Redução das chuvas prejudica pastagem em MT e criadores de gado adotam medidas para se adaptar
Em uma fazenda em Araputanga, por exemplo, o pecuarista Carlos Roberto de Paulo está abatendo alguns animais para sobrar mais pasto para outros. Com a seca, todo o rebanho da fazenda está recebendo a complementação alimentar no cocho. Em Mato Grosso, as chuvas estão abaixo da média e as pastagens ficam ralas, sem qualidade
Em Mato Grosso, as chuvas estão abaixo da média, o que faz com que as pastagens fiquem ralas e sem qualidade. Por isso, os criadores de gados estão adotando medidas para de adaptar a este momento.
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Em uma fazenda em Araputanga, por exemplo, que fica no oeste do estado, estão sendo embarcados 20 animais, com peso médio de 490 quilos cada um, um pouco abaixo do ideal para o abate.
"A gente precisa fazer o que pode. E o que pode hoje é abater uns animais para sobrar mais pasto para os outros que vão ficar na fazenda e, em 40 dias, esses animais estão com acabamento para o frigorífico", diz o pecuarista Carlos Roberto de Paulo.
Com a seca, todo o rebanho da fazenda está recebendo a complementação alimentar no cocho.
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Escola no sertão do Ceará é referência em qualidade de ensino
Reportagem especial exibida em 2018 mostra que problemas educacionais típicos de regiões pobres foram superados com o envolvimento da comunidade. Os alunos são filhos de agricultores e criadores da região. Conheça a escola pública que se tornou exemplo de qualidade no sertão do Ceará
Uma escola rural do sertão do Ceará se transformou em referência de qualidade. Em 2018, o repórter César Dassie foi até a zona rural de Brejo Santo visitar a Escola Municipal Maria Leite de Araújo para contar essa história.
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A instituição fica em uma região pobre e sempre enfrentou problemas típicos das escolas públicas do Brasil, mas em poucos anos conseguiu uma virada.
Durante a pandemia, a escola conseguiu manter o ensino à distância e, segundo a última nota do Ideb, está entre as 100 melhores do país.
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Excesso de chuva prejudica plantações de hortaliças em Mogi das Cruzes
Agricultores da região do Cinturão Verde de São Paulo perderam cerca de 40% da produção. Excesso de chuva que prejudica os produtores de hortaliças em São Paulo
O excesso de chuva e o sol forte espalham prejuízos nas plantações de Mogi das Cruzes, Cinturão Verde de São Paulo. As valetas e tanques estão cheios. Com o solo encharcado, muitos produtores não conseguem nem plantar.
Com isso, as perdas na região podem chegar a 40% das hortaliças, segundo a Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS) do governo paulista.
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O sítio do agricultor Valmir Barbosa de Morais tem 14 hectares. Nos canteiros de espinafre, 70% da produção está perdida. As folhas estão amarelas e cheias de furinhos.
Com a queda na produção e a menor oferta, os preços sobem. A dúzia do espinafre é vendida agora por R$ 26.
"O preço tem subido 40%, 50%, até 60%, dependendo da mercadoria", conta o agricultor.
A região é a que mais produz hortaliças no estado, são mais de cinco mil agricultores. Cerca de 25 mil toneladas de produtos saem das propriedades todos os dias.
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Entenda o que muda no agronegócio com a posse de Joe Biden nos EUA
Novo presidente dos Estados Unidos assumiu o cargo se mostrou mais comprometido com agenda ambiental e climática. Brasil deve ser pressionado a fortalecer políticas nessas áreas. Entenda o impacto da posse de Biden no agronegócio brasileiro
O novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assumiu o cargo nesta semana, anunciando medidas opostas as de seu antecessor, Donald Trump. Mais comprometido com a agenda ambiental e e climática, o democrata deve pressionar para que o Brasil fortaleça políticas nessas áreas.
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Para o agronegócio brasileiro, especialistas avaliam que pode haver uma redistribuição das exportações de soja, com uma possível reaproximação entre EUA e China.
Em seu discurso de posse, Joe Biden demonstrou que pretende fazer um governo mais voltado ao diálogo com outros países e órgãos internacionais. De acordo com o economista José Roberto Mendonça de Barros, isso pode ser bom para o brasil.
“Trocar a força bruta, que é como o ex-presidente Trump lidava com o comércio internacional, unilateral, pelo multilateralismo e por mais educação nas relações internacionais, é um ganho enorme para todos e em particular para o Brasil, especialmente no que tange aos produtos agrícolas”, afirma Mendonça.
