Turismo mundial pode perder até US$ 3,3 trilhões por causa do coronavírus, estima a ONU
Se a interrupção das atividades do setor chegar a um ano, as perdas podem representar até 4,2% do PIB mundial. Ilha de Ko Tao, na Tailândia Guiziou Franck /hemis.fr/AFP As restrições impostas por conta do novo coronavírus provocarão nos próximos meses perdas que oscilarão entre 1,2 e 3,3 trilhões de dólares para o turismo e setores relacionados, de acordo com uma estimativa divulgada pela ONU. "Estes números nos recordam claramente algo que esquecemos com frequência: a importância econômica do setor e seu papel de salva-vidas para milhões de pessoas em todo o mundo", destacou Pamela Coke-Hamilton, da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (CNUCED). O documento tem como base uma avaliação recente da Organização Mundial do Turismo (OMT), que calcula que por si só a queda da demanda de viagens internacionais poderia representar uma perda entre 850 milhões e 1,1 bilhão de viajantes. A CNUCED elaborou a partir do estudo três cenários, que incluem desde "as perdas de hotéis e restaurantes a produtores que vendem seus produtos diretamente aos hotéis, bancos, produtores de energia, setor da construção, entre outros", explicou à AFP Ralf Peters, diretor do departamento de informação sobre comércio da CNUCED. O cenário intermediário elaborado pela CNUCED representa uma interrupção do turismo internacional de oito meses, com perdas de 2,2 trilhões de de dólares, ou seja, 2,8% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Se a interrupção das atividades chegar a um ano, as perdas serão de 3,3 trilhões de dólares, 4,2% do PIB mundial. No cenário intermediário, a CNUCED calcula que a Jamaica seria o país mais afetado no mundo, pela proporção do peso do turismo em seu PIB, seguido por Tailândia, Croácia e Portugal. Em termos absolutos, Estados Unidos e China são os mais afetados, seguidos por Tailândia, França, Alemanha, Espanha, Reino Unido e Itália.
- Publicado em Turismo
Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é reaberto para visitação
Reabertura das atividades turísticas será gradual e começa a partir desta quarta-feira (1º). Por conta da pandemia, número de visitantes no parque foi reduzido para 55% da capacidade de público. Circuito Betânia, nos Lençóis Maranhenses Celso Tavares/G1 O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão vinculado do Ministério do Meio Ambiente, autorizou a reabertura para visitação pública no Parque dos Lençóis Maranhenses, localizado no litoral do Maranhão, a partir desta quarta-feira (1º). O parque estava fechado desde o dia 23 de março por conta da pandemia do novo coronavírus. A portaria nº 752 de 29 de junho, foi publicada na terça-feira (30) no Diário Oficial da União (DOU). O documento determina que as atividades turísticas sejam reabertas gradualmente. Além disso, o número de visitantes no parque foi reduzido até 55% da sua capacidade do público. A reabertura deve respeitar as medidas de prevenção de contra a Covid-19 estabelecidas pelo estado do Maranhão e pelos municípios de Barreirinhas, Santo Amaro do Maranhão e Primeira Cruz, que estão localizados dentro da unidade de conservação. As recomendações se aplicam para todos os prestadores de serviços, agências e operadores de turismo que atuam no Parque dos Lençóis e os turistas devem ser orientados sobre as novas determinações. O uso de máscara, por exemplo, será obrigatório durante todo o período de visitação dentro do parque. Já em relação aos banhos nas tradicionais piscinas naturais, por exemplo, os visitantes devem evitar aglomerações e a interação social com outros grupos. Visitações em locais que pertencem à moradores tradicionais, só poderão ser realizados sob consulta e autorização dos donos. Veja outras medidas impostas: Turistas devem ter acesso ao álcool em gel 70% para a higienização das mãos nas estruturas abertas à visitação e nos transportes terrestres e aquaviários; Restaurantes devem manter distância mínima de 2 metros entre as mesas e 1 metro entre as cadeiras. Filas de espera e caixas devem também ter distanciamento que serão sinalizadas no piso; Para os locais que não for possível a retirada de mesas e cadeiras, os estabelecimentos devem interditar de forma alternada e fazer a sinalização para os turistas; Cardápios e objetos de uso coletivo devem ser higienizados constantemente; Máquinas de débito e crédito devem estar fixas ou envelopadas com filme plástico e desinfetadas após cada uso; Equipamentos de Proteção Individual (EPI) não devem ser compartilhados coletivamente durante os passeios; Os ambientes comuns devem ser mantidos ventilados, com janelas e portas abertas, sempre que possível; Transportes terrestres e aquaviários devem priorizar a ventilação natural. Ao final de cada viagem, os ambientes devem ser limpos e desinfectados; Pisos, corrimãos, lixeiras, balcões, maçanetas