Gol de placa na parceria entre governo estadual e a prefeitura de Caracol
Seleção de futebol Master Fundesporte
Sendo recebido pelo prefeito Carlos Humberto Pagliosa da cidade de Caracol, num jogo de futebol entre o time de Carocol X Fundesporte no belíssimo estádio Ernestão. O resultado pouco importou, importante é a reestruturação desta obra de relevante importância à cidade com gestão do governo do estado e o empenho da Setescc ( Secretaria de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania) na pessoa do secretário Marcelo Miranda e do diretor-presidente da Fundesporte, Herculano Borges em parceria com a prefeitura em benefício da população. Ai sim é show de bola.
Prefeito Carlos Humberto Pagliosa, de Caracol e Marcos Roker
Lançamento do 16º Fetival da América Latina
Dia 10 de maio de 2022, foi o Lançamento do 16º Festival da América Latina, que ocorrerá nos dias 26 a 29 de maio na cidade de Corumbá-MS, Pulsação da Arte Latino-Americana, contando com a participação de diversos artistas nacionais e dos países vizinhos.
Em 2022, comemora-se o ” Centenário da Semana da Arte Moderna”.
Atividades:
Pavilhão dos Países
Galeria de Artes
Tenda dos Saberes Indígenas
Cinema- Cine Solar
Quebra-Torto com Letras
Atrações:
Michel Teló
Atitude 67
Margareth Menezes
Marcelo D2
Martinália
Monobloco
Sofia Viola (Argentina)
Companhia Cortocinesis
Ruben Rada (Uruguai)
Hermanos Irmãos
Realização: Fundação de Cultura de MS/ Governo do Estado de MS/ Prefeitura Municipal de Corumbá
Fundtur promove famtour com operadora de turismo e coloca destinos do MS em destaque
Terminou nesta terça-feira (01.12) um famtour (viagem de familiarização) organizado pela Fundação de Turismo de MS, com a parceria de empresas do setor. Foram convidados 12 agentes de viagens parceiros da Agaxtur Operadora, uma das operadoras emissivas com quem a Fundtur estabeleceu relacionamento para diversificar a oferta de pacotes e colocar Mato Grosso do Sul […]
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Agência de turismo da ONU pede harmonização em protocolos de viagem
A declaração foi feita em conjunto com o Conselho Mundial de Viagens e Turismo e o ministério espanhol de Turismo. Segundo o governo espanhol, a conferência reuniu os responsáveis pelo turismo de mais de 95 países A Organização Mundial do Turismo (OMT) pediu nesta segunda-feira (30) uma harmonização dos controles sanitários entre os países e a criação de corredores aéreos diante da pandemia de covid-19, ao término de uma coletiva internacional do setor na Espanha.
"Pedimos a adoção de protocolos internacionais para os exames de covid-19 antes da saída e a aceitação dos resultados na chega ao destino", afirmou esta agência das Nações Unidas em uma declaração conjunta com o Conselho Mundial de Viagens e Turismo e o ministério espanhol de Turismo.
O texto foi aprovado no final da cúpula organizada pelo governo espanhol em Las Palmas, a principal cidade turística do arquipélago das Canárias, para analisar como retomar o setor que foi duramente atingido pela pandemia.
Segundo o governo espanhol, a conferência reuniu os responsáveis pelo turismo de mais de 95 países, assim como uma centena de empresas, em sua maioria de forma virtual.
Patrimônio Mundial, ruínas com mais de 300 anos atraem visitantes a São Miguel das Missões
A declaração final pede também que "desenvolvam corredores (…) para facilitar as viagens de turismo e negócios entre países ou cidades com situações epidemiológicas similares".
O comunicado adverte que "é provável que se percam dezenas de milhões de postos de emprego" no setor até que esteja disponível de forma ampla vacinas ou tratamentos médicos específicos contra o vírus.
O comunicado instrui também "a implementação de um padrão internacional de rastreamento de contatos que compreenda os dados do viajante", mesmo que respeitando seu caráter confidencial.
A pandemia fez cair 70% das viagens de turistas internacionais no mundo durante os oito primeiros meses de 2020 em relação ao mesmo período de 2019, segundo a OMT, que tem sua sede central em Madri, na Espanha.
