Nicette ‘era uma pessoa muito querida’, diz Elizabeth Savalla
Atriz relembrou a sua amizade com Nicette Bruno, que faleceu aos 87 anos neste domingo (20), vítima da Covid-19, e disse ainda que a artista 'se preservou o tempo todo' do vírus, mas que em apenas 'um dia, uma visita, a pessoa com máscara, e ela pegou'. A atriz Elizabeth Savalla falou por telefone com a GloboNews sobre a sua proximidade com a família de Nicette Bruno, que faleceu neste domingo (20), vítima da Covid-19, e lamentou a morte da artista. Ela disse que Nicette "se preservou o tempo todo" da Covid-19. "E um único dia, uma visita, a pessoa com máscara, e ela pegou. E as pessoas estão na praia, não dá pra entender" "Ela era uma pessoa muito querida", disse. "Acho que Paulo está recebendo a Nicette no mundo espiritual. Eles são umas pessoas extremamente espiritualistas". Nicette Bruno 'se preservou o tempo todo' da Covid-19, diz Elizabeth Savalla Elizabeth contou que conheceu Nicette aos 19 anos, no dia do aniversário de 18 anos de Bárbara Goulart, filha mais velha de Nicette com o ator Paulo Goulart. "Fui na casa deles e nós ficamos muito amigas", lembra. "Nicette, Paulo e os filhos deles acompanharam todo o decorrer da minha vida até aqui, os meus filhos, o nascimento das crianças". "A Nicete é uma mulher muito forte. Aguentou bem a passagem do Paulo. O amor dos filhos, dos netos, bisnetos, amigos ajudou que ela passasse por aquele momento, mas agora não sei quem que vai ajudar a gente". Carrossel JH – Foto de arquivo de Elisabeth Savalla TV Globo MEMÓRIA GLOBO: Nicette está entre as pioneiras da TV Relembre a carreira da atriz; estreia na Globo foi em 1981 FOTOS: Veja momentos marcantes da vida da atriz VÍDEOS: Atriz Nicette Bruno morre aos 87 anos Veja a repercussão da morte da atriz Falecimento e internação A atriz Nicette Bruno morreu na manhã deste domingo (20), aos 87 anos. Ela estava internada com Covid-19 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio. De acordo com o boletim médico divulgado neste domingo (20), o estado de saúde de Nicette “era considerado muito grave”. Ela estava sedada e dependente de ventilação mecânica. Atriz Nicette Bruno em foto de arquivo de 2010 na reestreia da peça Estranho Casal, no Teatro Renaissance, em São Paulo Arquivo variedades/AE A informação da morte foi confirmada pela hospital por volta das 13h20. De acordo com a Casa de Saúde São José ela morreu por "complicações decorrentes da Covid-19". "A Casa de Saúde São José informa que a atriz Nicette Bruno, que estava internada no hospital desde 26 de novembro de 2020, faleceu hoje, às 11h40, devido a complicações decorrentes da Covid-19. O hospital se solidariza com a família neste momento", diz a nota de divulgação do hospital. Relembre trajetória Nicette Xavier Miessa nasceu em Niterói (RJ), no dia 7 de janeiro de 1933. Começou a carreira ainda pequena, aos 4 anos, em um programa infantil na Rádio Guanabara. Ela dizia que até por isso resolveu adotar o sobrenome da mãe, Eleonor Bruno Xavier, de família com tradição artística. Com cerca de 9 anos de idade, a jovem tomou gosto pelo teatro ao ingressar no grupo da Associação Cristã de Moços (ACM). Nicette Bruno Nathalia Fernandes / TV Globo Depois disso, passou pelo Teatro Universitário e pelo Teatro do Estudante, criado pelo ator Paschoal Carlos Magno. Aos 14 anos, já era atriz profissional na Companhia Dulcina-Odilon, da atriz Dulcina de Morais, na qual estreou na peça "A filha de Iório". Pela atuação como Ornela, recebeu prêmio como atriz revelação da Associação Brasileira de Críticas Teatrais. A paixão pelo teatro também teve reflexo na vida pessoal. Aos 19 anos, conheceu Paulo Goulart, com quem compartilhou quase 60 anos de casamento, ao contracenar com o ator na peça "Senhorita Minha Mãe", no Teatro de Alumínio, futuro Paço Municipal, em São Paulo. Nicette Bruno em Tenda dos Milagres Bazilio Calazans Os dois se casaram dois anos depois, em 1954, e ficaram juntos até a morte de Paulo, em 2014. Juntos, tiveram três filhos que seguiram a carreira dos pais: Paulo Goulart Filho, Bárbara Bruno e Beth Goulart. "Eu e Paulo tínhamos uma afinidade cênica muito