George Sauma enfatiza beleza melódica de hit de Leandro & Leonardo
Artista lança o single 'Não aprendi a dizer adeus' com gravação feita para o episódio de Natal da série 'Diário de um confinado'. Capa do single 'Não aprendi a dizer adeus', de George Sauma Divulgação ♪ Composição de autoria de Joel Marques, apresentada em 1990 em disco do cantor Juliano Cezar (1961 – 2019) e popularizada em todo o Brasil nas vozes da dupla Leandro & Leonardo em gravação de 1991, Não aprendi a dizer adeus ostenta uma das melodias mais sedutoras do cancioneiro do universo sertanejo. Impregnada da beleza da simplicidade, a melodia de Não aprendi a dizer adeus – tão melancólica quanto a letra escrita com poética popular – é valorizada em gravação suave, quase cool, feita por George Sauma para a trilha sonora do episódio de Natal da série Diário de um confinado, disponibilizado com exclusividade na plataforma Globoplay na sexta-feira, 18 de dezembro, dia em que o single de Sauma foi lançado pela gravadora Deck. George Sauma é mais conhecido como ator de programas de humor como Zorra e de séries como Mister Brau e Pais de primeira, atrações da TV Globo, mas também é cantor e compositor. O artista já fez parte da banda Choque do Magriça e, no ano passado, lançou EP autoral, Sozinho (2019), no rastro da gravação de música de autoria de Sauma, Se não for amor, por Elba Ramalho em álbum editado em 2018.
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Caetano Veloso apresenta em live música composta para o neto Benjamin
Canção inédita 'Autoacalanto' sobressai no roteiro do show juntamente com o canto em falsete de Zeca Veloso em 'White Christmas'. ♪ Vista por mais de 772 mil pessoas até as 11h deste domingo, 20 de dezembro, a live de Natal feita por Caetano Veloso na noite de sábado incluiu canção inédita de autoria do compositor, Auto acalanto, entre as 27 músicas do roteiro. Autoacalanto foi composta recentemente por Caetano em homenagem ao neto caçula do artista, Benjamin, primeiro filho do filho caçula do cantor, Tom Veloso, que participou da live tocando violão na música Trem das cores (Caetano Veloso, 1982). Nascido em 14 de maio de 2020, Benjamin completou sete meses na semana passada, como Caetano informou ao público virtual ao apresentar Autoacalanto como a 14ª música da transmissão feita diretamente do palco do Teatro Claro Rio, na cidade do Rio de Janeiro, na noite de 19 de dezembro, com luz (linda!) de Gabriel Farinon, cenário de Felipe Bardy e a intervenção de Moreno Veloso, que marcou, no prato e na faca, o ritmo do samba de roda Reconvexo (Caetano Veloso, 1989). ♪ Eis a letra de Autoacalanto, música inédita de Caetano Veloso: “O autoacalanto de Benjamim Que é por enquanto o caçula de mim É um deslumbramento Ele emula o canto de um querubim Curumim O que é mesmo que isso me ensina Um ser que a si mesmo se nina Um quase lamento Já é nota de Tom E tem cor de Jasmim Eu nunca tinha visto nada assim Ah… ah… ah.. ah…” Caetano Veloso e Zeca Veloso se afinam na interpretação de 'White Christmas' Reprodução / Vídeo ♪ Além da apresentação da música inédita Autoacalanto, outro destaque do roteiro da Live do Caetano de Natal foi a participação de Zeca Veloso, filho do artista. Com registro em falsete, o canto de Zeca deu tons e cores especiais a White Christmas, standard natalino do compositor norte-americano Irving Berlin (1888 – 1989), composta em 1940, apresentada em 1941 na voz do cantor Bing Crosby (1903 – 1977) em programa de rádio e lançada em disco em 1942 pelo mesmo Bing Crosby. Cabe lembrar que o canto de Zeca Veloso também resplandeceu em recente single do próximo álbum de Gal Costa. Evocando o registro matricial da cantora, Zeca regravou Nenhuma dor (Caetano Veloso e Torquato Neto, 1967) com Gal, em fonograma que sinaliza o talento do artista como intérprete. Caetano Veloso canta 27 músicas em roteiro quase inteiramente autoral Reprodução / Vídeo ♪ Eis, na