Deutsche Bank tem primeiro lucro desde 2014
Nos últimos 10 anos, o banco alemão perdeu um total de 8,2 bilhões de euros. O Deutsche Bank obteve um pequeno lucro em 2020, mas um marco importante para o presidente-executivo do banco alemão, Christian Sewing, após cinco anos de prejuízos, com o desempenho da divisão de banco de investimento compensando a performance mais fraca em seus outros negócios. Nos últimos 10 anos, o Deutsche perdeu um total de 8,2 bilhões de euros e analistas previam mais um resultado negativo no ano passado para o maior banco da Alemanha. "Construímos bases sólidas para a lucratividade sustentável e estamos confiantes de que essa tendência geral positiva continuará em 2021, apesar dos tempos difíceis", disse Sewing, em um comunicado. Estátua em frente ao logo do Deutsche Bank em Frankfurt, na Alemanha. Kai Pfaffenbach/Reuters Analistas agora esperam que o Deutsche entregue outro lucro em 2021. O lucro líquido atribuível aos acionistas em 2020 somou 113 milhões de euros, o que se compara a um prejuízo de 5,7 bilhões de euros em 2019. Analistas esperavam um prejuízo de cerca de 300 milhões de euros em 2020. Uma grande questão é até que ponto os lucros serão sustentáveis, já que o Deutsche, como seus concorrentes, experimentou um boom nas negociações no mercado (trading) em meio à volatilidade do mercado associada à pandemia de Covid-19. Isso impulsionou seu banco de investimento, cuja receita cresceu 32%, para 9,28 bilhões de euros em 2020. No entanto, as taxas de juros baixas e uma desaceleração no comércio global pressionaram as receitas em outras divisões do Deutsche, como aquelas para clientes corporativos e de varejo. No quarto trimestre, o Deutsche obteve lucro líquido de 51 milhões de euros, contra um prejuízo líquido de 1,6 bilhão de euros no mesmo período do ano anterior. Analistas também esperavam prejuízo para o período. Assista as últimas notícias de economia
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Auxílio Emergencial: 1,4 milhão de pessoas não sacaram benefício; R$ 1,3 bilhão foram devolvidos aos cofres do governo
Beneficiários têm 90 dias para movimentar os valores a partir do crédito na poupança social digital. No caso dos beneficiários do Bolsa Família que receberam o benefício, o prazo é de 270 dias. Cerca de 1,4 milhão de pessoas não sacaram o Auxílio Emergencial no prazo estipulado – e os recursos não sacados, um total de R$ 1,3 bilhão, foram devolvidos aos cofres da União.
Os beneficiários têm 90 dias para movimentar os valores do Auxílio a partir do crédito na poupança social digital. No caso dos beneficiários do Bolsa Família que receberam o benefício, o prazo é de 270 dias.
SAIBA TUDO SOBRE O AUXÍLIO EMERGENCIAL
O calendário de liberação de saques do benefício foi encerrado no dia 28 de janeiro. O auxílio chegou a quase 68 milhões de pessoas, com o total de recursos ao redor de R$ 290 bilhões.
Foram pagas cinco parcelas de R$ 600 e depois o governo liberou o chamado Auxílio Emergencial Extensão, no valor de R$ 300, que foi pago em quatro parcelas.
Fim do Auxílio aumenta a pobreza
Especial: fim do auxílio emergencial pode deixar 63 milhões abaixo da linha da pobreza
A estimativa é de que o fim do auxílio deixará ao menos 63 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza e 20 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza extrema, segundo reportagem do Fantástico.
O fim do auxílio esquentou o debate sobre uma possível extensão do benefício. Economistas se preocupam com o impacto fiscal, já que o endividamento público chegou ao maior nível da história em dezembro, alcançando quase 90% do PIB, e o problema é que o aumento do gasto público pode agravar a crise econômica, gerando mais desemprego e inflação.
