Venda de veículos despenca em janeiro após alta do ICMS em SP, diz Fenabrave
Licenciamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos em janeiro somaram 171.153 unidades, recuando 11,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Emplacamento de veículos Detran-RJ/Divulgação Os emplacamentos de veículos no Brasil em janeiro despencaram quase 30% sobre dezembro e recuaram também no comparativo anual, em desempenho pressionado em parte pelo forte aumento no ICMS cobrado no Estado de São Paulo, maior mercado do país, afirmou nesta terça-feira (2) a associação de concessionários, Fenabrave. Os licenciamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos em janeiro somaram 171.153 unidades, recuando 11,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado. "Se considerarmos que São Paulo responde por mais de 23% das vendas de veículos novos e por cerca de 40% das transações de usados no país, podemos ter a dimensão dos estragos que as medidas adotadas pelo governador João Doria estão fazendo", afirmou o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, em comunicado. Em janeiro, as maiores quedas nas vendas de novos ante dezembro ocorreram no segmento de carros e comerciais leves, com retrações de 32,8% em automóveis e 16,7% em utilitários, picapes e vans. Caminhões registraram tombo de 24,7% e ônibus apuraram queda de 14,6%, segundo os dados da entidade. O governo do Estado de São Paulo aumentou no fim de 2020 o ICMS sobre vendas de veículos novos e usados. O imposto sobre novos passou de 12% para 13,3% e para os usados, frequentemente usados como entrada na aquisição de zero quilômetro, a alíquota subiu de 1,8% para 5,52%. Além do aumento do imposto, a Fenabrave citou como fatores para a queda das vendas os problemas de produção gerados por falta de componentes e a segunda onda da pandemia. A Secretaria da Fazenda de São Paulo negou que o aumento do imposto seja responsável pela queda nas vendas de veículos e alegou que a nova alíquota entrou em vigor só em 15 de janeiro, "sendo impossível medir seus efeitos e falar em reflexos nas vendas de veículos em um período tão curto de tempo". "Os números disponíveis no portal da Fenabrave demonstram que a diminuição na venda foi menor no Estado de São Paulo se comparado com o país…Enquanto no Brasil o emplacamento caiu 24,52% em janeiro de 2021 em relação a dezembro de 2020, em São Paulo a queda foi menor, com percentual de 23,66%", afirmou a secretaria em comunicado. "Enquanto no Brasil o emplacamento caiu 8,16% em janeiro de 2021 em relação a janeiro de 2020, em São Paulo a queda foi menor, com percentual de 4,41%. Outros Estados apresentaram índices superiores a São Paulo, como Mato Grosso (5,59%), Minas Gerais (21,7%) e Paraná (7,98%)", acrescentou a pasta. Segundo a Fenabrave, apesar da queda nas vendas de caminhões, o segmento segue aquecido, "tanto pelos resultados das commodities, quanto pela boa oferta de crédito para o segmento. Já se trabalha com a programação de entrega, de alguns modelos de caminhões, para junho", disse Assumpção Júnior. Vídeos: Últimas notícias de Economia
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Petrobras registra queda em produção e exportação no 4º trimestre
Produção de petróleo e gás apresentou recuo de 9,1% na comparação com o terceiro trimestre e de 11,3% ante o mesmo período do ano passado. A Petrobras registrou uma queda na produção e na exportação de petróleo no quarto trimestre, diante de um aumento de paradas programadas para manutenção de plataformas e de uma recuperação da demanda interna por combustíveis, informou a companhia nesta terça-feira (2). Em seu relatório de produção, a Petrobras ainda confirmou recordes de produção e exportação de petróleo em 2020, com suporte de demanda da China, enquanto o consumo interno foi pressionado pelo impacto da Covid-19 em boa parte do ano. Sede da Petrobras, localizada na Avenida Chile, no Centro do Rio de Janeiro André Motta de Souza / Agência Petrobras A produção de óleo e LGN da companhia no Brasil no quarto trimestre foi de 2,135 milhões de barris de petróleo por dia (bpd), queda de 9,7% ante o terceiro trimestre e de 10,8% na comparação com o mesmo trimestre de 2019. Já a produção total de petróleo e gás da Petrobras atingiu 2,682 milhões de barris de óleo equivalente no quarto trimestre, queda de 9,1% na comparação com o terceiro trimestre e de 11,3% ante o mesmo período do ano passado. Segundo a Petrobras, paradas para manutenção de plataformas foram concentradas no quarto trimestre, uma vez que grande parte da campanha de manutenção não pôde ser executada no segundo e terceiro trimestre, devido à pandemia. As exportações de petróleo registraram média de 618 mil bpd no último trimestre do ano, uma queda de 16,6% em relação ao terceiro trimestre e de 4,5% ante o mesmo período de 2019, com a recuperação do mercado doméstico. "As exportações caíram devido à retomada do mercado interno, porém permaneceram em nível elevado", afirmou a petroleira. "Em janeiro continuamos com uma ótima performance em exportações de petróleo, batendo mais um recorde, no terminal de Angra dos Reis, de 19,3 milhões de barris de petróleo exportados…", disse a petroleira. O recorde anterior, em maio de 2020, foi de 18,7 milhões de barris. Já a importação de petróleo atingiu 112 mil barris por dia no quarto trimestre, aumento de 28,7% ante o terceiro trimestre e queda de 27,3% na comparação anual. No ano, a importação caiu 42,3%, para 97 mil barris ao dia. Vendas internas O fator de utilização do parque de refino da petroleira foi de 82% no quarto trimestre, ante 83% no terceiro trimestre e de 79% em 2020. O volume total de vendas das refinarias no mercado interno cresceu 2,1% no quarto trimestre ante o mesmo período de 2019. No ano, apesar da recuperação do mercado no segundo semestre, houve queda de 5,1% no volume de vendas em relação a 2019, em função dos impactos na demanda decorrentes da pandemia, principalmente no segundo trimestre. As vendas de diesel do quarto trimestre registraram leve crescimento de 0,7% em relação ao terceiro trimestre e 8,2% com relação ao quarto trimestre de 2019. "Importante ressaltar que geralmente no quarto trimestre as vendas são inferiores às do terceiro, em função da sazonalidade do consumo. Contudo, as vendas de diesel do quarto trimestre não acompanharam a sazonalidade típica, devido aos leilões realizados", disse a Petrobras. Houve também impacto do menor teor médio obrigatório na mistura de biodiesel no diesel entre os trimestres, que foi de 11,3% na média do terceiro trimestre para 10,7% na média do quarto trimestre, em virtude das reduções temporárias de teor obrigatório de biodiesel. As vendas de gasolina no quarto trimestre registraram crescimento de 3,2% em relação ao terceiro trimestre, seguindo a sazonalidade típica do último trimestre. Ante o mesmo período de 2019, houve alta de 0,8%. De um ano completo para o outro, as vendas do combustível tiveram retração de 9,3%, devido às restrições à mobilidade impostas pela pandemia. Vídeos: Últimas notícias de economia
