Barril de petróleo Brent supera US$ 60 e atinge maior cotação em mais de 1 ano
Campanhas de vacinação pelo mundo e expectativa de aprovação nos EUA de grande plano de estímulo têm garantido alta nas últimas semanas. Média de preços do petróleo Brent, referência para o mercado global, supera US$ 60 e atinge maior cotação em mais de 1 ano Reuters O preço do petróleo tipo Brent opera em alta nesta segunda-feira (8) e a cotação superou US$ 60 dólares pela primeira vez em mais de um ano, estimulado pelo otimismo dos investidores sobre a demanda, à medida que a economia mundial se recupera da pandemia de coronavírus. O preço do barril subiu 1,26%, atingindo US$ 60,19 – maior cotação desde janeiro do ano passado – , em um contexto de mercados em alta, otimistas com as campanhas de vacinação, a desaceleração dos contágios e a esperança de que o grande plano de estímulo de Joe Biden seja aprovado pelo Congresso americano. Na sexta-feira, o contrato do petróleo Brent fechou a US$ 59,34 por barril, em Londres, enquanto o do WTI encerrou a US$ 56,85 por barril na Bolsa de Mercadorias de Nova York. O petróleo está em alta nas últimas semanas, enquanto Biden promove seu plano de resgate de 1,9 trilhão de dólares, que inclui o aumento do salário mínimo. A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse que se o plano for aprovado em sua totalidade, o país poderia "voltar ao pleno emprego no próximo ano". O otimismo também se explica pelos dados sobre as infecções e o avanço da vacinação. No Brasil, a Petrobras divulgou um comunicado neste domingo (7) para reafirmar que não houve alteração no alinhamento dos seus preços de combustíveis em relação ao praticado no mercado internacional. Na sexta-feira (5), a estatal confirmou que estendeu de trimestral para anual o período limite de apuração utilizado na aplicação de sua política de preços de combustíveis. Petrobras confirma reajustes, mas reforça independência Vídeos: veja mais notícias de Economia
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Mercado financeiro eleva expectativa de inflação para 3,60% em 2021
Esta é a quinta semana seguida em que a estimativa de inflação é revisada para cima. Analistas ouvidos pelo BC também passaram a prever uma alta menor PIB neste ano. Os economistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação para 2021 pela quinta semana seguida e também passaram a prever uma expansão menor do Produto Interno Bruto (PIB).
As expectativas fazem parte do boletim de mercado conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (8) pelo Banco Central (BC). Os dados foram levantados na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.
Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, a expectativa do mercado para este ano passou de 3,53% para 3,60%.
Apesar da alta, a expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 3,75%. Pelo sistema de metas, não haverá descumprimento se a inflação oscilar entre 2,25% e 5,25% em 2021.
Em 2020, pressionado pelos preços dos alimentos, o IPCA ficou em 4,52%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4%, mas dentro do intervalo de tolerância. Foi a maior inflação anual desde 2016.
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
Para 2022, o mercado financeiro reduziu de 3,50% para 3,49% a previsão de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%.
Expansão da economia
Sobre o comportamento da economia brasileira em 2021, os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,50% para 3,47% na semana passada.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
Para 2022, o mercado manteve em 2,50% a estimativa de expansão do PIB.
A expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia de Covid-19, que derrubou a economia mundial e colocou o mundo no caminho de uma recessão. Nos últimos meses, porém, indicadores têm mostrado uma retomada da economia brasileira.
Taxa básica de juros
O mercado segue prevendo alta na Selic em 2021.
Em janeiro, o Copom realizou a sua primeira reunião de 2021 e decidiu manter a taxa básica de juros em 2% ao ano.
A expectativa do mercado para a taxa no fim deste ano ficou estável em 3,50% ao ano, o que pressupõe alta da Selic no decorrer de 2020.
Para o fechamento de 2022, os economistas do mercado financeiro mantiveram a expectativa estável em 5% ao ano.