O Ministério da Cidadania não fala sobre uma possível retomada do benefício, mas informa que 1,2 milhão de pessoas foram incluídas no Bolsa Família neste ano. Agora, no total, são mais de 14,2 milhões de famílias beneficiadas, com um valor médio de R$ 190,57.
O Ministério da Cidadania afirma ainda que tem trabalhado na reformulação do Bolsa Família e que uma nova proposta deve ser anunciada nos próximos dias, ampliando o número de famílias contempladas, reajustando os valores pagos atualmente e dando maior eficiência no gasto do dinheiro público.
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O calendário de liesaques do benefício foram encerrados no dia 28 de janeiro. O benefício chegou a quase 68 milhões de pessoas, com o total de recursos ao redor de R$ 290 bilhões.
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Pandemia de Covid-19, populariza entrevista de estágio por videoconferência; saiba como se preparar
Candidato, antes de tudo, deve sempre mostrar interesse pela vaga e deixar claro o porquê acredita ter o perfil ideal. Entrevistas de estágio por videoconferência aumentaram na pandemia de Covid-19 Getty via BBC Devido a pandemia da Covid-19, muitas empresas também aderiram ao método de entrevista on-line, visando evitar o risco de contágio. Então, o preparo do candidato, para que não ocorram eventuais problemas, precisa ser ainda maior, principalmente para aqueles que estão em busca da primeira oportunidade de estágio. A supervisora do CIEE One, Renata Honda, afirma que o candidato deve sempre mostrar interesse e deixar claro o motivo porquê acredita ter o perfil desejado para aquela oportunidade, seja numa entrevista on-line ou presencial. “No caso das seleções por meio de vídeo, é interessante deixar papel e caneta sempre à mão, para anotar informações importantes ou mesmo formular o raciocínio”, conclui. Confira as vagas de estágio do Alto Tietê nesta quinta-feira (4) É altamente recomendável que o candidato pesquise informações sobre a empresa e demonstre atenção às orientações e perguntas dos entrevistadores durante o processo seletivo. Confira as oportunidades de estágio no Alto Tietê nesta quinta-feira (4) Em relação a questões técnicas, é preciso estar atento para garantir uma boa conexão de internet durante o período em que é realizada a entrevista. Também vale ter atenção redobrada em relação à plataforma de videoconferência. Em relação ao fundo, a recomendação é que seja algo neutro, preferencialmente uma parede branca. A câmera deve ser posicionada na altura dos olhos e o ideal é usar um apoio – caso o candidato esteja usando o telefone celular. “São muitas opções de softwares e plataformas de vídeo. O candidato deve se antecipar, fazer o download do programa exigido pela empresa e testar seu áudio e vídeo. São questões que podem ser consideradas menores, mas fazem diferença. Qualquer imprevisto pode acabar afetando o desempenho na seleção, então vale se precaver”, informa Renata. Assista a mais notícias
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Demanda global por voos fecha 2020 com queda de 70%, aponta Iata
“Foi o maior choque na história da indústria de aviação”, disse o economista-chefe da entidade. Vista do Terminal 2 do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos, em maio de 2020, em meio à pandemia do coronavírus (COVID-19) Mister Shadow/ASI/Estadão Conteúdo A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) apontou nesta quarta-feira (3) que a demanda global por transporte aéreo (medida em passageiros-quilômetros pagos transportados ou RPKs) fechou 2020 em queda de 70% na comparação com 2019. Setor aéreo pede 'de joelhos' ajuda aos passageiros, diz diretor da IATA A Iata apontou ainda queda de 43% para a demanda global doméstica, cuja recuperação chegou muito mais rápido