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Coronavírus: 8 gráficos para entender como a pandemia de Covid-19 afetou as maiores economias do mundo
De desemprego à queda no consumo, veja como o avanço do coronavírus impactou – e ainda impacta – alguns dos motores da economia global. A pandemia de coronavírus atingiu quase todos os países do mundo. A disseminação da Covid-19 cobrou uma fatura alta de suas economias e empresas, enquanto os governos ainda têm dificuldade em conter a propagação da doença. Apesar do desenvolvimento de novas vacinas, muitos ainda estão se perguntando como será a recuperação. Para isso, precisamos antes entender melhor o impacto econômico do vírus até agora. O fluxo global de ações Grandes mudanças nos mercados de ações, nos quais as participações em empresas são compradas e vendidas, podem afetar o valor das pensões ou contas de poupança individuais. O impacto do coronavírus no mercado de ações desde o início do surto BBC Índices de bolsas importantes como o FTSE (Londres), o Dow Jones Industrial Average (Nova York) e o Nikkei (Tóquio) sofreram quedas enormes à medida que o número de casos de Covid-19 cresceu nos primeiros meses da crise. Os principais mercados de ações da Ásia e dos Estados Unidos se recuperaram após o anúncio da primeira vacina, em novembro, mas o FTSE ainda está no vermelho. O índice caiu 14,3% em 2020, seu pior desempenho desde 2008. Em resposta, os bancos centrais de muitos países, incluindo do Reino Unido, reduziram as taxas de juros. Isso deveria, em tese, baratear os empréstimos e estimular os gastos para impulsionar a economia. Alguns mercados se recuperaram em janeiro, mas o primeiro mês do ano é tradicionalmente um período de alta no mercado acionário. Os analistas estão preocupados com a possibilidade de mais lockdowns e atrasos nos programas de vacinação desencadearem mais volatilidade no mercado neste ano. Um ano difícil para quem procura emprego Muitas pessoas perderam seus empregos ou viram seus rendimentos serem cortados. As taxas de desemprego aumentaram nas principais economias. As economias mundiais lutam contra o desemprego crescente BBC Nos Estados Unidos, a proporção de desempregados chega a 8,9% ao ano, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), sinalizando o fim de uma década de expansão do emprego. Milhões de trabalhadores também foram colocados em esquemas de retenção de empregos financiados pelo governo, já que setores da economia, como turismo e hotelaria, quase paralisaram. A quantidade de novas oportunidades de emprego ainda é muito pequena em muitos países. As vagas de emprego disponíveis na Austrália voltaram ao mesmo patamar de 2019, mas estão diminuindo na França, Espanha, Reino Unido e em vários outros países. Novas vagas de trabalho continuam em baixa em muitos países BBC Alguns especialistas alertaram que pode levar anos até que os níveis de emprego retornem aos de antes da pandemia. A maioria dos países em recessão Se a economia está crescendo, isso geralmente significa mais produção de riqueza e mais empregos. Isso é medido observando-se a variação percentual do Produto Interno Bruto (PIB), ou o valor dos bens e serviços produzidos, normalmente ao longo de três meses ou um ano. O FMI estima que a economia global tenha encolhido 4,4% em 2020. A organização descreveu o declínio como o pior desde a Grande Depressão dos anos 1930. Maioria dos países está em recessão BBC A única grande economia a crescer em 2020 foi a China: 2,3%. O FMI, entretanto, prevê um crescimento global de 5,2% em 2021, impulsionado principalmente por países como Índia e China, que têm uma previsão de crescimento de 8,8% e 8,2%, respectivamente. A recuperação de grandes economias dependentes de serviços que foram duramente atingidas pelo surto, como o Reino Unido ou a Itália, deve ser lenta. No Brasil, a previsão do FMI para 2021 é de crescimento de 3,6% no PIB, depois de um tombo estimado em 4,5% no ano passado. Longe de decolar A indústria de turismo foi gravemente prejudicada, em um ano com muito menos voos e viagens de negócios ou lazer. Novas variantes do vírus, descobertas nos últimos meses, forçaram muitos países a aplicar restrições ainda mais rígidas a viajantes. Os voos comerciais estão muito abaixo do normal BBC Dados do serviço de rastreamento de voos Flight Radar 24 mostram que o número de voos em todo o mundo sofreu um grande impacto em 2020 e ainda está longe de se recuperar. O setor de hospitalidade fechou suas portas em todo o mundo O setor de hospitalidade foi duramente atingido, ceifando milhões de empregos e deixando um rastro de empresas falidas. Os dados da Transparent, uma empresa de inteligência líder do setor, registrou uma queda nas reservas em todos os principais destinos de viagens. A indústria do turismo está desmoronando BBC Bilhões de dólares foram perdidos em 2020, e, embora a previsão para 2021 seja melhor, muitos analistas acreditam que as viagens internacionais e o turismo não retornarão aos níveis normais até cerca de 2025. Fazendo compras… em casa O movimento no varejo sofreu quedas sem precedentes, porque muitos clientes ficaram em casa. Novas variantes do vírus e picos de casos têm agravado os problemas neste início de 2021. Uma grande queda no consumo BBC Pesquisas sugerem que os consumidores ainda estão receosos em voltar às lojas. A gigante da contabilidade EY diz que, segundo suas pesquisas, 67% dos clientes não estão dispostos a viajar mais de 5 km para fazer compras. Essa mudança de comportamento impulsionou significativamente o varejo online, que teve uma receita global de US$ 3,9 trilhões (R$ 21,1 bilhões) em 2020. A hora das empresas farmacêuticas Governos em todo o mundo prometeram bilhões de dólares para vacinas e tratamentos contra a Covid-19. As ações de algumas empresas farmacêuticas envolvidas dispararam. Moderna, Novavax e AstraZeneca tiveram altas significativas. Mas a Pfizer viu o preço de suas ações cair. A ascensão das farmacêuticas BBC A parceria com a BioNTech, o alto custo de produção e gerenciamento da vacina, e o número crescente de concorrentes do mesmo tamanho têm reduzido a confiança dos investidores na empresa para ter um faturamento maior em 2021. Várias farmacêuticas já começaram a distribuir doses, e muitos países iniciaram seus programas de vacinação. Outras, como Johnson & Johnson e Sanofi/GSK, se unirão aos esforços de distribuição de vacinas ao longo de 2021.