Vídeos: Viva Você
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Paraíso em crise: Ilha Grande vê na reabertura uma possível retomada do turismo e da economia local
Desde o dia 14 de agosto, a circulação de turistas está liberada. No entanto, a ausência de visitantes estrangeiros preocupa moradores, empresários e trabalhadores. Paraíso em crise: Ilha Grande – Rio de Janeiro A reabertura para o turismo de Ilha Grande , na Costa Verde do Rio de Janeiro, em agosto, ofereceu uma luz no fim do túnel que os moradores precisavam enxergar. Desde março, com o início da pandemia, a atividade principal da ilha parou completamente e agora é tempo de tentar correr atrás do prejuízo. Ao G1, na série "Paraísos em crise", donos de pousadas e comércio local contam como foram os meses sem as atividades que fazem a economia do ilha girar. (Veja no vídeo acima) Para Frederico Catramby, dono do Aquarios Hostel Bar, foram meses de angústia e impotência vendo o seu negócio parado e a despedida de alguns amigos da ilha. "Quando você para todas as suas atividades e não tem perspectiva de voltar a trabalhar é muito assustador. Ficou muita gente sem pagar aluguel, atrasando as contas, e teve que ir embora. Meus funcionários estão comigo há muito tempo e a gente precisou se reorganizar enquanto empresa para passar por isso junto. Tive que mandar algumas pessoas embora e estou recontratando alguns agora, para o nosso retorno ao funcionamento", conta Frederico. Ilha Grande, na Costa Verde do Rio de Janeiro, retoma o turismo em meio à pandemia do novo coronavírus Reprodução/Globo "E está sendo muito difícil. Não sei como vai ser essa recuperação como um todo. A gente saiu de uma ocupação mensal de 80% para 40%. É uma queda muito grande no nosso lucro. E ainda estou em uma posição melhor do que muita gente por aqui. Não sei se vou ter lucro, mas vou sobreviver. Vou cumprir com os compromissos que tenho", calcula. Basicamente, o turismo de Ilha Grande sobrevive com a circulação das pessoas vindas do exterior e dos visitantes nacionais que se hospedam ou passam o dia curtindo a ilha. Luana Ventura, que trabalha com o transporte de turistas e também é membro da Associação de Moradores de Abraão, uma das vilas da ilha, analisa que a ausência de turistas vindos de fora do Brasil pode afetar na forma como Ilha Grande consegue fazer circular dinheiro. "Se não fosse pela pandemia, estaríamos com um movimento muito grande dos turistas estrangeiros. Essa demanda não deve existir por um bom tempo, porque não tem gente de fora com planos de vir pra cá. Conforme forem acontecendo as aberturas é que a gente vai começar a entender qual vai ser o nosso novo perfil de turistas circulando pela ilha", diz Luana. Reabertura com pressão dos moradores Para reabrir o turismo em Ilha Grande e toda a região, a prefeitura de Angra dos Reis organizou o selo chamado "Novo Turismo Angra e Ilha Grande". Para receber esse selo, os donos dos estabelecimentos precisam passar por um treinamento e seguir uma série de normas, de acordo com as diretrizes sanitárias. Movimento da chegara dos turistas chegando em Ilha Grande Reprodução/Instagram "Foram feitas campanhas de distribuição de máscara e álcool gel, além da conscientização da população com os cuidados básicos do distanciamento social. O empresário teve que participar de uma aula online para ser orientado sobre os cuidados que precisam ser tomados. A partir daí, é emitido o selo para que ele possa funcionar com as limitações necessárias. Com isso, fiscalizamos para acompanhar se tudo está acontecendo dentro do permitido", explica João Willy, presidente da TurisAngra. "O plano também vai mudando de acordo com a realidade e a necessidade. Abrir é muito fácil. O nosso maior desafio é manter aberto. E para isso, é preciso que a gente enquanto poder público faça a nossa parte, dando condições e informações para tudo ser feito com segurança, mas também a parte da comunidade, seguindo todos os protocolos", completa João Willy. Parte esta que, segundo Audrey Nóbrega, da Associação de Moradores de Abraão, foi muito além do que foi ofertado pelo poder público local. "O primeiro protocolo que foi montado fugia muito da nossa realidade enquanto ilha, porque foi muito pensado nos resorts de Angra dos Reis. E a gente tinha que pensar também em todas as