em diversos países, dentre eles o Brasil. No caso da demanda internacional, a queda em 2020 foi de 85% em relação a 2019. “Esse foi o maior choque na história da indústria de aviação”, disse Brian Pearce, economista-chefe da associação, durante apresentação a jornalistas. “Abril foi o pior mês, em que vimos o tráfego perto de 5% do que costumava ser. Vimos algumas recuperações depois, mas, mesmo no mercado doméstico, essa recuperação parou no quarto trimestre”, disse, apontando o surgimento de novas variantes do covid-19, que obrigou governos a adotar novas medidas de distanciamento social. “Começamos 2021, mas ainda esperamos um ano de recuperação. Viemos de um nível muito baixo”, afirmou. Assista as últimas notícias de economia
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Instagram cria ferramenta para recuperar publicações que foram apagadas do app
Fotos, vídeos, reels e arquivos de IGTV ficarão disponíveis por 30 dias, e stories por 24 horas. Instagram lança ferramenta que permite recuperar publicações que foram apagadas do aplicativo Divulgação O Instagram anunciou nesta terça-feira (2) uma nova ferramenta que permite recuperar publicações que foram apagadas do aplicativo. Fotos, vídeos, reels e arquivos de IGTV ficarão disponíveis por 30 dias, enquanto os stories por 24 horas. Os posts poderão ser encontrados em uma pasta específica. O que mudou no Instagram em 2020? A empresa fez a divulgação global sobre a ferramenta "Recently Deletede". O G1 questionou se a função já está disponível no Brasil, mas ainda não hou uma resposta da rede social. Como recuperar os posts Para acessar a pasta com arquivos apagados, o usuário deve em ir em Configurações>Conta>Excluídos. De acordo com o Instagram, a nova ferramenta serve para ajudar os usuários a gerenciar o seu conteúdo. Além disso, a empresa afirmou que a função deve combater ataques de hackers às contas. Para restaurar ou apagar arquivos da pasta "Excluídos", o app fará uma verificação de conta para que a ação seja efetivada. Conheça as polêmicas que envolvem o TikTok: Conheça o TikTok, o app que incomoda Donald Trump Saiba o porquê de Trump ser retirado das redes Facebook, Instagram, YouTube: Trump é bloqueado pelas redes sociais Assista mais vídeos de TECNOLOGIA no G1
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Amazon apresenta visual de sua nova sede nos EUA ‘inspirada na natureza’
Edifício no formato de uma dupla hélice ficará no centro de três prédios de 22 andares. Empreendimento será construído na cidade de Arlington, no norte de Virgínia. Amazon diz que estrutura central, chamada de 'Helix', ficará aberta ao público em alguns finais de semana. Divulgação/Amazon A Amazon revelou nesta terça-feira (2) um projeto "inspirado na natureza" para a sua segunda sede, que será construída em Arlington, no norte de Virgínia. A peça central do novo empreendimento será um edifício no formato de uma dupla hélice, cercado por jardins com plantas nativas da região. O projeto fará parte do "HQ2", que custará US$ 2,5 bilhões e será o segundo "quartel-general" da gigante de tecnologia e comércio eletrônico. Atualmente, o outro espaço da companhia fica em Seattle, estado de Washington. "A Hélice em nossa sede em Arlington oferecerá uma variedade de ambientes de trabalho alternativos para os funcionários da Amazon em meio a jardins exuberantes e árvores florescentes nativas da região", disse o vice-presidente de imóveis da Amazon, John Schoettler, em comunicado. A estrutura ainda é uma proposta, e a companhia precisará de aprovação local para que a construção do edifício comece. A expectativa é que o projeto seja finalizado em 2025, caso seja dado o aval. A Amazon possui uma estrutura peculiar em sua sede em Seattle, onde há três edifícios em formato de esfera que abrigam 400 espécies