendo modernizada, assim como os sanitários. O terminal contará ainda com projetos de sustentabilidade através do reaproveitamento da água da chuva e do sistema de climatização.
As obras também contemplam a construção de nova Central de Utilidades, uma nova Central de Gás e Reservatórios; e a adequação das vias de acesso ao aeroporto.
Fonte: Midiamax
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Observatur MS lança pesquisa para levantar impactos da pandemia no setor e nortear ações para o turismo
Campo Grande (MS) – O Observatório do Turismo de Mato Grosso do Sul, em parceria com a Rede Brasileira de Observatórios de Turismo, desenvolveu a Pesquisa de Sondagem Empresarial, com o objetivo de levantar os impactos da pandemia de coronavírus, causador da doença Covid-19, no setor de Turismo. Os resultados servirão para nortear ações e […]
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Turismo de MS e Procon assinam termo de cooperação para acordos durante pandemia
Campo Grande (MS) – Foi assinado nesta terça-feira (07.03) um Termo de Compromisso entre Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, entidades representantes do turismo estadual e Procon, que visa proteger o consumidor e os empresário do setor turístico durante negociações das reservas já confirmadas e que, eventualmente, poderão ser suspensas temporariamente devido à […]
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Cursos profissionalizantes são opção para se manter atualizado sem sair de casa
Seleção do MTur traz algumas capacitações online gratuitas na área de marketing e inteligência que podem ser usadas no setor de turismo Brasília (DF) – A pandemia de coronavírus mudou a rotina de muitos brasileiros. Com aulas suspensas e trabalho de casa, este pode ser um bom momento para estudar e buscar, virtualmente, uma profissionalização. […]
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Estado anuncia ações para minimizar impactos do coronavírus no turismo
Campo Grande (MS) – A atividade do turismo em Mato Grosso do Sul deve voltar à sua normalidade somente no segundo semestre deste ano, em razão da pandemia causada pelo coronavirus, mas o Estado se beneficiará com um novo cenário que se desenha: a mudança de hábitos do turista, que vai retomar suas viagens buscando destinos […]
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Anac divulga malha aérea que vai operar em meio à crise; voos passam de 14,7 mil para 1,2 mil
A pandemia do coronavírus atingiu em cheio a oferta de voos domésticos no Brasil. Os 14.781 voos semanais foram reduzidos para 1.241 pela falta de demanda no país.
A Agência Nacional de Aviação (ANAC) negociou com as três principais empresas aéreas do país a manutenção de voos em todas as 27 capitais do país e mais 19 localidades. A nova malha aérea passa a valer neste sábado (28) e segue até o final de abril, quando uma nova avaliação será feita.
A preocupação é manter, além da circulação emergencial de pessoas, o transporte de saúde, com equipamentos, medicamentos e órgãos para transplante.
Veja as cidades atendidas:
Sudeste
São Paulo (Guarulhos)
São Paulo (Congonhas)
Campinas
Montes Claros
Belo Horizonte
São José do Rio Preto
Uberlândia
Rio de Janeiro (Galeão)
Vitória
Rio de Janeiro (Santos Dumont)
Nordeste
Recife
Salvador
Fortaleza
São Luís
Natal (São Gonçalo do Amarante)
Fernando de Noronha
Maceió (Rio Largo)
Juazeiro do Norte
Porto Seguro
Petrolina
Teresina
João Pessoa (Bayeux)
Aracaju
Ilhéus
Imperatriz
Sul
Porto Alegre
Curitiba
Florianópolis
Navegantes
Chapecó
Londrina
Foz do Iguaçu
Centro-Oeste
Campo Grande
Cuiabá (Várzea Grande)
Goiânia
Brasília
Norte
Belém
Manaus
Porto Velho
Macapá
Palmas
Tabatinga
Santarém
Tefé
Boa Vista
Rio Branco (Sena Madureira)
Marabá
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Coronavírus: ONU prevê retrocesso de 20 a 30% do turismo internacional por pandemia
Crise econômica de 2008 provocou queda de 4% nas viagens de turistas internacionais em 2009 e epidemia de Sars em 2003 levou a um retrocesso de 0,4%. Rua vazia em frente a um dos principais pontos turísticos de Barcelona, a catedral da Sagrada Família, no dia 13 Reuters/Nacho Doce A Organização Mundial do Turismo (OMT), agência da ONU com sede em Madri, prevê um retrocesso de entre 20 e 30% do turismo internacional em 2020, na comparação com o ano passado, devido à pandemia do coronavírus. "Uma queda estimada de entre 20 e 30% poderia ser traduzida em uma redução do faturamento do turismo mundial de entre 300 e 450 bilhões de dólares, quase um terço do 1,5 trilhão de dólares gerados em 2019", destacou a organização em um comunicado. Isto, segundo a OMT, implicaria que a COVID-19 provocaria perdas equivalentes ao crescimento gerado pelo setor entre os últimos cinco e sete anos. "O turismo é um dos setores econômicos mais impactados pela pandemia", afirma no comunicado o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili, que adverte que "milhões de empregos correm o risco de ser perdidos". A agência destaca que a crise econômica de 2008 provocou uma queda de 4% das viagens de turistas internacionais em 2009 e que a epidemia de Sars em 2003 provocou um retrocesso de apenas 0,4%. Initial plugin text
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Crise do coronavírus: atualizações do que muda nas operações no Brasil de empresas do setor de turismo
Gol encolheu a malha aérea e a Azul anunciou a redução de 90% das operações no país. Veja abaixo uma lista com o que foi anunciado até o momento por grandes empresas aéreas ou ligadas ao turismo sobre suas operações após a pandemia de coronavírus.
