Espanha restringe voos do Brasil e África do Sul para tentar conter novas variantes do coronavírus
Medida tem início nesta quarta-feira e será válida por, pelo menos, duas semanas. Ela poderá ser prorrogada. Imagem de arquivo mostra o salão de embarque do aeroporto de Barajas, Madri, em foto de 15 de dezembro de 2020 Susana Vera/Reuters/Arquivo A Espanha é o mais recente país a anunciar a proibição – a partir de quarta – da entrada de viajantes com origem no Brasil, devido ao risco de contágio de uma nova variante do coronavírus (veja abaixo lista com outros países). Voos com origem na África do Sul também serão restringidos e será liberada apenas a entrada de pessoas com nacionalidade espanhola ou permissão de residência no país europeu – o mesmo vale para voos do Brasil –, anunciou nesta terça-feira (2) a porta-voz do governo, María Jesús Montero. A medida deve durar, a princípio, duas semanas, com possibilidade de prorrogação. O país continua a permitir a entrada de passageiros que estiverem com escala no país, no entanto há restrições: o viajante não pode deixar o aeroporto e só poderá ficar "em trânsito" por no máximo 24 horas. Outros países Na semana passada, a França anunciou que irá proibir a entrada de viajantes de fora da União Europeia – medida que afeta quem está no Brasil – devido ao aumento em seu número de casos de Covid-19. No mesmo dia a Alemanha também proibiu a entrada de viajantes com origem no Brasil. Antes deles, outros países já tinham suspendido voos com origem e destino no Brasil e estabelecido a proibição da entrada ou quarentenas para viajantes que tenham estado no país recentemente, por causa da variante brasileira do coronavírus, primeiramente identificada em Manaus. Veja abaixo a lista e as datas: Itália – desde 16 de janeiro Turquia – desde 22 de janeiro Israel – desde 26 de janeiro (todos os voos internacionais) Portugal – desde 27 de janeiro Colômbia – desde 27 de janeiro França – desde 29 de janeiro (viajantes de fora da UE) Alemanha – desde 29 de janeiro VÍDEOS mais vistos do G1 x 00:00 / 20:10
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GameStop, AMC e prata caem com redução de negociações puxadas pelo Reddit
A forte variação no preço dos ativos está ligada à ação de investidores individuais participantes do fórum no Reddit WallStreetBets. Fachada da GameStop em Westminster, Colorado Reuters A terça-feira (2) começa com ações da GameStop, AMC e cotação da prata em queda nos mercados futuros internacionais, mostrando alívio da pressão imposta pelas negociações combinadas pela redes sociais contra a aposta de grandes fundos de investimento de Wall Street. A variação no preço dos ativos está ligada às decisões do grupo que fez disparar, na semana passada, as ações da rede varejista de games: o fórum WallStreetBets, do Reddit. GameStop, short squeeze, venda a descoberto: glossário ajuda a entender disparada de ações de loja de games GameStop: entenda como um grupo de pequenos investidores combinou em um fórum a disparada das ações da empresa 'Efeito Gamestop' se espalha por mercados e pedidos de investigação se intensificam A GameStop tem nova queda forte, de cerca de 40%. Os papéis da varejista eram negociados abaixo da casa dos US$ 150 depois de passar de US$ 480 na semana passada. Cerca de 70% da valorização acumulada desde o início da entrada de investidores pessoas físicas no papel foi varrida. A prata, que na véspera foi o alvo do movimento online de investidores, cai bem menos: cerca de 5%. Os preços da prata subiram para uma máxima em oito anos nesta segunda-feira (1) no mercado internacional. O preço da onça (cerca de 31 gramas) da prata superou US$ 30 ao longo do dia. O metal fechou cotado a US$ 29,05, com alta de 7,94%. Também nos mercados futuros, a AMC tinha queda de mais de 30%. A empresa gestora de salas de cinema e que também tinha grande parcela das ações alugadas no mercado para venda a descoberto. Também sumiu 50% da valorização acumulada pelos movimentos de "short squeeze" desde a semana passada. Outra empresa que sofre no mercado futuro é a Express Inc., com perdas de quase 20% na mesma toada das demais. GameStop: entenda a operação por trás da disparada de ações na bolsa de NY Short squeeze A pressão nas ações de empresas sem prospecto de sucesso é resultado de um