grande. Tanto que nos conhecemos em cena, né?", disse a atriz. "Trabalhar juntos era muito bom, porque tínhamos a mesma seriedade, sabíamos separar a nossa relação. Quando estávamos em cena, éramos personagens, não a nossa individualidade." O casal também fundou em 1953 a companhia Teatro Íntimo de Nicette Bruno, que teve participação de nomes como Tônia Carrero e Walmor Chagas. Paulo Goulart e Nicette Bruno durante gravação da mensagem de fim de ano da Globo Acervo Grupo Globo Pouco tempo antes, começou também sua carreira na televisão. Em 1950, com a estreia da TV Tupi, participou de recitais e de teleteatros. "Tudo isso era a época de televisão ao vivo, não havia ainda o videoteipe. Nós fazíamos televisão como fazíamos teatro. Era um teatro televisionado", afirmou Nicette. "Com o videoteipe, começou-se a se criar uma nova linguagem de atuação em televisão." Na emissora, atuou na primeira adaptação do "Sítio do Picapau Amarelo", exibida entre 1952 e 1962. Anos depois, estrelaria uma segunda versão da obra de Monteiro Lobato, produzida pela Globo entre 2001 e 2004, como Dona Benta. “O diretor Roberto Talma queria que a Dona Benta tivesse uma identificação com a criança de hoje, mas preservando a essência da personagem", contou sobre a atuação. Nicette Bruno no Sítio do Pica-Pau Amarelo Renato Rocha Miranda/Globo "Achei muito interessante a ideia de ela se comunicar com o Pedrinho via internet, ao mesmo tempo dizendo ao neto: 'Olha, tem tempo que você não me escreve uma carta ou um bilhete. Não devemos nos comunicar só por meio do computador. A emoção da escrita é muito grande, e eu quero sentir essa sensação'. Fiquei conhecida pelo público como Dona Benta." Após trabalho na TV Continental com Paulo Goulart, estreou em sua primeira novela com "Os fantoches", em 1967, na TV Excelsior. Voltou então à Tupi para grandes sucessos, como "Meu pé de laranja lima" (1970), "Éramos seis" (1977) e "Como salvar meu casamento" (1979) – inacabada, a novela foi a última da extinta emissora. Nicette foi para a Globo em 1981 após convite do diretor e ator Fabio Sabag para fazer parte do elenco do seriado "Obrigado, doutor" como a freira Júlia, auxiliar do protagonista interpretado por Francisco Cuoco. Na emissora, sua primeira novela foi "Sétimo Sentido" (1982), de Janete Clair. Na obra, deu vida a Sara Mendes, mãe da paranormal de Regina Duarte. Depois, esteve em "Louco Amor" (1983), de Gilberto Braga, na qual interpretava a cozinheira Isolda. "Era uma personagem interessantíssima, que guardava o segredo da novela. Foi um trabalho muito contido. Só no fim é que a personagem tinha uma grande cena, na qual se esclarecia o grande mistério da história", disse sobre o trabalho. Ao longo dos anos, integrou elencos de novelas como "Selva de Pedra" (1986), "Rainha da Sucata" (1990) e "Mulheres de areia" (1993). Em 1997, interpretou sua primeira vilã em novelas da Globo, a malvada Úrsula, em "O amor está no ar". Depois de anos no novo "Sítio do Picapau Amarelo", voltou a novelas em 2005 como a Ofélia de "Alma Gêmea", de Walcyr Carrasco. Depois, esteve em outra obra do autor, "Sete pecados" (2007), como Juju, grande amor do personagem de Ary Fontoura. Nos últimos anos, passou por novelas como "A vida da gente" (2011), "Salve Jorge" (2012), "Joia Rara" (2013), "I love Paraisópolis" (2015) e "Pega Pega" (2017). Nicette Bruno em A Vida da Gente Acervo/ TV Globo Em 2020, foi homenageada na versão da Globo de "Éramos seis" ao interpretar madre Joana, uma freira que na reta final encontrava Lola (Gloria Pires), personagem que deu vida na original da TV Tupi. Mesmo com o sucesso na televisão, a atriz nunca deixou o teatro, e integrou a maior parte dos principais grupos do país, recebeu prêmios e foi celebrada. VÍDEOS: veja mais vídeos sobre Nicette Bruno
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Luana Carvalho reaviva ‘Rap do solitário’ em single de álbum adiado para janeiro