Desde 2017, quando Donald Trump assumiu a presidência, a relação comercial entre Estados Unidos e China ficou abalada. Neste cenário, o agronegócio brasileiro se beneficiou e alguns produtos, como a soja, bateram recordes de exportação para o país asiático. E, mesmo com a perspectiva de uma reaproximação entre as duas potências, as exportações brasileiras não devem ser prejudicadas.
"Os chineses pararam de importar a soja americana e importaram muito mais soja brasileira", diz Mendonça. Enquanto isso, os EUA aumentaram suas exportações para a Europa e outros lugares. "Houve uma redistribuição do mercado, e a exportação brasileira eu tenho certeza que não será prejudicada. Pode haver alguma reorientação na participação dos diversos mercados”, afirma.
Nova postura em relação ao meio ambiente
Entre as prioridades de Biden a que mais deve impactar o Brasil é a nova postura com relação ao meio ambiente. O presidente democrata anunciou o retorno dos Estados Unidos ao Acordo de Paris, que tem como objetivo diminuir o aquecimento global. Com isso, os norte-americanos voltam a colocar o tema no centro da política externa.
O professor de agronegócio global do Insper, Marcos Jank, acredita que essa mudança de postura dos Estados Unidos vai pressionar o Brasil.
“A gente tem um ponto negativo que é a questão do desmatamento ilegal aqui no Brasil que ainda é muito elevado, e que a gente vai ter que estar consertando agora nesses próximos anos de qualquer jeito. Agora, todos os outros temas ligados a clima, eu vejo muito mais como uma oportunidade para o nosso país”, afirma Jank.
O país pode ser exemplo de boas práticas no campo, diz o professor. Para ele, isso pode acontecer graças ao desenvolvimento técnico da agricultura brasileira com sistemas como plantio direto e a integração lavoura-pecuária-floresta.
“A gente hoje consegue produzir 3.400 kg de soja por hectare que é 25% a mais do que produz a França, por exemplo, e ainda a mesma área sem irrigação a gente faz mais de 5.300 kg de milho. Qual o país no mundo que consegue ter essa produtividade de grãos por hectare? Eu acho que nenhum”, diz.
Para José Mendonça de Barros, o Brasil deve se tornar mais relevante a longo prazo no agronegócio. "Nós estamos prontinhos para uma acordada muito maior e mais sofisticada de crescimento, e aí não tenho dúvida, ao contrário de outros segmentos no Brasil, onde o futuro é totalmente incerto, o futuro do agronegócio, no meu ponto de vista, é brilhante”, afirma.
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Pequenos agricultores do Ceará recebem sementes para a próxima safra
150 mil agricultores são beneficiados por programa de distribuição do governo. Famílias esperam crescimento da produtividade em 2021. Com a chegada da chuva no sertão cearense, agricultores vão em busca de sementes para começar o plantio
Pequenos agricultores do Ceará estão se preparando para o plantio da próxima safra. No estado, as sementes são distribuídas de graça por meio de um programa do governo que beneficia mais de 150 mil agricultores.
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Cariri é sempre a primeira região do Ceará a ser contemplada com distribuição dos grãos, onde a chuva costuma começar mais cedo.
As sementes que chegaram para as famílias de um assentamento foram suficientes para semear uma área de aproximadamente 6 hectares, que é compartilhada entre 8 famílias. Para 2021 a expectativa é positiva, se as chuvas forem acima da média, eles esperam um crescimento de 10% na produtividade.
Milho vai além da pipoca e alimenta a economia do país: entenda
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no entanto, estima uma colheita de milho trinta por cento menor no Ceará nesta safra.
Alimento para os moradores e os animais
O que é semeado vai servir de alimento para os animais, e também estará presente na mesa. Uma das principais receitas é do cuscuz, alimento muito apreciado pelo sertanejo.
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Reveja os projetos de preservação do lobo-guará em Minas Gerais
Tema de reportagem especial do Globo Rural em 2016, o animal ainda sofre com a caça, que diminuiu bastante na Serra da Canastra graças a iniciativas de proteção. Lobo-Guará, animal nativo do cerrado, já sofreu muita perseguição ao longo da história
Considerado o grande semeador do cerrado mineiro, o lobo-guará ainda sofre com a redução das áreas onde vive e com a perseguição do homem.
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Em reportagem exibida pelo Globo Rural em 2016, o jornalista Nelson Araújo visitou projetos de preservação do animal na Serra da Canastra, em Minas Gerais.
Os lobos-guarás foram monitorados durante 11 anos na região. E, graças a esse trabalho, a caça a eles diminuiu bastante.