Outras estimativas
Dólar: a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2021 ficou estável em R$ 5,01. Para o fechamento de 2022, permaneceu em R$ 5 por dólar.
Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2021 ficou estável em US$ 55 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado continuou em US$ 49,70 bilhões de superávit.
Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano ficou estável em US$ 60 bilhões. Para 2022, a estimativa permaneceu em US$ 70 bilhões.
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Fundo Mubadala vence disputa por refinaria da Petrobras na Bahia com oferta de US$ 1,65 bilhão
Segundo a estatal, venda do ativo ainda está sujeita à aprovação dos órgãos reguladores. Refinaria é a primeira das 8 que a Petrobras pretende vender até o final de 2021. Prédio da Petrobras no Rio de Janeiro Sergio Moraes/Reuters A Petrobras informou nesta segunda-feira (8) que concluiu a rodada final do processo de venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, e que a melhor oferta recebida foi a do Mubadala Capital, de Abu Dhabi, no valor de US$ 1,65 bilhão (o equivalente a R$ 8,87 bilhões). "A assinatura do contrato de compra e venda ainda está sujeita à aprovação dos órgãos competentes", informou a estatal. O processo de venda da Rlam é o mais adiantado entre as 8 refinarias que a Petrobras pretende privatizar até o final de 2021 e que somam juntas cerca de metade da capacidade de produção de combustíveis do Brasil. Situada no estado da Bahia, a Rlam possui capacidade de processamento de 333 mil barris/dia (14% da capacidade total de refino de petróleo do Brasil), e seus ativos incluem quatro terminais de armazenamento e um conjunto de oleodutos totalizando 669 km. Petrobras prevê levantar até US$ 35 bilhões com venda de ativos até 2025 Venda da Repar não avança A petroleira informou também nesta segunda que recebeu propostas vinculantes para venda da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, mas decidiu pelo encerramento do processo, "uma vez que as condições das propostas apresentadas ficaram aquém da avaliação econômico-financeira da Petrobras". Um novo processo competitivo será aberto para essa unidade. As outras 6 refinarias que continuam em processo de venda são: Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), no Rio Grande do Sul Refinaria Isaac Sabbá (REMAN), no Amazonas Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco Refinaria Gabriel Passos (REGAP), em Minas Gerais Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR), no Ceará Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), no Paraná As 8 refinarias que a Petrobras colocou à venda representam cerca de 50% da capacidade de refino nacional. O processo de venda de refinarias foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no começo de outubro. A iniciativa da estatal foi questionada pelo Congresso Nacional, mas o STF considerou que criação de subsidiárias para facilitar venda de ativos não afronta entendimento de 2019, que prevê licitação e aval do Congresso para privatização de estatais. Preços de combustíveis são determinados de forma global, explica presidente da Petrobras Vídeos: veja mais notícias de Economia
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Bebidas naturais e com baixo teor alcoólico crescem como alternativa à cerveja no Brasil
Com a saúde no foco dos consumidores, hard seltzers, kombucha e kefir ganham espaço no mercado e se tornam alternativa ao derivado do malte em bares e pequenos encontros em casa. Topo Chico: refrigerante alcóolico da Coca-Cola Divulgação A cerveja é uma das bebidas preferidas do brasileiro. Mas com o consumidor cada vez mais preocupado com bem-estar, produtos considerados "mais saudáveis" e com baixo ou zero teor alcoólico entram na lista de alternativas à bebida derivada do malte em bares e pequenos encontros em casa: entre eles as hard seltzers, a kombucha e o kefir. Na moda entre os norte-americanos, as hard seltzers são uma bebida cuja composição principal é água gaseificada com sabor e álcool. Por