efeito chamado "short squeeze". Investidores pessoas físicas combinaram compra em massa de ativos de empresas que grandes investidores institucionais apostavam na queda de preço no mercado. No jargão do mercado, isso se chama "operar vendido". Para ficar vendido, o fundo "pega emprestadas" essas ações e as vende pelo preço atual, esperando que ele estará mais baixo quando tiver que recomprá-las para devolver as ações ao dono original. Quando a ação cai, o investidor embolsa a diferença. Mas, ao final de um prazo determinado, esses operadores têm que devolver o ativo para o dono original, independente da sua cotação. Com a alta artificial puxada pelos investidores do Reddit, fundos de investimento que operavam vendidos nessas ações são obrigados a injetar dinheiro para desfazer os contratos e reduzir as perdas. Como mais dinheiro entra, isso acaba inflando ainda mais a cotação. As perdas para os fundos de hedge passaram de US$ 1,6 bilhões só no caso da empresa de games. Mais de 100% das ações da GameStop estavam alugadas para operações do tipo, o que impulsionou o movimento para níveis tão dramáticos de valorização forçada. Nesta segunda, apenas um terço das ações permanece nesta situação, já que boa parte dos contratos precisou ser desfeita às pressas. Entenda o caso da GameStop no mercado financeiro VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
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Venda de veículos novos despenca em janeiro após alta do ICMS em SP, diz Fenabrave
Emplacamentos de veículos no Brasil em janeiro despencaram quase 30% em janeiro sobre dezembro e recuaram também sobre janeiro de 2020. Serviço de emplacamento no estado do Rio Detran-RJ/Divulgação Os emplacamentos de veículos no Brasil em janeiro despencaram quase 30% em janeiro sobre dezembro e recuaram também sobre janeiro de 2020, em desempenho pressionado em parte pelo forte aumento no ICMS cobrado no Estado de São Paulo, maior mercado do país, afirmou a associação de concessionários, Fenabrave, nesta terça-feira (2). Vendas de veículos novos caem 26% em 2020 e setor tem pior resultado desde 2016 Já os licenciamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos em janeiro somaram 171.153 unidades, recuando 11,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado. "Se considerarmos que São Paulo responde por mais de 23% das vendas de veículos novos e por cerca de 40% das transações de usados no país, podemos ter a dimensão dos estragos que as medidas adotadas pelo governador João Doria estão fazendo", afirmou o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, em comunicado à imprensa. Em janeiro, as maiores quedas nas vendas de novos ante dezembro ocorreram no segmento de carros e comerciais leves, com retrações de 32,8% em automóveis e 16,7% em utilitários, picapes e vans. Caminhões registraram tombo de 24,7% e ônibus apuraram queda de 14,6%, segundo os dados da entidade. O governo do Estado de São Paulo aumentou no final do ano passado o ICMS sobre vendas de veículos novos e usados. O imposto sobre novos passou de 12% para 13,3% e para os usados, frequentemente usados como entrada na aquisição de zero quilômetro, a alíquota subiu de 1,8% para 5,52% Além do aumento do imposto, a Fenabrave citou como fatores para a queda das vendas problemas de produção gerados por falta de componentes e segunda onda da pandemia no país, em que concessionárias em São Paulo ficaram impedidas de vender no último final de semana de janeiro. Segundo a Fenabrave, apesar da queda nas vendas de caminhões, o segmento segue aquecido, "tanto pelos resultados das commodities, quanto pela boa oferta de crédito para o segmento. Já se trabalha com a programação de entrega, de alguns modelos de caminhões, para o mês de junho", disse Assumpção Júnior. Assista a mais notícias de Economia:
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Aneel define valor de R$ 1,9 bilhão para fevereiro em conta que subsidia energia elétrica
CDE é usada para subsidiar, por exemplo, conta de luz de consumidores mais pobres. Valor total da CDE em 2021 depende de aprovação de MP que perde validade na semana que vem. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (2) uma cota de R$ 1,9 bilhão para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) no mês de fevereiro.