e outros objetos de uso coletivo devem ser higienizados constantemente; Jornais, revistas, panfletos e outros objetos devem ser removidos de locais de comum acesso para evitar a transmissão direta; Venda on-line de ingressos, serviços ou agendamentos para atrações ou serviços turísticos devem ser estimuladas para evitar aglomerações; Lençóis Maranhenses O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses foi criado em 1981 e integra a chamada 'Rota das Emoções'. Com uma área total de 156,5 mil hectares, parte do parque integra os municípios de Barreirinhas, Primeira Cruz e Santo Amaro do Maranhão, considerados portas de entrada. Anualmente, o parque recebe milhares de turistas brasileiros e estrangeiros, principalmente entre os meses de julho a dezembro, considerado o período seco em todo o litoral do Maranhão e com altas temperaturas. O governo federal incluiu os Lençóis Maranhenses no plano de privatização. O anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro em agosto de 2019, após uma reunião com o conselho de Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Lagoa no Circuito Betânia, nos Lençóis Maranhenses Celso Tavares/G1
- Publicado em Turismo
Portugal e Espanha reabrem fronteira para turismo após 3 meses
Restrições de viagem na União Europeia foram suspensas na semana passada. 29 de junho – Casal de turistas australianos brinda com taças de vinho após relaxamento das restrições impostas para controlar a propagação de coronavírus (COVID-19), no restaurante do terraço do hotel Catalonia Ronda, em Ronda, sul da Espanha Jon Nazca/Reuters Os governos da Espanha e de Portugal reabriram oficialmente nesta quarta-feira (1º) sua fronteira conjunta para todos os viajantes após um fechamento de três meses que visava conter a propagação do novo coronavírus. Na presença do rei Felipe, da Espanha, e do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, os premiês Pedro Sánchez e António Costa abriram solenemente a fronteira. Todas as outras restrições de viagem na União Europeia foram suspensas na semana passada. "Desta fronteira aberta depende a nossa prosperidade partilhada e um destino comum no projeto europeu", tuitou Costa nesta quarta-feira. "A pandemia ofereceu-nos uma visão de um passado ao qual não queremos voltar: um continente de fronteiras encerradas."
- Publicado em Turismo
Pirâmides do Egito são reabertas ao público pela primeira vez depois da pandemia
Um dos locais turísticos mais famosos do mundo ficou fechado por 3 meses. Pirâmides reabriram nesta quarta após estarem fechadas pela pandemia de coronavírus Khaled Desouki/AFP O Egito reabriu suas famosas pirâmides de Gizé ao público nesta quarta-feira (1°), após um fechamento de três meses, buscando reiniciar uma indústria de turismo vital para o país, atingida em cheio pela pandemia do novo coronavírus. Dezenas de turistas entusiasmados tiravam selfies enquanto passeavam pelo local mais emblemático do Egito. As pirâmides foram a primeira atração turística do país a reabrir, junto com o Museu Egípcio ao lado da Praça Tahrir, no Cairo, marco zero da revolução de 2011. As autoridades esperam que os turistas voltem a voar para o Egito, depois que os voos internacionais foram retomados na terça-feira, ainda com algumas restrições de viagens. Guia próximo a pirâmide de Gizé Khlaed Desouki/AFP "Viemos às pirâmides hoje porque elas finalmente reabriram depois de ficarem fechadas por muito tempo", disse Ashiana Love, uma turista australiana. "A energia desse lugar é realmente especial." O Egito, país árabe mais populoso, aplicou um toque de recolher noturno de três meses após a primeira infecção por Covid-19, registrada em 14 de fevereiro. O governo fechou museus e sítios arqueológicos, além de lojas, cafés e restaurantes para conter o surto. O Egito registrou mais de 68.000 casos e quase 3.000 mortes durante a pandemia. Medidas de segurança A guia turística Fatma Bayoumy disse que ficou tranquila com as medidas de segurança reforçadas no local. "Existem muitos procedimentos de proteção adotados antes de entrar nas pirâmides. Eles desinfetam tudo, os visitantes e as malas – é um procedimento seguro", disse ela numa manhã quente do Cairo. A pandemia foi um duro golpe para a indústria do turismo no Egito, que representa um quinto do PIB local e emprega cerca de três milhões de pessoas. O setor sofreu uma década de turbulência desde a derrubada em 2011 do ditador de longa data, Hosni Mubarak, com ataques jihadistas mortais e instabilidade política mantendo muitos turistas afastados. Mas o Egito se recuperou e conseguiu registrar um número recorde de visitantes – cerca de 13,6 milhões em 2019. O ministro do turismo do país, Khaled El-Enani, disse no início deste mês que o banco central destinou até 50 bilhões de libras egípcias (US $ 3 bilhões) em empréstimos para apoiar o setor.
