Estúdio de cinema da franquia ‘James Bond’ analisa venda, diz fonte
O MGM Holdings tem um valor de mercado de cerca de US$ 5,5 bilhões, com base em ações negociadas de forma privada e incluindo dívidas. Propaganda de filme da franquia "007" em Londres REUTERS/Lisi Niesner O estúdio cinematográfico norte-americano MGM Holdings está avaliando uma venda, disse uma pessoa familiarizada com o assunto à Reuters na segunda-feira (21). O estúdio de cinema responsável pela franquia "James Bond" contatou os bancos de investimento Morgan Stanley e LionTree e iniciou um processo formal de venda, afirmou a fonte, pedindo para não ser identificada. A empresa tem um valor de mercado de cerca de US$ 5,5 bilhões (cerca de R$ 28,3 bilhões), com base em ações negociadas de forma privada e incluindo dívidas, acrescentou a fonte. A iniciativa foi reportada anteriormente pelo Wall Street Journal. Procurada, a MGM Holdings afirmou que não tinha comentários sobre o assunto. '007 – Sem tempo para morrer' é adiado para 2021 por causa do coronavírus James Bond: Relembre os sete filmes do '007' com Sean Connery Sean Connery como James Bond: Relembre os sete filmes do '007' com o ator
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Leonard Roberts relata racismo no set de ‘Heroes’ e diz que confronto com Ali Larter levou à sua demissão
Ator também falou sobre desrespeito por parte do criador da série, Tim Kring, e do produtor-executivo Dennis Hammer. Roberts contou experiência à revista 'Variety'. Leonard Roberts e Ali Larter em cena de 'Heroes' Divulgação/Chris Haston/NBC O ator Leonard Roberts acusou a ex-colega de cena em "Heroes", Ali Larter, de ter provocado sua demissão antecipada da série após confrontos. Em um longo texto em primeira pessoa divulgado na revista "Variety", o ator de 48 anos relatou episódios de racismo e desrespeito que viveu no set da série entre 2006 e 2007. Segundo o ator, o que o levou a contar sua experiência depois de 14 anos foram sentimentos de "raiva, medo e vergonha relacionados ao seu passado profissional" que surgiram com os protestos de Black Lives Matter. "Agora, acredito que [esse passado] merece reflexão e divulgação pública", escreveu. Roberts conta que seu personagem foi cortado dos primeiros episódios da série, suas tentativas de conversar com o time de roteiristas foram sempre frustradas e que, por diversas vezes, sofreu preconceito. Ele também narra situações em que foi tratado com desprezo por Larter, que interpretava a esposa de seu personagem. "Fui rejeitado por ela em relação à representação de uma cena particularmente tensa." "Em outra ocasião, durante uma cena no quarto, ela se ressentiu com o nível de intimidade sugerido entre nossos personagens […] e disse que nunca havia sido tão desrespeitada." Segundo Roberts, a atriz nunca o envolveu nas conversas que tinha sobre seus personagens com a equipe de criação da série. Ele também afirma que ela se comportou de maneira diferente quando teve que filmar uma cena sensual com um ator branco, Adrian Pasdar. "Depois de assistir ao episódio, perguntei a Pasdar se havia alguma preocupação semelhante ao que testemunhei durante o meu episódio. Ele respondeu o contrário e mencionou sua abertura para colaboração e até improvisação. Eu não pude deixar de me perguntar se a raça era um fator", descreveu. Depois de vários momentos de tensão e de reclamações de Larter, o ator recebeu uma ligação de Tim Kring, criador da série. "Em uma curta mensagem de voz, ele disse que devido à 'situação de Ali Larter', quando o show retornasse para a 2ª temporada, o público saberia que meu personagem tinha morrido e que eu estava livre para ligar para ele se quisesse falar. Eu fiquei chocado", contou. Roberts diz que aceitou a oferta de Kring para conversar. Durante o encontro, no qual também estava presente o produtor-executivo Dennis Hammer, Kring reiterou que o motivo da demissão do ator era a falta de química com a personagem de Larter. "Hammer disse que eu era 'amado' e Larter era 'odiada' por muitos por seu comportamento, mas eu só queria ser capaz de fazer meu trabalho. Hammer então deixou claro que negaria o que disse se eu divulgasse essa revelação. Reforcei que era um absurdo ouvir aquilo e, quando a reunião terminasse, seria ela a que ainda teria o emprego e eu seria o desempregado", lembra o ator. Ao site TV Line, Larter comentou as declarações de Roberts. "Estou profundamente triste ao ouvir sobre a experiência de Leonard Roberts em 'Heroes' e com o coração partido ao ler sua percepção do nosso relacionamento, que absolutamente não corresponde à minha memória ou experiência no programa. Eu realmente sinto muito por qualquer papel que eu possa ter desempenhado em sua dolorosa experiência durante aquele tempo e desejo a ele e sua família o melhor."