A CDE é uma conta usada para, por exemplo, subsidiar descontos na conta de luz de quem faz irrigação ou para consumidores de baixa renda. Também é usada para financiar a geração de energia em áreas isoladas.
A definição do valor total da CDE para o ano de 2021 depende da aprovação da medida provisória 998, que precisa ser votada até o dia 9, senão perde a validade.
A MP destina recursos de programas de pesquisa e desenvolvimento de eficiência energética para a CDE. Segundo a previsão da Aneel apresentada durante a consulta pública da CDE, a MP permitiu uma redução de R$ 2,273 bilhões no valor da conta de subsídios que será cobrado dos consumidores de energia em 2021.
O orçamento geral proposto pela Aneel para a CDE em 2021 é de R$ 24,101 bilhões. Desse valor, os consumidores de energia devem pagar R$ 19,83 bilhões na conta de luz. Isso porque parte do custo foi abatido por outras receitas, entre elas a prevista pela MP 998.
Segundo Cruz, a expectativa do governo é que a MP seja votada e aprovada pelo Senado Federal na quinta-feira (4).
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Sob impacto da Covid, Exxon tem prejuízo de US$ 22 bilhões em 2020
Foi a primeira perda anual da empresa desde que é listada em bolsa. A maior produtora de petróleo dos EUA, Exxon Mobil, divulgou nesta terça-feira (2) que registrou um prejuízo líquido anual de US$ 22,44 bilhões em 2020, em comparação com um lucro anual de US$ 14,34 bilhões em 2019. Foi o primeiro prejuízo anual da companhia como uma empresa listada (com ações em bolsa), com a pandemia de Covid-19 pressionando os preços da energia e reduzindo o valor de seus ativos de xisto em mais de US$ 20 bilhões no quarto trimestre. Petroleira BP tem prejuízo de US$ 20 bilhões em 2020 Logo da Exxon Mobbil é visto na bolsa de Nova York, em imagem de arquivo. Reuters A Exxon cortou até 15% de sua força de trabalho e reduziu em um terço investimentos em novos projetos de petróleo e gás após ter admitido que os preços da commodity poderiam permanecer abaixo de US$ 60 o barril por anos. Ela acrescentou US$ 21 bilhões à sua dívida no ano passado para cobrir seus investimentos e gastos com a reestruturação. A Exxon está sob fogo de investidores ativistas que pressionam por mudanças no conselho e uma estratégia melhor para uma transição para combustíveis mais limpos. Nesta terça-feira, a companhia nomeou o ex-presidente da Petronas, Tan Sri Wan Zulkiflee Wan Ariffin, para seu conselho, e disse que estava discutindo com outros candidatos. Outras grandes empresas de petróleo também estão sob pressão, devido a restrições de viagens relacionadas à pandemia. A rival BP teve seu primeiro prejuízo anual em uma década, de US$ 29 bilhões, conforme anúncio nesta terça-feira, enquanto a Chevron disse na sexta-feira ter registrado o primeiro prejuízo anual desde 2016. A Royal Dutch Shell apresenta resultados financeiros na quinta-feira e Total na próxima semana. A produção de petróleo e gás da Exxon somou 3,7 milhões de barris de petróleo e gás por dia no quarto trimestre, queda de 8% na comparação anual. O negócio de exploração e produção, o maior da Exxon, perdeu US$ 18,5 bilhões no quarto trimestre devido a baixas contábeis em ativos de gás natural, o que se compara com um lucro de US$ 6,1 bilhões no mesmo período do ano anterior. Assista as últimas notícias de economia
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Ministro diz que empresa privada poderá operar futura rede de 5G do governo federal
Decreto prevê que esse serviço tem que ser feito pela estatal Telebras, mas Fábio Faria (Comunicações) afirmou que texto poderá ser alterado. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou em pronunciamento nesta terça-feira (2) que uma empresa privada poderá operar a rede segura de 5G exclusiva do governo federal.
Segundo Faria, caso se confirme a opção por uma empresa privada, o governo alterará um decreto que define como atribuição da estatal Telebras a administração da rede privativa de comunicação da administração pública federal.