ordem da apresentação online, as 27 músicas do roteiro seguido por Caetano Veloso em 19 de dezembro na live de Natal transmitida do palco do Teatro Claro Rio, na cidade do Rio de Janeiro (RJ): 1. Muito romântico (Caetano Veloso, 1977) 2. Boas festas (Assis Valente, 1933) 3. White Christmas (Irving Berlin, 1942) – com Zeca Veloso 4. Terra (Caetano Veloso, 1978) 5. Você não me ensinou a te esquecer (Fernando Mendes, José Wilson e Lucas, 1978) 6. Sampa (Caetano Veloso, 1978) 7. Muito (Caetano Veloso, 1978) 8. Não identificado (Caetano Veloso, 1969) 9. O leãozinho (Caetano Veloso, 1977) 10. Tigresa (Caetano Veloso, 1977) 11. Aquele frevo axé (Cezar Mendes e Caetano Veloso, 1998) 12. Não me arrependo (Caetano Veloso, 2006) 13. Avarandado (Caetano Veloso, 1967) 14. Autoacalanto (Caetano Veloso, 2020) – música inédita 15. Trem das cores (Caetano Veloso, 1982) – com o violão de Tom Veloso 16. Oração ao tempo (Caetano Veloso, 1979) 17. Reconvexo (Caetano Veloso, 1989) – com o prato e a faca de Moreno Veloso 18. Um índio (Caetano Veloso, 1976) 19. Cajuína (Caetano Veloso, 1979) 20. Branquinha (Caetano Veloso, 1989) 21. Alguém cantando (Caetano Veloso, 1977) 22. Luz do sol (Caetano Veloso, 1982) 23. Lua, lua, lua, lua (Caetano Veloso, 1974) 24. Noite de cristal (Caetano Veloso, 1988) 25. A luz de Tieta (Caetano Veloso, 1989) 26. Maria Bethânia (Caetano Veloso, 1971) 27. Gente (Caetano Veloso, 1977)
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Nicette Bruno morre aos 87 anos; FOTOS
Relembre carreira e vida da atriz. Nicette Bruno em Rainha da Sucata Nelson di Rago O casal Paulo Goulart e Nicette Bruno em Caso Verdade Acervo/ TV Globo Nicette Bruno em Selva de Pedra Nelson di Rago Nicette Bruno e Gloria Pires nos bastidores da novela Éramos Seis João Miguel Jr A família Goulart – Paulo Goulart Filho, Nicette Bruno, Bárbara Bruno e Beth Goulart- em foto de 1987 AE Nicette Bruno em Bebê a Bordo Nelson di Rago Nicette Bruno com a turma do Sítio do Picapau Amarelo Renato Rocha Miranda Nicette Bruno em Perigosas Peruas Nelson di Rago Nicette Bruno em Salve Jorge Raphael Dias Nicette Bruno em Tenda dos Milagres Bazilio Calazans Atriz Nicette Bruno em foto de arquivo de 2010 na reestreia da peça Estranho Casal, no Teatro Renaissance, em São Paulo Arquivo variedades/AE Maria Isabel de Lizandra e Nicette Bruno na novela Tenda dos Milagres Acervo TV Globo Nicette Bruno em cena no musical 'Pippin' Divulgação / Dan Coelho Paulo Goulart e Nicette Bruno durante apresentação no teatro em 1974. SOLANO DE FREITAS/AGÊNCIA ESTADO Atriz Nicette Bruno foi Virgem Maria em desfile da Águia de Ouro, em São Paulo Flavio Moraes/G1 Flavio Migliaccio e Nicette Bruno em 'Malhação: Vidas Brasileiras' Globo/João Miguel Júnior Nicette Bruno em Mulheres de Areia Arley Alves Nicette Bruno em Sétimo Sentido Acervo/ TV Globo O casal de atores Nicette Bruno e Paulo Goulart durante apresentação da peça 'Cabaret', em São Paulo, em 1989. FERNANDO ARELLANO/AGÊNCIA ESTADO Nicette Bruno no musical 'Pippin', em cartaz no Rio de Janeiro Divulgação / Dan Coelho Paulo Goulart e Nicette Bruno no lançamento da novela 'Ti-Ti-Ti', em 2010 BoB Paulino e Zé Paulo Cardeal/TV Globo Hilda Rebello e Nicette Bruno em cena de "Rainha da Sucata" Acervo TV Globo
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Nicette Bruno: relembre os personagens interpretados pela atriz
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VÍDEOS: Atriz Nicette Bruno morre aos 87 anos
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Nicette Bruno: familiares e colegas homenageiam atriz; veja repercussão