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Preços dos imóveis sobem 0,35% em janeiro, aponta Fipezap; veja cidades com metro quadrado mais caro
Segundo levantamento, alta nominal em 12 meses chegou a 3,87% nas 50 cidades pesquisadas, abaixo da inflação projetada para o período (4,61%). Maiores avanços em 12 meses foram observados em Manaus (11%), Brasília (9,52%) e Maceió (9,48%). Prédio em construção no Rio de Janeiro Pilar Olivares/Reuters Os preços dos imóveis residenciais no país subiram 0,35% em janeiro de 2021, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (3) pelo FipeZap. Em dezembro de 2020, a alta foi de 0,46%. O indicador monitora a variação do preço médio de venda de imóveis residenciais em 50 cidades. Na variação mensal, o Índice FipeZap de janeiro superou a inflação esperada para o mês, de 0,30%. A inflação oficial do mês será divulgada em 9 de fevereiro e, se a previsão se confirmar, o valor dos imóveis terá registrado aumento real (descontada a inflação) de 0,05%. Nos últimos 12 meses, por outro lado, os imóveis não acumularam alta real. Segundo o levantamento, a alta nominal acumulada no período nas 50 cidades pesquisadas é de 3,87%, abaixo da projeção do IPCA para o intervalo (4,61%). Os maiores avanços em 12 meses foram observados em Manaus (11%), Brasília (9,52%) e Maceió (9,48%). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as altas acumuladas são de 3,91% e 1,88%, respectivamente. Preço dos imóveis sobe menos do que a inflação em 2020 Variação no ano Entre as capitais monitoradas pela FipeZap, Belo Horizonte, Fortaleza e Campo Grande não registraram alta nominal nos preços de venda no acumulado no ano. Veja os resultados nas capitais: São Paulo: 0,46% Rio de Janeiro: 0,26% Belo Horizonte: -0,53% Brasília: 0,69% Salvador: 0,05% Fortaleza: -0,13% Recife: 0,10% Porto Alegre: 0,62% Curitiba: 1,15% Florianópolis: 0,88% Vitória: 0,90% Goiânia: 0,74% João Pessoa: 0,72% Campo Grande: -0,13% Maceió: 1,82% Manaus: 1,43% Preço médio de venda O preço médio dos imóveis em janeiro ficou em R$ 7.524 por metro quadrado (m²) entre as 50 cidades monitoradas. Rio de Janeiro se manteve como a capital monitorada com o preço do m² mais elevado (R$ 9.470/m²), seguida por São Paulo (R$ 9.366/m²) e Brasília (R$ 8.099/m²). Já entre as capitais monitoradas com menor valor médio de venda residencial por m², foram Campo Grande (R$ 4.306/m²), Goiânia (R$ 4.531/m²) e João Pessoa (R$ 4.544/m²). Vídeos: Últimas notícias de Economia
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Empregador pode ou não exigir que o funcionário tome a vacina contra a Covid-19? Entenda
Não há consenso entre especialistas sobre até que ponto as empresas podem obrigar os funcionários a se imunizar contra a Covid-19, apesar de o STF decidir que a vacinação é obrigatória. STF decide que a vacina contra o coronavírus é obrigatória
As empresas podem exigir que seus funcionários tomem vacina contra a Covid-19? E quem se negar pode sofrer punições ou até ser demitido? Advogados especializados em direito do trabalho ouvidos pelo G1 divergem sobre a questão, já que não há uma regulamentação específica sobre o assunto.
Não há consenso sobre a questão:
A favor da obrigatoriedade da vacina, advogados argumentam que:
– STF decidiu que é obrigatória
– Empresas são responsáveis por garantir ambiente de trabalho seguro
– Trabalhador não vacinado pode colocar os demais em risco
Contra a obrigatoriedade, as justificativas são:
– Ninguém é obrigado a fazer algo que não seja definido por lei
– Obrigatoriedade fere o direito de escolha do trabalhador
STF definiu obrigatoriedade
Em dezembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a vacinação contra a Covid-19 é obrigatória e que sanções podem ser estabelecidas contra quem não se imunizar. E que essas medidas devem ser implementadas pela União, estados e municípios.
Sua empresa vai voltar ao trabalho presencial? Veja direitos e deveres de funcionários e empregadores
Empresa tem obrigação de garantir ambiente seguro
Rebeca Cardenas Bacchini, especialista em Direito e Processo do Trabalho, explica que existe a possibilidade de o empregador determinar a vacinação dos empregados sob o argumento da sua responsabilidade em manter o ambiente de trabalho saudável e seguro, com base na Constituição, que fixa como direito dos trabalhadores a "redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança".
"Desse direito subjetivo do trabalhador nasce o consequente dever do empregador de garantir um ambiente de trabalho saudável e seguro", diz.
Além disso, segundo ela, a vacinação pode ser considerada como de interesse coletivo, o que justificaria, em tese, até a dispensa por justa causa do empregado que se recusa a vacinar.
Isso porque o empregado não vacinado poderia colocar em risco a saúde dos demais trabalhadores e, portanto, seria dever do empregador o afastamento daquele funcionário para preservar o ambiente de trabalho e a saúde dos demais empregados, fazendo com que a liberdade individual não prevaleça sobre o interesse coletivo.
Argumentos contra
Parte dos advogados entende que os empregadores não poderão exigir a vacinação dos trabalhadores.
Segundo Rebeca Bacchini, a Constituição também determina que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo, senão em virtude de lei, ou seja, o empregador não pode estabelecer essa regra sem que haja uma norma legal.