A Telebras está na lista de privatização do Ministério da Economia, por isso o governo pode optar por entregar o serviço a uma empresa privada.
A construção de uma rede privativa da telefonia de quinta geração para o governo consta em uma portaria publicada na sexta-feira (29) que listou as contrapartidas exigidas das empresas que vencerem o leilão do 5G, cujo edital é analisado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
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“Se houver necessidade, nós, governo federal, faremos até alteração do decreto”, disse o ministro, que considera em “última análise” a opção da Telebras operar a rede.
“Caso sejam as empresas privadas, nós teremos que fazer um outro decreto porque o de 2017 (o ministro se refere a um decreto de 2018) diz que quem faz a rede segura de governo, a política pública de rede segura de governo, é a Telebras”, acrescentou.
Rede privativa
A rede privada citada na portaria do Ministério das Comunicações deve funcionar como um canal seguro para a comunicação estratégica do governo.
Conforme Faria, a escolha do operador da rede privativa será feita com base em critérios técnicos e de preço, seguindo “requisitos de governança coorporativa exigidos no mercado acionário brasileiro”.
O ministro também informou que a rede segura atenderá a administração pública e as Forças Armadas. O governo oferecerá espaço na rede aos poderes Legislativo e Judiciário e à Procuradoria-geral da República (PGR).
Leilão
A Anatel começou a analisar na segunda-feira (1) o edital do leilão do 5G. A análise foi interrompida por um pedido de vistas do presidente da Anatel, Leonardo de Morais, e deve ser retomada no final de fevereiro.
O leilão de 5G será o maior de frequência da Anatel. Serão ofertadas quatro faixas de frequência: 700 MHz; 2,3 GHz; 26 GHz; e 3,5 GHz. As faixas de frequências são espectros usados para a oferta de telefonia celular e de TV por assinatura.
Depois de aprovado na Anatel, o edital é encaminhado para a o Tribunal de Contas da União (TCU). O aval do TCU não é obrigatório para a publicação do edital, mas o governo costuma esperar a aprovação.
Faria afirmou que recebeu informações de que o TCU deve reduzir o tempo de análise do edital de 150 para 60 dias. “Com isso economizaremos 90 dias para adiantarmos o processo do leilão”, disse.
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Eventual novo estímulo para a economia exigirá contrapartida, diz presidente do BC
Em videoconferência internacional, Roberto Campos Neto também disse que vacinação é uma 'luz no fim do túnel'. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta terça-feira (2) que o Brasil fez um enorme esforço fiscal (aumento de gastos públicos) para combater a pandemia do novo coronavírus no ano passado e, por isso, saiu da crise em situação ainda pior, com a dívida pública beirando 90% do Produto Interno Bruto (PIB) — bem acima de outras nações emergentes.
Segundo ele, o atual patamar da dívida brasileira é muito alto, de modo que a equipe econômica está muito preocupada.
"A mensagem agora é que, se por alguma razão precisarmos de um estímulo fiscal adicional na economia, você tem que ter uma contraparte de onde você tira dinheiro de outro lugar. Porque chegamos a um ponto na inflação em que, se você fizer mais fiscal [aumento de gastos], por causa da credibilidade, eu posso não atingir a meta desejada [de melhorar a economia]", declarou, durante videoconferência internacional.
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No fim de janeiro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a estratégia da área econômica é levar adiante a vacinação em massa da população brasileira e aguardar a queda da taxa de mortalidade da Covid-19.
Segundo ele, porém, se a vacinação atrasar e a pandemia se agravar, e isso levar à necessidade de renovar o auxílio emergencial, os demais gastos do governo têm de ser contidos travando o orçamento.
Reformas econômicas
O presidente do BC explicou que é necessário, neste momento, focar nas reformas enviadas ao Congresso Nacional para conter o endividamento público.
"O que temos de fazer é passar as reformas para sustentar a dívida, atingir um equilíbrio e conseguir credibilidade. E para conseguir credibilidade, temos de dizer às pessoas que fizemos um desvio, mas que somos sérios com relação à convergência fiscal. Ser sério com relação à convergência fiscal envolve outras reformas", afirmou.