Atriz que fez história na TV e no teatro em 70 anos morreu aos 87 anos, vítima da Covid-19. Atriz Nicette Bruno em foto de arquivo de 2010 na reestreia da peça Estranho Casal, no Teatro Renaissance, em São Paulo Arquivo variedades/AE Familiares, amigos e colegas homenagearam Nicette Bruno, que morreu na manhã deste domingo (20), aos 87 anos, vítima da Covid-19. Eles relembraram a vida e a carreira de sete décadas na TV e no teatro da atriz, que recebeu diversos prêmios e viveu personagens inesquecíveis. Nicette Bruno morre aos 87 anos, vítima da Covid; amigos exaltam seu talento e caráter Veja abaixo as mensagens em vídeos e textos: FOTOS: relembre a carreira da atriz VÍDEOS: veja momentos de Nicette Bruno Beth Goulart, atriz, filha, no Instagram "Recebi uma mensagem muito linda dizendo que Jesus precisava de auxiliares muito preparados espiritualmente nessa tarefa de melhorar a humanidade. Mamãe foi requisitada para essa tarefa. Então, ela vai continuar trabalhando por nós por toda humanidade. Ela me ensinou uma coisa muito linda: que fazemos parte de uma grande família universal, me ensinou a humanidade". "Ela nos ensinou a fraternidade", diz Beth Goulart após morte da mãe Nicette Bruno Ary Fontoura, ator, em depoimento à Globonews "Eu estou bastante abalado, estava torcendo demais por ela. Essa mulher maravilhosa, que eu conhecia há 60 anos. Essa família extraordinária, ligada ao teatro, ligada à arte. Era uma amizade tão sincera, que dificilmente poderá se comparar a outras coisas." 'Estou bastante abalado', diz Ary Fontoura sobre morte de Nicette Bruno Tony Ramos, ator, em depoimento à Globonews "É difícil falarmos nesses momentos. Nós ficamos buscando adjetivos para explicar uma pessoa, mas não seriam suficientes. Convivi lá na TV Tupi, em SP, trabalhamos lá, quero sempre me lembrar dessa mulher batalhadora e também realizadora. O que eu quero me lembrar da capacidade produtiva de Nicette. Essa mulher batalhadora, sonhadora, sempre pensando no próximo projeto, no elenco, no cenário. Uma atriz que nunca esteve acomodada. Assim como o Paulo. Era um casal que nunca se acomodava. Falávamos muito sobre espiritualidade, sobre o desconhecido, sobre Deus. A gente pode afirmar que perde um dos grandes pilares do teatro, cinema e TV brasileira. Saudades para todo o sempre". Tony Ramos sobre Nicette Bruno: 'Saudade para todo sempre' Françoise Forton, atriz, em depoimento à Globonews "Estamos perdendo uma dama do nosso teatro, da nossa televisão, nossa arte. Uma pessoa exemplar, de uma dignidade, justiça, amor, carinho, generosidade infinita." 'Não é a primeira pessoa que eu perco na pandemia', diz Françoise Forton Antônio Fagundes, ator, em depoimento à Globonews "Fui um espectador do talento dela. A gente vivia trocando experiências e foi sempre maravilhoso ver aquela pessoa tão delicada, mas com uma força interior tão maravilhosa, capaz de fazer qualquer tipo de personagem". Antônio Fagundes relembra trajetória ao lado de Nicete Bruno Betty Faria, atriz, em depoimento à Globonews "Uma pessoa linda, maravilhosa, simpática. Boa mulher, boa profissional, um ser humano de primeira. Tenho lindas recordações dela. Eu quero dizer que os filhos têm que ficar muito orgulhosos da mãe que tiveram, da boa criação que tiveram. Adeus, Nicette Bruno" "Filhos têm que ficar orgulhosos da mãe que tiveram", diz Betty Faria sobre Nicette Bruno Arlette Salles, atriz, em depoimento à GloboNews "Para entristecer nossos corações mais uma vez. Perde o teatro, o cinema e a TV. Era de uma doçura rara de encontrar no ser humano. A família foi muito forte na vida dela. Uma mulher apaixonada pelo seu companheiro, pelas filhas e pela profissão". Xuxa Meneghel, apresentadora "Que esse abraço, respeito e carinho chegue a todos familiares e amigos …sinto muito @nicettebruno @paulogoulartfilho @bethgoulartoficial @barbarabrunoatriz" Initial plugin text Tata Werneck, atriz e apresentadora "Dona Nicette…coração lindo, atriz fabulosa, pessoa do bem, generosa, alegre e que esbanjava fé! Vc é muito amada! Que Deus te receba com paz e amor! É muita força para seus filhos que deram uma aula de força e fé!" Initial plugin text Serginho Groisman, apresentador "Que pena, que triste. Nicette Bruno uma mulher forte