A Agência Nacional de Aviação (Anac) negociou com as três principais empresas aéreas do país a manutenção de voos em todas as 27 capitais do país e mais 19 localidades. A nova malha aérea passa a valer neste sábado (28) e segue até o final de abril, quando uma nova avaliação será feita.
As empresas Gol, Azul e o Grupo Air France-KLM anunciaram a redução das operações no Brasil. A Air Canada suspendeu a rota entre Toronto e São Paulo temporariamente. E a empresa de hospedagem Decolar está priorizando clientes que precisam retornar para o Brasil ou com clientes com reservas com menos de 3 dias antes da viagem.
Veja abaixo os detalhes:
Aviação
Gol: A partir deste sábado (28) a Gol irá centralizar todos os voos da companhia para o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Segundo a empresa, a prioridade é atender aos clientes que tenham voos agendados entre os dias 28/3 a 3/5, que deslocarão os passageiros para as principais capitais e, sob demanda, para destinos regionais e internacionais.
Todos os destinos que irão sofrer alteração estão disponíveis no site da companhia. Em caso de cancelamentos e remarcações a Gol informou que flexibilizou políticas da empresa para clientes com voos marcados até o dia 30 de setembro de 2020.
Azul: em função da queda na demanda gerada pela propagação do coronavírus, a Azul informou que reduziu sua capacidade operacional em cerca de 90% desde 25 de março até 30 de abril. As medidas limitam significativamente clientes, tripulantes e parceiros. A companhia afirmou que já está em contato com “os clientes impactados pelas alterações para providenciar a reacomodação deles”.
Por conta disso, a companhia vai operar somente 70 voos diários para 25 cidades. São elas: Campinas (SP), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Belém (PA), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Fernando de Noronha (PE), Fort Lauderdale (EUA), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Manaus (AM), Montes Claros (MG), Orlando (EUA), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Rio de Janeiro – Santos Dumont (RJ), São Luís (MA), Salvador (BA), Tefé (AM), Tabatinga (AM), Uberlândia (MG) e Vitória (ES).
Latam: quem comprar passagens nacionais e internacionais até 31 de março poderá ter data ou destino alterado sem multas.
A rota São Paulo-Milão foi suspensa entre os dias 2 de março e 16 de abril. Todos os clientes com passagens dentro desse período com origem ou destino na Itália poderão remarcar data e/ou destino do bilhete sem multa (mas com diferença tarifária) ou pedir reembolso completo, de acordo com a validade do bilhete. Voos com origem ou destino na Itália programados até o dia 30 de abril poderão ter remarcados data e/ou destino para viajar até 31 de dezembro deste ano
Passageiros com voo para Israel, país que exigiu quarentena para ingresso no país, poderão remarcar data ou destino do voo sem multa (mas com diferença tarifária) para viajar até 31 de dezembro deste ano
Todos os voos internacionais com reservas feitas entre 6 e 22 de março poderão remarcar data e/ou destino do voo sem multa (mas com diferença tarifária). A alteração poderá ser feita uma única vez, até 14 dias antes da partida do voo original, e para viagens até 31 de dezembro deste ano
Para demais voos e destinos, a Latam informou que mantém a programação normal e que avaliará pontualmente caso a caso questões de flexibilização de regras.
