Bolsas da China fecham em baixa com preocupações sobre liquidez
Em Xangai, o índice SSEC perdeu 0,44%, a 3.501 pontos. O mercado acionário da China fechou em baixa nesta quinta-feira (4), reduzindo parte das fortes perdas registradas mais cedo na sessão, uma vez que preocupações com sinais de tensão na liquidez antes do feriado do Ano Novo Lunar compensavam as contínuas entradas de capital.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,21%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,44%.
As condições de liquidez têm sido um importante foco do mercado nas últimas duas semanas, com alguns investidores preocupados que as autoridades possam lentamente mudar para uma postura de política monetária mais apertada.
O banco central afirmou que vai mandar a liquidez razoavelmente ampla e o suporte para a recuperação econômica em 2021 será mantido sem recorrer a um excesso de estímulo, escreveu um membro da autoridade monetária em um artigo de revista.
Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 1,06%, a 28.341 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,66%, a 29.113 pontos.
Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,44%, a 3.501 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,21%, a 5.473 pontos.
Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 1,35%, a 3.087 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,41%, a 15.706 pontos.
Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,75%, a 2.905 pontos.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,87%, a 6.765 pontos.
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Dólar opera instável nesta quinta-feira
Na quarta-feira (3), moeda norte-americana subiu 0,30%, a R$ 5,3702. O dólar opera com instabilidade nesta quinta-feira (4). Sem grandes novidades no front, os agentes se mantêm atentos a sinais sobre o andamento da pauta econômica e aguardam um avanço concreto de apreciação das reformas no Congresso Nacional. Às 10h33, a moeda norte-americana era vendida a R$ 5,36, em queda de 0,11%. Veja mais cotações. Na quarta, o dólar fechou em alta de 0,30%, a R$ 5,3702. Na parcial da semana, a moeda norte-americana tem queda de 1,83%. No ano, no entanto, acumula alta de 3,53% no ano. O Banco Central faz nesta sessão leilão de swap tradicional para rolagem de até 16 mil contratos com vencimento em junho e outubro de 2021. Diante da deterioração das contas públicas em 2020 devido à pandemia, o mercado se mantém bastante atento a qualquer sinal relativo à questão fiscal brasileira. O dia se desenrola sem grandes novidades e ainda na esteira de sinais positivos emitidos pelos novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado quanto a reformas estruturais. No exterior, os ativos de mercados emergentes também não adotam sinal único nesta quinta-feira. Variação do dólar em 2021 Economia G1 Assista as últimas notícias de Economia
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Shell anuncia prejuízo de US$ 21,7 bilhões em 2020
Empresas do setor tiveram prejuízo no ano passado, decorrente da queda acentuada dos preços do petróleo devido à pandemia. O grupo anglo-holandês Royal Dutch Shell anunciou nesta quinta-feira (4) que registrou um grande prejuízo, de US$ 21,7 bilhões, em 2020, consequência da queda dos preços do petróleo e das depreciações provocadas pela pandemia. Ben van Beurden, CEO da Shell, em foto de 2016 Dale Hudson/Reuters A gigante do setor de combustíveis recorda em um comunicado que registrou lucro líquido de US$ 15,8 bilhões em 2019, antes do início da crise de saúde e de suas restrições, que afetaram o consumo de petróleo e de gás. Petroleira BP tem prejuízo de US$ 20 bilhões em 2020 Sob impacto da Covid, Exxon tem prejuízo de US$ 22 bilhões em 2020 Durante os primeiros momentos de confinamento no início de 2020, os preços do petróleo registraram forte queda, chegando a entrar em terreno negativo em abril. A partir do outono (hemisfério norte, primavera no Brasil), as cotações se recuperam e se aproximaram dos US$ 50, mas ainda permanecem abaixo do nível do início de 2020. As contas da Shell sofreram sobretudo durante o segundo trimestre por grandes depreciações de seus ativos para refletir a situação do mercado, o que representou uma perda de mais de 18 bilhões de dólares. O grupo voltou ao cenário positivo durante o terceiro trimestre, antes