♪ Pelo cronograma inicial de Luana Carvalho, era para a cantora carioca ter lançado no sábado, 19 de dezembro, o álbum Segue o baile, anunciado em 22 de novembro com a edição do single autoral Selfie. Contudo, a artista adiou para janeiro o lançamento do disco em que regrava sete sucessos do funk carioca e apresenta três músicas inéditas de lavra própria. Em vez do disco inteiro, Luana Carvalho lança por ora o segundo single do álbum, Rap do solitário, disponível a partir deste domingo, 20 de dezembro. Um dos chamarizes do terceiro volume da coletânea Rap Brasil, lançado em 1995, Rap do solitário é o funk melody que abriu alas nos bailes para o som de Marcio André Nepomuceno Garcia, cantor e compositor fluminense conhecido como MC Marcinho. Autor de hits como Princesa (1997) e Glamurosa (1998), MC Marcinho viveu a época áurea do funk melody, gênero que na década de 1990 rendeu hits como Me leva (Latino, 1994), outro sucesso reciclado por Luana no álbum adiado para janeiro. Rap do solitário é reavivado por Luana no álbum Segue o baile em gravação feita com os músicos Dedê Silva (bateria e percussão), Kassin (baixo acústico e programação) e Pedro Sá (violão). Capa do 'Rap do solitário', single de Luana Carvalho Jorge Bispo
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As 10 séries que marcaram 2020: ‘Gambito da Rainha’, ‘The Boys’, ‘Mandalorian’ e mais
G1 lista em VÍDEO as séries que mais bombaram. 'Kidding', 'Sex Education' e 'I May Destroy' estão no ranking, com adaptações de livros, casais cativantes e histórias com temas pesados. Top 10 séries de TV
Da comoção com Baby Yoda aos jogos emocionantes de xadrez: o G1 selecionou as dez séries que marcaram 2020. Veja no vídeo acima.
Gambito da Rainha
Alta Fidelidade
Normal People
Kidding
I may destroy you
The plot against America
The Boys
Sex Education
Lovecraft Country
Mandalorian
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‘Amor ou o Litrão’ foi escrita em 10 minutos, gravada após viagem de 4 dias e levou bregadeira ao nº1
Aposta de hit do verão é fruto de vídeos virais de um cantor de 14 anos e de viagem de carro entre SP e o sertão da Bahia para registrar refrão do 'eu ou a cachaça' em ritmo que é tendência. Petter Ferraz e Menor Nico convidam Mila para nova versão de "Amor ou o litrão" Reprodução/Instagram "Amor ou o litrão", música mais ouvida em streaming no Brasil nos últimos dias e maior aposta de hit do verão até agora, é resultado de uma viagem de ida e volta da Bahia a SP. A jornada foi embalada por um ritmo em ascensão: a bregadeira. João Paulo Oliveira Nascimento tinha oito anos quando saiu de Tucano (BA), a 226 km de Salvador. "Eu era muito malino (travesso). Minha mãe falava com meu pai: 'Vem buscar que ele está aprontando demais'. Aí ele me trouxe para São Paulo", lembra ao G1. Neste meio tempo, João aprendeu a tocar teclado, incentivado pelo pai. "Eu tinha 13 anos e minha irmã cantava forró numa banda. Um rapaz saiu e meu pai falou que eu tinha três dias para aprender tudo e fazer um show. Ali começou", conta. Entre um show e outro, ele trabalhou e largou o emprego numa marcenaria. Há dois anos, resolveu arriscar e se dedicar 100% à música. João adotou o nome artístico Petter Ferraz e virou cantor de forró e produtor de funk na produtora KMais, na Zona Sul de São Paulo. Aos 25 anos, em 2020, ele embarcou em uma viagem no sentido oposto: de São Paulo ao sertão da Bahia, dessa vez para Antônio Cardoso, a 94 km de Salvador. Procurando Nico O objetivo de Petter na viagem era gravar uma música com um jovem de 14 anos que viralizou no Instagram. O Menor Nico virou fenômeno ao cantar e dançar de um jeito engraçado a música "Litrão", sucesso na voz de grupos de forró como Unha Pintada e dos sertanejos Matheus e Kauan. "Peguei o vídeo do Nico na internet e produzi 'Litrão Remix'." A brincadeira foi bem nas redes e ele teve uma ideia: gravar outra música, desta vez original, com a voz de Nico. "Liguei para o empresário dele e a gente marcou de viajar pra Bahia." "Amor ou o litrão" foi encomendada por Petter a um amigo, Ezequias Rocha Gomes, autor de hits como "Olha a explosão", de Kevinho. A entrega foi expressa. "Eu sento, vou juntando as palavras e, no final, vem um refrão. Foi coisa de Deus essa música", diz o MC EZ sobre a faixa para Petter e Nico. Ele diz que "Amor ou o litrão" não foi inspirada em "Litrão", mesmo com