comunidades da Ilha Grande. Não é só uma necessidade de turismo, mas sim de pessoas que também vivem aqui", diz Audrey. Moradores distribuem placas e faixas pela ilha para conscientização dos moradores e vistiantes de Ilha Grande Divulgação "Chegou um ponto que a abertura se fez necessária nos moldes que havia e não dava mais para as pessoas ficarem sem trabalho. Não tinha de onde tirar dinheiro, comprar comida. Se a gente tivesse que ficar mais um mês parado, não sei como seria. Estava no limite do desespero e sem ter uma perspectiva de como ia continuar", conta Audrey. "Foram meses muito ruins e de incerteza. A gente não esperou que o poder público tomasse a iniciativa de nos ajudar. Foram cartazes distribuídos pela ilha. Máscara, álcool em gel foram doados. A gente começou a fazer a campanha de conscientização e se juntou com moradores e instituições para correr atrás de cestas básicas. O tempo foi passando e a gente foi dando um jeito. Na verdade, a pandemia mostrou para gente que a união faz a diferença", aponta.
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Abeta Conecta: MS faz capacitação dos destinos turísticos durante esta semana em evento virtual
De 30 de novembro a 04 de dezembro de 2020 a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul promove o ABETA Conecta no MS, evento virtual ministrado pela Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta). O Encontro Regional de Turismo de Aventura e Natureza é um evento que tem como […]
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Patrimônio Mundial, ruínas com mais de 300 anos atraem visitantes a São Miguel das Missões
Descubra o Brasil: série mostra destinos que merecem ser mais conhecidos, mas que ainda estão no radar apenas de viajantes que já buscam roteiros diferentes. Descubra o Brasil: Ruínas de S. Miguel das Missões (RS) são Patrimônio Mundial Em São Miguel das Missões (RS), a fachada do que já foi uma igreja se mantém imponente no meio de uma área verde. Cerca de 300 anos atrás, ela era o ponto principal de um povoado fundado por padres jesuítas e índios guarani. Hoje, as ruínas fazem parte do sítio histórico São Miguel Arcanjo, o único local do sul do país considerado Patrimônio Mundial pela Unesco. O Descubra o Brasil vai apresentar nos próximos meses destinos que já estão no radar dos viajantes que buscam roteiros diferentes, mas que merecem ser mais conhecidos. Aurora do Tocantins tem o 3º menor rio do mundo e 200 cavernas como atração Nobres, em Mato Grosso, tem água da cor do Caribe, muita natureza e sossego Localizada no noroeste do Rio Grande do Sul, a cidade está mais próxima da fronteira com a Argentina do que da capital gaúcha. São cerca de 500 km de distância de Porto Alegre, em uma viagem que dura quase sete horas, se percorrida de carro. A principal atração da cidade é o sítio histórico, onde, nos séculos 17 e 18 existiu uma Redução – nome dado pelos jesuítas aos povoados fundados por eles para catequizar indígenas. Como a região, na época, era território espanhol, o lugar foi originalmente batizado de “Misión de San Miguel Arcángel” (em português, “Missão de São Miguel Arcanjo”). Missão tem show de luz e som Secretaria de Turismo de São Miguel das Missões/Divulgação Transformado em atração cultural, o local também é Patrimônio Cultural do Mercosul. Além de circular pelo interior da antiga igreja, o turista é apresentado às outras estruturas presentes no povoado: uma sala de aula, onde os jesuítas ensinavam profissões aos índios, um relógio de sol construído em pedra, e o cemitério da época, onde mulheres eram enterradas de um lado e homens, do outro. Marca registrada dos jesuítas em suas vilas, a cruz missioneira, com seus quatro braços, também chama a atenção no sítio histórico. Nas ruínas, o visitante pode conhecer de perto a história de como o estado do Rio Grande do Sul nasceu. Guerra entre índios e europeus deu origem ao RS Nos séculos 17 e 18, os jesuítas criaram 30 vilas onde índios guarani eram catequizados na América espanhola, em áreas que hoje pertencem ao Brasil, Argentina e Paraguai. A missão jesuíta de São Miguel foi fundada ali para fugir dos bandeirantes do Brasil, que queriam escravizar indígenas. Fonte antiga é outra atração de São Miguel Secretaria de Turismo de São Miguel das Missões/Divulgação Mas, em 1750, com a