Ed Sheeran lança música, mas garante que ‘Afterglow’ não é ‘primeiro single de novo álbum’
'É apenas uma música que eu amo', explicou o cantor em suas redes sociais ao divulgar faixa de surpresa. Ed Sheeran lança 'Afterglow' Reprodução Ed Sheeran pegou os fãs de surpresa ao lançar a música "Afterglow" nesta segunda-feira (21). A faixa veio acompanhada de um videoclipe com direção de Nic Minns e Zak Walters. Ao falar sobre o lançamento, Sheeran garantiu que a música não é "o primeiro single de um novo álbum" e ainda desejou boas festas de final de ano. Um dia antes, o cantor havia anunciado que tinha um presente de Natal para os fãs. "'Afterglow' é uma música que escrevi no ano passado e que gostaria de mostrar pra vocês. Ela não é o primeiro single do próximo álbum, é apenas uma música que amo e espero que vocês amem também", explicou ao cantor. Voltando ao meu lugar de pai agora", brincou o artista, que anunciou o nascimento de sua primeira filha em setembro. Ed Sheeran anuncia pausa de 18 meses 'para fazer outro álbum e ficar com meus gatos' Initial plugin text VÍDEOS: Saiba tudo sobre entretenimento com o Semana Pop
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Fred Camacho lança samba, ‘É hora’, gravado com Xande de Pilares
Single é a primeira amostra do álbum que o artista lança em 2021 com produção musical de Pretinho da Serrinha. ♪ Discípulo de Almir Guineto (1946 – 2017), com quem aprendeu os segredos do toque do banjo, e de Lourival de Souza Serra (1950 – 2008), percussionista conhecido como Mestre Louro que o levou nos anos 1990 a ser ritmista da escola de samba Salgueiro, o cantor, compositor e músico carioca Fred Camacho vem se impondo desde então nas rodas e nos discos. Parceiro de Arlindo Cruz e de Maurição na criação do samba O que é o amor (2007), sucesso da cantora Maria Rita, Camacho planeja lançar em 2021 o segundo álbum de carreira fonográfica iniciada há oito anos com a edição do disco Fred Camacho (2012). Pretinho da Serrinha assina a produção musical do próximo álbum do artista. O primeiro single do álbum, É hora, será lançado no dia do Natal, 25 de dezembro, data do aniversário de Xande de Pilares, convidado da gravação desse samba inédito composto por Camacho em parceria com Cassiano Andrade e Fabrício Fontes. “É hora de acreditar no teu axé, no teu erê / Tudo o que é seu encontra um jeito de chegar até você”, cantam Camacho e Xande neste samba cuja letra expressa a fé na vida, evocando a poética positivista de Estava escrito, sucesso do cancioneiro autoral do mesmo Xande de Pilares, parceiro de Carlinhos Madureira e Gilson Bernini na criação deste samba apresentado em 2009 pelo Grupo Revelação. Fred Camacho lança samba composto com Cassiano Andrade e Fabrício Fontes Cris Vicente / Divulgação
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Corpo de Nicette Bruno é cremado e cinzas serão levadas para jazigo em SP onde Paulo Goulart está enterrado
Velório da atriz que morreu com Covid-19 no domingo (20) foi reservado a familiares e amigos próximos no Cemitério da Penitência. Atriz Nicette Bruno morre, aos 87 anos, vítima da Covid-19 O corpo da atriz Nicette Bruno foi cremado na tarde desta segunda-feira (21) no Cemitério da Penitência, na Zona Portuária do Rio. A cerimônia começou por volta de 13h30, depois do velório iniciado pela manhã — restrito a familiares e amigos próximos. As cinzas serão levadas, segundo parentes, para o jazigo da família em São Paulo onde está enterrado há seis anos o marido de Nicette, o ator Paulo Goulart. A atriz morreu neste domingo (20), aos 87 anos, após ficar internada com Covid-19 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio. De acordo com o boletim médico, o estado de saúde de Nicette “era considerado muito grave”. Ela estava sedada e