o tema semelhante e o remix anterior de Petter. A nova composição ficou pronta em "dez minutinhos", diz o autor. Mas viagem de Petter para gravar com Nico na Bahia demorou muito mais. "O carro quebrou na estrada. Ficamos dois dias numa cidade de Minas Gerais esperando a peça chegar. Não chegou. Teve que acionar o guincho para ir para Feira de Santana (BA), e só lá a gente conseguiu arrumar." Foram quatro dias até chegar de SP à casa de Nico, diz Petter. "Levei duas caixinhas de som e notebook. Chegando lá, entramos na casinha, no quartinho do Nico em Antônio Cardoso. Aí gravei a voz dele e fiz uma versão para a gente poder gravar o clipe. Quando cheguei em SP eu editei a voz dele e finalizei", conta. A reportagem da TV Bahia na casa de Nico mostra o cenário simples que foi o destino da viagem de Petter para gravar "Amor ou o litrão". Veja abaixo. Adolescente baiano faz sucesso na internet; garoto tem mais de 2 milhões de seguidores Brega repaginado A produção teve um toque especial: a base da bregadeira, com pitadas de funk. A bregadeira é uma variação mais dançante e eletrônica do brega, com toques de pagodão baiano. Na década passada, artistas baianos como o grupo Bonde do Maluco ajudaram a dar forma a esse subgênero. Outros artistas populares na Bahia como Boyzinho O Rei da Bregadeira, Dodô Pressão O Trator da Bregadeira e o grupo Bonde da Bregadeira surfaram no sucesso local desse ritmo. Um dos cantores que mais crescem nas paradas do Brasil hoje, Rogerinho, também canta bregadeira. Os ingredientes do 'litrão' Petter enviou ao G1 um vídeo que mostra os sons por trás de "Amor ou o litrão". O produtor revela a receita da bregadeira: o ritmo é 100% sintetizado, sem usar instrumentos orgânicos, em uma versão mais dançante e eletrônica do brega e do pagodão baiano. Na receita do hit também está o "vapo vapo" do funk, a batida seca da pisadinha, efeitos na voz de Nico e outros toques de Petter; veja abaixo: Veja a receita de 'Amor ou o Litrão' Hoje, ritmo que era popular, mas ignorado pela indústria, desperta interesse geral. A nova música de Kevinho, "Bruninha", foi anunciada assim por sua assessoria: "Esta é a primeira vez que Kevinho lança uma música no estilo bregadeira pop". O G1 já tinha mostrado como Zé Felipe, filho de Leonardo, saiu de sua linha sertaneja, caiu na bregadeira e conseguiu um dos sucessos mais surpreendentes do ano, "Só tem eu". O produtor da faixa, Rafinha RSQ, explicou como se monta uma batida neste ritmo. Ouça abaixo: Menor Nico pode ser a MC Loma da bregadeira? A voz aguda e divertida de Nico, com frases difíceis de entender, são o som mais marcante de "Amor ou o litrão". Mas, por trás da brincadeira dele, está a explosão nacional de um ritmo popular do Nordeste, a bregadeira, logo no início do verão. O caminho lembra o hit surpresa de três verões passados: "Envolvimento", da MC Loma e as Gêmeas Lacração. O sucesso delas era engraçado e, ao mesmo tempo, um sinal sério para o Brasil do potencial de outro ritmo: o brega-funk pernambucano. Mas em entrevista ao G1, Nico não mostrou a mesma desenvoltura de Loma e outros astros adolescentes populares diante das câmeras. Solto nos vídeos no Instagram, o rapaz ainda é muito tímido em entrevistas. Enquanto isso, "Amor ou o litrão" só ganha força: o clipe passou das 50 milhões de visualizações no YouTube. A música ainda ganhou um clipe no canal do KondZilla no Youtube em uma versão remix de brega-funk com participação da cantora Milla, do hit "Tudo ok", já com mais de 30 milhões de views. O lançamento do remix no canal de enorme audiência com a cantora já mais conhecida não diminuiu ainda o sucesso da versão original: é ela, em versão bregadeira mesmo, que continua sendo a mais tocada no Brasil no Spotify. Neymar e Carlinhos Maia e mais famosos postaram vídeos dançando a versão original, de bregadeira. Nico diz que está construindo uma nova casa para a família com os primeiros lucros da música. Petter ainda não consegue dormir direito. "Eu olho [os números da música] de madrugada, de manhã, durante o dia. E todo dia acontece alguma coisa que surpreende mais ainda". VÍDEOS: Saiba tudo sobre entretenimento com o Semana Pop