conta dos ingredientes, elas têm baixa concentração de calorias e possuem entre 3% e 5% de álcool. Venda de vinhos tem alta de 31% em 2020, impulsionada pela quarentena Venda de vinhos dispara no Brasil durante a pandemia e produtores tentam segurar o novo consumidor Empresário investe em bar sem bebida alcoólica e fatura R$ 150 mil por mês De acordo com a Nielsen CGA, essas bebidas atraíram mais de 7,5 milhões de novos consumidores nos EUA em 2019 e geraram US$ 1,5 bilhão em vendas no mesmo ano. Em 2016, esse volume foi de US$ 65 milhões. Em 2018, a consultoria de dados apontou que havia apenas dez marcas da bebida disponíveis nas prateleiras de supermercados norte-americanos. No ano passado, esse número subiu para 65. Por ser nova no país, ainda não há dados sobre o mercado de hard seltzers brasileiro. Por aqui, o fenômeno desses 'refrigerantes alcoólicos' chegou a São Paulo e ao Rio de Janeiro pela Coca-Cola no final do ano passado, com a marca mexicana Topo Chico. Consumo previsto de bebidas alcoólicas no Brasil em 2020 G1 Disponíveis nos sabores Morango-Goiaba, Lima-Limão e Abacaxi, o produto tem foco principalmente nos chamados millenials — público entre 21 e 35 anos — e nos consumidores que priorizam bebidas leves feitas com ingredientes naturais. Esse perfil, inclusive, parece ser o da própria Coca-Cola. A gigante de bebidas raramente se aventura no mercado de bebidas alcoólicas no mundo e, tampouco, produz cervejas no Brasil. Segundo Renato Shiratsu, diretor de integrated brand experience e premium drinks da Coca-Cola Brasil, a empresa não deve produzir cerveja por aqui "porque não faz sentido dentro da demanda dos consumidores". Em seu relatório global de 2019, a consultoria internacional WGSN apontou que, naquele ano, 52% dos consumidores norte-americanos estavam reduzindo o consumo de bebidas alcoólicas. Por este motivo, grandes marcas estavam criando produtos com baixo ou zero teor alcoólico. "Com o maior foco do consumidor na saúde e interesse em sabor e textura, as bebidas devem inovar ainda mais para manter a demanda do mercado em 2021", disse Arthur Bovino, estrategista sênior da consultoria, em relatório publicado no último semestre de 2020. As pesquisadoras Luana Sousa e Isabela Rosier (à direita), sócias da Kefiran Spritz Divulgação Fazer com que as pessoas comam alimentos saudáveis e, ao mesmo tempo, saborosos foi um dos motivos que levou Luana Sousa, de 30 anos, a estudar nutrição. Durante o mestrado, a paulistana foi além de seu objetivo inicial: criou com sua orientadora, Isabela Rosier, um refrigerante à base da bebida fermentada kefir, o Kefiran Spritz. Com propriedades probióticas, a bebida promete ajudar a equilibrar a quantidade de micro-organismos que fazem bem à saúde. De acordo com Luana, que hoje cursa doutorado em biotecnociência, em contato com o leite ou com misturas açucaradas, como os sucos, os "grãos" geram uma fermentação que dá origem ao refrigerante. O teor alcoólico é 0,5% — residual do processo de fabricação. "A bebida não tem açúcar, nem conservantes. As pessoas estão buscando ter mais qualidade de vida. Elas querem, no lugar de tomar remédio, prevenir doenças. Estão mudando a chave", explicou a doutoranda, que produz, em média, 1 mil litros do refrigerante por mês. Além do refrigerante, Luana conta que também está pesquisando como produzir cerveja com Kefir, em parceria com a cervejaria Tria, localizada na Grande São Paulo. "Temos muita biodiversidade e conhecimento para produzir produtos saudáveis e saborosos. Nossa ideia é criar uma cerveja com características probióticas. Começamos a pesquisa em 2019, mas tivemos que parar pela pandemia", disse Luana. Cervejas se rendem ao zero álcool Para não perder mercado, a própria cerveja, inclusive, está ganhando uma nova roupagem para consumidores mais conscientes: sem álcool e algumas até sem glúten. Entre as marcas que comercializam o derivado de malte sem álcool estão Guinness, Itaipava, Heineken, Budweiser e Estrella Galícia. Na avaliação de Paulo Petroni, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), cervejas