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Gal Costa e Rubel fazem ‘Coração vagabundo’ bater reverente a Caetano Veloso
As cordas excedentes do arranjo do single empanam o brilho da gravação do álbum em que cantora revisita o próprio repertório com elenco masculino. Capa do single 'Coração vagabundo', de Gal Costa com Rubel Divulgação Resenha de single Título: Coração vagabundo Artistas: Gal Costa e Rubel Compositor: Caetano Veloso Edição: Biscoito Fino Cotação: * * * 1/2 ♪ Na madrugada de 2 de fevereiro, Gal Costa se apresentava na Fundição Progresso, caloroso palco da cidade do Rio de Janeiro (RJ), quando recebeu Rubel como convidado do show A pele do futuro. A intervenção do artista fluminense gerou dois duetos feitos pelos cantores no formato de voz e violão. Com Rubel, Gal reviveu Baby (1968) e Coração vagabundo (1967), duas canções de autoria de Caetano Veloso. Captado ao vivo, o dueto de Gal e Rubel em Baby gerou em 31 de julho single banal que pareceu servir somente ao currículo do cantor, sem nada acrescentar à discografia de Gal. Já Coração vagabundo bate outra vez em inédito dueto gravado em estúdio, de forma remota, para ser uma das dez faixas do álbum que será lançado em LP e CD, em fevereiro, com regravações do repertório de Gal. Sob a direção artística de Marcus Preto, a cantora revisita músicas da discografia em duetos com elenco masculino que, além de Rubel, inclui António Zambujo, Criolo, Jorge Drexler (em Negro amor), Rodrigo Amarante (em Avarandado), Seu Jorge (em Juventude transviada), Silva, Tim Bernardes, Zé Ibarra (em Meu bem, meu mal) e Zeca Veloso (em Nenhuma dor). Programado pela gravadora Biscoito Fino na sexta-feira, 18 de dezembro, juntamente com a gravação de Negro amor com Jorge Drexler, o single Coração vagabundo resulta menos imponente no conjunto das seis faixas já reveladas. Canção que abriu o LP Domingo, álbum de 1967 assinado pela estreante Gal com o também debutante Caetano, Coração vagabundo é, no registro original, flash da Gracinha que tinha João Gilberto (1931 – 2019) como norte do canto então íntimo. Com Rubel, Gal faz Coração vagabundo bater reverente a Caetano, ele próprio um discípulo fiel de João. Em nota da gravadora Biscoito Fino sobre o single, no qual canta e toca violão, Rubel enfatiza que procurou ser fiel à estética minimalista do álbum Domingo e ao “violão joãogilbertiano” de Caetano. Rubel, cuja voz é ouvida quando a gravação contabiliza quase um minuto e meio, fez bem a parte que lhe coube na faixa. O descompasso de Coração vagabundo na releitura do álbum provisoriamente intitulado Gal 75 – em alusão ao fato de o disco ter sido idealizado para celebrar os 75 anos completados por Gal em 26 de setembro – é provocado pelas cordas excedentes, orquestradas e tocadas por Felipe Pacheco Ventura, produtor do fonograma ao lado de Rubel. Ventura poderia ter sido mais fiel à estética minimalista do álbum Domingo, produzido por Dori Caymmi, mestre dos arranjos de cordas (função que Dori dividiu no disco com Francis Hime). As violas, violinos e violoncelos – estes a cargo de Marcus Ribeiro – soam quase invasivas no arranjo, atenuando o brilho do single Coração vagabundo.