- Publicado em Turismo
Além da UE: quais destinos turísticos estão barrando brasileiros devido à pandemia
Destinos internacionais preferidos dos brasileiros estão com restrições à entrada de turistas. União Europeia decidiu manter entrada de brasileiros barrada Reuters A União Europeia decidiu manter suas portas fechadas para turistas brasileiros. O bloco europeu apontou 14 países cujos cidadãos terão entrada liberada a partir de 1 de julho, e deixou de fora Brasil e Estados Unidos, por exemplo. A lista de países considerados "seguros" pela União Europeia, que será revisada constantemente, hoje inclui Argélia, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Geórgia, Japão, Marrocos, Montenegro, Nova Zelândia, Ruanda, Sérvia, Tailândia, Tunísia e Uruguai. A China será adicionada a essa lista se o governo chinês oferecer as mesmas condições a viajantes da União Europeia, segundo diplomatas. Se parece uma decisão simples e objetiva ligada aos números de casos do novo coronavírus nos países, a editora de Europa da BBC, Katya Adler, explica que, na verdade, foi um processo que dividiu opiniões entre os integrantes do bloco e misturou política e economia, além da saúde pública. Um dos pontos que influenciam esse debate é exatamente quanto cada país depende do turismo, que costuma ganhar força exatamente no meio do ano, durante o verão europeu. Países como Alemanha e Espanha, horrorizados com a devastação trazida pela Covid-19, defenderam uma lista pequena, com países com baixas taxas de infecção, serviço de saúde eficiente e dados confiáveis. Por outro lado, Grécia e Portugal, ansiosos para impulsionar a recuperação após o coronavírus, queriam uma grande lista de permissões, segundo Adler. São países com um setor de turismo forte e que foram menos marcados por infecções no auge da pandemia do que países próximos, como a Espanha. Já a França insistiu pela reciprocidade, ou seja, se um país fora da UE estivesse impedindo voos do bloco, não deveriam aparecer na lista. Destinos preferidos Fazem parte da União Europeia três dos principais destinos internacionais mais procurados por brasileiros: Portugal, Itália e França. Os três estão na lista de destinos mais procurados por brasileiros em 2019, segundo a Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav). Os outros países que integram essa lista — Estados Unidos Argentina, Chile e Uruguai — também estão com restrições à entrada de turistas do Brasil. Os Estados Unidos anunciaram em maio que não permitiriam mais a entrada de estrangeiros que tenham estado no Brasil nos 14 dias anteriores. A regra segue em vigor e inclui outros países, como Portugal, Espanha e Grécia. A Argentina suspendeu o tráfego aéreo com o Brasil até 17 de julho, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), com permissões apenas para repatriação e voos médicos. Argentinos e residentes no país estão sujeitos a quarentena por 14 dias. O Uruguai também está com voos suspensos, com exceção da repatriação e de voos humanitários. E o Chile não permite entrada de estrangeiros até pelo menos 2 de julho. Outros destinos A princípio, a OMS não indicava haver necessidade de restringir viagens ou fechar fronteiras por causa do coronavírus. Mas a partir do momento em que foi declarada uma pandemia e ficou claro que as viagens internacionais tiveram um papel crucial na propagação da Covid-19, mais e mais nações adotaram medidas do tipo. Até 25 de junho, de acordo com levantamento da empresa Kayak, que oferece pesquisas de viagens online, 117 países haviam restringido completamente a entrada a não cidadãos, enquanto 64 outros países tinham, pelo menos, restrições parciais. Veja regras em outros países, segundo a Iata: Na Austrália, a entrada de viajantes que não são residentes também está suspensa. Os tripulantes das companhias aéreas precisam se isolar até o voo seguinte e passageiros em trânsito na Austrália por 8 a 72 horas estão sujeitos a quarentena até o voo de partida. África do Sul e Egito estão entre os países com voos suspensos, com permissão de entrada apenas para residentes. Na Ásia, a Índia está com voos suspensos pelo menos até 15 de julho. O Japão não permite a entrada de estrangeiros que venham de dezenas de países, entre eles o Brasil. No site da Iata, é possível verificar as últimas atualizações das regras impostas por cada país. Initial plugin text
- Publicado em Turismo
Brasil só deve retomar os ganhos no turismo por completo somente em 2023, diz analista da Oxford Economics
Segundo a consultoria econômica, restrições internacionais contra brasileiros podem afetar drasticamente o setor. David Goodger, que analisa o mercado de turismo pela consultoria britânica Oxford Economics, afirmou que o cenário do setor no Brasil só deve voltar aos mesmos patamares do ano de 2019 somente a partir de 2023.