sem álcool bem produzidas não deixam a desejar em relação às normais — o que contribuiu para a adesão desse novo perfil de consumidores. "As primeiras gerações ficaram devendo, mas os novos processos produtivos melhoraram bastante a qualidade do produto. Na Espanha, alguns anos à nossa frente neste produto, a cerveja sem álcool atinge mais de 15% do mercado", disse o diretor. Outras bebidas consideradas mais saudáveis, como a Kombucha, não concorrem diretamente com a cerveja – são uma "alternativa", avaliou Petroni. "Até o momento, novas bebidas não impactam o mercado. O que nos preocupa mesmo é o fim do Auxílio Emergencial. Nossa maior força para consumo de cerveja é a disponibilidade de renda." Jovan Demoner, presidente da Associação Brasileira de Kombucha Divulgação Produção de Kombucha no Brasil, em litros G1 O presidente da Associação Brasileira de Kombucha, Jovan Demoner, também acredita que a bebida não vai competir com a cerveja porque são produtos distintos. "São mercados complementares. Nos últimos quatro anos, houve um grande aumento de produção e de consumo da bebida nos EUA e no Brasil, principalmente do público entre 35 e 40 anos. As pessoas saudáveis também saem", afirmou Demoner, proprietário da marca Kombucha Vivaodia. A kombucha começou a ser envasada há cerca de três décadas pelos hippies e passou a ser produzida em maior escala na última década. Ela é fermentada a partir do chá adoçado e rica em bactérias e leveduras benéficas que recomporiam a microbiota intestinal. Por ser fermentada, a bebida possui ácido acético e teor alcoólico de aproximadamente 0,5%. Há também versões de kombucha alcoólicas para quem aprecia bebidas mais fortes. Vídeos: Últimas notícias de Economia
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Educação Financeira #127: Dicas para fazer um bom currículo e arrumar um novo emprego
Com fim do Auxílio Emergencial, deve aumentar o número de pessoas que buscam um novo trabalho. Saiba como se destacar. Os índices de desemprego tiveram duas melhoras seguidas nos últimos levantamentos feitos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísitca (IBGE). Mas o fim do Auxílio Emergencial deve diminuir a renda média da população e intensificar a busca por emprego nos próximos meses. Com mais gente no páreo, fica mais difícil se destacar. Por isso, o podcast Educação Financeira traz as principais dicas para montar um bom currículo, sem erros, para aumentar as chances de avançar nos processos seletivos. Também há recomendações para ser notado em inscrições de vagas pela internet e como se sair bem na entrevista. O G1 ouviu Daniel Duque, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), para dar contexto ao cenário atual no mercado de trabalho. Os conselhos para a busca por emprego ficam por conta da especialista em recrutamento Taís Targa. Comunicação/Globo O que são podcasts? Podcasts são episódios de programas de áudio distribuídos pela internet e que podem ser apreciados em diversas plataformas — inclusive no G1, no GE.com e no Gshow, de modo gratuito. Os conteúdos podem ser ouvidos sob demanda, ou seja, quando e como você quiser! Geralmente, os podcasts costumam abordar um tema específico e de aprofundamento na tentativa de construir um público fiel. VÍDEOS: Últimas notícias de Economia:
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Lucro da BB Seguridade recua 19% no 4º trimestre
Em todo o ano de 2020, o braço de seguros e previdência do Banco do Brasil teve lucro líquido ajustado de R$ 3,877 bilhões, queda de 10% em relação a 2019. A BB Seguridade registrou lucro líquido ajustado de R$ 916,6 milhões no quarto trimestre do ano passado, queda de 19,1% em relação ao mesmo período de 2019, afetado pelo resultado financeiro, diante da Selic ainda em piso histórico e pelo efeito da alta do IGP-M em planos de previdência.
De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (8) pelo braço de seguros e previdência do Banco do Brasil, o resultado financeiro da holding somou R$ 1,327 milhão, de R$ 52,016 milhões um ano antes.