dependente de ventilação mecânica. MEMÓRIA GLOBO: Nicette está entre as pioneiras da TV Relembre a carreira da atriz; estreia na Globo foi em 1981 FOTOS: Veja momentos marcantes da vida da atriz VÍDEOS: Atriz Nicette Bruno morre aos 87 anos Veja a repercussão da morte da atriz Relembre a vida e a carreira da atriz Nicette Bruno A informação da morte foi confirmada pela hospital por volta das 13h20. De acordo com a Casa de Saúde São José ela morreu por "complicações decorrentes da Covid-19". Nicette Bruno Nathalia Fernandes / TV Globo Relembre trajetória Nicette Xavier Miessa nasceu em Niterói (RJ), no dia 7 de janeiro de 1933. Começou a carreira ainda pequena, aos 4 anos, em um programa infantil na Rádio Guanabara. Ela dizia que até por isso resolveu adotar o sobrenome da mãe, Eleonor Bruno Xavier, de família com tradição artística. Com cerca de 9 anos de idade, a jovem tomou gosto pelo teatro ao ingressar no grupo da Associação Cristã de Moços (ACM). Atriz Nicette Bruno em foto de arquivo de 2010 na reestreia da peça Estranho Casal, no Teatro Renaissance, em São Paulo Arquivo variedades/AE Depois disso, passou pelo Teatro Universitário e pelo Teatro do Estudante, criado pelo ator Paschoal Carlos Magno. Aos 14 anos, já era atriz profissional na Companhia Dulcina-Odilon, da atriz Dulcina de Morais, na qual estreou na peça "A filha de Iório". Pela atuação como Ornela, recebeu prêmio como atriz revelação da Associação Brasileira de Críticas Teatrais. Casamento e atuação A paixão pelo teatro também teve reflexo na vida pessoal. Aos 19 anos, conheceu Paulo Goulart, com quem compartilhou quase 60 anos de casamento, ao contracenar com o ator na peça "Senhorita Minha Mãe", no Teatro de Alumínio, futuro Paço Municipal, em São Paulo. Nicette Bruno em Tenda dos Milagres Bazilio Calazans Os dois se casaram dois anos depois, em 1954, e ficaram juntos até a morte de Paulo, em 2014. Juntos, tiveram três filhos que seguiram a carreira dos pais: Paulo Goulart Filho, Bárbara Bruno e Beth Goulart. "Eu e Paulo tínhamos uma afinidade cênica muito grande. Tanto que nos conhecemos em cena, né?", disse a atriz. "Trabalhar juntos era muito bom, porque tínhamos a mesma seriedade, sabíamos separar a nossa relação. Quando estávamos em cena, éramos personagens, não a nossa individualidade." O casal também fundou em 1953 a companhia Teatro Íntimo de Nicette Bruno, que teve participação de nomes como Tônia Carrero e Walmor Chagas. Pouco tempo antes, começou também sua carreira na televisão. Em 1950, com a estreia da TV Tupi, participou de recitais e de teleteatros. "Tudo isso era a época de televisão ao vivo, não havia ainda o videoteipe. Nós fazíamos televisão como fazíamos teatro. Era um teatro televisionado", afirmou Nicette. "Com o videoteipe, começou-se a se criar uma nova linguagem de atuação em televisão." Na emissora, atuou na primeira adaptação do "Sítio do Picapau Amarelo", exibida entre 1952 e 1962. Anos depois, estrelaria uma segunda versão da obra de Monteiro Lobato, produzida pela Globo entre 2001 e 2004, como Dona Benta. “O diretor Roberto Talma queria que a Dona Benta tivesse uma identificação com a criança de hoje, mas preservando a essência da personagem", contou sobre a atuação. "Achei muito interessante a ideia de ela se comunicar com o Pedrinho via internet, ao mesmo tempo dizendo ao neto: 'Olha, tem tempo que você não me escreve uma carta ou um bilhete. Não devemos nos comunicar só por meio do computador. A emoção da escrita é muito grande, e eu quero sentir essa sensação'. Fiquei conhecida pelo público como Dona Benta." Após trabalho na TV Continental com Paulo Goulart, estreou em sua primeira novela com "Os fantoches", em 1967, na TV Excelsior. Voltou então à Tupi para grandes sucessos, como "Meu pé de laranja lima" (1970), "Éramos