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Larissa Luz lança single autoral, ‘Não tenha medo de mim’
♪ Na sequência já distante da edição do terceiro álbum, Trovão (2019), lançado em maio do ano passado, Larissa Luz vem apresentando inéditos singles autorais neste mês de dezembro de 2020. Duas semanas após o single Dance com a sua sombra, a cantora, compositora e atriz baiana volta ao mercado fonográfico nesta quinta-feira, 17 de dezembro, com o single Não tenha medo de mim. A artista assina a composição e também a produção musical da gravação dessa música inédita, promovida com clipe roteirizado por Larissa Luz e protagonizado pela intérprete com o ator Fabrício Boliveira. Capa do single 'Não tenha medo de mim', de Larissa Luz Divulgação
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Jeremy Bulloch, ator que interpretou Boba Fett na 1ª trilogia de ‘Star Wars’, morre aos 75 anos
Ele estava internado em hospital em Londres, e morreu por complicações causadas por anos com Mal de Parkinson. Jeremy Bulloch em entrevista na Star Wars Celebration, em 2015 Reprodução/YouTube/Star Wars O ator Jeremy Bulloch, que ficou conhecido por interpretar Boba Fett na trilogia original de "Star Wars", morreu aos 75 anos nesta quinta-feira (17) por complicações causadas após anos com Mal de Parkinson. "Ele morreu pacificamente, em um hospital, cercado pela família", afirmaram seus agentes. "Ele teve uma carreira longa e feliz de mais de 45 anos. Ele era dedicado a sua mulher, seus três filhos, seus dez netos e vai fazer muita falta." Bulloch interpretou o misterioso caçador de recompensas Boba Fett nos filmes "O Império Contra-Ataca" (1980) e "O retorno de Jedi" (1983). Initial plugin text "Ele será lembrado, não apenas por sua interpretação icônica do personagem lendário, mas também pelo seu calor e seu espírito generoso, que se tornaram uma parte duradoura de seu legado", afirmou o estúdio responsável pela franquia, Lucasfilm, no Twitter. Jeremy Bulloch em cena de 'Star Wars: O império contra-ataca' Divulgação O ator Daniel Logan, que ficou amigo de Bulloch depois de interpretar uma versão mais jovem do mesmo personagem em "Star Wars: Episódio 2 – Ataque dos Clones" (2002), lamentou a notícia à revista "Hollywood Reporter". "Jeremy foi aquele que me ensinou a ser um cavalheiro e a interagir com fãs em convenções", disse Logan. "Ele era um verdadeiro cavalheiro inglês." Com longa carreira no cinema e na TV, Bulloch trabalhou ainda em filmes como "007 Contra Octopussy" (1983) e em séries como "Doctor Who". Assim como em outros personagens que usavam armaduras e capacetes em "Star Wars", o ator aparecia apenas como o corpo de Fett. A voz do caçador de recompensas era interpretada por Jason Wingreen, que depois foi substituído por Temuera Morrison (intérprete de Jango Fett em "Ataque dos Clones" e Boba em "The Mandalorian") em versões atualizadas por George Lucas.