de plantas tropicais de todo o mundo. O plano da Amazon prevê 260.000 metros quadrados de escritórios em três edifícios de 22 andares. Divulgação/Amazon A empresa também indicou que irá incluir um programa de residência artística que lhes permitirá expor o seu trabalho. Segundo a companhia, o espaço ficará aberto ao público em alguns finais de semana. A busca pela nova sede começou em setembro de 2017 e levou 238 cidades a se inscrever para receber os investimentos da varejista. O plano inicial incluía uma segunda cidade, que seria Nova York, mas a ideia foi deixada de lado em meio a uma disputa política sobre o plano. O HQ2, cuja primeira fase já está em construção, deve gerar cerca de 25.000 empregos para a área na próxima década. Nova sede terá espaços abertos acessíveis ao público em uma área equivalente a um campo de futebol. Divulgação/Amazon A segunda fase, projetada pelo escritório de arquitetura NBBJ, visa "infundir a natureza na paisagem urbana e criar um ambiente único e sustentável onde nossos funcionários possam trabalhar e inventar para nossos clientes", disse Schoettler. O plano prevê 260.000 metros quadrados de escritórios em três edifícios de 22 andares. Veja mais vídeos sobre tecnologia no G1
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Jeff Bezos deixará cargo de CEO da Amazon, diz empresa
Andy Jassy, que atualmente comanda a Amazon Web Services, divisão de armazenamento e processamento de dados, assumirá o posto no 3º trimestre deste ano. Bezos seguirá na Amazon. Após 27 anos, Jeff Bezos vai deixar o cargo de CEO da Amazon; Guga Chacra comenta A Amazon anunciou nesta terça-feira (2) que seu fundador e CEO, Jeff Bezos, deixará o cargo até o terceiro trimestre de 2021. O novo líder executivo da companhia será Andy Jassy, que atualmente comanda a Amazon Web Services (AWS), o importante braço de serviços de armazenamento e processamento de dados da empresa. AWS faz mais dinheiro para Amazon do que loja O bilionário continuará na Amazon, mas ocupará o cargo de presidente-executivo do conselho. Bezos disse que, assim, terá mais tempo e energia para focar no jornal "Washington Post", do qual também é dono desde 2013, na Blue Origin, sua empresa aeroespacial, e em suas entidades filantrópicas Day One Fund e Earth Fund. "No papel de presidente-executivo do conselho, eu pretendo focar minhas energias e atenção em novos produtos e iniciativas que estão começando", escreveu Bezos em uma carta aos funcionários. O mais rico do mundo A mudança ocorre 27 anos após Bezos começar a Amazon, em 1994, ainda como uma loja online de livros chamada de "Cadabra". Nascido em 12 de janeiro de 1964 em Albuquerque, no Novo México, o americano tem hoje 57 anos. É formado em engenharia elétrica e ciências da computação pela Universidade de Princeton. Começou a carreira em Wall Street, que deixou para fundar a Amazon. Bezos e o milionésimo cliente da Amazon Divulgaçõ/Amazon De lá para cá, o empresário acumulou uma fortura hoje avaliada em US$ 196,4 bilhões. Bezos foi considerado nos 3 últimos anos a pessoa mais rica do mundo pela Forbes. Em fevereiro de 2020, ele direcionou US$ 10 bilhões para o fundo Earth Fund, para apoiar projetos que lutam contra a mudança climática. Em agosto, com a alta nas vendas da Amazon durante a pandemia, Bezos chegou a ser a primeira pessoa a alcançar US$ 200 bilhões, cerca de R$ 1 trilhão, ainda de acordo com a Forbes. Quem são os 5 bilionários que mais aumentaram suas fortunas em 2020 No ranking da Bloomberg, o atual CEO da Amazon perdeu o posto de mais rico do planeta para Elon Musk, da Tesla, em meados de janeiro último. 