"A nossa divisão está realizando uma série de previsões para mapearmos o futuro do turismo no mundo, além das restrições de viagens, considerando a vontade do consumidor em voltar a viajar e os gastos não previstos. Infelizmente nós não teremos recuperação total do Brasil enquanto não houver uma flexibilização internacional [das viagens]", afirmou Goodger.
"Nós esperamos que elas sejam menos da metade em 2020 do que foi em 2019 o total de viagens em um cenário mundial. Uma recuperação completa do setor no Brasil pode se dar apenas em 2022".
"Infelizmente a economia doméstica para o Brasil também não é positiva para 2020 de forma geral. Vemos grandes quedas na economia doméstica no momento, isso pode levar o Produto Interno Bruto (PIB) do país cair bastante. Nós não esperamos que o PIB volte aos níveis de 2019 até 2022", disse Goodger.
Questionado sobre as mudanças do cenário com a fabricação de uma vacina contra a Covid-19, Goodger mencionou que pode haver uma aceleração do processo de recuperação, que aconteceria a partir de 2021.
Além de Goodger, a transmissão contou com a participação de Terry Dale, presidente da U.S. Tour Operators Association (USTOA), a associação dos operadores de turismo dos EUA. João Nagy, do grupo WTC São Paulo, o economista Roberto Giannetti e o presidente da rede Accor para América do Sul, Patrick Mendes, também participaram.
- Publicado em Turismo
A cidade turística que foi tomada por macacos na quarentena dos humanos
Primatas passaram a se alimentar de junk food e, com essa energia excedente, reproduziram-se indiscriminadamente em Lopburi, na Tailândia. Banquete ocorreu em templo na província de Lopburi, na Tailândia Damir Sagolj/Reuters A pandemia do coronavírus transformou a forma como vivemos, mas em uma cidade na Tailândia, seus efeitos foram particularmente sentidos pelos moradores. Em Lopburi, os macacos, outrora uma atração turística, "tomaram o controle" da cidade antiga. Eles passaram a se alimentar de junk food e, com essa energia excedente, reproduziram-se indiscriminadamente. O aumento do número de macacos trouxe mudanças no cotidiano da população, com muitos moradores obrigando-se a se confinarem dentro de casa. Além disso, gangues rivais de macacos brigam com frequência e há até zonas aonde os humanos não podem ir.
- Publicado em Turismo
Torre Eiffel reabre após três meses fechada por causa da pandemia
Dois andares podem ser visitados por pessoas com máscaras. Subida é feita a pé. Torre Eiffel reabre ao público após lockdown por causa do coronavírus A Torre Eiffel, o monumento mais famoso de Paris, na França, e visitado por milhões de pessoas, reabriu nesta quinta-feira (25), após um fechamento de três meses devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus. A cerimônia contou com "batucada brasileira", informa a agência internacional de notícias France Presse (AFP). Visitantes esperam em fila o momento de visitar a Torre Eiffel Thomas Samson / AFP Photo Mas apenas dois andares, de um total de três, podem ser visitados. Cerca de 50 visitantes e inúmeros jornalistas aguardaram a reabertura ao pé da torre. "Queria participar desse momento de alegria. Estou quase chorando, mas é felicidade. Depois desses meses difíceis, é uma grande emoção", diz Therese, 60 anos, que veio de Perpignan, sudeste da França, para visitar seu neto, e ele não queria perder a abertura do monumento icônico parisiense. "Vou subir devagar … e se não chegar ao topo, não importa", acrescenta a mulher. Visitantes esperam em fila o momento de visitar a Torre Eiffel Thomas Samson / AFP Photo O fechamento do monumento, o mais longo desde a Segunda Guerra Mundial, causou perdas de nove milhões de euros por mês (US$ 10,1 milhões), segundo Patrick Branco Ruivo, diretor-geral da empresa operadora que gerencia o monumento construído em 1889. Durante os primeiros oito dias de abertura, os visitantes só poderão chegar ao segundo andar do monumento. A subida, porém, é a pé. São 674 degraus. Turistas sobem escadas da Torre Eiffel Thomas Samson / AFP Photo Se a situação de