"Apesar do argumento da preservação da saúde da coletividade, enquanto não houver lei prevendo como requisito para manutenção ou admissão no emprego a vacinação contra o coronavírus, é inviável a iniciativa do empregador de romper o vínculo, com ou sem justa causa. Com justa causa não seria possível, pois não haveria falta grave do empregado; sem justa causa não seria praticável, pois a dispensa poderia ser considerada discriminatória e, portanto, abusiva", afirma.
Para a advogada, qualquer regra jurídica com restrição ao emprego deve ser criada unicamente pela União, que tem a competência exclusiva para legislar sobre o direito do trabalho. Logo, ainda que estados e municípios criem regras para a vacinação da população, o empregador não poderá se basear nessas normas para justificar eventual dispensa de empregado que não se imunizar.
Fernando de Almeida Prado, advogado, professor e sócio do BFAP Advogados, considera que a empresa não pode desligar um funcionário por justa causa porque ele se recusou a tomar vacina, da mesma forma que não pode abrigá-lo a se imunizar.
"Mesmo que o STF entenda que é uma obrigação do poder público vacinar todas as pessoas, não cabe à empresa obrigar os seus funcionários a tomarem a vacina. O que ela pode, eventualmente, é apontar para as autoridades públicas que uma pessoa está se recusando e aí o problema é da autoridade pública e não da empresa, que não pode obrigá-lo a isso. Da mesma forma, não pode impedir a entrada de um colaborador por não ter tomado vacina", diz.
De acordo com ele, a empresa pode, caso alguns funcionários apresentem risco relacionado à Covid-19, obrigá-los a trabalhar de um local que não seja a sede, pensando na saúde dos funcionários que estão presentes. "É comum que algumas empresas impeçam funcionários que tiveram contato com trabalhadores ou com qualquer pessoa que tenha Covid-19 de trabalhar fisicamente na sede".
Para Marilia Grespan, advogada da área trabalhista do escritório Miguel Neto Advogados, a obrigatoriedade fere a livre escolha do colaborador e pode dar margem para processos trabalhistas.
"Do ponto de vista empresarial, o risco ainda é alto. A tendência hoje é orientar os trabalhadores, fazer campanhas internas", afirma.
Argumentos a favor
Alguns advogados ouvidos pelo G1, no entanto, veem como uma possibilidade o empregado ser demitido por se recusar tomar a vacina.
Flavio Aldred Ramacciotti, sócio da área trabalhista de Chediak Advogados, com a decisão do STF determinando a obrigatoriedade da vacina, a empresa poderá exigir isso dos empregados. "Mas a questão é controversa e deverá ser resolvida com bom senso e à luz de cada caso específico", opina.
Daniel Moreno, sócio do escritório Magalhães & Moreno Advogados, aponta que a tendência é que as empresas tomem atitudes restritivas não apenas por conta da saúde dos funcionários, mas por razões econômicas. "A legislação atual não traz uma solução para o problema. Assim, entendo que cada caso deve ser analisado individualmente", diz.
Para Rafael Camargo Felisbino, advogado e especialista em direito e processo do trabalho, o empregado que se recusar a tomar a vacina pode ser demitido por justa causa, já que estará colocando a saúde de todos os colegas em risco.
"Além disso, é obrigação da empresa zelar pelo ambiente e pela saúde de seus empregados. Mas é recomendável que haja uma tentativa de conversa antes de medidas mais definitivas. Ou que a justa causa seja precedida de uma advertência ou suspensão, ainda mais se esta for a primeira recusa e o empregado em questão tiver um histórico bom na empresa", opina.
Na opinião de André Leonardo Couto, gestor da ALC Advogados, o empregado que se recusar a tomar a vacina poderá ser impedido de entrar na empresa e, até mesmo, ser dispensado por justa causa.
"Se a empresa inseriu em seu regulamento empresarial regras sobre adesão à campanha de vacinação da Covid-19, cabe aos empregados observarem as normas de segurança e medicina do trabalho. Caso o empregado se recuse a tomar a vacina, poderá ser impedido de entrar na empresa. Além disso, poderá ser advertido ou suspenso do trabalho. Caso ele insista na recusa, após a aplicação das penas disciplinares, poderá ser dispensado por justa causa", alerta.
Bianca Canzi, advogada trabalhista do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, observa que ainda não há um entendimento jurisprudencial e nenhuma lei.
"Porém, a empresa poderá demitir ou afastar o funcionário, pois entendo que a vacina fará parte das regras de prevenção", diz.
Fabio Chong, sócio da área trabalhista do L.O Baptista Advogados, afirma que, considerando o cuidado coletivo, as empresas poderão ganhar força na questão da obrigatoriedade, já que a decisão de tomar ou não a vacina não prejudicará apenas a pessoa em questão, mas todos que estão no mesmo ambiente.
"Com a decisão favorável do Supremo, está fortalecida a decisão de as empresas imporem a obrigatoriedade da imunização. Considerando que a companhia tem a obrigação de zelar pelo ambiente de trabalho saudável, eu acredito que seja razoável essa decisão pensando no bem coletivo", diz.
Exigência de comprovante
Para Lariane Del Vechio, advogada especialista em Direito do Trabalho e sócia do escritório BDB Advogados, a obrigatoriedade definida pelo Estado permite que as empresas exijam comprovantes de vacinação aos seus empregados.
"A Norma Regulamentadora 9 do Ministério da Economia, por sua vez, atribui ao empregador a responsabilidade pela saúde dos trabalhadores. Se é uma obrigação do empregador zelar pelo meio de trabalho seguro e saudável, as empresas podem restringir a circulação em seu ambiente de pessoas não imunizadas e a sua desobediência pode gerar demissão", diz.
Flavio Aldred Ramacciotti e Bianca Canzi também consideram que a empresa poderá exigir o comprovante do funcionário.
"A vacina terá que ser considerada obrigatória pelo poder público. Porém, entendo que as empresas poderão ter seu próprio controle. Por se tratar de uma pandemia e na hipótese de a vacinação ser considerada obrigatória, a empresa poderá exigir o comprovante do funcionário", diz Bianca Canzi.