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Cerca de 500 funcionários da Airbus ficam em quarentena após o surto de Covid-19 em Hamburgo
Não está claro se os trabalhadores pegaram a variante mais contagiosa do coronavírus, que foi descoberta pela primeira vez no Reino Unido e agora está se espalhando rapidamente pela Europa. Airbus A380, da Air France, decolando do aeroporto de Toulouse, na França. Blagnac Eric Cabanis / AFP A Airbus disse neste domingo que cerca de 500 de seus funcionários entraram em quarentena depois que 21 trabalhadores em sua fábrica de aeronaves em Hamburgo, na Alemanha, testaram positivo para o novo coronavírus. A empresa informou que os funcionários foram solicitados a ficar em casa como medida de precaução e que está avaliando se as medidas afetariam a produção do local. Autoridades de saúde ainda estão investigando o que causou o surto, disse um porta-voz da autoridade de saúde de Hamburgo. OMS pede que Europa intensifique medidas contra pandemia da Covid-19 Também não está claro se os trabalhadores pegaram a variante mais contagiosa do coronavírus, que foi descoberta pela primeira vez no Reino Unido e agora está se espalhando rapidamente pela Europa. As autoridades de saúde ordenaram a quarentena pela primeira vez na sexta-feira e provavelmente poderão dar mais detalhes sobre o tipo de vírus na segunda metade da semana que vem. A Airbus emprega mais de 12.000 pessoas em sua unidade de Hamburgo-Finkenwerder, tornando-se o maior empregador industrial da cidade. "A causa dos casos ainda está sob investigação. Estamos apoiando totalmente as autoridades", disse um porta-voz da Airbus. Premiê britânico diz que variante do coronavírus pode ser mais letal VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
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Super-ricos recuperam perdas econômicas provocadas pela pandemia, diz Oxfam
De acordo com um levantamento realizado pela ONG Oxfam, entre março e dezembro, a riquezas dos bilionários cresceu 3,91 trilhões. Os super-ricos já recuperam as perdas econômicas provocadas pela pandemia de coronavírus, de acordo com o estudo "O Vírus da Desigualdade" elaborado pela ONG Oxfam. O levantamento completo será divulgado nesta segunda-feira (25) como contraponto ao encontro de Davos do Fórum Econômico Mundial. Homem usa máscara de proteção na frente da bolsa de valores de Londres Toby Melville/Reuters De acordo com a Oxfam, a lista da Forbes em 18 de março — pouco depois de a OMS declarar a pandemia de coronavírus — incluía 2.095 bilionários com uma riqueza total de US$ 8,03 trilhões. Em 31 de dezembro, eram 2.357 bilionários com patrimônio de US$ 11,95 trilhões. "Portanto, a riqueza de todos os bilionários presentes na lista da Forbes em dezembro aumentou em US$ 3,91 trilhões em relação a todos os bilionários que estavam na lista de março", apontou a Oxfam. Num recorte mais detalhado, das 10 pessoas mais ricas do mundo, a ONG observou um crescimento do patrimônio durante a pandemia. Oabilhões. Elon Musk supera Jeff Bezos e se torna a pessoa mais rica do mundo A Oxfam estima que a desigualdade deve piorar em quase todos os países por causa da pandemia do coronavírus, o que, segundo a entidade, "é algo que acontece pela primeira vez desde que as desigualdades começaram a ser medidas há mais de 100 anos". "A pandemia escancarou as desigualdades – no Brasil e no mundo. É revoltante ver um pequeno grupo de privilegiados acumular tanto em meio a uma das piores crises globais já ocorridas na história”, afirma Katia Maia, diretora executiva da Oxfam Brasil. O Banco Mundial estima que pandemia pode jogar 100 milhões de pessoas na extrema pobreza. Vídeos: Últimas notícias de economia
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Presidente da Eletrobras renuncia ao cargo
Em dezembro, o governo anunciou que pretendia realizar nove privatizações em 2021, incluindo a Eletrobras. A venda da estatal, porém, é um dos grandes desafios do governo Bolsonaro. O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr. Ueslei Marcelino/Reuters A Eletrobras comunicou no domingo (24) que Wilson Ferreira Junior, atual presidente da empresa e membro do Conselho de Administração, renunciou ao cargo. Em fato relevante, a empresa afirma que a decisão foi tomada por motivos pessoais. Ferreira Jr. ficará no cargo até o dia 5 de março para fazer transição para seu sucessor, que ainda será indicado. Ele deve fazer um pronunciamento nesta segunda-feira (25). Renúncia do presidente da Eletrobras torna privatização mais difícil Ana Flor: Renúncia de presidente da Eletrobrás tem relação com sucessão no