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‘Felicidade’ chega ao Globoplay: relembre história de amor com Tony Ramos e Maitê Proença
Novela de Manoel Carlos tinha Viviane Pasmanter, Herson Capri e Laura Cardoso em trama sobre relações. Veja curiosidades e fotos. Herson Capri, Maitê Proença e Tony Ramos em 'Felicidade', em 1991 Bazilio Calazans/Globo Edney Giovenazzi em 'Felicidade', 1991 Bazilio Calazans/Globo "Felicidade" é a novela que entra no Globoplay nesta segunda (21). Exibida em 1991, a trama de Manoel Carlos teve Tony Ramos, Maitê Proença, Viviane Pasmanter, Herson Capri e Laura Cardoso. Para ajudar a entrar no clima, o G1 publica curiosidades sobre a novela, com dados do Memória Globo (leia mais ao fim da reportagem). O autor se inspirou em contos do escritor mineiro Aníbal Machado, entre eles "Tati, a Garota", "O Piano" e "Acontecimento em Vila Feliz". Assim como em todas as novelas de Maneco, a protagonista é Helena (Maitê Proença). A moça se apaixona pelo advogado carioca Álvaro Peixoto (Tony Ramos), acusado pelo desaparecimento de um menino de 12 anos. Felicidade: Helena e Álvaro declaram seu amor impossível Nesse meio tempo, chega à cidade o engenheiro agrônomo Mário Silvano (Herson Capri) e se casa com Helena, mas o casamento fracassa. Já Álvaro se casa com a rica e problemática Débora (Vivianne Pasmanter). Álvaro e Helena se reencontram e ela engravida. Com medo e vergonha, foge para o o Rio de Janeiro e cria a filha Bia (Tatiane Goulart) sozinha. Oito anos depois, Helena trabalha para Cândida (Laura Cardoso), mãe de Álvaro, e Bia faz amizade com o filho dele, Alvinho (Eduardo Caldas), o que acaba reaproximando o casal. Percebendo o amor de Álvaro por Helena, a possessiva Débora passa a perseguir os dois e faz de tudo para infernizar a vida da rival. Maitê Proença e Tatyane Fontinhas Goulart em 'Felicidade', 1991 Bazilio Calazans/Globo O autor valorizava as relações, sobretudo entre mãe e filha. Em entrevista ao Memória Globo, Proença relembrou a construção das personagens. "A gente tinha papos cabeça profundos, de todo mundo chorar. O texto tocava em lugares muito sensíveis, ele estava muito brilhante ao escrever. A Tatiane Goulart, que fazia minha filha, chegava uma hora antes das gravações, e a gente estudava o texto juntas. Isso foi maravilhoso, porque ela passou a mimetizar o meu jeito, e fomos ficando muito parecidas. Havia muita verdade na relação entre os personagens", contou a atriz. Felicidade: Final Curiosidades A novela marcou a volta de Manoel Carlos à Globo após oito anos afastado; Foi a primeira novela da Globo a ter uma mulher na direção-geral, Denise Saraceni; Foi a primeira novela de Vivianne Pasmanter, Eliane Giardini, Maria Ceiça e Ana Beatriz Nogueira; "Felicidade" fez sucesso fora do Brasil: Austrália, Canadá, Chile, China, Congo, Cuba, Gabão, Guatemala, Ilhas Maurício, Indonésia, Itália, Líbano, Macau, Marrocos, Zaire, Senegal, Costa do Marfim, Martinica, Nicarágua, Panamá, República Dominicana, Rússia, Turquia e Venezuela, entre outros; Em vez de paredes e patamares para a construção dos cenários, os ambientes apresentavam trabalhos de artistas consagrados, como Salvador Dalí, Marc Chagall e Luiz Aquila. Para atingir o efeito desejado, a equipe de produção usou o chromakey para projetar as imagens. Tony Ramos, Eduardo Caldas e Viviane Pasmanter em 'Felicidade', em 1991 Arley Alves/Globo Laura Cardoso em 'Felicidade', em 1991 Bazilio Calazans/Globo Maitê Proença, Umberto Magnani, Ariclê Perez e Monique Curi em 'Felicidade', 1991 Arley Alves/Globo Esther Góes, Vivianne Pasmanter e Othon Bastos em 'Felicidade', 1991 Arley Alves/Globo Maria Ceiça em 'Felicidade', em 1991 Bazilio Calazans/Globo Ana Beatriz Nogueira, Sebastião Vasconcellos, Regina Dourado em 'Felicidade', em 1991 Bazilio Calazans/Globo Cidade cenográfica de 'Felicidade', 1991 Bazilio Calazans/Globo
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Paul McCartney lança álbum produzido durante isolamento