assinatura do Tratado de Madri, Portugal e Espanha decidiram que aquele pedaço de terra era território português e, por isso, este povoado jesuíta e outros seis deveriam ser transferidos para o outro lado do rio Uruguai. Os mais de 26 mil índios guarani que ocupavam a região há muito tempo, no entanto, se recusaram a abandonar suas terras. Assim teve início a Guerra Guaranítica ou Guerra dos Sete Povos. Sepé Tiaraju, líder dos índios no conflito, é reconhecido como “herói guarani missioneiro rio-grandense” e tem o nome no Livro dos Heróis da Pátria desde 2009. Uma frase atribuída a ele, inclusive, dá as boas-vindas a quem chega a São Miguel das Missões: “Essa terra tem dono”. A guerra acabou em 1756 com mais de 1.500 índios mortos, incluindo Tiaraju. Museu das Missões, em São Miguel Secretaria de Turismo de São Miguel das Missões/Divulgação Espetáculo de som e luz Diariamente, turistas podem visitar o sítio histórico acompanhados de guias ou ainda usando audioguias que contam a história do lugar em sete idiomas. Ainda dentro do sítio histórico, o chamado Museu das Missões reúne a maior coleção pública de arte sacra missioneira, com imagens de até 2m de altura. Na varanda do museu você também consegue ver de perto o antigo e pesado sino de cobre que badalava na torre da igreja de São Miguel. Pórtico da cidade tem inscrição guarani Secretaria de Turismo de São Miguel das Missões/Divulgação Uma atração imperdível acontece também nas ruínas, mas à noitinha. O lugar, sob o luar, se transforma em palco para o espetáculo Som e Luz. Com as vozes de atores renomados, como Fernanda Montenegro e Lima Duarte, a exibição de quase 1 hora de duração conta a história de jesuítas e guaranis durante as Missões. Por conta da pandemia, foram adotados protocolos de distanciamento social e o sítio histórico está funcionando com limite de visitantes diários e horários reduzidos. Os agendamentos devem ser feitos na Secretaria de Turismo, pelos telefones (55) 3381-1299 e (55) 3381-1294. Veja a seguir outros destaques de São Miguel das Missões: Um dos cartões postais da cidade é o Pórtico de São Miguel das Missões. Ela dá as boas vindas ao turista na estrada RS-536 e faz homenagem ao povo guarani e aos jesuítas. Além de esculturas, destaca-se uma frase escrita em guarani: “Co Yvy Oguereco Yara”, que significa “esta terra tem dono” e teria sido dita pelo líder indígena Sepé Tiaraju no conflito com portugueses e espanhóis. A cerca de 1 km das ruínas, os visitantes podem conhecer de perto a Fonte Missioneira. A bica de água com mais de 300 anos era o lugar onde os índios buscavam água no período das missões jesuítas. Quem visita a cidade no mês de abril consegue acompanhar o Festival Internacional de Balonismo, que dura cinco dias. Além dos voos de balão, há shows, apresentações culturais e outras atrações, incluindo um evento de cerveja artesanal. A 30 km do município, a aldeia indígena Tekoa Koenjú recebe visitantes mediante agendamento. É possível conhecer um pouco das tradições e modo de viver dos índios guaranis, além do artesanato local. Outra atração da cidade são os benzedores locais. Mistura das influências indígenas e cristãs, eles abrem a casa para receber e benzer turistas. Vale visitar também o Museu do Colono, também chamado de Borraio Minhas Origens. Localizado no distrito de Mato Grande e criado pela família Guasso, de origem italiana, reúne utensílios que marcaram gerações, em um ambiente ligado ao trabalho do campo e ao convívio com a natureza. Museu do Colono, em São Miguel das Missões Secretaria de Turismo de São Miguel das Missões/Divulgação SERVIÇO A cerca de 500 km de Porto Alegre, para chegar a São Miguel das Missões você pode alugar um carro e fazer uma viagem de sete horas. De Porto Alegre há ônibus que levam até Santo Ângelo. De lá, ônibus e serviços de transporte, como transfers de hotéis, fazem os 60 km finais até São Miguel das Missões. A cidade tem 3 opções de hotéis e pousadas, com total de 330 leitos, e 8 restaurantes e lanchonetes. O sinal de celular das principais operadoras de celular funciona bem na região. A maioria dos estabelecimentos locais aceita cartões como meio de pagamento, mas vale levar dinheiro em espécie. A cidade possui agências bancárias do Banco do Brasil, Bradesco, Banrisul e Banco Sicredi, além de uma lotérica.