Congresso A saída do executivo, que antes da Eletrobras presidiu por 18 anos a CPFL Energia, vem após poucos avanços na desestatização – Ferreira Jr. é grande defensor da privatização da empresa. No cargo desde julho de 2016, ele foi nomeado pelo ex-presidente Michel Temer. Depois, foi convidado pelo governo de Jair Bolsonaro para continuar no comando da estatal, sob expectativas de que liderasse a continuidade de planos para a privatização da companhia. Em dezembro, o governo anunciou que pretende realizar nove privatizações em 2021, entre as quais a da Eletrobras. A venda da estatal, porém, é um dos grandes desafios do governo Bolsonaro. A expectativa da pasta era que o projeto fosse aprovado ainda no primeiro semestre. Mas, na semana passada, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que não haverá prejuízo se a votação pelo Congresso Nacional da privatização da companhia ficar para o segundo semestre deste ano. O governo prevê levantar cerca de R$ 16 bilhões com a privatização da Eletrobras, por meio de uma capitalização da companhia por meio da emissão de novas ações e envolve pagamento de outorgas à União. O governo anterior, de Michel Temer, falava em promover uma desestatização da Eletrobras, por meio de uma operação em que a empresa emitiria novas ações e diluiria a fatia governamental na companhia para uma posição minoritária. A gestão Bolsonaro passou a adotar o termo "capitalização" para se referir ao processo. Último balanço mostra que a Eletrobras teve lucro de R$ 95,764 milhões no terceiro trimestre de 2020, queda de 86,6% em relação ao mesmo período de 2019, quando o ganho ficou em R$ 715,872 milhões. A empresa justificou a queda do lucro ao aumento das provisões por redução na geração de energia, por processos judiciais e de contratos onerosos. Privatizações empacadas A equipe do ministro Paulo Guedes teve grande dificuldade para avançar em 2020 com o programa federal de privatizações. Em dois anos de governo, nenhuma estatal de controle direto da União foi vendida e muitos dos leilões de concessão ou de parceria com a iniciativa privada previstos para o ano foram adiados ou cancelados. Em novembro, Guedes admitiu estar "bastante frustrado" por ainda não ter conseguido vender uma estatal. Na ocasião, ele afirmou que "acordos políticos" no Congresso têm impedido as privatizações. Em 2020, apenas 9 projetos federais da carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) foram anunciados como concluídos. Em janeiro de 2020, o governo previa leiloar ao menos 64 projetos. A lista de promessas frustradas em 2020 inclui, entre outros, a venda de estatais como a Eletrobras, o leilão do 5G (tecnologia que promete conexões ultra-rápidas de internet e que vem sendo alvo de disputas entre EUA e China), 22 aeroportos, 6 rodovias, 3 parques e 2 ferrovias. Quando assumiu o cargo, Guedes estimou que a privatização das estatais poderia render mais de R$ 1 trilhão para os cofres públicos – valor considerado superestimado pelos analistas. Mesmo após o choque trazido pela pandemia do novo coronavírus, Guedes pretendia fazer ao menos quatro grandes privatizações em 2020: Eletrobras, Correios, Porto de Santos e Pré-Sal Petróleo S.A. Em agosto, afirmou que o governo anunciaria "três ou quatro grandes privatizações" em até dois meses. Nenhuma estatal de controle direto da União, no entanto, foi vendida até o momento. Além disso, o presidente Jair Bolsonaro decidiu se posicionar conta a privatização de empresas federais incluídas no PPI, como Casa da Moeda e Ceagesp. A nova meta da equipe econômica é realizar 104 leilões em 2021, incluindo 9 privatizações, entre as quais Eletrobras e Correios, além de 25 projetos de estados e prefeituras. Se os projetos saíram do papel, a expectativa é que resultem em mais de R$ 371 bilhões em investimentos ao longo dos anos de contrato. Governo prevê privatizar Correios e Eletrobras no fim de 2021 Secretário de Privatização deixou governo Em agosto, o então secretário especial de Desestatização e Privatização, Salim Mattar, pediu demissão, alegando estar insatisfeito com o ritmo das privatizações, segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes. "O que ele me disse é que é muito difícil privatizar, que o estabilishment não deixa a privatização, que é tudo muito difícil, tudo muito emperrado", declarou Guedes à época, emendando que o governo manteria o objetivo de fazer privatizações. Legado No comunicado sobre a mudança na administração, a Eletrobras destacou que "atingiu lucros históricos" sob a gestão Ferreira, que apostou inicialmente em cortes de investimentos e vendas de ativos para reduzir