Músico aproveitou a divulgação de 'McCartney III' para promover a vacina contra Covid-19. 'Vou tomar e gostaria de encorajar as pessoas a fazer o mesmo'. Paul McCartney lança álbum produzido durante isolamento Reprodução/Instagram Paul McCartney incentivou nesta sexta-feira a vacinação contra o novo coronavírus, por ocasião do lançamento de seu álbum solo "McCartney III", composto por canções criadas ou retrabalhadas pelo ex-astro dos Beatles durante o primeiro confinamento, na primavera. "Vou tomar", afirmou o cantor e compositor à BBC, ao falar da vacina. "E gostaria de encorajar as pessoas a fazer o mesmo", acrescentou. "Antes havia gente antivacina, tudo bem, era escolha deles. Mas agora, com a internet, esses discursos ganham força e tem gente que não irá tomar", lamentou a lenda do rock. O Reino Unido foi o primeiro país ocidental a desenvolver uma campanha nacional de vacinação contra a covid-19, em 8 de dezembro, tendo como prioridade os idosos e profissionais de saúde. O novo álbum de Paul McCartney, lançado uma semana depois do planejado, é a terceira parte de um tríptico. O primeiro álbum – intitulado "McCartney" – foi lançado há 50 anos, enquanto "McCartney II" foi lançado 10 anos depois, em 1980. Paul McCartney lança álbum "McCartney III" Divulgação O ex-integrante dos Beatles explicou em comunicado que, originalmente, não planejava lançar um álbum em 2020, mas que o confinamento na primavera (março-junho), o primeiro imposto no Reino Unido, deu a ele a oportunidade de retrabalhar canções antigas que não haviam sido lançadas e o desejo de criar novas composições. Gravado em Sussex (sul da Inglaterra), "McCartney III" contém um conjunto de canções inéditas nas quais o artista canta e toca piano, guitarra, baixo e bateria. Este é seu 18º álbum solo, após "Egypt Station", que, em 2018, catapultou McCartney para o topo da lista de referência de vendas nos Estados Unidos, a Billboard, pela primeira vez em 36 anos. VÍDEOS: Saiba tudo sobre entretenimento com o Semana Pop
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Pelle Alsing, baterista do Roxette, morre aos 60 anos
Página oficial da banda publicou comunicado. Causa da morte não foi informada. Pelle Alsing, baterista do Roxette, morre aos 60 anos Reprodução/Instagram Pelle Alsing, baterista da banda Roxette, morreu aos 60 anos. Nas redes sociais da banda, o guitarrista e cantor Per Gessle publicou uma mensagem, neste domingo (20), confirmando a informação. A causa da morte não foi informada. "É com uma tristeza indescritível que informo a vocês que nosso amado Pelle Alsing morreu. Isso é quase impossível de compreender. Pelle não era somente um baterista incrível e criativo, ajudando a criar o som do Roxette desde o primeiro dia. Mas ele também era o melhor amigo que você pode imaginar, um ser humano gentil e generoso." "Ele sempre era o mais engraçado, o que tinha o maior sorriso no rosto, que te apoiava mesmo quando você estava em dúvida. Ele fará uma falta imensa, muito além do que as palavras podem explicar." Alsing tocou com o Rexette desde o início da década de 1980. O grupo lançou hits como "Listen to your heart", "It must have been love", "Joyride", "Dressed for success", "How do you do!", "Sleeping in my car", "Dangerous" e "Fading like a flower". A morte do baterista acontece um ano após a de Marie Fredriksson, vocalista do Roxette. A cantora morreu aos 61 anos após uma longa batalha contra um câncer. Initial plugin text VÍDEOS: Personalidades que morreram em 2020
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Ex-BBB Victor Hugo é internado em Maceió com Covid-19
Psicólogo está internado desde sábado (19) no Hospital Metropolitano da capital. Segundo boletim médico, seu estado de saúde é estável. Ex-BBB Victor Hugo estava de férias em Alagoas e foi internado com Covid-19 Arquivo Pessoal O ex-BBB Victor Hugo Teixeira está internado no Hospital Metropolitano de Maceió desde o sábado (19) com Covid-19. Seu estado de saúde é estável, segundo o boletim médico da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau). Nas redes sociais, ele publicou fotos dizendo que estava de férias em Piranhas, Sertão de Alagoas. Segundo a Sesau, o psicólogo Victor procurou atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Tabuleiro, parte alta