seis" (1977) e "Como salvar meu casamento" (1979) – inacabada, a novela foi a última da extinta emissora. Nicette foi para a Globo em 1981 após convite do diretor e ator Fabio Sabag para fazer parte do elenco do seriado "Obrigado, doutor" como a freira Júlia, auxiliar do protagonista interpretado por Francisco Cuoco. Na emissora, sua primeira novela foi "Sétimo Sentido" (1982), de Janete Clair. Na obra, deu vida a Sara Mendes, mãe da paranormal de Regina Duarte. Depois, esteve em "Louco Amor" (1983), de Gilberto Braga, na qual interpretava a cozinheira Isolda. "Era uma personagem interessantíssima, que guardava o segredo da novela. Foi um trabalho muito contido. Só no fim é que a personagem tinha uma grande cena, na qual se esclarecia o grande mistério da história", disse sobre o trabalho. Ao longo dos anos, integrou elencos de novelas como "Selva de Pedra" (1986), "Rainha da Sucata" (1990) e "Mulheres de areia" (1993). Em 1997, interpretou sua primeira vilã em novelas da Globo, a malvada Úrsula, em "O amor está no ar". Depois de anos no novo "Sítio do Picapau Amarelo", voltou a novelas em 2005 como a Ofélia de "Alma Gêmea", de Walcyr Carrasco. Depois, esteve em outra obra do autor, "Sete pecados" (2007), como Juju, grande amor do personagem de Ary Fontoura. Nos últimos anos, passou por novelas como "A vida da gente" (2011), "Salve Jorge" (2012), "Joia Rara" (2013), "I love Paraisópolis" (2015) e "Pega Pega" (2017). Em 2020, foi homenageada na versão da Globo de "Éramos seis" ao interpretar madre Joana, uma freira que na reta final encontrava Lola (Gloria Pires), personagem que deu vida na original da TV Tupi. Mesmo com o sucesso na televisão, a atriz nunca deixou o teatro, e integrou a maior parte dos principais grupos do país, recebeu prêmios e foi celebrada. Nicette Bruno em A Vida da Gente Acervo/ TV Globo
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‘Mulher Maravilha 1984’ lidera bilheteria nacional e eleva arrecadação após duas semanas de queda
Assistido por mais de 582 mil pessoas, filme garantiu boa parte do faturamento nos cinemas do país no final de semana. Mulher-Maravilha 1984 Divulgação Em sua semana de estreia, "Mulher Maravilha 1984" elevou a arrecadação nos cinemas, que já apresentava duas semanas de queda. O novo filme da heroína da DC levou 482,9 mil pessoas aos cinemas e somou R$ R$ 8,44 milhões em bilheteria. "Trolls 2", que liderou as duas semanas anteriores, ficou em segundo lugar, somando R$ 256,1 mil. A animação da Universal Pictures foi seguida por "Amizade maldita" (R$ 178,2 mil). 'Mulher-Maravilha 1984' brinca com nostalgia e é divertido e piegas como um bom gibi; G1 já viu Os dados são da ComScore e referentes ao período entre os dias 17 e 20 de dezembro. Durante esses dias, os 10 filmes mais vistos levaram 529,8 pessoas aos cinemas, somando um faturamento de R$ 9,27 milhões. O valor é 3,3 vezes maior do que o registrado na semana anterior (R$ 2,78 milhões). O levantamento da ComScore não informa quantas salas de cinema estão abertas no país, nem quantos cinemas drive-in enviaram os dados de bilheteria. Veja, abaixo, o ranking de bilheteria entre 10 e 13/12: "Mulher Maravilha 1984" – R$ R$ 8,44 milhões "Trolls 2" – R$ 256,1 mil "Amizade maldita"- R$ 178,2 mil Freaky: No Corpo de um Assassino – R$ 139,8 mil "Convenção das bruxas" – R$ 95,9 mil "Destruição final: O último refúgio" – R$ 86,3 mil "10 Horas para o Natal" – R$ 42,7 mil "Tenet" – R$ 12 mil "Scooby – O Filme" – R$ 6,6 mil "3º andar – O terror na rua Malasana" – R$ 5,6 mil 'Mulher-Maravilha 1984': Entrevista com Gal Gadot e Patty Jenkins VÍDEOS: Saiba tudo sobre entretenimento com o Semana Pop
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Xand Avião mistura sofrência e curtições em álbum com dez músicas inéditas