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Projetos de lei querem dobrar valor do estacionamento e aumentar taxa cobrada a turistas em Jericoacoara
Pela proposta, taxa de estacionamento externo na Vila de Jericoacoara passaria de R$ 20 para R$ 40,00 a diária por veículo, sem direito a retorno. Prefeitura diz que o objetivo é 'desenfrear o turismo predatório na região'. Pedra Furada, principal atração turística de Jericoacoara, é um dos locais mais procurados pelos turistas no Ceará. Divulgação O prefeito de Jijoca de Jericoacoara, Lindergh Martins, encaminhou à Câmara Municipal da cidade dois projetos de lei que devem aumentar as despesas do turista que visitar a Vila de Jericoacoara, um dos locais mais procurados do litoral cearense. Dias depois de ser reeleito para mais quatro anos no cargo, o gestor pretende dobrar o valor da taxa de estacionamento externo na Vila de Jericoacoara, que passaria de R$ 20 para R$ 40 a diária por veículo, sem direito a retorno. Além disso, a prefeitura também pretende reajustar o valor da taxa de turismo na Vila, que cobra R$ 5 por pessoa por dia de permanência. Pela nova proposta, os turistas terão que pagar uma taxa de R$ 30, que dá direito a sete dias em Jeri. Após esse período, o visitante pagará 3 reais a mais por dia de permanência. As duas propostas ainda vão passar pela votação dos vereadores da cidade. Segundo a Prefeitura de Jijoca, o reajuste foi sugerido pela Secretaria de Turismo do Estado (Setur), conforme ofício consta na justificativa do projeto de lei municipal enviado ao Legislativo. A alegação das autoridades é “desenfrear o turismo predatório na região, de modo a evitar possíveis impactos ambientais”. Com a medida, continua restrita a entrada e circulação de veículos particulares na Vila de Jericoacoara, com exceção dos carros prestadores de serviço e de moradores credenciados. Cuidados ambientais A recomendação da Secretaria de Turismo do Estado, ainda segundo o ofício anexado ao projeto de lei, argumenta que a falta do turismo consciente provoca problemas para o meio ambiente e para o ritmo da cidade. O aumento da taxa seria uma estratégia para coibir o "turismo desenfreado ou de massa". Prefeitura diz que aumento é para desenfrear o turismo predatório na região Fábio Arruda / Colaboração Segundo o procurador do município, Ary Leite, todos os recursos arrecadados serão revertidos em investimentos no turismo e na infraestrutura de Jijoca de Jericoacoara e da Vila de Jeri. “A gente quer diminuir esse fluxo de veículos, a gente quer que tenha um turismo consciente e também de um turismo de qualidade dentro da Vila. Estamos tentando proteger o meio ambiente”, disse. Taxa de turismo Um dos projetos em debate na Câmara Municipal tenta tabelar a Taxa de Turismo em R$ 30,00 por pessoa, a qual permitirá a permanência do turista por até sete dias. Com a nova taxa, será cobrada um valor adicional de R$ 3 por visitante e por dia de permanência acima de sete dias na Vila de Jericoacoara. Crianças com até 12 anos, idosos, pessoas com deficiência, moradores e prestadores de serviço na vila estão isentos da taxa. "Todas essas mudanças que estamos fazendo é para proteger a Vila de Jericoacoara, trazendo sua essência, protegendo o meio ambiente e o ecossistema natural. Nós estamos aqui para proteger a população e o meio ambiente, que precisa de ajuda e de investimento", finalizou.