O desempenho operacional das empresas do grupo reduziu sua taxa de crescimento ano a ano a 7%.
No segmento de seguros, os prêmios emitidos cresceram 21,5% em relação ao mesmo período de 2019, para R$ 2,746 bilhões.
A sinistralidade subiu 5,3 pontos percentuais, em movimento atribuído aumento na frequência e na severidade do segmento rural, consequência da estiagem no início da Safra Verão em diversas regiões do país causada pelo fenômeno La Niña, bem como da maior frequência de avisos em produtos com cobertura de vida, efeito decorrente da pandemia da Covid-19.
A receita total de previdência e seguros de outubro a dezembro de 2020 foi a maior desde 2016 para um último trimestre do ano, com alta de 11,7% ano a ano, para R$ 12,1 bilhões. As reservas de previdência chegaram a R$ 308 bilhões, acima dos R$ 290 bilhões de igual intervalo do ano anterior.
No caso do segmento de capitalização, a arrecadação com títulos de capitalização caiu 20,1% em relação ao mesmo período de 2019, para 1,256 bilhão de reais.
Em todo o ano de 2020, a BB Seguridade apurou lucro líquido ajustado de R$ 3,877 bilhões, queda de 10% em relação a 2019.
Para 2021, a BB Seguridade disse que espera a sustentação da tendência de crescimento operacional, que indicam aumento entre 8% e 13% para o resultado operacional combinado das empresas do grupo.
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Dólar passa a cair e volta a ficar abaixo de R$ 5,40
Na sexta-feira (5), moeda norte-americana fechou em queda de 1,21%, a R$ 5,3831. Notas de dólar Reuters/Dado Ruvic O dólar passou a recuar nesta segunda-feira (8), em dia marcado por esperanças de mais estímulo nos Estados Unidos em resposta aos danos econômicos da Covid-19. No Brasil, a atenção ficava nas discussões em torno de mais medidas de auxílio emergencial, em meio a persistentes incertezas fiscais. Às 11h43, a moeda norte-americana caía 0,30%, cotada a R$ 5,3668. Veja mais cotações. Na sexta-feira, dólar encerrou a sessão em queda de 1,21%, a R$ 5,3831. Na semana, acumulou queda de 1,60%. No ano, no entanto, tem alta de 3,78% no ano. O Banco Central anunciou para esta segunda-feira leilão de swap tradicional para rolagem de até 16 mil contratos com vencimento em junho e outubro de 2021, destaca a Reuters. Cenário No exterior, a semana começa com maior otimismo sobre o ritmo de recuperação da economia global, com o avanço das campanhas de vacinação, a desaceleração dos contágios e a esperança de que o grande plano de estímulo de Joe Biden seja aprovado pelo Congresso americano. A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, afirmou no domingo que se o Congresso aprovar o plano de 1,9 trilhão de dólares, o país voltará ao pleno emprego no próximo ano. O preço do petróleo tipo Brent opera em alta nesta segunda-feira e a cotação superou US$ 60 dólares pela primeira vez em mais de um ano, estimulado pelo otimismo dos investidores sobre a demanda. Por aqui, os economistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação para 2021 pela quinta semana seguida, de 3,53% para 3,60%. Para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) no ano, a projeção foi revisada de 3,50% para 3,47%. Já a expectativa para a taxa de câmbio no fim de 2021 ficou estável em R$ 5,01. Variação do dólar em 2021 Economia G1 Vídeos: veja mais notícias de Economia o
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Líder do governo defende ampliar Bolsa Família para substituir auxílio e ‘filtro’ em cadastros