e gentil morreu hoje vitima de Covid. Fica meu abraço para a familia de lindos artistas. Que descanse em paz!" Initial plugin text Walcyr Carrasco, dramaturgo "A nossa querida Nicette Bruno nos deixou hoje. Mais uma vítima da covid. Nicette fez história na televisão brasileira. Tive o privilégio de trabalhar com ela. Aos familiares, amigos e fãs, deixo meu apoio e o meu carinho. Coração azul Descanse em paz! #nicettebruno #rip" Initial plugin text Marcelo Serrado, ator "Dona Nicette minha querida amiga e parceira da novela #pegapega de @csoutoh um ser iluminado de talento e carinho ! Minha amiga querida e amado por todos do país ! vai aqui meu bjo a família maravilhosa que ela deixou !!!! Sem palavras ! Perdemos um talento em todos os sentidos !! Uma tristeza!" Initial plugin text Fabio Jr, cantor "Siga em paz Nicette ! Que os 'Amigos da Luz' te recebam. Que Deus conforte o Brasil e sua família! Beijo grande pra Bárbara, Beth e Paulinho. Que honra a minha trabalhar com essas GRANDES MULHERES!!" Initial plugin text Maria Clara Gueiros, atriz "Mais uma estrela no céu. E infelizmente mais uma vítima do Covid 19. Todo meu amor à família e um beijo muito grande @bethgoulartoficial . Nicete vai viver pra sempre no nosso coração e na história do teatro e da televisão." Initial plugin text Lilia Cabral, atriz "Todas as vezes que encontrei a Nicete, tinha sempre um sorriso lindo no rosto! Adorável Nicete, encantadora com atriz, como mulher e como mãe! Todos queriam ser filhos da Nicete. Muitos tiveram a oportunidade de ter uma avó como a Nicete, quando fez lindamente a Dona Benta. Quantas novelas e quantas peças e quanto talento! Meus sentimentos a família um beijo enorme com o meu respeito e admiração e eu posso dizer de coração, estou muito triste." Initial plugin text Bruna Lombardi, apresentadora "Poucas pessoas foram tão queridas, tão amadas, pela família, pelos colegas, pelo público. Uma linda carreira, história e família e uma força interior e grande espiritualidade marcaram a vida de Nicette Bruno, sempre cercada de amor. Hoje ela fez sua passagem, como ela mesma sempre acreditou com seu espírito numa dimensão maior. Nicette querida, vai em paz e irradie sua linda energia. Com todo nosso carinho e sentimento, deixem aqui sua mensagem para a família e amigos." Initial plugin text Erika Januza, atriz e modelo "Mais uma estrela nos deixa. Nicette Bruno.💔 Só temos a agradecer tantas alegrias e emoções ela nos trouxe com sua carreira incrível. Um beijo a toda família." Initial plugin text Fernanda Paes Leme, atriz "Em um ano como 2020, assistimos muitos bons indo embora. Alguns próximos, outros distantes e alguns que mesmo distantes, são tão próximos. Era o caso de Nicette Bruno. Crescemos com suas personagens e seu sorriso." Initial plugin text Vitoria Strada, atriz "Querida Nicette. Não cheguei a conhecê-la pessoalmente mas seu coração, talento e simpatia transbordavam a tela. Você fez parte da minha criação (eu não passava 1 dia sem assistir sua maravilhosa Dona Benta), e será sempre lembrada por todos os brasileiros que te aplaudem de pé como quem vê uma estrela enorme e brilhante. Aposto que o céu está em festa e os aplausos são enormes aí em cima também. Meus sentimentos a toda família" Initial plugin text Regiane Alves, atriz "Muito triste a partida da doce Nicette Bruno, a nossa vó Iná de “A Vida da Gente”. Obrigada pelos sorrisos, pelo aprendizado, pela paz e carinho que sempre passou para nós. Descanse em paz. Envio meu amor aos amigos e familiares" Initial plugin text Dilma Rousseff, ex-presidente "A Covid19 leva uma brasileira que fez parte de nossas vidas: Nicette Bruno, grande atriz, uma vida inteira dedicada às artes cênicas, no teatro, no cinema e na televisão. Meus sentimentos à sua família, aos amigos e aos que tiverem o privilégio de conviver com ela." Initial plugin text Lucio Mauro Filho, ator "Que as cortinas do veludo mais brilhante