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Gibraltar, o ninho de amor onde os estrangeiros se casam na pandemia
Os casais que pretendem se casar em Gibraltar precisam apresentar o passaporte e a certidão de nascimento e passar uma noite no enclave, na fronteira com a Espanha, antes ou depois do casamento. Bruno e Natalia se casaram no dia 24 de novembro em Gibraltar. JORGE GUERRERO / AFP O fotógrafo brasileiro Bruno Miani nunca pensou em visitar Gibraltar. Até que a pandemia frustrou seus planos de se casar com sua namorada em Dublin, onde eles moram. Com os escritórios e agências do governo irlandês fechados por conta das restrições decorrentes do vírus, Bruno e sua namorada Natalia Senna Alves de Lima, também brasileira, não tiveram como reunir os documentos necessários para se casar ali. O tempo de espera para conseguir vaga para sua cerimônia se anunciava como insuportável. O casal então embarcou em um voo de baixo custo para Málaga e, de lá, viajou de ônibus para Gibraltar, território britânico no extremo sul da Península Ibérica. Conseguiram se casar na terça-feira, no cartório civil local, diante de um retrato da rainha Elizabeth II da Inglaterra. Nobres, em Mato Grosso, tem água da cor do Caribe, muita natureza e sossego "A maneira mais rápida de se casar agora é ir para Gibraltar", disse Miani, 40, com os olhos marejados de emoção, quando o funcionário os declarou marido e mulher. "Nós nos amamos muito. Já vivemos juntos como um casal. Mas agora é oficial", comemorou. O casal tinha planos de casar na Irlânda, mas com a pandemia tiveram que mudar de destino. JORGE GUERRERO / AFP A administração de Gibraltar exige uma burocracia mínima para formalizar a união e, por enquanto, não há restrições de fronteira. Essa combinação fez o número de casamentos disparar em tempos de pandemia. Os casais precisam apenas apresentar o passaporte e a certidão de nascimento e passar uma noite no enclave, na fronteira com a Espanha, antes ou depois do casamento. Com o certificado de Gibraltar em mãos, basta registrar o casamento em seu país de residência. Os organizadores confirmam que a demanda estrangeira disparou. "É uma loucura. Não damos conta dos turnos e dos espaços" de celebração, diz Leanne Hindle, diretora da agência Marry Abroad Simply ("Case-se no exterior facilmente", em tradução livre). "De partir o coração" Muitas vezes, os parceiros que estão se casando em Gibraltar são pessoas de diferentes nacionalidades, que mantinham um relacionamento a distância e, por causa das restrições de viagem pela pandemia, não podiam viajar um para o país um do outro para se casar e começar uma nova vida. E, com frequência, há um elemento de pressão. É a história, por exemplo, de um casal, cujo seguro não cobria o caro tratamento de fertilidade necessário para ter um filho, por não serem oficialmente casados, conta Hindle. Outra cena comum é o de casais em que um deles recebe uma oferta de emprego em outro país e pode levar o parceiro junto somente se for legalmente casado, acrescenta Hindle. Todos esses casos "partem seu coração" só de ouvir, diz Hindle. Scott Gerow, um americano de 41 anos, casou-se este mês com uma russa de 44 anos no pitoresco jardim botânico de Gibraltar. O casal se conheceu em janeiro em São Petersburgo, onde Gerow estava trabalhando. Quando teve de voltar para os Estados Unidos em junho, viram-se afastados pelas restrições de viagens, que os impediam de se visitarem em seus respectivos países. Agora, casados, sua amada poderá ir com ele para os Estados Unidos. Se não fosse por Gibraltar, "ainda estaríamos fazendo videoconferências todos os dias", diz Gerow. Gibraltar também está atraindo muitos casais da vizinha Espanha, porque as regras sobre o uso de máscaras em público e sobre o número de pessoas autorizadas a se reunir são menos rígidas, explica Resham Mahtani, um planejador matrimonial da Rock Occasions. A título de comparação, na Andaluzia, região espanhola na fronteira com Gibraltar, as reuniões privadas autorizadas são limitadas