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‘A Caipirinha’, de Tarsila do Amaral, é leiloada por R$ 57,5 milhões, maior valor já pago por uma obra brasileira em venda pública
Leilão que arrematou a obra nesta quinta (17) durou apenas 15 minutos e teve 19 lances. O quadro de 1923 foi arrematado por colecionador brasileiro e deve permanecer no país. VÍDEO: Conheça 'A Caipirinha', quadro de Tarsila do Amaral leiloado em R$ 57,5 milhões O quadro “A Caipirinha”, da artista plástica Tarsila do Amaral, foi leiloado nesta quinta-feira (17) por R$ 57,5 milhões e bateu o recorde de preço pago por uma obra em venda pública no Brasil, segundo a Bolsa de Arte de São Paulo. O leilão da obra durou cerca de 15 minutos e tinha o lance mínimo de R$ 47,6 milhões. Após 19 lances, a obra foi vendida por R$ 57,5 milhões, estabelecendo um novo recorde para a arte brasileira. O recorde anterior pertencia ao pintor Alberto da Veiga Guignard (1896-1962), cuja tela 'Vaso de Flores' foi arrematada em 2015 por R$ 5,7 milhões, e ao quadro “Superfície Modulada nº 4”, de Lygia Clark, que alcançou R$ 5,3 milhões em 2013. Obra "A Caipirinha", de Tarsila do Amaral, leiloada em SP nesta quinta (17). Divulgação/Bolsa de Arte Adquirida por um colecionador brasileiro, ‘A Caipirinha’, de 1923, deverá permanecer no país. Antes da entrega ao novo comprador, o público tem ainda uma última chance para conhecer ao vivo a obra da pintora modernista brasileira, que fica em exposição até esta sexta-feira (18) na Bolsa de Arte de São Paulo. A galeria fica na Rua Rio Preto, 63 – Jardim Paulista, Zona Sul da capital, e a visitação acontece das 11h às 19h. Criada por Tarsila em 1923, quando ela morava com o poeta Oswald de Andrade em Paris, "A Caipirinha" pode ser considerada "a primeira obra realmente moderna do país”, segundo o diretor da casa de leilões Bolsa de Arte de São Paulo, Jones Bergamin. Quadro de Tarsila Amaral é leiloado por R$ 57,5 milhões Mostra expõe três obras originais, réplicas de obras e objetos cedidos pela família da artista brasileira Tarsila do Amaral Patrícia Secco Recordes de Tarsila do Amaral Considerada um dos nomes centrais da pintura brasileira do século 20, Tarsila do Amaral (1886-1973) já tinha batido outros recordes no exterior. Em 1995, o empresário argentino Eduardo Costantini adquiriu o quadro “Abaporu”(1928) por US$ 1,3 milhão durante leilão em Nova York. “Abaporu” foi um presente de Tarsila para o marido Oswald de Andrade e tornou-se ícone inaugural do Movimento Antropofágico brasileiro, idealizado por ambos em 1922. A obra passou a integrar a coleção do Museu de Arte Latina de Buenos Aires (Malba), fundado por Costantini em 2001, se tornando a principal atração do acervo. Em 2019, o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa) incorporou à sua coleção a obra “A Lua” (1928), da própria Tarsila, por um valor que pode ter chegado a US$ 20 milhões. Mas essa transação foi feita diretamente entre compradores, não em leilão público como aconteceu no Brasil nesta quinta-feira, afirma a casa de leilões que vendeu “A Caipirinha”. Visitantes olham o quadro Abaporu, de Tarsila do Amaral, em exposição no Masp Bárbara Muniz Vieira/G1 Vídeos: Tudo sobre São Paulo e Região Metropolitana o
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‘The Voice Brasil 2020’ chega à final com quatro cantores prontos para ganhar o público e seguir carreira
Ana Canhoto, Douglas Ramalho, Izrra e Victor Alves têm, além da técnica vocal, personalidade. ♪ ANÁLISE – Qualquer que seja o resultado da decisão final da nona edição do programa The Voice Brasil, reality musical apresentado por Tiago Leifert sob direção de Boninho, esse resultado será justo. Programada pela TV Globo para ser exibida na noite desta quinta-feira, 17 de dezembro, a final do The Voice Brasil 2020 será disputada por quatro cantores prontos para ganhar o público e seguir na carreira musical, lutando por lugar ao sol em mercado muitas vezes injusto e até cruel. Além da voz afinada (requisito importante, mas insuficiente para caracterizar um grande cantor), os quatro mostraram ao longo da temporada que são intérpretes com pleno entendimento do