se abram, para receber a diva Nicette Bruno no palco da eternidade! Um exemplo de artista, de mulher, matriarca, que deixa seu legado vivo em nossa memória e também nos seus talentosos filhos, netos, toda a família. Não perdemos a esperança em nenhum momento, pois seu sorriso e doçura sempre foram a esperança em si. Agora o descanso dessa guerreira vem acompanhado do amor de todo um país, que sempre a admirou e amou. Uma brasileira de dar orgulho! Meus sentimentos à toda sua amada família! Obrigado por tudo Nicette!" Initial plugin text Fafá Belém, cantora "Nicette se foi. Que tristeza! Se cuidem, cuidem dos seus pais e avós! Que ela descanse em paz e encontre seu grande amor no outro plano. #RIPNicetteBruno" Initial plugin text Zezé Polessa, atriz "Desde sempre e para sempre Nicette Bruno" Initial plugin text Giovanna Grigio, atriz "Nicette Bruno Coração partido. Que notícia mais triste. Nicette sempre foi (e seguirá sendo) uma inspiração pra mim, é uma perda muito grande…." Initial plugin text Juliano Cazarré, ator "Me consola pensar que ela está agora junto de seu amado Paulo. Força à família nessa hora triste." Initial plugin text Rita Guedes, atriz "Obrigada por todo seu carinho e atenção comigo , no início de minha carreira. Obrigada por tantos conselhos que nunca irei me esquecer." Initial plugin text Júlia Lemmertz "Luto . Por Nicette Bruno, amada. 🖤. E pelos mais de 185 mil mortos da pandemia , que não está no finalzinho…". Initial plugin text Artistas lamentam a morte da atriz Nicette Bruno
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Após morte de Nicette Bruno, Tony Ramos pede distanciamento social e respeito à vacinação
"Mantenham o distanciamento. Usem a máscara. Lavem bem suas mãos. Esperemos essas vacinas. Que venham rápido, com a urgência necessária", afirmou o ator à GloboNews O ator Tony Ramos, que contracenou a atriz Nicette Bruno em diversos trabalhos, lamentou a morte da colega durante participação no Jornal GloboNews deste domingo (20) e pediu que as pessoas sigam mantendo os protocolos de distanciamento social.
Nicette Bruno morreu na manhã deste domingo (20), aos 87 anos, vítima da Covid-19. Ela estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio.
"Mantenham o distanciamento. Usem a máscara. Lavem bem suas mãos. Esperemos essas vacinas. Que venham rápido, com a urgência necessária. E que a gente tome essas vacinas, os dois ciclos necessários. E ainda assim tenhamos consciência de que não é porque vacinou que está curado", disse o ator.
Após morte de Nicette Bruno por Covid-19, Tony Ramos fala de vacina: 'que venham rápido'
"A gente fica aqui buscando entender tudo isso que está acontecendo com todos nós. Isso aqui não é uma brincadeira. Esse é um vírus agressivo, poderoso, misterioso. Ainda não decifrado. Já há na Europa casos de reinfecção. É mais que chegada a hora das pessoas entenderem o que está nos rodeando. De termos políticas claras, públicas, rápidas, de atendimento fundamentalmente a classes muito necessitadas. E esclarecimento público", continuou o ator.
Tony Ramos contou que perdeu recentemente um parente, também vítima da Covid. "Digo como um leigo, mas como um pai, companheiro, como avô. A preocupação minha é enorme. Eu perdi um primo-irmão querido pra essa Covid lá em São Paulo, então sabemos muito bem o que é essa dor. Mas parece que isso virou uma brincadeira. A cultura de preservação e do respeito ao próximo, essa tem que ser eterna."
Tony Ramos ainda falou sobre a produtividade de Nicette Bruno: "Essa mulher absolutamente batalhadora, sonhadora, completando uma novela dois meses antes, já pensando no próximo projeto, já trocando ideias de como seria o próximo espetáculo, o cenário, o elenco, enfim, uma atriz que não estava nunca acomodada. Nunca esteve."
"A gente perde um dos grandes pilares do teatro, do cinema e da televisão brasileira. Saudade para todo o sempre", afirmou Tony Ramos.