a seis pessoas, contra 16 permitidas no enclave britânico. "Um lugar de amor" A maioria dos casais que chega de longe se casa sem a presença de familiares, devido às despesas com viagens. Muitos usam computadores e telefones celulares para transmitir a cerimônia ao vivo para seus entes queridos. "Estávamos sozinhos, longe dos meus amigos e da minha família. Foi muito difícil", disse Liza Ursini, uma enfermeira canadense de 57 anos que viajou para Gibraltar em outubro para se casar com um andaluz de Sevilha. Após a cerimônia, ele pôde viajar para a cidade dela, na província de Québec, para morarem juntos. A facilidade de se casar em Gibraltar ficou famosa quando John Lennon se casou com Yoko Ono lá em 1969, após uma série de obstáculos em outros países. O acontecimento ficou imortalizado em uma foto do casal em frente ao Rochedo de Gibraltar e na canção dos Beatles "A Balada de John e Yoko". Diante da demanda crescente, o enclave britânico aumentou o número diário de casamentos agendados em seu pequeno cartório, assim como os espaços externos disponíveis para as celebrações. O ministro-chefe do território, Fabian Picardo, disse à AFP que está "muito feliz que Gibraltar tenha-se tornado popular por ser um lugar de amor, e não de divisão". Para quem precisa "tornar oficial e legal esse vínculo amoroso, Gibraltar é o lugar", acrescenta ele, sorrindo. Turismo e viagem
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Nobres, em Mato Grosso, tem água da cor do Caribe, muita natureza e sossego
Descubra o Brasil: série mostra destinos que merecem ser mais conhecidos, mas que ainda estão no radar apenas de viajantes que já buscam roteiros diferentes. Descubra o Brasil: As águas cristalinas de Nobres (MT) No Centro-Oeste, única região do país sem litoral, as águas de Nobres (MT) curiosamente têm a cor que dá fama ao mar do Caribe: um intenso azul turquesa. A cerca de 150 km de Cuiabá, a cidade reúne natureza farta, centenas de nascentes preservadas e as águas cristalinas que impressionam quem chega ali. O Descubra o Brasil vai apresentar nos próximos meses destinos que já estão no radar dos viajantes que buscam roteiros diferentes, mas que merecem ser mais conhecidos. Icapuí (CE) é terra da lagosta e oferece falésias, dunas e piscinas como atrações naturais Aurora do Tocantins tem o 3º menor rio do mundo e 200 cavernas como atração para quem curte desafio físico Partindo da capital mato-grossense, uma viagem de carro de duas horas leva o visitante até o distrito de Bom Jardim, a cerca de 65km da sede do município de Nobres. É neste distrito que está a maioria dos atrativos da cidade. Acostumados a ter a cidade comparada a Bonito, no estado vizinho do Mato Grosso do Sul, os moradores locais costumam brincar que Nobres “não é bonito, é lindo”. Nobres é destino de águas cristalinas em Mato Grosso Anaconda Turismo/Divulgação A atração principal e cartão postal da cidade tem nome que parece ter saído de livro infantil: Aquário Encantado. É neste lugar, uma piscina natural com águas cristalinas e peixes de diferentes cores e tamanhos, que o turquesa aparece mais presente. A responsável por esse tom de azul é a grande concentração de calcário nos leitos de rios, lagos e piscinas naturais por ali. A riqueza do minério levou a cidade, inclusive, a ser um dos principais produtores de Mato Grosso de calcário agrícola, insumo usado para corrigir a acidez do solo nas plantações. Para entrar nas convidativas águas do Aquário Encantado, prepare-se para vestir o traje ideal para os passeios: máscara de mergulho, colete salva-vidas e sapatilhas especiais. Quem quer entrar na água precisa seguir algumas regras para não perturbar a vida subaquática. Entre elas está a recomendação de não usar filtro solar nem repelentes, para não prejudicar os animais, assim como não pode pisar no fundo do canal. Nobres oferece a chance de visitar cavernas Anaconda Turismo/Divulgação Carrancas (MG) já foi cenário para diversas novelas e é destino para fã de cachoeira 'Nevou em Urubici': cidade