que cantam e, por isso, se destacaram em edição que primou pela alta qualidade dos competidores. Tanto que as semifinalistas Diva Menner e Larissa Vitorino poderiam estar na final disputada por Ana Canhoto, Douglas Ramalho, Izrra e Victor Alves. Paulista de Bebedouro (SP), Ana Canhotto é do time de Lulu Santos e mereceu estar na final pela interpretação intensa de Piloto automático (Léo Ramos, Carol Navarro, Paulo Vaz, Raul de Paula, Pedro Toledo, 2013) que apresentou na semifinal, exibida na terça-feira, 15 de dezembro, valorizando a letra da canção da banda Supercombo. Paranaense de Curitiba (PR) que representa o time de Michel Teló, técnico campeão das últimas cinco temporadas, Douglas Ramalho – à direita na foto – fez jus à vaga na final ao dar voz à canção Ribbon in the sky (Stevie Wonder, 1982). Talento que sobressaiu no time de Carlinhos Brown, o carioca Izrra, além de cantar muito bem, tem star quality e já acumula seguidores em redes sociais. Izrra – à esquerda na foto – tem personalidade, como mostrou ao longo da temporada e reiterou ao interpretar Zero (Liniker Barros, 2015). Cheio de suingue, Victor Alves – baiano criado no Rio de Janeiro e atualmente residente em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense (RJ) – é o concorrente do time de Iza. Descendente da linhagem de canto aberta por Belo nos anos 1990, Victor Alves exibiu segurança incomum em iniciantes quando, na semifinal, deu voz ao pagode Péssimo negócio, composto por Bruno Caliman e lançado em outubro de 2018 na voz de Dilsinho. Enfim, qualquer que seja o vencedor eleito pelo público na final desta quinta-feira, o The Voice Brasil 2020 lega quatro cantores aptos a entrar no mercado porque eles têm, mais do que voz, aquele algo mais que distingue os crooners dos intérpretes que têm personalidade e aquilo que pode ser chamado de alma.
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‘Cyberpunk 2077’ é retirado da loja do PlayStation após críticas por defeitos e problemas
Sony promete reembolso integral para compradores de cópias digitais em seu sistema. Game, um dos mais esperados de 2020, foi lançado para PlayStation 4 e outras plataformas no dia 10. Keanu Reeves em 'Cyberpunk 2077' Reprodução/YouTube/Xbox A Sony retirou o jogo "Cyberpunk 2077" de sua loja do PlayStation nesta quinta-feira (17) e ofereceu um reembolso integral para todos que tiverem comprado cópias digitais através de seu sistema. O game da CD Projekt Red, mesma desenvolvedora de "The Witcher 3", foi lançado no dia 10 para computadores, PlayStation 4, Xbox One e Stadia após diversos adiamentos. Um dos mais aguardados do ano, o RPG futurista decepcionou desde o lançamento, criticado por inúmeros problemas de desenvolvimento e outros problemas, como baixa qualidade de imagem, inteligência artificial defeituosa e desligamentos automáticos. Initial plugin text "A SIE se esforça ao máximo para garantir a satisfação dos clientes, e por isso nós vamos começar a oferece o reembolso integral para os jogadores que adquiriram o Cyberpunk 2077 via PlayStation Store", afirma a Sony no site lançado para reembolsos. "A SIE também vai remover o Cyberpunk 2077 da PlayStation Store por tempo indeterminado." A desenvolvedora publicou um pedido de desculpas na segunda-feira (14) por causa das críticas, disse que quem estivesse insatisfeito poderia pedir reembolso nos sistemas ou lojas onde as compras foram feitas e prometeu que resolveria os problemas, mas não deu data para novas atualizações. Initial plugin text
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‘A voz suprema do blues’ é prova do talento de Chadwick Boseman em sua despedida; G1 já viu