a alavancagem da estatal e recuperar os resultados. Ele assumiu a empresa depois que medidas do governo federal para reduzir as tarifas de energia a partir de 2012 haviam levado a Eletrobras a acumular mais de R$ 30 bilhões de prejuízos até 2015. A companhia voltou ao positivo ainda em 2016 e registrou em 2018 o maior lucro em duas décadas, de R$ 13,3 bilhões, após ter se livrado ao longo daquele ano de uma série de distribuidoras de energia deficitárias nas regiões Norte e Nordeste, que foram privatizadas. Ferreira também promoveu programas de demissão voluntária que reduziram significativamente o quadro da estatal, responsável por cerca de um terço da capacidade de geração e metade das redes de transmissão do país, visando reduzir custos e gerar ganhos de eficiência. A Eletrobras destacou que ele também padronizou estatutos sociais das companhias do grupo e simplificou sua estrutura, com a venda, incorporação e encerramento de participações em empresas, além de ter atuado por um acordo nos Estados Unidos que encerrou ações contra a estatal relacionadas a achados da Operação Lava Jato. Antes de deixar o posto, Ferreira também ensaiou um retorno da Eletrobras a novos investimentos– subsidiárias da empresa chegaram a fazer propostas para arrematar projetos em um leilão de concessões para novos empreendimentos de transmissão de energia realizado pelo governo em dezembro, embora sem sucesso. Leia abaixo a íntegra do comunicado da Eletrobras: Centrais Elétricas Brasileiras S/A (“Companhia” ou “Eletrobras”) (B3: ELET3, ELET5 & ELET6; NYSE: EBR & EBR.B; LATIBEX: XELT.O & XELT.B) informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que, nesta data, Wilson Ferreira Junior, atual Presidente da Companhia e membro do Conselho de Administração, renunciou ao cargo de Presidente da Companhia, por motivos pessoais. Wilson permanecerá no referido cargo de Presidente até o dia 5 de março de 2021, permitindo a adequada transição para seu sucessor, ainda a ser indicado. A Companhia aproveita o ensejo para agradecer ao Wilson por sua reconhecida liderança na reestruturação organizacional e financeira do Sistema Eletrobras durante seu mandato de cerca de 4,5 anos. Sob sua gestão, a Companhia atingiu lucros históricos, reduziu sua alavancagem a patamares compatíveis com a geração de caixa, reduziu custos operacionais com privatizações de distribuidoras e programas de eficiência, colocou em operação obras atrasadas, simplificou a quantidade de participações acionárias, com a venda, incorporação e encerramento em cerca de 90 sociedades de propósito específico, aprimorou seu Programa de Compliance, padronizou estatutos sociais e alçadas de aprovação das Empresas Eletrobras e resolveu contenciosos importantes nos Estados Unidos decorrentes de reflexos da Operação Lava Jato, dentre outras realizações relevantes. Em razão do objeto deste Fato Relevante, a Companhia convida a todos investidores para uma teleconferência às 15h de amanhã, dia 25 de janeiro, com a participação do Wilson.
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Auxílio Emergencial: Caixa libera saques de últimas parcelas para nascidos em novembro
Serão liberados nesta segunda os saques das parcelas creditadas em poupança social digital nos ciclos 5 e 6 de pagamento do benefício para aniversariantes em novembro. A Caixa Econômica Federal (CEF) libera nesta segunda-feira (25) os saques e transferências das últimas parcelas do Auxílio Emergencial para 3,3 milhões de trabalhadores que não fazem parte do Bolsa Família. O pagamento desta segunda é para os trabalhadores nascidos em novembro. Serão liberados os saques das parcelas creditadas em poupança social digital nos ciclos 5 e 6 de pagamento do benefício. O calendário de liberação segue até 27 de janeiro. Os créditos das últimas parcelas do benefício se encerraram no último dia 29 de dezembro. Veja o calendário completo de pagamentos do Auxílio Emergencial Saiba como liberar a conta bloqueada no aplicativo Caixa Tem Tira dúvidas sobre o Auxílio Emergencial SAIBA TUDO SOBRE O AUXÍLIO EMERGENCIAL VEJA QUEM PODE SACAR A PARTIR DESTA SEGUNDA: trabalhadores do Cadastro Único e inscritos via site e app, nascidos em novembro – poderão sacar as parcelas que foram creditadas em poupança social digital nos dias 11 e 28 de dezembro Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br. Calendários de pagamento Calendário de saques do Auxílio Emergencial Reprodução/Caixa Econômica Federal Clique aqui para ver o calendário completo dos pagamentos VÍDEOS: as últimas notícias sobre o Auxílio Emergencial
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