10 curiosidades sobre Jeff Bezos em vídeo feito em 2020, quando sua fortuna alcançou US$ 200 milhões História com a Amazon Jeff Bezos fundou a Amazon em 1994, inicialmente vendendo livros on-line. A companhia se tornou uma gigante do varejo ao redor do mundo, comercializando itens de diversos segmentos. Em setembro de 2018, a empresa foi avaliada em mais de US$ 1 trilhão pela primeira vez. Atualmente, a companhia vale US$ 1,69 trilhão. Página de entrada da Amazon nos primórdios da loja online de livros Divulgação/Amazon Quem é o sucessor Jassy entrou na Amazon em 1997 e esteve envolvido com o serviço de nuvem AWS desde sua concepção, em 2003. A divisão foi lançada oficialmente em 2006. Em abril de 2016, ele passou do cargo de vice-presidente sênior para CEO da AWS. O segmento de hospedagem é o mais lucrativo da companhia. Andy Jassy, CEO Amazon Web Services, será o sucessor de Jeff Bezos no comando de toda a Amazon Mike Blake/Reuters Amazon sob pressão A transição de comando na Amazon acontece após fortes resultados em 2020, mas também em meio a pressões regulatórias sobre as grandes empresas de tecnologia. Em outubro passado, uma Comissão do Congresso dos EUA apontou que a companhia se vale de práticas anticompetitivas. Por acusações parecidas já foram abertos processos de estados contra o Google e o Facebook. Um relatório da comissão federal contou que a empresa, entre outras coisas, utilizaria a sua plataforma de comércio eletrônico para identificar os itens mais vendidos e criar cópias para vendê-los com a sua própria marca, geralmente a preços menores. Jeff Bezos, CEO da Amazon, em passagem por Bangalore, na Índia, em 2014 Abhishek N. Chinnappa/Reuters/Arquivo A União Europeia também acusa a Amazon de usar dados para obter vantagem indevida sobre comerciantes que usam a plataforma. Reguladores do bloco entraram com ações antitruste contra a gigante americana. Polêmicas Bezos esteve envolvido em diversas polêmicas com o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, do qual é um crítico. A mais recente,, no início do ano, envolveu o serviço de hospedagem da Amazon, AWS, que decidiu tirar do ar a rede social Parler, utilizada por apoiadores de Trump. Relembre Trump x Bezos O movimento aconteceu após o republicano ser bloqueado por outras redes por posts durante a brutal invasão do Congresso americano por seus simpatizantes. Bezos, fundador da Amazon, e Trump trocaram acusações durante o mandato do republicano France Presse A AWS alegou que o Parler violou seus os termos de serviço ao falhar em lidar, de forma eficaz, com um aumento constante de conteúdo violento publicado na plataforma. Google e Apple também retiraram o app de suas lojas. O Parler entrou com um processo contra a AWS, pedindo a restauração da hospedagem, mas a Justiça dos EUA negou o pedido. Os atritos de Bezos com Trump também aconteceram por causa de negócios. Em 2019, depois que a Microsoft ganhou uma licitação de US$ 10 bilhões para fornecer serviço de computação em nuvem para o Departamento de Defesa dos EUA, a Amazon acusou Trump de fazer "pressão imprópria" contra a AWS, que também concorria ao contrato. Antes disso, Trump já tinha acusado o "Washington Post", que pertence a Bezos, de espalhar notícias falsas e agir como lobista da gigante de tecnologia. Divórcio bilionário e celular hackeado Bezos também rendeu manchetes fora das páginas de negócios por conta de seu divórcio bilionário, concluído em 2019. Ele e MacKenzie Scott fizeram um acordo que girou em torno de US$ 38 bilhões. Jeff Bezos e MacKenzie Scott Danny Moloshok/Foto de arquivo/Reuters O casal tem quatro filhos. Eles se conheceram quando os dois trabalhavam na empresa de investimentos D.E Shaw, de Nova York, muito antes de Bezos fundar a Amazon. A agora ex-esposa foi uma das primeiras funcionárias da companhia e, em 2014, fundou a plataforma contra assédios ByStander Revolution. Dias depois do anúncio do divórcio, o tabloide "National Enquirer" publicou notícias de um suposto