Air France e KLM: o grupo Air France-KLM informou nesta sexta (27) que vai reduzir gradualmente suas atividades aéreas no país. Entre o Brasil e a Europa, as companhias manterão (sujeito a alterações):
Em Fortaleza, os voos de ambas as companhias estão suspensos até 3 de maio.
No Rio de Janeiro, a Air France operou segunda e quinta e operará sábado. De 30 de março até o fim de abril, a companhia operará uma vez por semana. A KLM voou segunda e quarta e também voará sábado. Até fim de abril, os voos da aérea holandesa estão suspensos.
Em São Paulo, a Air France voará três vezes por semana até o fim de abril. A KLM operou segunda, terça e quarta. Entre 30 de março e o fim de abril, serão duas frequências semanais.
Air Canada: A companhia anunciou a suspensão temporária da rota entre Toronto e São Paulo a partir de domingo (29) até 30 de abril.
Para clientes com reserva antes de 31 de março de 2020, a companhia oferece a opção do cancelamento sem taxa, com um valor de crédito que pode ser usada em viagens futuramente pela empresa marcadas antes do dia 31 de março de 2021.
American Airlines: todos os voos para São Paulo, Brasília e Manaus estão suspensos até o dia 6 de maio. Voos de Dallas para São Paulo serão suspensos entre 19 de março e 3 de junho. Viagens de Los Angeles para São Paulo ficam interrompidas entre 19 de março e 24 de outubro. A empresa pede para que procure seus canais de comunicação sobre alterações em relação a passagens.
TAP Air Portugal: a companhia definiu novas medidas de aumento da flexibilidade para alteração de datas e destino das viagens. Viagens reservadas antes de 8 de março e para voos com partida até 31 de maio, podem solicitar a alteração da data da viagem para até o dia 31 de dezembro, ou destino.
Para viagens após o dia 31 de maio a empresa recomenda que o viajante monitore a evolução da situação do novo coronavírus. "e quando a sua viagem estiver mais próxima e se a situação relativa à pandemia se mantiver, verifique novamente junto da TAP quais medidas devem ser tomadas". A taxa de alteração do voo é gratuita, no entanto, será cobrada as diferenças tarifárias, que podem variar de acordo com a data de viagem e/ou rota.
Sites de buscas de passagem e hospedagem
Decolar: segundo informações da empresa, a prioridade são os passageiros que estão em viagem e querem retornar aos seus lares, e também os que viajam em menos de 3 dias. "Nosso compromisso é resolver cada caso e, por isso, é fundamental começarmos pelos mais urgentes", diz nota no site da Decolar.
No caso de viagens agendadas em menos de 3 dias da reserva, o cliente pode realizar a alteração da data ou cancelamento da reserva online. No caso de viagens superior a este período, a Decolar informa que o cliente deve aguardar porque as políticas de alteração podem mudar.
Airbnb: o app que faz intermediação entre hóspedes e donos de imóveis anunciou a ampliação, para todas as regiões do mundo, da "Política de Causas de Força Maior para o Covid- 19". A medida permite que todos os anfitriões e hospedes realizem o cancelamento de hospedagens sem custos ou penalidades. A medida se aplica para reservas com datas de check-in entre 14 de março e 14 de abril de 2020 – mas não à China continental, que deve retornar às regras normais a partir de 1º de abril.
A empresa já havia dito que iria facilitar o cancelamento de hospedagens não somente dos lugares incluídos na política de causa de força maior e diz que os hóspedes que utilizarem o Airbnb para realizar uma reserva terão acesso a filtros de pesquisa que mostram a política de cancelamento mais adequada com o perfil de cada viajante (flexível, moderada ou severa) e as perspectivas atuais do Covid – 19. Os anfitriões terão acesso a novas ferramentas para autorizar reembolsos extras diretamente na plataforma.
Booking: site de buscas de hospedagem diz que está "monitorando de perto os acontecimentos, inclusive os anúncios da Organização Mundial da Saúde (OMS), dos governos e das autoridades locais relevantes, a fim de apoiar as partes impactadas. Isto inclui oferecer cancelamento gratuito ou modificação da reserva para as pessoas viajando para ou oriundas de áreas afetadas". A companhia recomenda contato para mais informações pelo serviço de atendimento.
Trivago: em nota, a Trivago informou que é uma plataforma que apenas agrega hospedagens, e não realiza as reservas diretamente. "Qualquer cancelamento é resolvido entre o proprietário do imóvel e o hóspede, ou hotéis no caso."
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