de SC que aparece no noticiário pelas baixas temperaturas oferece cânions e turismo rural A alternativa é fazer flutuação. Um belo jeito de contemplar o visual enquanto você boia pelas águas, despreocupado, entre as dezenas de espécies de peixes. Outro atrativo de Nobres leva o nome de Reino Encantado. A atividade por lá é flutuar pelo cristalino Rio Salobra, onde dá para ver de pertinho centenas de ressurgências: os pontos de onde a água brota do chão. Segundo os guias locais, são 600 olhos d’água neste local. Neste roteiro são mil metros de flutuação pelo rio, sempre com equipamentos de segurança, e os visitantes podem avistar animais como pacas, macacos e até jaguatiricas de perto. Águas de cor 'caribenha' são a atração de Nobres, em Mato Grosso Nobres Turismo/Divulgação A maioria das atrações da região fica dentro de propriedades particulares que também têm trilhas e estrutura de restaurante para os visitantes. Para visitar as atrações de Nobres o turista precisa comprar ingressos nas agências locais – e elas recomendam que o turista faça a compra antecipada dos vouchers. Por conta da pandemia, o número máximo de turistas recebidos em cada atrativo foi reduzido, então é bom se programar. Segundo a Secretaria de Turismo de Nobres, todos os passeios têm acompanhamento de condutores locais e a cidade tem cerca de 60 guias cadastrados atualmente. Veja a seguir outros destaques de Nobres: As águas são mesmo a principal atração em Nobres, e o turista pode desfrutar dela também em passeios de boiacross. Um dos pontos para o esporte é o rio Quebó, nome indígena que significa “água de morcego”. Neste roteiro você cruza uma caverna cheia de morcegos, mas não se preocupe: são todos inofensivos. Se você é do time que prefere mais adrenalina, visite a cachoeira Serra Azul, no município vizinho de Rosário Oeste. Após subir centenas de degraus, dá para curtir uma vista e tanto. A cachoeira tem mais de 40 metros de altura e cai em um poço de seis metros de profundidade, com água transparente e muitos peixes. Uma tirolesa a 50m do chão, sobre as árvores, completa o passeio. A Lagoa das Araras, cercada por palmeiras de buriti, é o palco onde turistas diariamente observam araras, maritacas e outras aves fazendo um barulhento espetáculo próximo à hora do pôr do sol. No Balneário Estivado, uma tranquila piscina natural é destino certo para famílias com crianças que visitam Nobres. As cristalinas águas do lugar abrigam cardumes de diversas espécies de peixes, que, em busca de comida, atendem até ao chamado dos visitantes. No Complexo Turístico Akaiá os visitantes podem fazer trilha pela mata e visitar cavernas. O lugar também tem restaurante, pousada e camping. Nobres, em Mato Grosso, é destino de águas cristalinas Anaconda Turismo/Divulgação Serviço O melhor período para viajar a Nobres é de maio a setembro, quando há menos chuvas e as águas ficam mais cristalinas. Entre pousadas, hotéis e casas de aluguel, Nobres tem cerca de 20 meios de hospedagem, a maioria deles no distrito de Bom Jardim, e 25 restaurantes e lanchonetes. Com uma estrutura tímida de hospedagens, a cidade não tem um turismo de massa e é mais tranquila para visitar. Mas, se sua ideia for sossego absoluto, é melhor evitar os meses de férias, carnaval e finais de semana, quando a cidade é mais procurada. Para chegar a Nobres, a dica é alugar um carro em Cuiabá e colocar a busca do GPS diretamente para Bom Jardim, já que o distrito fica a 65 km da sede do município. A maioria dos estabelecimentos locais aceita cartões como meio de pagamento, mas é bom levar dinheiro em espécie. A cidade não possui caixas 24h. Na sede do município há agências bancárias do Banco do Brasil e do Bradesco, além de uma lotérica. As principais operadoras de celular funcionam na sede do município, mas nos atrativos turísticos o sinal é mais raro. No distrito de Bom Jardim apenas a operadora Vivo funciona, a depender da localização. Veja mais vídeos de Descubra o Brasil
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