caso extraconjugal de Bezos. O empresário acusou o jornal de usar fotos íntimas para chantegeá-lo e que a ação teve motivos políticos. Um ano depois, foi levantada a suspeita de que essas imagens tenham sido roubadas de Bezos após ele ter seu celular hackeado em 2018. Segundo análise técnica encomendada pelo bilionário e publicada pelo jornal "The Guardian", isso aconteceu após Bezos receber uma mensagem no WhatsApp de Mohammed bin Salman, príncipe e herdeiro do trono da Arábia Saudita. Mohammed bin Salman, príncipe herdeiro da Arábia Saudita Mandel Ngan/Pool via Reuters O vídeo compartilhado teria um programa espião que roubou 4GB de dados do celular do empresário. A coroa saudita negou qualquer envolvimento no caso. Na época, observadores da Organização das Nações Unidas que investigaram o caso consideraram que o intuito de Mohammed bin Salman teria sido o de influenciar, senão silenciar, o "Washington Post", de Bezos, cujo jornalista e articulista Jamal Kashoggi — famoso crítico ao governo saudita — foi brutalmente assassinado em um consulado da Arábia Saudita na Turquia, em outubro de 2018. Bezos em apresentação em Tóquio, em 2000 Kazuhiro Nogi/AFP/Arquivo Veja mais vídeos de TECNOLOGIA no G1
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Preços do petróleo saltam 2% e têm maior nível em 1 ano com dados de produção da Opep
Grandes países produtores indicaram que estão controlando o bombeamento de petróleo. Os preços do petróleo avançaram mais de 2% nesta terça-feira (2), atingindo o maior nível em 12 meses, após grandes países produtores indicarem que estão controlando o bombeamento da commodity em linha com seus compromissos. As referências internacional e norte-americana engataram um rali diante do otimismo com mais estímulos econômicos dos Estados Unidos, que se somou ao viés altista derivado dos níveis de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que subiu menos do que se esperava em janeiro. Campo de petróleo em Vaudoy-en-Brie, na França Christian Hartmann/Reuters O petróleo Brent fechou em alta de US$ 1,11, ou 2,0%, a US$ 57,46 por barril, em seu terceiro dia consecutivo de ganhos. Durante a sessão, chegou a tocar a marca de US$ 58,05, patamar mais elevado desde janeiro do ano passado. Já o petróleo dos EUA (WTI) avançou US$ 1,21, ou 2,3%, para US$ 54,76 o barril, depois de atingir uma máxima de 55,26 dólares na sessão, maior nível em um ano. A produção de petróleo da Opep avançou pelo sétimo mês seguido em janeiro, mas o aumento ficou aquém do esperado, segundo indicou uma pesquisa da Reuters. O rali do petróleo ganhou fôlego à medida que o Congresso norte-americano se mostrou pronto para adotar um pacote de estímulos econômicos, em momento em que o clima frio nos EUA impulsiona a demanda por óleo para aquecimento. "Você tem o pacote de estímulos econômicos dos EUA, que ninguém achava que fôssemos obter", disse Bob Yawger, diretor de futuros de energia do Mizuho em Nova York. Vídeos: Últimas notícias de economia
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Micro e pequenas empresas foram as que mais geraram empregos com carteira assinada em 2020, diz Sebrae
Foram 293,2 mil postos de trabalho criados no ano passado. No mesmo período, médios e grandes negócios fecharam 193,6 mil vagas. Após meses difíceis, pequenos negócios abrem 293 mil postos em 2020
As micro e pequenas empresas abriram 293,2 mil postos de trabalho com carteira assinada em 2020, segundo pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) com dados no Ministério da Economia. No mesmo período, os médios e grandes negócios fecharam 193,6 mil vagas.
Esse resultado é a diferença entre as contratações e as demissões. No cálculo geral, as pequenas empresas foram as responsáveis pelo saldo final de 142,7 mil empregos gerados no país em 2020.