♪ Menos de dois meses após ter lançado o EP Todos os ritmos, apresentado em 6 de novembro, o cantor Xand Avião volta ao mercado fonográfico com álbum de músicas inéditas. Lançado pela gravadora Som Livre nesta segunda-feira, 21 de novembro, o álbum Xand Avião 2021 tem o objetivo de manter o cantor e compositor potiguar em evidência nas playlists do próximo ano. Promovido com a música No seu beijo, o disco reúne no repertório dez composições inéditas. Faixas como Mente pra mim, Outro boy e Te amei até onde deu evidenciam a aposta na sofrência desse artista projetado como vocalista do grupo cearense Aviões do Forró. Já músicas como Ninguém vai dormir, Sentada saliente e Só virando o litro direcionam o álbum Xand Avião 2021 para as baladas, estando a terceira especialmente embebida em álcool. Em outro clima, Acordo lembro e Quero amor que fica são composições com alta dose de romantismo popular em que Xand Avião dá o habitual rasante da discografia solo do artista.
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As 10 músicas que marcaram 2020: lista tem piseiro, sertanejo jurídico e ‘tamborzin’; veja VÍDEO
G1 mostra as canções que foram a trilha sonora deste ano. Dua Lipa, Barões da Pisadinha, Henrique & Juliano, MC Niack e o Vaqueiro Karkará estão entre as vozes que dispararam nas paradas. Veja os 10 hits que marcaram o ano
Teve batida de panela pernambucana e "pop de quenga" no carnaval. Na quarentena, teve disco-music nostálgica e funk juvenil para dançar em casa. Na campanha eleitoral, um jingle genérico disparou. E no ano inteiro, reinaram o forró pisadinha e a sofrência sertaneja, inclusive no modo jurídico.
O G1 listou as 10 músicas que marcaram 2020. VEJA O VÍDEO ACIMA. O ranking inclui faixas lançadas no final de 2019, mas que não pararam de tocar neste ano.
Confira a lista:
10 – "O homem disparou" – César Araújo e Karkará
9 – "Tudo OK" – Thiaguinho MT, Mila e JS o Mão de Ouro
8 – "A gente fez amor" – Gusttavo Lima
7 – "Amor de Que" – Pabllo Vittar
6 – "Sentadão" – Pedro Sampaio
5 – "Graveto" – Marília Mendonça
4 – "Oh Juliana" – MC Niack
3 – Recairei – Barões da Pisadinha
2 – "Don’t start now" – Dua Lipa
1 – "Liberdade Provisória" – Henrique e Juliano
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Velha Guarda da escola Camisa Verde e Branco põe o peso da tradição do samba de São Paulo em álbum com Fabiana Cozza
O grupo Demônios da Garoa também participa do primeiro disco do grupo de bambas em 14 anos. ♪ Formado por bambas veteranos de uma das agremiações mais tradicionais do Carnaval da cidade de São Paulo (SP), o grupo da velha guarda da escola de samba Camisa Verde e Branco está lançando o segundo álbum, O peso da tradição, apresentado nesta segunda-feira, 21 de dezembro, em edição do selo Luart Produções. É o primeiro álbum dos bambas paulistanos em 14 anos, já que o disco anterior, Canto pra viver, foi editado em 2006. Gravado sob a direção musical de Everson Pessoa, criador dos arranjos, o álbum O peso da tradição apresenta repertório composto por sambas de autoria dos próprios integrantes da velha guarda da Camisa Verde e Branco. O disco tem participações da cantora Fabiana Cozza – cujo pai, Oswaldo dos Santos, foi até 1986 o intérprete oficial dos sambas-enredos da agremiação – e do grupo Demônios da Garoa. A cantora encorpa o canto da música-título O peso da tradição. Já o grupo figura na faixa Viva São Paulo. Serginho Madureira, Yvison Pessoa e o próprio Everson Pessoa completam o time de solistas convidados do grupo nas músicas Vacilo do malandro, Primeira dama e Facho de luz, respectivamente. O álbum O peso da tradição apresenta a formação da Velha Guarda da Camisa Verde e Branco que inclui Aldo Garcia, Dadinho, Melão, Mesquita e Paulo Henrique, além do já falecido Mário Luiz.