de registrar novamente perdas de quatro bilhões de dólares no quarto trimestre por causa das depreciações. A pandemia abalou o mercado de petróleo e as grandes empresas foram obrigadas a adaptar-se aos preços persistentemente baixos, o que reduz o valor de seus ativos. As perdas anuais da Shell são maiores que as anunciadas na terça-feira pela concorrente BP (US$ 20,3 bilhões). O grupo anglo-holandês mantém a prudência para o início de 2021 e espera um impacto negativo da pandemia na demanda de combustíveis. A Shell se viu obrigada a iniciar uma profunda reestruturação que deve permitir a adaptação da empresa a preços menores e cumprir seu objetivo de adotar atividades mais "verdes", assim como alcançar a neutralidade de carbono até 2050. O grupo deseja reduzir drasticamente seus custos, com o corte de 7.000 a 9.000 postos de trabalho. 00:00 / 07:07 Assista as últimas notícias de economia
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Pacheco e Lira preveem reforma tributária aprovada no Congresso no prazo de 6 a 8 meses
Presidentes do Senado e da Câmara se reuniram com o presidente da comissão mista da reforma e com o relator. Eles também disseram que têm compromisso em criar um programa social para ajudar trabalhadores afetados pela pandemia. Presidentes da Câmara e Senado discutem a reforma tributária O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), informaram nesta quinta-feira (4) que preveem a aprovação da reforma tributária no Congresso em até oito meses. Pacheco e Lira se reuniram no início da manhã com o presidente da comissão mista da reforma tributária, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), e com o relator da proposta, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). "Temos uma previsão de que 6 a 8 meses nós possamos ter concluída a reforma tributária no congresso nacional, tanto no âmbito do Senado quanto no âmbito da Câmara dos Deputados", afirmou Pacheco após o encontro. Ele disse ainda que o relatório deve ser apresentado na comissão mista em fevereiro. Depois, o texto vai tramitar na Câmara e no Senado. Pacheco afirmou que não está definido por qual Casa começará a votação. "A comissão mista concluirá seu trabalho até o final de fevereiro, com a apresentação do parecer por parte do deputado Aguinaldo Ribeiro, ouvindo os demais membros, que poderão sugerir acréscimos, supressões, criticas ao parecer. E, na sequência, a reforma tributária iniciará por uma das casas legislativas", completou Pacheco. Arthur Lira (à esquerda) e Rodrigo Pacheco falaram com a imprensa após reunião sobre o cronograma da reforma tributária Luiz Felipe Barbiéri/G1 Lira ressaltou que Senado e Câmara não vão brigar pelo protagonismo na condução da reforma. "Não vai haver briga por protagonismos entre Câmara e Senado […] Tem que andar constitucionalmente nas duas casas e pouco importará se começará em uma ou se findará em outra. Não há essa preocupação", afirmou o presidente da Câmara. Os presidentes da Câmara e do Senado disseram que não discutiram nesta quinta o conteúdo da reforma. Diferentes textos tramitam no Congresso. O enviado pelo governo prevê a unificação do PIS e da Cofins (incidente sobre a receita, folha de salários e importação), e a criação de um novo tributo sobre valor agregado, com o nome de Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS). A comissão mista, criada no ano passado, discute um texto que prevê a unificação de mais tributos. Auxílio para trabalhadores Os presidentes do Senado e da Câmara foram eleitos para os cargos na segunda-feira (1º). Desde então, iniciaram articulações para votar temas considerados prioritários, como reformas na economia e mecanismos para acelerar a vacinação contra a Covid-19. Os dois também querem aprovar um pagamento, nos moldes do auxílio emergencial, para garantir renda a trabalhadores afetados economicamente pela pandemia. O auxílio emergencial foi encerrado em dezembro de 2020, mas a percepção política no governo e no Congresso é que grande parte da população ainda precisa da ajuda. Pacheco e Lira falaram sobre o tema ao fim da reunião da reforma tributária. Eles disseram que têm um compromisso de buscar um programa social para auxiliar os trabalhadores e que devem discutir o assunto em um encontro com o ministro da Economia, Paulo Guedes. 'Temos ambos, tanto eu quanto o deputado Arthur Lira, presidente da Câmara, absoluto compromisso de entregar à sociedade, especialmente a essa camada mais vulnerabilizada em decorrência da pandemia, algum programa social que possa socorrê-los. Esse compromisso existe, e ainda hoje pretendo pedir essa agenda com o ministro Paulo Guedes para discutir esse tema em específico", concluiu Pacheco. VÍDEOS: veja mais notícias de política