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Emprego: confira as 316 vagas ofertadas através da Agência do Trabalho de Pernambuco nesta quarta-feira
Oportunidades foram disponibilizadas em 17 municípios do estado. Há vagas para panfleteiro, vendedor, soldador, açougueiro, camareira, costureira, pedreiro, entre outras. Oportunidade de ter a carteira de trabalho assinada é ofertada nesta quarta (3) Agência de Trabalho de Pernambuco/Divulgação O sistema público da Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação (Seteq-PE) reúne, nesta quarta-feira (3), 316 vagas de emprego em 17 municípios do estado. As oportunidades foram disponibilizadas através das unidades da Agência do Trabalho. Do total, quatro vagas foram reservadas para pessoas com deficiência e outras 37 são temporárias. As oportunidades são para os cargos de porteiro, técnico eletricista, vendedor interno, costureira, auxiliar de confecção, mecânico, gerente administrativo, entre outros (confira lista completa mais abaixo). Há vagas no Recife (91), Araripina (16), Arcoverde (3), Belo Jardim (11), Bezerros (3), Cabo de Santo Agostinho (38), Camaragibe (1), Caruaru (41), Garanhuns (1), Ipojuca (9), Nazaré da Mata (2), Petrolina (8), São Lourenço da Mata (2), Salgueiro (13), Santa Cruz do Capibaribe (41), Serra Talhada (6) e Vitória de Santo Antão (27). Os interessados devem procurar uma das Agências do Trabalho do estado. O atendimento ocorre preferencialmente com agendamento prévio, feito pelo site da secretaria ou pelo Portal Cidadão. Vagas de emprego Vagas para pessoas com deficiência Vagas temporárias VÍDEOS: Concursos e emprego
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Veja as vagas de emprego oferecidas nesta quarta-feira (3) em Petrolina, Salgueiro e Araripina
Os interessados nas oportunidades podem entrar em contato com a Seteq através da internet. As oportunidades são disponibilizadas pela Agência do Trabalho de Pernambuco Heloise Hamada/G1 Foram divulgadas as vagas de emprego disponíveis nesta quarta-feira (3) em Petrolina, Araripina e Salgueiro, no Sertão de Pernambuco. As oportunidades são disponibilizadas pela Agência do Trabalho de Pernambuco e atualizadas no G1 Petrolina. Os interessados nas oportunidades podem entrar em contato com a Seteq através da internet. O atendimento na Agência do Trabalho ocorre apenas com agendamento prévio, feito tanto pelo site da secretaria, quanto pelo Portal Cidadão. Petrolina Contato: (87) 3866 – 6540 Vagas disponíveis Araripina Contato: (87) 3873 – 8381 Vagas disponíveis Salgueiro Contato: (87) 3871-8467 Vagas disponíveis GR1 de terça-feira, 2 de fevereiro
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Veja lista das ocupações com os 100 maiores e menores salários de contratação no país em 2020
Salário chegou a R$ 37.456,48 para diretor de produtos bancários; 10 ocupações registraram valores abaixo do salário mínimo em vigor no ano passado. Brasil abre 142 mil vagas com carteira assinada em 2020, diz Caged Os cargos de direção executiva e atividades ligadas a áreas como finanças, engenharia, tecnologia da informação e saúde tiveram os maiores salários médios de contratação com carteira assinada no país em 2020, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia. Diretor de produtos bancários e diretor de riscos de mercado foram as ocupações com maior salário médio de admissão em 2020, passando dos R$ 30 mil. Veja os 50 cargos que mais criaram e fecharam empregos em 2020 Veja os 50 municípios que mais criaram e fecharam empregos em 2020 Enquanto isso, o salário médio de contratação no país ficou em R$ 1.777,30 em 2020, chegando a R$ 2.152,35 na administração pública. Veja no quadro abaixo os salários médios de admissão por atividades econômicas no período de janeiro a dezembro de 2020 e a variação em relação a 2019: Salários médios de admissão por atividades e a variação em relação a 2019 Economia G1 Os salários médios se referem especificamente ao valor de remuneração dos profissionais contratados no ano e não podem ser usados como média salarial da ocupação, ressalta o governo. O Brasil criou 142.690 postos com carteira assinada em 2020, segundo dados do Caged divulgados na semana passada pelo Ministério da Economia. Veja os 100 cargos com maiores salários: Diretor de Produtos Bancários: R$ 37.456,48 Diretor de Riscos de Mercado: R$ 36.294,90 Diretor de Câmbio e Comércio Exterior: R$ 29.171,82 Diretor de Produção e Operações da Indústria de Transformação, Extração Mineral e Utilidades: R$ 25.028,61 Diretor de Serviços de Informática: R$ 24.846,02 Diretor de Crédito (Exceto Crédito Imobiliário): R$ 23.134,48 Diretor de Suprimentos: R$ 22.752,74 Diretor de Mercado de Capitais: R$ 21.987,47 Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D): R$ 21.630,10 Engenheiro de Minas (Projeto): R$ 21.099,15 Diretor de Relações de Trabalho: R$ 21.066,51 Diretor de Recursos Humanos: R$ 20.938,78 Diretor Comercial: R$ 19.229,65 Diretor de Marketing: R$ 18.421,19 Diretor de Produção e Operações em Empresa Florestal: R$ 18.207,95 Engenheiro de Minas (Lavra a Céu Aberto): R$ 17.626,30 Diretor Comercial em Operações de Intermediação Financeira: R$ 15.784,36 Diretor Financeiro: R$ 14.707,89 Diretor de Serviços de Saúde: R$ 14.275,56 Médico da Estratégia de Saúde da Família: R$ 14.123,98 Diretor de Operações de Serviços de Armazenamento: R$ 13.978,22 Diretor de Planejamento Estratégico: R$ 13.676,02 Gerente de Segurança de Tecnologia da Informação: R$ 13.433,47 Profissional de Relações com Investidores: R$ 13.217,50 Diretor de Produção e Operações de Alimentação: R$ 12.946,35 Gerente de Desenvolvimento de Sistemas: R$ 12.695,16 Médico Radioterapeuta: R$ 12.575,62 Médico Homeopata: R$ 12.395,40 Engenheiro Civil (Pontes e Viadutos): R$ 11.765,38 Diretor de Programação: R$ 11.720,31 Gerente de Produção de Tecnologia da Informação: R$ 11.695,19 Diretor de Produção e Operações em Empresa Aquícola: R$ 11.611,72 Engenheiro de Minas (Beneficiamento): R$ 11.449,41 Diretor de Compliance: R$ 11.429,83 Médico de Família e Comunidade: R$ 11.302,31 Engenheiro de Minas (Planejamento): R$ 11.184,20 Gerente de Produtos Bancários: R$ 11.109,99 Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D): R$ 11.061,48 Gerente de Clientes Especiais (Private): R$ 10.832,70 Diretor de Operações Comerciais (Comércio Atacadista e Varejista): R$ 10.657,50 Diretor de Programas de Televisão: R$ 10.617,30 Engenheiro de Minas: R$ 10.564,55 Engenheiro Civil (Hidrologia): R$ 10.542,56 Diretor Administrativo e Financeiro: R$ 10.537,05 Geofísico: R$ 10.533,87 Diretor de Recuperação de Créditos em Operações de Intermediação Financeira: R$ 10.485,23 Chefe de Bar: R$ 10.383,65 Engenheiro Naval: R$ 10.365,52 Engenheiro de Redes de Comunicação: R$ 10.330,00 Engenheiro de Telecomunicações: R$ 10.283,63 Gerente de Grandes Contas (Corporate): R$ 10.264,76 Gerente de Projetos de Tecnologia da Informação: R$ 10.220,10 Engenheiro de Riscos: R$ 10.164,15 Tecnólogo em Petróleo e Gás: R$ 10.156,91 Diretor de Operações de Serviços de Telecomunicações: R$ 10.022,47 Médico em Medicina Intensiva: R$ 10.002,27 Especialista em Desenvolvimento de Cigarros: R$ 9.998,50 Diretor Geral de Empresa e Organizações (Exceto de Interesse Público): R$ 9.992,03 Diretor Administrativo: R$ 9.927,66 Oficial do Registro de Imóveis: R$ 9.915,82 Engenheiro de Minas (Processo): R$ 9.806,48 Gerente de Rede: R$ 9.799,39 Auditor-Fiscal da Receita Federal: R$ 9.722,03 Engenheiros de Sistemas Operacionais em Computação: R$ 9.700,00 Supervisor Técnico Operacional de Sistemas de Televisão e Produtoras de Vídeo: R$ 9.694,44 Engenheiro Químico (Petróleo e Borracha): R$ 9.655,02 Ator: R$ 9.637,30 Engenheiro de Minas (Lavra Subterrânea): R$ 9.625,77 Engenheiro de Minas (Pesquisa Mineral): R$ 9.603,93 Diretor de Serviços Culturais: R$ 9.497,83 Geólogo de Engenharia: R$ 9.438,41 Engenheiro Civil (Geotecnia): R$ 9.436,28 Pesquisador de Medicina Básica: R$ 9.396,44 Gerente de Empresa Aérea em Aeroportos: R$ 9.373,24 Engenheiro de Aplicativos em Computação: R$ 9.355,58 Diretor de Redação: R$ 9.354,02 Engenheiro Químico (Utilidades e Meio Ambiente): R$ 9.254,79 Profissional de Relações Institucionais e Governamentais: R$ 9.138,76 Diretor de Operações de Obras Pública e Civil: R$ 9.014,96 Físico (Nuclear e Reatores): R$ 8.990,53 Engenheiro Químico (Papel e Celulose): R$ 8.972,92 Gerente de Riscos: R$ 8.971,41 Professor de Economia: R$ 8.916,50 Engenheiro Civil (Ferrovias e Metrovias): R$ 8.909,83 Engenheiro Civil (Rodovias): R$ 8.908,23 Médico Geneticista: R$ 8.905,99 Procurador Autárquico: R$ 8.895,12 Técnico da Receita Federal: R$ 8.859,40 Médico Sanitarista: R$ 8.808,50 Médico do Trabalho: R$ 8.753,28 Diretor de Produção e Operações de Turismo: R$ 8.727,30 Médico Patologista: R$ 8.678,54 Médico Generalista: R$ 8.572,27 Diretor de Produção e Operações em Empresa Agropecuária: R$ 8.554,61 Engenheiro Civil (Portos e Vias Navegáveis): R$ 8.512,34 Geólogo: R$ 8.471,16 Matemático Aplicado: R$ 8.439,84 Médico Geriatra: R$ 8.397,26 Assistente de Coreografia: R$ 8.392,86 Médico Cancerologista Pediátrico: R$ 8.378,96 Menores salários Entre as ocupações com menores salários médios de admissão, 10 delas registraram valores abaixo do salário mínimo em vigor no ano passado (R$ 1.045). Veja os 100 cargos com menores salários: Oficial do Registro de Títulos e Documentos: R$ 788,77 Colecionador de Selos e Moedas: R$ 841,98 Psicólogo Acupunturista: R$ 873,07 Médico Cirurgião do Aparelho Digestivo: R$ 874,12 Esotérico: R$ 945,62 Gandula: R$ 970,47 Técnico em Carcinicultura: R$ 983,85 Auxiliar Geral de Conservação de Vias Permanentes (Exceto Trilhos): R$ 1.006,43 Carregador (Aeronaves): R$ 1.014,91 Operador de Ceifadeira na Conservação de Vias Permanentes: R$ 1.025,01 Produtor de Especiarias: R$ 1.047,89 Cirurgião Dentista – Reabilitador Oral: R$ 1.060,26 Lavador de Peças: R$ 1.076,62 Trabalhador na Cultura de Dendê: R$ 1.076,89 Artesão Crocheteiro: R$ 1.077,51 Agente Indígena de Saneamento: R$ 1.078,28 Chapeleiro (Chapeus de Palha): R$ 1.079,94 Médico Legista: R$ 1.089,25 Trabalhador da Exploração de Castanha: R$ 1.089,26 Cafeicultor: R$ 1.089,85 Trabalhador na Cultura de Coco-Da-Baia: R$ 1.089,86 Criador de Camarões: R$ 1.091,35 Balanceador: R$ 1.093,08 Agente Indígena de Saúde: R$ 1.093,82 Árbitro de Pólo Aquático: R$ 1.096,00 Filólogo: R$ 1.096,98 Cirurgião Dentista – Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial: R$ 1.097,97 Minhocultor: R$ 1.097,97 Produtor de Cacau: R$ 1.099,83 Alinhador de Pneus: R$ 1.101,12 Trabalhador da Cultura de Fumo: R$ 1.103,68 Trabalhador no Cultivo de Espécies Frutíferas Rasteiras: R$ 1.104,47 Sacristão: R$ 1.105,29 Comissário de Trem: R$ 1.110,08 