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Estável, ex-BBB Victor Hugo segue internado na UTI de hospital em Maceió após contrair Covid-19
Hospitalizado desde sábado na capital alagoana, onde passava férias, psicólogo apresentou quadro de pneumonia e precisou de tratamento intensivo na tarde de segunda (21). Não há previsão de alta médica. Ex-BBB Victor Hugo estava de férias em Alagoas e foi internado com Covid-19 Arquivo Pessoal O ex-BBB Victor Hugo Teixeira, infectado pelo novo coronavírus, continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Metropolitano de Alagoas na manhã desta terça-feira (22), mas seu quadro de saúde é considerado estável. Não há previsão de alta médica. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o psicólogo apresentou um quadro de pneumonia em decorrência da Covid-19. O maranhense Victor Hugo foi um dos participantes da edição 2020 do Big Brother Brasil, da TV Globo. De férias em Alagoas, ele deu entrada na sexta (19) na Unidade de Pronto Atendimento Galba Novaes, em Maceió, com quadro de suspeita de Covid-19. Em seguida, foi transferido para o Hospital Metropolitano, onde realizou o teste RT-PCR, com resultado positivo para a doença. Na tarde de segunda (21), o ex-BBB apresentou um quadro de pneumonia com quadro clínico estável. Ele está em um leito de Terapia Intensiva (UTI), necessitando de suporte de oxigênio. Victor Hugo participou, recentemente, de uma live de Lucas Guimarães com Carlinhos Maia e se reuniu com outros participantes do BBB, como Daniel Lenhardt, Gui Napolitano e Gabi Martins. Ele tem 25 anos e é natural de Imperatriz, interior do Maranhão. Teve uma infância tímida, acompanhando os shows da banda de forró dos pais, mas logo que começou a atuar ao lado deles como backing vocal a timidez ficou no passado. Já adulto, mudou-se para São Paulo, onde mora atualmente, para estudar. Hoje é psicólogo e cientista da área de saúde pública. Veja os vídeos mais recentes do G1 AL Veja mais notícias da região no G1 Alagoas
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‘Não quero dinheiro’ é a música mais tocada em shows nos últimos 10 anos no Brasil
Segundo levantamento do Ecad, sucesso de Tim Maia de 1971 lidera lista. Canções sertanejas são maioria. Tim Maia Reprodução / Capa do álbum 'Tim Maia', de 1971 "Não quero dinheiro", de Tim Maia, é a música mais tocada em shows no Brasil nos últimos 10 anos, segundo levantamento do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad). De acordo com o ranking, a faixa lançada em 1971 lidera a lista e vem seguida por "Ai se eu te pego", "Praieiro", "Balada" e "País Tropical". Fora de cena há 20 anos, Tim Maia ainda é a voz mais forte do soul e do funk do Brasil Entre clássicos e canções mais recentes, os hits sertanejos dominam o ranking – são 13 entre as 20 mais tocadas. Veja lista completa das músicas mais tocadas em shows no Brasil nos últimos 10 anos, segundo Ecad: "Não quero dinheiro" (Tim Maia) "Ai se eu te pego" (Sharon/Antonio Dyggs/Amanda Cruz/Aline Medeiros da Fonseca/Karine Vinagre/Duda) "Praieiro" (Manno Góes) "Balada" (Cassio Sampaio) "País tropical" (Jorge Ben Jor) "Fugidinha" (Rodriguinho/Thiaguinho) "Telefone mudo" (Franco/Peão Carreiro) "Evidências" (José Augusto/Paulo Sergio Valle) "Boate azul" (Tomaz/Benedito Seviero) "Sinal disfarçado" (Raynner Sousa/Bigair Dy Jaime) "Não tô valendo nada" (Henrique Tavares/Juliano) "Zoar e beber" (Marquinhos Maraial/Luizinho Lino) "Camaro amarelo" (Marcia Araujo/Marco Aurélio/Thiago Machado/Bruno Caliman) "Eva" (Katamar/Umto/Ficarelli) "Gatinha assanhada" (Gabriel Valim/Vika Jugulina/Edward Maya/Alex Ferrari) "Amo noite e dia" (Humberto Junior) "Lepo lepo" (Magno Santanna/Filipe Escandurras) "Do seu lado" (Nando Reis) "Jeito carinhoso" (Alle Barbosa) "Maus bocados" (Gerson Gabriel/Rafael/Bruno Varajão) VÍDEOS: Saiba tudo sobre entretenimento com o Semana Pop