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Com bilhões de euros em subsídios, vendas de carros elétricos dobram na Europa em 2020
Veículos híbridos e os elétricos superaram pela primeira vez os modelos a diesel na Europa no quarto trimestre. As vendas de veículos elétricos dobraram e as de automóveis híbridos triplicaram em 2020 na Europa, superando um milhão de carros comercializados, cenário estimulado pelas medidas nacionais para superar a pandemia e limitar a mudança climática. Um total de 538.772 carros elétricos foram vendidos no ano passado, sobretudo na Alemanha, França e Holanda, assim como 507.059 modelos híbridos plug-in, com uma aceleração no quarto trimestre, de acordo com os números divulgados nesta quinta-feira (4) pela Associação de Montadoras Europeias de Automóveis (ACEA). Apesar de a crise de saúde ter reduzido em 25% as vendas no mercado europeu, os veículos híbridos e os elétricos superaram pela primeira vez os modelos a diesel na Europa no quarto trimestre, com mais de 900.000 unidades vendidas. "Após o efeito sem precedentes da covid-19 na venda de veículos, as medidas adotadas pelos governos para estimular a demanda foram direcionadas sobretudo para os veículos de energias alternativas", destaca a ACEA. Carro elétrico. SIMEPE Alemanha, Itália e França registraram uma explosão nas vendas de carros elétricos, que também levaram parte da cota de mercado dos modelos a gasolina. No quarto trimestre, as vendas destes últimos recuaram 33,7%, a 1,2 milhão de unidades (40,6% da cota de mercado) e as vendas de carro a diesel retrocederam 23%, a 731.000 veículos (24,5%). Os carros elétricos progrediram 216,9%, a 248.000 unidades; os híbridos plug-in 331%, a 227.000 unidades; os híbridos convencionais 104,7%, a 435.000; e as outras energias (etanol, gás natural), sobretudo vendidas na Itália, 19,6%, a 70.000. Em 2020, os modelos a gasolina representaram 47% das ventas de carros utilitários, seguidos pelos automóveis a diesel (28%), híbridos (11,9%), elétricos e híbridos plug-in (10,5%) e outras energias (2,1%). Subsídios As vendas na Europa decolaram graças aos esforços tanto na oferta como na demanda. Os governos concederam bilhões de euros em subsídios para a compra de veículos mais ecológicos. A Alemanha, por exemplo, concedeu auxílios de até 9.000 euros e a França de até 12.000 euros. Muitas pessoas precisaram comprar carros novos para continuar entrando nos centros das grandes metrópoles, depois que cidades como Bruxelas, Roma ou Paris proibiram o acesso a seus centros dos veículos mais poluentes ou se preparam para adotar a medida. As montadoras lançaram novos modelos de veículos híbridos e elétricos, sobretudo para respeitar as normas europeias. As empresas precisam ficar abaixo de 95 gramas de CO2/km ou enfrentarão multas pesadas. A alemã Volkswagen será uma das grandes vencedoras do mercado elétrico. Seu modelo ID3, lançado em setembro, já é o segundo veículo mais vendido na Europa, segundo a empresa especializada Jato Dynamics. E poderia superar em 2021 o Zoé da Renault e o Tesla Model 3, que dominaram em 2020 o mercado europeu de carros elétricos. "A covid acelerou as coisas", destaca Eric Esperance, da consultoria Roland Berger. O analista afirma que os automóveis híbridos serão "uma solução transitória" até 2030, sobretudo para os usuários que precisam percorrer longas distâncias. E depois, para ganhar mais clientes, os carros elétricos terão que reduzir os preços e mais pontos de recarga deverão ser disponibilizados. Assista as últimas notícias de economia
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Presidente-executivo da rede social Parler é demitido pelo conselho