saúde em Paris permitir, os elevadores reabrirão em julho, exceto os menores, que levam ao topo da torre de 324 metros de altura. Tudo isso para garantir uma distância segura entre os visitantes e limitar o risco de infecção. A empresa que administra o monumento colocou marcas azuis no chão, para manter as pessoas a pelo menos 1,50m de distância entre elas. Todos, exceto crianças de até 11 anos, devem usar máscaras. Embora fechada, a Torre Eiffel continuou iluminando o céu de Paris todas as noites e também prestou homenagem aos profissionais de saúde com um grande "merci" luminoso. Torre Eiffel reabre após 3 meses fechada por causa da pandemia
- Publicado em Turismo
Adiada reabertura da Disneylândia na Califórnia por aumento de casos da Covid-19
A Califórnia registrou 7.149 novos casos da Covid-19 na terça-feira (23), totalizando mais de 190.000 infectados. Reabertura foi adiada por tempo indeterminado. Entrada Disneylândia Califórnia David Mcnew / AFP A Disney informou nesta quarta-feira (24) que adiará a reabertura de seu parque de diversões na Califórnia, em meio a um aumento alarmante de casos de coronavírus no estado. A empresa planejava abrir a tradicional Disneylândia e sua vizinha Disney California Adventure, localizada nos arredores de Los Angeles, em 17 de julho, de acordo com um plano que ainda precisava da aprovação das autoridades locais. A Tokyo Disney será reaberta em 1º de julho, enquanto a de Paris e o complexo de parques da Flórida devem começar em meados de julho. O grupo de entretenimento explicou em um comunicado que as autoridades da Califórnia não emitirão as diretrizes de reabertura antes de 4 de julho, o que deixaria parques temáticos, hotéis e lojas com tempo insuficiente para reiniciar conforme proposto. "Dado o tempo necessário para trazer milhares de membros da equipe de volta ao trabalho e reiniciar nossos negócios, não temos escolha a não ser adiar a reabertura de nossos parques temáticos e hotéis até recebermos a aprovação de funcionários do governo", indica o texto, no qual não foi anunciada uma nova data provisória para retomada das operações. A Disneylândia é o segundo parque de diversões mais visitado do mundo, atraindo dezenas de milhares de visitantes todos os dias, até fechar em março devido à pandemia do coronavírus. Outros parques temáticos da Disney foram abertos como Hong Kong e Xangai. A Califórnia, o estado mais populoso do país, registrou 7.149 novos casos positivos da Covid-19 na terça-feira, totalizando mais de 190.000 infectados.
- Publicado em Turismo
51% dos hotéis estão fechados no Brasil por conta da pandemia de Covid-19
O Rio de Janeiro é a capital com a maior número de hotéis fechados, com 63,57%. Cerca de 51% dos estabelecimentos pretendem reabrir em julho. Orla de Maceió Divulgação/MME Hotéis Estimativa aponta que 51% dos hotéis estão fechados nesta semana entre 23 e 28 de junho, de acordo com pesquisa do Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb). É uma sinalização de reabertura dos estabelecimentos, já que entre os dias 1º e 7 de junho 60% dos hotéis estavam fechados. A região Nordeste concentra a maior parte dos estabelecimentos sem atividades com 69%. O Rio de Janeiro é a capital do país com a maior número de hotéis fechados, com 63,57%, seguindo por Porto Alegre (58,42%), Salvador (56,36%), São Paulo (53,39%) e Recife (52%). Brasília é a que registra o menor percentual com apenas 26,52% das unidades sem operação. Dos 884 hotéis de 65 redes consultados pela pesquisa, 51,5% pretendem estar reabertos em julho. O presidente executivo do Fohb, Orlando de Souza, explica que na maioria dos casos a iniciativa de suspender temporariamente as atividades partiu dos próprios hotéis, em razão da demanda baixíssima, e que foram raríssimos o casos em que o fechamento foi determinado por decreto da autoridade local. "Ainda que de forma mitigada, pequena, com apenas 2 ou 3 andares, as redes estão entendendo que é hora de começar a colocar alguma operação, vislumbrando uma retomada da economia", afirma.
- Publicado em Turismo