Na avaliação do presidente do Banco Central, o governo está próximo de colocar uma parte da agenda econômica em votação no Congresso.
"É um grande desafio, mas acho que temos condições de, passadas as eleições no Congresso agora, de começar a combater esses problemas", disse ele. A entrevista foi gravada na última sexta-feira (29), e veiculada somente nesta terça.
A agenda do governo é encabeçada pelas propostas de emenda à Constituição (PECs) da emergência fiscal e do pacto federativo, além das reformas administrativa e tributária.
Um novo programa social, para sair do papel, precisa do "espaço orçamentário" que essas medidas pretendem abrir no teto de gastos – mecanismo que limita maior parte do gastos públicos à variação da inflação do ano anterior.
Vacinação
Campos Neto também avaliou que a vacinação é a "luz no fim do túnel" da pandemia do novo coronavírus, que pode representar também melhora na atividade.
"Olhando para os mercados e como a economia reage, as pessoas estão olhando mais agora em como vai ser o processo de vacinação, do que qualquer outra coisa. Mais do que se precisamos de mais estímulos", disse.
De acordo com ele, é preciso vacinar rapidamente a população.
"Em Israel, depois de vacinar as pessoas mais velhas, o número de pessoas indo ao hospital, e de mortes, caiu dramaticamente. A prioridade de como você vai vacinar a população é muito importante. É algo que estamos falando no Brasil. O Brasil tem uma capacidade muito, muito grande vacinação, tem muitos programas", declarou.
Ele disse que o Brasil tem uma capacidade de vacinação grande, podendo vacinar 5 milhões de pessoas em um único dia, mas ponderou, também, que há novas variantes do vírus que geram incertezas.
"Mesmo com a vacinação, ainda temos esse elemento de incerteza que, para o BC, é muito importante entender para onde isso vai. As vacinas são eficazes contra o novo vírus e suas variantes? Pessoas estão dizendo que as variantes novas se parece mais contagiantes, mas o único caso que tivemos foi Manaus. Estudos que vemos não são muito sólidos. Então, temos de entender melhor para ter um cenário sólido de onde vamos daqui em diante", concluiu.
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Ritmo lento de reformas e falta de vacinação são os maiores riscos para retomada da economia brasileira, dizem empresários
Pesquisa da Amcham também aponta que redução da incerteza política é prioridade para desenvolvimento do país neste ano. O ritmo lento das reformas e o plano de vacinação nacional descoordenado são os maiores riscos a retomada da economia brasileira em 2021, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (2) pela Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio no Brasil). Foram ouvidos 280 empresários do país.
A sondagem questionou os empresários sobre quais os aspectos socioeconômicos brasileiros podem atrasar ou impactar a decolagem da nossa economia neste ano.
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Em ordem de preocupação, os empresários consultados pela Amcham listaram: a baixa agilidade e apoio político para a agenda de reformas (71%) e a demora e pouca coordenação em relação ao plano de nacional de imunizações (40%).
Os entrevistados também apontaram riscos ou incertezas relacionadas a segunda onda de contaminação e ao aumento de infecções (29%), o isolamento político brasileiro no cenário internacional (22%) e a escassez de crédito e fuga de investimento estrangeiro direto (20%).
Sobre a declaração do Ministério da Economia de que emprego, crédito e consolidação fiscal serão as principais variáveis que garantirão o bom desempenho do PIB em 2021, os executivos demonstraram menos confiança no último item. Cerca de 68% dos entrevistados pela Amcham afirmaram que a consolidação fiscal será o fator mais desafiador, seguido do emprego (26%) e acesso à crédito e investimentos (6%).
A pesquisa "Plano de Voo Amcham" integra um plano de retomada da economia liderado pela entidade que representa cerca de cinco mil empresas brasileiras.