John Matze foi cofundador da plataforma usada por muitos apoiadores de Trump. Ele afirmou que não foi informado dos motivos da decisão. Imagem mostra aplicativo e página da rede social Parler Olivier Douliery/AFP O presidente-executivo da rede social Parler, John Matze, foi demitido pelo conselho diretor da empresa na última sexta-feira (29). Matze, que cofundou a plataforma em 2018, afirmou à Reuters que não participou da decisão. A rede social, utilizada por apoiadores do ex-presidente americano Donald Trump, está fora do ar desde o início de 2020. Google e Apple retiraram os aplicativos de suas plataformas, e a Amazon suspendeu o serviço de hospedagem poucos dias depois da invasão ao Congresso dos Estados Unidos que deixou 5 mortos. A rede social é acusada de não moderar posts que incitam violência. Matze era um dos responsáveis pelas tentativas de retorno da Parler. Em 21 de janeiro, a Justiça Federal dos Estados Unidos rejeitou um pedido da plataforma para que Amazon restaurasse a sua hospedagem. "Em 29 de janeiro de 2021, o conselho da Parler controlado por Rebekah Mercer decidiu encerrar imediatamente a minha posição como CEO. Eu não participei dessa decisão", disse Matze em um memorando enviado a funcionários da rede, segundo a Reuters. "Nos últimos meses, encontrei constante resistência à minha visão de produto, minha forte crença na liberdade de expressão e minha visão de como o site Parler deve ser administrado", afirmou. Apple, Google e Amazon removem aplicativo Parler de suas lojas virtuais Rebekah Mercer é quem financia a Parler, conhecida por suas contribuições a movimentos conservadores. Ela é filha de Robert Mercer, um gerente de um fundo multimercado e cofundador da agora extinta empresa de análise de dados Cambridge Analytica, que se envolveu no escândalo de vazamento de dados do Facebook. Ao jornal "New York Times", o ex-presidente-executivo da Parler afirmou que acredita que sua demissão tem a ver com divergências de opinião com Rebekah Mercer. Segundo ele, Mercer não queria impor nenhum tipo de restrição aos conteúdos publicados pelos usuários, embora essa filosofia pudesse causar problemas para manter a rede social no ar. Veja dicas sobre segurança digital:
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Dez grandes favelas brasileiras lançarão o ‘Banco do G10’
Objetivo é facilitar acesso de empreendedores ao microcrédito e permitir aos residentes obter um cartão de débito. Líderes comunitários das dez maiores favelas do Brasil vão lançar um banco para ajudar empreendedores e moradores destas localidades carentes, que sofrem com o desemprego e a redução das doações em meio à pandemia do coronavírus. O "Banco do G10", que deve entrar em funcionamento no final do mês, facilitará o acesso de empreendedores ao microcrédito e permitirá aos residentes obter um cartão de débito. A iniciativa surgiu da coordenação entre duas favelas do Rio de Janeiro, duas de São Paulo e seis de outras regiões, que formaram um "G10 das Favelas", com projetos que vão da distribuição de cestas básicas à prestação de assistência médica, além da assistência jurídica. Paraisópolis contrata médicos e ambulâncias, distribui mais de mil marmitas por dia e se une contra o coronavírus Agora sua atuação se estende à área financeira. Moradores de Paraisópolis fazem fila para receber refeições distribuídas na comunidade. Nelson Almeida/AFP Segundo uma pesquisa da consultoria Locomotiva, 45 milhões de brasileiros (aproximadamente um em cada três adultos) não possuíam conta em banco em 2019; isto se deve, principalmente, à desconfiança entre os bancos e as pessoas de baixa renda ou desempregadas. E obter um empréstimo também é difícil para famílias ou pequenos empresários das favelas, que nestes tempos de crise poderiam utilizá-los para manter seus negócios funcionando. É o caso do restaurante "Bistrô Mãos de Maria", no coração de Paraisópolis (a segunda maior favela de São Paulo, com mais de 100 mil habitantes). "A gente se juntou ao G10 das Favelas para a produção de marmitas solidárias, que são doadas diariamente na comunidade desde o início da pandemia. De lá para cá, a gente já distribuiu 1,3 milhão de marmitas para a comunidade", mas desde dezembro as doações caíram, conta Elizandra Cerqueira, fundadora do estabelecimento. Elizandra Cerqueira, dona do Bistrô Mãos de Maria, em Paraisópolis, na capital paulista Nelson Almeida/AFP "Visão mais adaptada" Para manter sua atividade e continuar a pagar os salários das funcionárias, Elizandra precisa de um empréstimo. "Os bancos tradicionais exigem um critério de comprovações, de histórico