da cidade, após apresentar sintomas da doença. Ele foi transferido para o Hospital Metropolitano, onde um exame confirmou que ele está com Covid-19. Victor segue internado em um ala exclusiva para tratamento da doença. Victor Hugo participou, recentemente, de uma live de Lucas Guimarães com Carlinhos Maia e se reuniu com outros participantes do Big Brother Brasil (BBB) como Daniel Lenhardt, Gui Napolitano e Gabi Martins. Victor Hugo tem 25 anos e é natural de Imperatriz, interior do Maranhão. Teve uma infância tímida, acompanhando os shows da banda de forró dos pais, mas logo que começou a atuar ao lado deles como backing vocal a timidez ficou no passado. Já adulto, mudou-se para São Paulo, onde mora atualmente, para estudar. Hoje é psicólogo e cientista da área de saúde pública. Victor Hugo no 'BBB20' Reprodução Veja os vídeos mais recentes do G1 AL Veja mais notícias da região no G1 Alagoas
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Joanna dá voz a um romantismo atemporal em álbum, ‘Aqui e agora’, com o frescor de outrora
Popular na década de 1980, cantora carioca lança o primeiro disco de músicas inéditas em quase 20 anos. Capa do álbum 'Aqui e agora', de Joanna Washington Possato Resenha de álbum Título: Aqui e agora Artista: Joanna Edição: Edição independente da artista Cotação: * * * 1/2 ♪ “Este trabalho foi feito na dimensão de um tempo sem tempo”, conceitua Joanna no breve texto que escreveu para a contracapa interna do álbum Aqui e agora. Trata-se do primeiro disco de músicas inéditas em 19 anos dessa cantora e compositora carioca que, revelada em 1979, alcançou picos de popularidade ao longo da década de 1980, se mantendo com visibilidade no mercado dos anos 1990. Aqui e agora chega ao mercado fonográfico na segunda quinzena deste mês de dezembro de 2010 no formato de luxuoso CD, editado com capa dura e embalado com farto libreto que inclui fotos, as letras das onze músicas, ficha técnica detalhada e comentários sobre cada faixa, feitos por Teolinda Magro-C, doutora em ciências da educação e professora de história da arte. O álbum Aqui e agora já seria relevante na discografia de Joanna somente por marcar a retomada da parceria da artista com Sarah Benchimol, compositora carioca com quem Joanna criou obra gravada pela cantora nos seis primeiros álbuns da carreira, editados entre 1979 e 1984. Dessa fase são, a propósito, os melhores álbuns de Joanna – discos que ambientaram o romantismo popular no universo da MPB e que entranharam o nome de Joanna na memória afetiva de quem escutava música brasileira nas rádios e nas TVs nos anos 1980. Com Benchimol, Joanna criou canções como Descaminhos (1979) e Momentos (1980), hits que alavancaram a fase inicial de discografia que, a partir de 1986, priorizou canções produzidas em escala industrial por compositores hitmakers como Michael Sullivan e Paulo Massadas. Em parceria com Benchimol, Joanna apresenta três composições inéditas, com destaque para Olhos nus, canção que faz inventário de ressaca existencial. O arranjo do maestro Jaime Alem evidencia na faixa o pulso do baixo de André Vasconcelos enquanto harmoniza os toques do acordeom de João Carlos Coutinho e do violão do próprio Alem. Contrariando o título Aqui e agora, o álbum é pautado por romantismo atemporal, tendo sido arquitetado desde 2013 e efetivamente gravado a partir de 2017 com produção orquestrada pela própria Joanna e com arranjos divididos entre Jaime Alem, Jota Moraes e Pedro Joia. Aqui e agora poderá frustrar quem espera ouvir Joanna reconectada com a MPB dos anos 1970 e 1980. Em que pese a oportuna regravação de Êta mundo bão (2007), mix de baião e moda de viola de Renato Teixeira que Joanna aproxima da cadência do xote em dueto com a arretada Elba Ramalho, o álbum Aqui e agora transita em outro universo musical, evitando nostalgias e repetições. Assim como em Êta mundo bão, há muito da vivaz rítmica nordestina em O cravo e a Magnólia (2015), música de Maciel Melo, apresentada pelo compositor na web há cinco anos, mas até então inédita em disco. Das seis composições assinadas por Joanna no repertório de Aqui e agora, Imagine merece menção