Operador de Telemarketing Ativo e Receptivo: R$ 1.116,28 Trabalhador da Cultura do Rami: R$ 1.121,46 Trabalhador da Cunicultura: R$ 1.122,22 Trabalhador da Cultura de Cacau: R$ 1.124,92 Professor de Jornalismo: R$ 1.129,24 Trabalhador da Exploração de Malva (Paina): R$ 1.132,48 Trabalhador no Cultivo de Trepadeiras Frutíferas: R$ 1.135,11 Moedor de Sal: R$ 1.148,25 Trabalhador da Cultura de Especiarias: R$ 1.152,23 Cuidador em Saúde: R$ 1.153,62 Produtor de Cana-de-Açúcar: R$ 1.154,41 Cesteiro: R$ 1.155,22 Gelador Profissional: R$ 1.157,23 Professor de Matemática Aplicada (no Ensino Superior): R$ 1.160,29 Diretor de Produção e Operações em Empresa Pesqueira: R$ 1.161,17 Degustador de Derivados de Cacau: R$ 1.163,57 Apresentador de Festas Populares: R$ 1.163,60 Árbitro de Karatê: R$ 1.165,62 Operador de Telemarketing Ativo: R$ 1.166,18 Operador de Salina (Sal Marinho): R$ 1.167,78 Trabalhador no Cultivo de Flores e Folhagens de Corte: R$ 1.173,49 Amarrador e Desamarrado de Embarcações: R$ 1.176,95 Relojoeiro (Fabricação): R$ 1.183,60 Professor de Literatura Italiana: R$ 1.185,21 Classificador de Fumo: R$ 1.186,21 Estirador de Couros e Peles (Preparação): R$ 1.187,38 Trabalhador da Caprinocultura: R$ 1.187,89 Guarda Portuário: R$ 1.190,16 Trabalhador Polivalente da Confecção de Calçados: R$ 1.192,78 Decorador de Vidro a Pincel: R$ 1.193,76 Borracheiro: R$ 1.194,24 Ajudante de Carvoaria: R$ 1.196,94 Entregador de Publicações: R$ 1.199,10 Bilheteiro (Estações de Metrô, Ferroviárias e Assemelhadas): R$ 1.201,65 Trabalhador da Exploração de Cipós Produtores de Substâncias Aromáticas, Medicinais e Tóxicas: R$ 1.201,99 Seringueiro: R$ 1.203,32 Palecionador de Couros e Peles: R$ 1.204,25 Trabalhador da Exploração de Pupunha: R$ 1.205,69 Operador de Binadeira: R$ 1.212,49 Trabalhador da Exploração de Coco da praia: R$ 1.212,87 Palhaço: R$ 1.213,09 Camareiro de Embarcações: R$ 1.213,35 Professor de Geofísica: R$ 1.215,74 Preparador de Couros Curtidos: R$ 1.216,48 Físico (Térmica): R$ 1.217,52 Operador de Filtro-Esteira (Mineração): R$ 1.218,16 Produtor na Olericultura de Raízes, Bulbos e Tubérculos: R$ 1.219,20 Charuteiro à mão: R$ 1.220,39 Cobrador Interno: R$ 1.220,59 Trabalhador na Apicultura: R$ 1.220,76 Taquígrafo: R$ 1.225,01 Estenotipista: R$ 1.227,55 Mototaxista: R$ 1.228,04 Trabalhador da Extração de Substâncias Aromáticas, Medicinais e Tóxicas, em geral: R$ 1.228,34 Recebedor de Apostas (Loteria): R$ 1.228,76 Trabalhador da Exploração de Espécies Produtoras de Gomas não elásticas: R$ 1.229,64 Trabalhador da Cultura de Guaraná: R$ 1.229,77 Coletor de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde: R$ 1.230,73 Operador de Telemarketing Receptivo: R$ 1.233,19 Carvoeiro: R$ 1.235,62 Frentista: R$ 1.235,65 Lavador de Garrafas, Vidros e Outros Utensílios: R$ 1.235,87 Confeccionador de Artefatos de Couro (Exceto Sapatos): R$ 1.236,09 Marinheiro Auxiliar de Máquinas (Marítimo e Aquaviário): R$ 1.236,87 Raizeiro: R$ 1.236,88 Pedreiro de Conservação de Vias Permanentes (Exceto Trilhos): R$ 1.239,03 Assista a mais notícias de Economia:
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Santander tem lucro de R$ 3,86 bilhões no quarto trimestre de 2020
No ano passado, ganho do banco foi de R$ 13,47 bilhões, queda de 5% sobre 2019. Agência Santander Coliseu Fabiano Couto/Sindicato dos Bancários de Santos e Região O banco Santander Brasil registrou lucro líquido de R$ 3,859 bilhões no quarto trimestre de 2020, uma alta de 1,2% em relação aos três meses anteriores, quando o ganho havia ficado em R$ 3,811 bilhões. Já o lucro gerencial, que exclui fatores extraordinários, ficou em R$ 3,958 bilhões nos últimos três meses do ano passado, segundo balanço divulgado pelo banco nesta quarta-feira (3). No acumulado em 2020, o lucro líquido do Santander somou R$ 13,469 bilhões, queda de 5% na comparação com 2019 (R$ 14,181 bilhões). Já o lucro gerencial alcançou R$ 15,609 bilhões, alta de 7,3%. A margem financeira bruta atingiu R$ 51,103 bilhões em 2020, crescimento de 6,6% em 12 meses, em função da boa performance da margem de produtos, por maiores volumes, e de mercado. Já em comparação com o terceiro trimestre, a margem financeira bruta caiu 0,3%, impactado pelo menor resultado de operações com mercado, sendo parcialmente compensado pela maior receita de margem com clientes. Já a margem financeira líquida ficou em R$ 38,54 bilhões, alta de 7,6% em relação a 2019. Crédito e inadimplência A carteira de crédito cresceu 16,9% e alcançou R$ 411,65 bilhões ao final de 2020. Todos os segmentos registraram variação positiva no ano, sendo que os segmentos PMEs e grandes empresas tiveram as variações mais expressivas, 38,2% e 23,7%, respectivamente, relativas principalmente aos créditos de programas governamentais. Em relação a setembro de 2020, a carteira de crédito registrou um crescimento de 3,6%. A carteira de pessoa física foi a maior contribuição no período, expansão de 5,6%, principalmente pela retomada do consumo. O índice de inadimplência superior a 90 dias caiu 0,8 ponto percentual no ano e atingiu 2,1% em dezembro de 2020, menor patamar já registrado, segundo o Santander, devido à "melhoria do índice dos segmentos PF e PJ que ainda são influenciados, em parte, pelo efeito das prorrogações de pagamentos oferecidas aos clientes e pela qualidade de crescimento da carteira". Já