econômico, de movimentação de faturamento. O diferencial do G10 vai ser justamente esse: ter um olhar voltado para o público da periferia e da favela", ressalta Elizandra. Além de dar empréstimos a juros baixos aos empreendedores das favelas, o novo banco pretende dar aos moradores um cartão para compra de produtos essenciais nas lojas da região no valor equivalente a uma cesta básica. O Banco G10 terá um capital inicial de R$ 1,8 milhão, aportado por "investidores anônimos" e receberá assessoria de economistas e especialistas em finanças. Um terço dos seus lucros irá para financiar programas sociais criados durante a pandemia. A iniciativa se inspira em experiências locais, como a do pioneiro Banco Palmas, em Fortaleza, e nas teorias e ações em Bangladesh de Muhamad Yunus, Prêmio Nobel da Paz e pioneiro do microcrédito por meio do banco Grameen. "Acreditamos muito no potencial de transformação que foi feito em Bangladesh, mas atuando em uma perspectiva ainda maior, porque nós temos a nosso favor uma comunidade organizada, e o momento tecnológico que pode facilitar alavancar essa iniciativa", destaca o coordenador do "G10 das Favelas", Gilson Rodrigues. Comunidades usam moedas sociais para ajudar desenvolvimento econômico 40 anos, 12 filhos e avó Depois do fim do auxílio emergencial pago pelo governo a quase um terço dos brasileiros de abril a dezembro, grande parte da população conta com a solidariedade como único recurso. Uma fila serpenteia todas as manhãs em uma entrada de Paraisópolis, que reúne gente esperando por comida. Célia da Costa Gomes, mãe de 12 filhos e agora avó aos 40 anos, carrega cinco ou seis caixas de alumínio que mal dão para alimentar a todos. "Para roupa vivo de doação, cesta também vivo de doação, mas falta a mistura, o leite, quebra uma sandália tenho que comprar, cresce o cabelo tem que cortar, fica difícil. Agora se voltasse o auxílio (do governo) ia ajudar porque emprego não tem, sumiu do mapa", conta. Célia da Costa Gomes volta para casa depois de receber refeições Nelson Almeida/AFP Naldo Matos, de 42 anos, nem conseguiu o auxílio. Ele vivia de bicos, mas com a pandemia eles acabaram e todo dia ele recorre à 'marmita solidária'. "Estou passando muita necessidade, muita necessidade. Por exemplo, agora se eu quisesse 1 real para comprar um pão, não teria", explica. "A gente sente que agora é o momento em que as pessoas mais precisam (de ajuda). É urgente", ressalta Gilson Rodrigues, coordenador do G10 das Favelas. Assista as últimas notícias de economia
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Empresas em Fernando de Noronha oferecem 70 vagas de emprego
Oportunidades são para servente, gari, operador de retroescavadeira, operador de trator agrícola e operador de munck. Cadastro deve ser feito na internet. Fernando de Noronha oferece 70 vagas de emprego Ana Clara Marinho/TV Globo Empresas localizadas em Fernando de Noronha oferecem 70 vagas de emprego. Para concorrer às oportunidades, é necessário fazer um cadastro no portal de recrutamento Workin Noronha. No site, é possível escolher a vaga desejada, clicar no anúncio e preencher um formulário. Há oportunidades para servente, gari, operador de retroescavadeira, operador de trator agrícola e operador de munck (confira o quadro de vagas mais abaixo). As vagas ficam disponíveis até serem selecionados candidatos com o perfil adequado para o serviço. Os contratados vão morar em Noronha. Vagas de emprego em Fernando de Noronha Vídeos mais assistidos de Pernambuco nos últimos 7 dias
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Atividade e emprego industrial recuam em 2020, ano de pandemia, mas faturamento sobe
Informações foram divulgadas nesta quinta (4) pela Confederação Nacional da Indústria. Em dezembro, segundo a entidade, números mostram 'continuidade da recuperação da indústria'. O nível de atividade da indústria de transformação e o emprego no setor recuaram em 2020, motivados pela pandemia do novo coronavírus, mas o faturamento industrial subiu no período. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (4) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com a entidade, as horas trabalhadas na produção, indicador de atividade, registraram queda de 4,1% no ano passado, na comparação com 2019, enquanto o emprego industrial apresentou tombo de 2,1% na mesma comparação.