honrosa. Trata-se da primeira parceria da artista com o compositor pernambucano Maciel Melo. A melodia flui bem, potencializada pelo refrão pegajoso. Imagine tem letra embebida em romantismo apaixonado, também matéria-prima da canção Sem como nem porque, parceria de Joanna com Tiago Torres da Silva, compositor português que assina, com Tozé Brito, o samba que dá nome ao álbum Aqui e agora. Joanna canta sambas, baladas e fado no álbum 'Aqui e agora', produzido pela artista com arranjos de Jaime Alem e Jota Moraes Washington Possato / Divulgação Estranho para ouvidos brasileiros, Aqui e agora é samba arranjado com ares lusitanos, acenando para o mercado de Portugal, país onde a cantora é popular. A letra pinta aquarela com referências da cultura do Brasil em letra que cita novelas da TV Globo, filmes nacionais e ícones da música brasileira como Chico Buarque, Dorival Caymmi (1914 – 2008), Rita Lee e Vinicius de Moraes (1913 – 1980). Arranjado pelo guitarrista Pedro Joia, o fado Amor eterno – de autoria dos compositores brasileiros Álvaro Socci e Cláudio da Matta – dá outro aceno para os seguidores portugueses da artista em gravação que embute poema incidental de Tiago Torres da Silva, recitado pelo ator lusitano Pedro Lamares (curiosidade: um verso desse poema, “Não é a solidão. É a casa ”, encerra o CD na voz de Joanna, após a última das 11 faixas). Balada tradicional de Eduardo Lages e Altay Veloso, Palavras do desejo é conduzida pelo piano de Jota Moraes, com adornos do vibrafone do mesmo Jota, arranjador dessa faixa que evoca as antigas associações de Joanna com Roberto Carlos, recorrentes no inicio da carreira da cantora (Lages é há décadas o maestro do cantor, cabe lembrar). Aliás, para quem conhece o primeiro álbum de Joanna, Nascente (1979), nem vai estranhar a existência no CD Aqui e agora do samba sincopado, Labo B, parceria da artista com Sarah Benchimol. Da parceria com Benchimol, compositora que completou 70 anos em 2020, Joanna também apresenta a balada Por detrás do espelho, reiterando a vocação para dar voz a canções de amor em tom popular. No arremate do álbum, Joanna acerta o tom de bonita canção de clima seresteiro e letra metalinguística – Como uma confissão, parceria da compositora com Tiago Torres da Silva – levada pelo violão do arranjador Jaime Alem e pelo acordeom de João Carlos Coutinho. Enfim, Aqui e agora tem tudo para contentar seguidores antigos de Joanna. Mesmo sem a força motriz de álbuns como Chama (1981) e Brilho e paixão (1983), Aqui e agora é bom e sincero CD que reapresenta Joanna, “na dimensão de um tempo sem tempo”, com viço e com frescor há muito ausentes na discografia da artista.
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‘Dança dos Famosos’: Lucy Ramos vence 17ª edição do quadro do ‘Domingão do Faustão’
Acompanhada do profressor Reginaldo Sama, atriz é a campeã do quadro de dança após final ao som do tango e da valsa. Lucy Ramos é a grande vencedora do ‘Dança dos Famosos’ 2020 Fábio Rocha/Globo Lucy Ramos é a grande vencedora da "Dança dos Famososo". Junto ao professor Reginaldo Sama, a atriz sagrou-se campeã da 17ª edição do quando do "Domingão do Faustão". A grande final aconteceu neste domingo (20) e teve Danielle Winits como vice-campeãe Giullia Buscacio na terceira colocação. "Desde que eu iniciei o 'Dança dos Famosos', que eu disse 'sim', foi com muita alegria e prazer. Eu disse 'sim' disposta a me dedicar ao máximo e foi o que eu fiz. Eu vivi intensamente cada minuto, cada segundo, e não me arrependo de nada do que fiz." "Passei os dias praticando e estudando, não só fisicamente, mas teoricamente, porque eu acho que tudo soma. E os bastidores também, quer dizer, ter esse contato com a equipe, a força nos momentos de desafio, estar em sintonia com todos, tudo isso acrescenta e fortalece muito. É uma soma de tudo. É dedicação, garra e fé", afirmou Lucy após a vitória. As apresentações da final foram ao som da valsa e do tango. Lucy Ramos e Reginaldo Sama: dupla vence a ‘Dança dos Famosos’ 2020 Fábio Rocha/Globo VÍDEOS: Saiba tudo sobre entretenimento com o Semana Pop
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