o saldo das provisões para crédito de liquidação duvidosa somou R$ 25,067 bilhões em dezembro de 2020, alta de 17,1% em 12 meses, influenciado pela parcela de provisão adicional de R$ 3,2 bilhões no 2º trimestre de 2020. Já a parcela de provisão requerida subiu 1,2% no ano, abaixo do crescimento da carteira de crédito. Em relação ao 3º trimestre, o saldo das provisões subiu 0,3%. Receitas de tarifas e enxugamento de estrutura As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias totalizaram R$ 18,46 bilhões no acumulado do ano, queda de 1,2% ante 2019, explicada, principalmente, pela menor receita de cartões e serviços. Já no 4º trimestre, as receitas somaram R$ 5,13 bilhões, aumento de 8,2% em relação ao 3º trimestre, devido ao melhor desempenho de quase todas as linhas de receitas. Em relação a agências e funcionários, o banco enxugou a estrutura. Houve fechamento de 175 agências em 2020 – o número passou de 2.328 em dezembro de 2019 para 2.153 no mesmo período de 2020. Foram desligados 3.220 funcionários, passando o número de 47.819 para 44.599 em dezembro de 2020. Prejuízo no resultado global Em todo o mundo, o Santander anunciou prejuízo líquido de 8,771 bilhões de euros (US$ 10,5 bilhões) em 2020, devido a provisões e depreciações de ativos provocadas pela pandemia. No quarto trimestre, o banco teve um lucro líquido de 277 milhões de euros, abaixo dos EUR 526 milhões projetados pelos analistas. No segundo trimestre, durante a primeira onda de coronavírus na Europa, o Santander registrou o maior prejuízo líquido de sua história, 11,13 bilhões de euros. As desastrosas perspectivas econômicas obrigaram o grupo a revisar e reduzir o valor de várias de suas filiais, especialmente a do Reino Unido, criada nos anos 2000, depois de comprar vários pequenos bancos a um preço elevado. As perspectivas de lucros que estas aquisições deveriam proporcionar afundaram devido à pandemia e tiveram um impacto negativo nas contas, que superaram 10 bilhões de dólares. Além disso, o Banco Santander teve de provisionar em 2020 mais de 12 bilhões de euros para cobrir os riscos da falta de pagamento de empréstimos, uma quantia 47% superior que a do ano anterior. O valor, registrado como passivo nos balanços permitirá que o banco enfrente o perigo de que seus clientes, tanto particulares como empresas, não tenham capacidade de pagar os empréstimos contraídos como consequência da crise econômica. O banco destacou que observou "sinais de recuperação no segundo semestre do ano", quando as restrições para lutar contra o vírus foram menos rígidas que na primavera do Hemisfério Norte. A instituição afirmou que de junho a dezembro registrou uma "recuperação de crédito novo até níveis pré-Covid". A margem financeira líquida, equivalente ao volume de negócios, recuou 9,3% na comparação com 2019 e ficou em 31,994 bilhões de euros. "A vacina é a política econômica mais importante para 2021. Não podemos baixar a guarda, mas a minha visão a médio prazo é de um otimismo realista. O sucesso da vacinação atuará como um forte catalisador para a recuperação econômica", disse a presidente do Santander, Ana Patricia Botín, citada no comunicado. 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Concurso para prefeitura de Vista Serrana, PB, encerra inscrições nesta quarta
São 64 vagas disponíveis, para cargos de todos os níveis de escolaridade. Edital do concurso da Prefeitura de Mari oferece 143 vagas. Divulgação Estão abertas até esta quarta-feira (3) as inscrições no concurso da prefeitura de Vista Serrana, no Sertão paraibano. São oferecidas 64 vagas para cargos de todos os níveis de escolaridade. Veja o edital do concurso para a Prefeitura de Vista Serrana O cargo que tem mais vagas é o de auxiliar de serviços gerais, com 15 oportunidades para pessoas a partir do ensino fundamental incompleto, sendo duas para pessoas com deficiência. O cargo com maior salário é o de médico, que oferece R$ 12 mil de remuneração para graduados em medicina com registro no CRM. Também há vagas para agente administrativo, agente administrativo escolar, agente de combate às endemias, assistente social, auxiliar de consultório dentário, coveiro, cuidador educacional, enfermeiro, farmacêutico, fiscal de tributos, fiscal de tributos municipais, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, gari, médico psiquiatra, médico veterinário, motorista (B e D), nutricionista escolar, odontólogo, operador de máquinas pesadas, professor A – fundamental I, professor AEE, professor B – matemática, psicólogo educacional e vigia. As inscrições serão realizadas exclusivamente pela Internet, no site da organizadora do concurso. As taxas de inscrição custam R$ 60 para cargos de nível fundamental, R$ 80 para cargos de nível médio e técnico e R$ 100 para cargos de nível superior. As provas objetivas estão previstas para acontecer no dia 28 de fevereiro. Concurso da Prefeitura Municipal de Vista Serrana Vagas: 64 Níveis: fundamental, médio, técnico e superior Salários: R$ 1.045 a R$ 12 mil Prazo de inscrição: até esta quarta-feira (3) Local de inscrição: site da organizadora Taxas de inscrição: R$ 60 (fundamental), R$ 80 (médio/técnico), R$ 100 (superior) Provas: 28 de fevereiro de 2021 Edital do concurso da Prefeitura de Vista Serrana Vídeos mais assistidos da Paraíba
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