Já o faturamento industrial registrou uma alta de 0,8% em 2020, mesmo com a pandemia. A massa salarial real dos trabalhadores da indústria, e o rendimento médio real, por sua vez, apresentaram queda de 5,6% e de 3,7% no ano passado.
De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, os números mostram que a recuperação do setor durou todo o segundo semestre.
Segundo ele, os dados não apontam para um setor sem problemas no pós-crise, mas mostram que indústria "conseguiu reagir à pandemia". Acrescentou, porém, que a recuperação ainda não está consolidada.
A CNI informou, ainda, que a chamada utilização da capacidade instalada (UCI) da indústria alcançou 80,6% em dezembro, acima da média no ano. Em 2020, a UCI média foi 76,4%. Esse indicador, explicou a entidade, trata do percentual de máquinas comprometidas na produção, o que aponta para um patamar bastante aquecido de atividade no fim do ano passado.
Mês de dezembro
Somente no mês de dezembro, os indicadores mostram alta respectiva de 1,6%, de 2,5% e de 0,2% no faturamento real, nas horas trabalhadas na produção e no emprego industrial. A comparação foi feita com o mês anterior.
“O resultado de dezembro mostra a continuidade da recuperação da indústria que teve início logo após as fortes quedas de maio e abril”, avaliou Marcelo Azevedo, da CNI.
No entanto, a massa salarial paga pela indústria caiu 0,8% em dezembro de 2020, e o rendimento médio pago aos trabalhadores da indústria recuou 3,4% nesta comparação.
De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a queda na massa salarial e na renda em dezembro são resultado do que ocorreu nos meses mais críticos da pandemia. Em anos típicos, explicou ele, normalmente há o pagamento de 13º salários e um maior número de férias nesse mês, o que aumenta a massa salarial e os rendimentos pagos aos trabalhadores.
“Devido à pandemia, em 2020 tivemos uma antecipação de férias, férias coletivas e pagamento de 13º salário para lidar com os problemas da pandemia. Dessa forma, esses pagamentos foram efeitos ao longo do ano, sobretudo nos meses mais críticos da pandemia, e por isso a queda em dezembro”, explicou o economista.
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Bovespa opera em alta e volta aos 120 mil pontos
Na quarta-feira, o principal índice da bolsa subiu 1,26%, a 119.724 pontos. Bovespa – Painel da bolsa de valores de São Paulo, B3, nesta quarta-feira (11). Cris Faga/Estadão Conteúdo sO principal índice da O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nesta quinta-feira (4), em meio a um ambiente relativamente tranquilo no exterior e com dados de produção da Vale e resultado do Bradesco entre os destaques locais.. Às 10h37, o Ibovespa subia 0,56%, a 120.398 pontos Veja mais cotações. Na véspera, o Ibovespa fechou em alta de 1,26%, a 119.724 pontos. A semana acumula alta de 4%. No ano, há também alta de 0,5%. Cenário O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), informaram nesta quinta-feira (4) que preveem a aprovação da reforma tributária no Congresso em até oito meses. Os presidentes do Senado e da Câmara foram eleitos para os cargos na segunda-feira (1º). Desde então, iniciaram articulações para votar temas considerados prioritários, como reformas na economia e mecanismos para acelerar a vacinação contra a Covid-19. Os dois também querem aprovar um pagamento, nos moldes do auxílio emergencial, para garantir renda a trabalhadores afetados economicamente pela pandemia. Variação do Ibovespa em 2021 G1 Economia VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
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