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Gustavo Galo ambienta bem a poesia em ‘Quarto’, EP em que ‘o violão viola o silêncio da solidão’
Artista dá outro sentido a sucesso de Marina Lima em disco com músicas inspiradas por sensações do isolamento social. Capa do EP 'Quarto', de Gustavo Galo Júlia Rocha com arte de Ciça Góes Resenha de EP Título: Quarto Artista: Gustavo Galo Edição: Pequeno Imprevisto Cotação: * * * 1/2 ♪ “Na solidão, o violão viola o silêncio”, poetiza Gustavo Galo em verso de Quarto crescente, inédita canção de Galo em parceria com Júlia Rocha. Quarto crescente é a quarta das cinco músicas na disposição do EP Quarto. Com lançamento programado para segunda-feira, 28 de dezembro, Quarto alude no nome tanto ao fato de o EP ser o quarto título da discografia solo de Galo – artista paulistano revelado como integrante da Trupe Chá de Boldo – como ao espaço físico em que o disco foi idealizado e gravado, no formato minimalista de voz & violão, com produção dividida entre Galo e Otávio de Carvalho. Esse espaço é o quarto em que Gustavo vive em aparamento situado na região central da cidade de São Paulo (SP). Na obra fonográfica do cantor e compositor, Quarto sucede a trilogia formada pelos álbuns Asa (2014), Sol (2016) e Se tudo ruir deixa entrar o ruído (2019). Embora esteja longe de ser violonista virtuoso, Galo se acomoda bem com o instrumento e com a poesia das cinco músicas na ambiência cool deste disco editado pelo selo fonográfico Pequeno Imprevisto, aberto em fevereiro deste ano de 2020 por Eduardo Lemos e Otávio de Carvalho. Inspirada pelas sensações provocadas pela pandemia, a seleção do repertório molda o retrato do artista quando (ainda) jovem – Galo completou 35 anos em junho – e em isolamento social. Com capa que expõe arte criada por Ciça Góes a partir de foto polaroid de Júlia Rocha, Quarto foca Galo a partir da janela interior do artista, mas com o olhar para fora, mirando o mundo. Aberto com a regravação de Até amanhã (2018), parceria entre o compositor Peri Pane e o poeta arrudA lançada há dois anos por Pane no álbum Canções velhas para embrulhar peixes vol. 3, o EP de Galo se alimenta da poesia. “Até amanhã / Cheio de vida”, reforça o artista na repetição do verso-síntese da canção que abre o disco. “São as flores que me mantém são no apartamento em manutenção”, avisa o cantor, no invariável registro cool, na tensão poética de As flores são, parceria de Galo com Peri Pane. Já Queridos dias difíceis – parceria de Galo com o poeta Ricardo Aleixo – embala a angústia com fina ironia. Fechando o EP, a regravação de Pra começar (1986) – música de Marina Lima e Antonio Cicero gravada por Marina com pegada roqueira para a abertura da novela Roda de fogo (TV Globo, 1986) – soa oportuna porque renova o sentido da letra de Cicero nestes tempos de pandemia. O velho mundo está em caquinhos, “quebrou, não tem mais jeito”, mas tudo raia na poesia ambientada por Gustavo Galo em Quarto no silêncio violado pelo violão solitário.
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