Veja os 50 cargos que mais criaram e fecharam empregos em 2020
Os pequenos negócios foram os únicos que conseguiram reverter as perdas provocadas pela pandemia do coronavírus, mesmo com grande dificuldade nos primeiros meses da crise.
No mês de dezembro, as pequenas empresas, pela sexta vez consecutiva, se destacaram na geração de empregos, sendo responsáveis pela criação de 22,7 mil postos de trabalho.
Elas foram as únicas a gerar empregos no mês, já que as médias e grandes empresas mais demitiram do que contrataram, registrando saldo negativo de 69 mil empregos.
O bom desempenho do setor está ligado ao maior acesso às linhas de crédito e programas de incentivos do governo, como o Pronampe, de acordo com o presidente do Sebrae, Calos Melles.
Outro fator importante, segundo Melles, é o investimento em tecnologia. As empresas que conseguiram enxergar novas oportunidades no digital tiveram resultados melhores.
“Esse binômio de usar a tecnologia, o digital, o mix da transformação, mais o crédito, proporcionou o aumento da geração de empregos pelo dinamismo da micro e pequena empresa”, afirma Melles.
Bons exemplos
Uma rede de autopeças do Rio de Janeiro, por exemplo, terminou 2020 empregando mais gente. Foram 15 novos funcionários. Natan Pereira é um deles.
“Já estava esperando para 2021 começar do zero. Até que veio a surpresa: me ligaram, oferecendo essa oportunidade de trabalho e, melhor ainda, assinaram minha carteira”, comemora Pereira.
Betania Iódice, dona de uma mercearia, usou a tecnologia como aliada para não fechar as portas. A inclusão digital deu tão certo que, além de dobrar o faturamento, a empresa contratou cinco funcionários no fim de 2020.
“Decidimos fazer nosso site e nosso aplicativo. Essa ideia tirou a gente do desespero”, conta a empresária.
Veja dicas para montar uma empresa
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Bolsas dos EUA fecham em alta com esperanças de estímulo
Democratas no Congresso se prepararam para dar os primeiros passos para uma rápida aprovação do pacote de ajuda de US$ 1,9 trilhão proposto pelo presidente Joe Biden. Os mercados de ações dos Estados Unidos terminaram em forte alta pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira (2), amparados por ganhos de Amazon.com e Alphabet antes da divulgação de seus balanços e pelo otimismo sobre progresso em um pacote de alívio à pandemia nos EUA.
Alphabet (controladora do Google) e Amazon.com Inc estiveram entre os maiores impulsos ao S&P 500. Cada ação acabou subindo mais de 1% e ambas as empresas divulgaram seus números trimestrais após o fechamento dos mercados.
O rali em Wall Street foi amplo. Todos os setores do S&P 500 terminaram com ganhos, com o índice financeiro do S&P 500 em acréscimo de 2,5%.
Mais de 80% dos balanços de empresas do S&P 500 divulgados até agora superaram expectativas de analistas, com 97% dos resultados de empresas de tecnologia vindo acima do esperado, de acordo com dados do IBES, da Refinitiv.
Investidores também se mostraram otimistas enquanto democratas no Congresso se preparavam para dar os primeiros passos para uma rápida aprovação do pacote de ajuda de US$ 1,9 trilhão proposto pelo presidente Joe Biden.
Biden anuncia pacote de US$ 1,9 trilhão para combater Covid-19 e estimular economia
Somando-se ao clima positivo, os novos casos de Covid-19 nos Estados Unidos caíram pela terceira semana consecutiva, o que não ocorria desde setembro.
"Alguma forma da proposta de Biden será aprovada e certamente há investidores dispostos a olhar para o futuro e pensar que o mercado e a economia parecerão melhores", disse Rick Meckler, sócio da Cherry Lane Investments, em New Vernon, Nova Jersey.
O índice Dow Jones subiu 1,57%, a 30.687 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 1,389824%, a 3.826 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 1,56%, a 13.613 pontos.
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