Ideia é que prefeituras verifiquem quem 'realmente precisa' da ajuda financeira extra, diz Ricardo Barros (PP-PR). Bolsonaro conta com continuidade do apoio para se capitalizar para 2022. Líder do governo na Camará , deputado Ricardo Barros, durante encontro para discussão da reforma tributária, em 2020 Wallace Martins/Estadão Conteúdo Na esteira da discussão a respeito da substituição do Auxílio Emergencial, o líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado Ricardo Barros (PP-PR), defende junto a ministros do governo Bolsonaro ampliar as famílias que recebem o benefício e um “filtro” de prefeituras nos cadastros de beneficiários do programa. Como o governo não tem recursos para continuar pagando o Auxílio Emergencial, que acabou em dezembro, a equipe econômica estuda formas de manter assistida a população mais vulnerável e atingida pela pandemia. Oito capitais criaram versão municipal do Auxílio Emergencial; apenas 2 ainda pagam o benefício Barros afirma que o governo vai socorrer quem mais precisa, mas não será no modelo do auxílio. “O Auxílio Emergencial foi feito dentro decreto de calamidade, é um cheque em branco e não temos mais. Não se pode repetir a fórmula do auxílio. Vamos socorrer, mas não naquele modelo. A ajuda para quem precisa vai ser mais uma continuação do Bolsa Família”, diz Barros. Para realizar essa inclusão, o líder do governo defende que as prefeituras verifiquem se quem está recebendo o Bolsa Família e vai, eventualmente, receber o novo benefício “realmente precisa”. “No auxílio tudo foi feito por declaração voluntária. Se precisava ou não, ninguém conferiu. Defendo que as prefeituras façam essa verificação”, afirma Barros. Outro ponto que o parlamentar quer emplacar são novos critérios e exigências para receber o benefício, como qualificação profissional e desempenho escolar. “O programa não incentiva a sair. A rampa de ascensão social precisa ter mecanismos para que as pessoas saiam depois. Então, podemos ampliar mas precisa cobrar desempenho escolar, qualificação profissional, por exemplo”. A substituição do Auxílio Emergencial é prioridade no governo. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conta com a solução do projeto para se capitalizar eleitoralmente para 2022. Barros disse que o tema está sendo tratado por Onyx Lorenzoni (ministro da Cidadania), a equipe econômica e o relator do Orçamento, senador Marcio Bittar (MDB-AC). Até agora, não há definição da fonte de recursos para pagar a extensão do programa. VÍDEOS: Veja comentários da Andréia Sadi
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Petrobras sobe preços do diesel, gasolina e GLP
Preço médio de venda da gasolina às distribuidoras já subiu 22% desde o início do ano. Diesel subiu 10,9%. Alta do GLP é a primeira do ano. A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (8) aumentos dos preços médios de venda às distribuidores da gasolina, diesel e GLP, que deverá vigorar a partir de terça-feira (9), segundo comunicado da estatal. Como são formados os preços da gasolina e diesel? O preço médio de venda de gasolina nas refinarias da Petrobras passará a ser de R$ 2,25 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,17 por litro. Já o preço médio de venda de diesel passará a ser de R$ 2,24 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,13 por litro. É a terceira alta do ano nos preços da gasolina, e a segunda no valor do litro do diesel. Desde o início do ano, a Petrobras já elevou em 22% o preço da gasolina – em dezembro, o litro custava R$ 1,84. Já o diesel subiu 10,9%. Com as novas altas, o litro da gasolina passou a custar mais caro que o do diesel às distribuidoras. Preços dos combustíveis nas refinarias – 08.02.21 Economia G1 Já o preço médio de venda de GLP da Petrobras para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,91 por kg (equivalente a R$ 37,79 por 13 kg), um aumento médio de R$ 0,14 por kg (equivalente a R$ 1,81 por 13 kg). Política de preços Na bolsa de valores, as ações da Petrobras têm queda, com os investidores de olho na política de ajustes de preços de combustíveis e preocupações quanto à transparência das decisões da estatal. A petroleira divulgou comunicado neste domingo (7) para reafirmar que não houve alteração no alinhamento dos seus preços de combustíveis em relação ao praticado no mercado internacional após ter confirmado na sexta-feira que ampliou de trimestral para anual o prazo limite em que calcula a paridade internacional de preços. Governo quer mudanças em tributos Diante de reclamações do setor de transporte sobre o valor dos combustíveis, o governo vem falando em alterar a estrutura de tributação do setor. Na última sexta-feira (5), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo avalia um projeto para estabelecer um valor fixo do ICMS sobre combustíveis ou a incidência do ICMS sobre o preço dos combustíveis nas refinarias. O presidente afirmou que o governo está fazendo estudos sobre as mudanças no ICMS e que, se ficar comprovada a viabilidade jurídica, apresentará um projeto sobre o tema ao Congresso na semana que vem. De acordo com o presidente, o valor do ICMS fixo seria decidido pelos governos estaduais, junto com as assembleias legislativas. Bolsonaro diz que estuda projeto de lei para reduzir preço dos combustíveis Assista as últimas notícias de economia
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Bovespa passa a subir nesta segunda; Petrobras segue em queda
Na sexta-feira, Ibovespa fechou a 120.240 pontos, acumulando alta de 4,45% na semana. Ibovespa é o principal índice da B3, a bolsa brasileira Amanda Perobelli/Reuters O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, passou a subir nesta segunda-feira (8), em dia marcado por maior otimismo no exterior e com as ações da Petrobras nos holofotes. Às 11h41, o Ibovespa subia 0,17%, a 120.439 pontos. Veja mais cotações. As ações da Petrobras recuavam mais de 1%. Já o dólar é negociado em alta. Na sexta-feira, a bolsa fechou em alta de 0,82%, a 120.240 pontos, acumulando avanço de 4,5% na semana. No ano, o avanço acumulado é de 1,03%. Cenário No exterior, a semana começa com maior otimismo sobre o ritmo de recuperação da economia global, com o avanço das campanhas de vacinação, a desaceleração dos contágios e a esperança de que o grande plano de estímulo de Joe Biden seja aprovado pelo Congresso americano. A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, afirmou no domingo que se o Congresso aprovar o plano de 1,9 trilhão de dólares, o país voltará ao pleno emprego no próximo ano. O preço do petróleo tipo Brent opera em alta nesta segunda-feira e a cotação superou US$ 60 pela primeira vez em mais de um ano, estimulado pelo otimismo dos investidores sobre a demanda. Por aqui, os economistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação para 2021 pela quinta semana seguida, de 3,53% para 3,60%. Para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) no ano, a projeção foi revisada de 3,50% para 3,47%. Política de preços da Petrobras A Petrobras seguia nos holofotes, com os investidores de olho na política de ajustes de preços de combustíveis e preocupações quanto à transparência das decisões da estatal. Perto das 10h40, as ações preferenciais da Petrobras recuavam 2,17% e as ordinárias tinham queda de 2,12%. A petroleira divulgou comunicado neste domingo (7) para reafirmar que não houve alteração no alinhamento dos seus preços de combustíveis em relação ao praticado no mercado internacional após ter confirmado na sexta-feira que ampliou de trimestral para anual o prazo limite em que calcula a paridade internacional de preços. Nesta manhã, a Petrobras anunciou aumentos dos preços médios de venda às distribuidores da gasolina, diesel e GLP, que deverá vigorar a partir de terça-feira (9). Com a alta do barril de petróleo nas últimas semanas, analistas calculam que a paridade exigiria um preço do diesel nas refinarias acima do praticado atualmente pela Petrobras. Analistas do Bradesco BBI, por exemplo, cortaram a recomendação das ações da Petrobras para 'neutra', citando riscos relacionados à situação dos caminhoneiros no Brasil. "Embora a Petrobras controle o 'timing' de seus ajustes de preço do diesel, a situação com os motoristas de caminhão nos faz acreditar que esse 'timing' poderia não estar de acordo com as expectativas dos acionistas", afirmaram Vicente Falanga e Gustavo Sadka em relatório a clientes. Também nesta segunda, a Petrobras anunciou que o Mubadala Capital foi o vencedor no processo competitivo para a venda de sua Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, com uma oferta de US$ 1,65 bilhão. Petrobras confirma reajustes, mas reforça independência VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
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