Último filme do ator, que morreu em agosto aos 43 anos, é maior atuação de sua carreira. Produção com Viola Davis estreia nesta sexta-feira (18). Baseado em uma peça de teatro "Ma Rainey's Black Bottom", "A voz suprema do blues" é um filme que respeita o espírito dos palcos e despeja todas as suas atenções nas atuações da grande dupla de protagonistas. Com isso, se torna a obra ideal para provar o talento de Chadwick Boseman, ator que morreu aos 43 anos em agosto por causa de um câncer no cólon. O último trabalho do americano, que ainda conta com Viola Davis ("How to get away with murder"), estreia nesta sexta-feira (18) na Netflix como a maior atuação de sua carreira e se torna uma bela – e mais do que digna – despedida. 'A voz suprema do blues' ganha trailer com Chadwick Boseman O tamanho de Boseman "A voz suprema do blues" se inspira na figura real – e de certa forma lendária – da cantora Ma Rainey, conhecida como a "mãe do blues", para narrar um conto sobre a exploração da cultura negra na mão de produtores brancos. Na Chicago de 1927, a protagonista interpretada por Davis trava um tenso duelo com executivos brancos e com um dos membros de sua banda formada por negros, durante uma sessão de gravação em estúdio. Como Levee, o trompetista e oponente mais franco de Ma, o astro que ganhou o mundo como o herói de "Pantera Negra" (2018) ganha espaço para mostrar toda a amplitude de sua atuação. Chadwick Boseman em cena de 'A voz suprema do blues' Divulgação Ambicioso e traumatizado, o personagem é o que recebe os melhores monólogos, e através do ator vai de 0 a 100 em questão de segundos sem parecer forçado. Com o filme, uma indicação póstuma ao Oscar não será apenas uma bela homenagem, mas, acima de tudo, muito justa – e tem grandes chances de dar ao americano sua primeira estatueta em um ano com atuações masculinas louváveis como as de Gary Oldman ("Mank") e Riz Ahmed ("O som do silêncio"). A mãe do blues Apesar da presença no título original e de ser a força motivadora da história, Ma Rainey tem tempo reduzido. A cantora poderia acabar como um personagem quase secundária, não fosse o poder monstruoso e sem desculpas impresso por Davis. Viola Davis, no centro, em cena de 'A voz suprema do blues' Divulgação A atriz, ganhadora de Oscar por "Um limite entre nós" (2016), mostra por que é um dos maiores nomes de sua geração e entrega uma mãe do blues à altura da lenda. Graças a ela, não é preciso suspensão de descrença para acreditar em uma mulher negra batendo de frente com homens brancos em uma época tão racista e machista. A Ma Rainey de Davis pode encarar um policial no meio da rua em um dia quente, e ninguém nem olha duas vezes. Chadwick Boseman, Viola Davis e Colman Domingo em cena de 'A voz suprema do blues' Divulgação Apoio à altura A dupla de protagonista conta com o suporte vital de um elenco de veteranos que não deixa o ritmo ou a tensão cair. Sem Colman Domingo ("Euphoria"), Glynn Turman ("Fargo") e Michael Potts ("The Wire"), as atuações de Boseman ou Davis poderiam soar fora de tom, mas o trio que interpreta o resto da banda de apoio responde à altura, desafiando o trompetista como iguais e aliviando o clima quando necessário. "A suprema voz do blues" não é uma daquelas produções gigantes e comerciais, mas se junta ao belo catálogo de lançamentos neste fim de um ano atípico para o cinema. Com uma trama contida, que serve de palco para grandes atuações, funciona como uma excelente despedida a um ator memorável – ao mesmo tempo em que celebra o talento de todo o seu elenco. Chadwick Boseman, Glynn Turman, Michael Potts e Colman Domingo em imagem de 'A voz suprema do blues' David Lee/Netflix
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Os 10 filmes que marcaram 2020: ‘Tenet’, ‘Sonic’, ‘Babenco’, ‘Mank’, ‘Hamilton’ e mais
G1 lista em VÍDEO os filmes que mais bombaram no ano. Adaptações de games e de musicais, documentários e grandes dramas se destacaram nos cinemas e em plataformas de vídeos. Retrospectiva 2020: Cinema
Um clássico sobre um clássico, "Mank", o filme que deveria salvar os cinemas na reabertura, "Tenet", um belo documentário selecionado pelo Brasil para tentar vaga no Oscar, "Babenco", e até a primeira adaptação de um game a entrar na lista, "Sonic": o G1 selecionou os dez filmes que marcaram o ano de 2020. VEJA NO VÍDEO ACIMA.
Confira a lista:
10 – 'Frozen 2'
9 – 'Tenet'
8 – 'Narciso em férias'
7 – 'Sonic: O filme'
6 – 'Borat: Fita de cinema seguinte'
5 – 'Retrato de uma jovem em chamas'
4 – 'O céu da meia-noite'
3 – 'Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou'
2 – 'Hamilton'
1 – 'Mank'
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