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3 empresas abrem vagas de emprego; veja lista
Quali, Sovos e Banco PAN são as empresas com seleções abertas. As empresas Quali, Sovos e Banco PAN estão com vagas de emprego abertas. Veja abaixo detalhes dos processos seletivos:
Veja mais vagas de emprego pelo país
Quali
A Quali está com 170 vagas disponíveis para atuação em nível nacional. As oportunidades são para as áreas de Marketing e Comunicação, Comercial, User Experience, Operações, Produtos, Atendimento e TI, em cargos de diferentes níveis, como jovem aprendiz, assistente, consultor, analista, coordenador e especialista. Todas as vagas consideram a participação de pessoas com deficiência (PCDs) no processo seletivo.
A Quali oferece diversos benefícios como vale-refeição, vale-alimentação, assistência médica e odontológica, seguro de vida, participação nos lucros (PPR), horário flexível, folga no dia do aniversário, sextas-feiras com expediente mais curto, dress code liberado, GymPass, Zenklub (plataforma de orientação psicológica online), maior tempo de licença parental, auxílio home office, cursos para desenvolvimento pessoal e profissional, além do Clube de Parcerias – que inclui descontos em diversos segmentos, como instituições de ensino e escolas de idiomas.
Os interessados podem se cadastrar no site jobs.kenoby.com/qualicorp.
Sovos
A Sovos está com vagas abertas para contratação em CLT de profissionais de TI em seu escritório situado em Barueri, região metropolitana de São Paulo.
São seis oportunidades para Development Manager Java, Senior .Net Developer, Senior Quality Analyst, Senior Software Developer Java / SAP, Solutions Architect – LATAM e Technical Lead Development – Java.
No momento, as vagas estão sendo oferecidas em esquema de home office. Porém, com o futuro retorno ao trabalho presencial no período pós-pandemia, ter fácil acesso ao escritório de Barueri será um diferencial.
Os profissionais interessados nas vagas podem se candidatar através do site https://sovos.com/careers/current-openings-south-america/.
Banco PAN
O Banco PAN anuncia 100 vagas para a área de Tecnologia, com remuneração que varia de R$ 3.500 a R$ 12 mil e processo seletivo 100% online. As vagas estão abertas para todas as regiões do Brasil. Para se inscrever é necessário ter experiência na função.
Além da remuneração, as propostas incluem benefícios como assistência médica e odontológica, vales refeição e alimentação, auxílio creche, seguro de vida, programa de parcerias, programa de participação nos resultados, Gympass e day off de aniversário.
Todas as vagas também são destinadas a pessoas com deficiência, que integrarão o programa de diversidade e inclusão do PAN. Os interessados podem se candidatar pela página de carreiras ou via sites parceiros (Glassdoor, Indeed e Vagas.com).
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Ações europeias fecham em alta sob esperanças de recuperação
Em Londres, o índice Financial Times avançou 0,78%, a 6.516,65 pontos. Os mercados acionários europeus fecharam em alta nesta terça-feira (2) diante da esperança de uma recuperação econômica mais rápida, com alguns dados positivos de crescimento econômico e perspectivas positivas de grandes nomes como Airbus e LVMH colocando o índice pan-regional a caminho de apagar as maciças perdas da semana passada.
O índice STOXX 600 encerrou em alta pela segunda sessão consecutiva, valorizando-se 1,3%, depois de recuar mais de 3% na semana passada devido às preocupações em torno da lenta distribuição das vacinas contra a Covid-19 na zona do euro.
Europa sofre com 3ª onda da pandemia: sistema de saúde está sobrecarregado
Dados preliminares divulgados nesta terça-feira mostraram que a atividade da zona do euro contraiu menos do que o esperado no quarto trimestre de 2020, já que as economias da Alemanha e da Espanha ainda registraram uma leve expansão.
"Mas com os lockdowns prorrogados até o primeiro trimestre, outra recessão técnica está se formando", disse Bert Colijn, economista sênior para a zona do euro no ING.
As proprietárias de marcas de luxo LVMH e Kering valorizaram-se, respectivamente, 3,4% e 1%, depois que a corretora Berenberg recomendou os papéis, observando que fatores de longo prazo da demanda por produtos de luxo permanecem intactos.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,78%, a 6.516,65 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 1,56%, a 13.835,16 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 1,86%, a 5.563,11 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 1,11%, a 22.066,87 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 1,96%, a 7.950,90 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,26%, a 4.802,28 pontos.
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