Tony Ramos sobre Nicette Bruno: 'Saudade para todo sempre'
MEMÓRIA GLOBO: Nicette está entre as pioneiras da TV
Relembre a carreira da atriz; estreia na Globo foi em 1981
FOTOS: relembre a carreira da atriz
VÍDEOS: veja momentos de Nicette Bruno
Veja a repercussão da morte da atriz
Nicette Bruno 'se preservou o tempo todo' da Covid-19, diz Elizabeth Savalla
Relembre trajetória
Nicette Xavier Miessa nasceu em Niterói (RJ), no dia 7 de janeiro de 1933. Começou a carreira ainda pequena, aos 4 anos, em um programa infantil na Rádio Guanabara.
Com cerca de 9 anos de idade, a jovem tomou gosto pelo teatro ao ingressar no grupo da Associação Cristã de Moços (ACM).
Depois disso, passou pelo Teatro Universitário e pelo Teatro do Estudante, criado pelo ator Paschoal Carlos Magno.
Aos 14 anos, já era atriz profissional na Companhia Dulcina-Odilon, da atriz Dulcina de Morais, na qual estreou na peça "A filha de Iório". Pela atuação como Ornela, recebeu prêmio como atriz revelação da Associação Brasileira de Críticas Teatrais.
A paixão pelo teatro também teve reflexo na vida pessoal. Aos 19 anos, conheceu Paulo Goulart, com quem compartilhou quase 60 anos de casamento, ao contracenar com o ator na peça "Senhorita Minha Mãe", no Teatro de Alumínio, futuro Paço Municipal, em São Paulo.
Os dois se casaram dois anos depois, em 1954, e ficaram juntos até a morte de Paulo, em 2014. Juntos, tiveram três filhos que seguiram a carreira dos pais: Paulo Goulart Filho, Bárbara Bruno e Beth Goulart.
O casal também fundou em 1953 a companhia Teatro Íntimo de Nicette Bruno, que teve participação de nomes como Tônia Carrero e Walmor Chagas.
Pouco tempo antes, começou também sua carreira na televisão. Em 1950, com a estreia da TV Tupi, participou de recitais e de teleteatros.
Na emissora, atuou na primeira adaptação do "Sítio do Picapau Amarelo", exibida entre 1952 e 1962. Anos depois, estrelaria uma segunda versão da obra de Monteiro Lobato, produzida pela Globo entre 2001 e 2004, como Dona Benta.
Após trabalho na TV Continental com Paulo Goulart, estreou em sua primeira novela com "Os fantoches", em 1967, na TV Excelsior.
Voltou então à Tupi para grandes sucessos, como "Meu pé de laranja lima" (1970), "Éramos seis" (1977) e "Como salvar meu casamento" (1979) – inacabada, a novela foi a última da extinta emissora.
Nicette foi para a Globo em 1981 após convite do diretor e ator Fabio Sabag para fazer parte do elenco do seriado "Obrigado, doutor" como a freira Júlia, auxiliar do protagonista interpretado por Francisco Cuoco.
Na emissora, sua primeira novela foi "Sétimo Sentido" (1982), de Janete Clair. Na obra, deu vida a Sara Mendes, mãe da paranormal de Regina Duarte.
Ao longo dos anos, integrou elencos de novelas como "Selva de Pedra" (1986), "Rainha da Sucata" (1990) e "Mulheres de areia" (1993).
Em 1997, interpretou sua primeira vilã em novelas da Globo, a malvada Úrsula, em "O amor está no ar".
Nos últimos anos, passou por novelas como "A vida da gente" (2011), "Salve Jorge" (2012), "Joia Rara" (2013), "I love Paraisópolis" (2015) e "Pega Pega" (2017).
Em 2020, foi homenageada na versão da Globo de "Éramos seis" ao interpretar madre Joana, uma freira que na reta final encontrava Lola (Gloria Pires), personagem que deu vida na original da TV Tupi.
Mesmo com o sucesso na televisão, a atriz nunca deixou o teatro, e integrou a maior parte dos principais grupos do país, recebeu prêmios e foi celebrada.
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‘Nicette é minha referência de mulher, de mãe, cidadã e atriz’, diz Françoise Forton sobre Nicette Bruno
Artista se emocionou ao falar com a GloboNews sobre o falecimento da sua amiga e confidente, que foi vítima da Covid-19. Françoise relembrou que as suas famílias sempre passavam os réveillons juntas, e que Nicette foi a sua madrinha de casamento. 'Absolutamente impossível definir Nicette', se emociona atriz Françoise Forton A atriz Françoise Forton se emocionou ao falar com a GloboNews sobre a morte da artista e amiga Nicette Bruno, vítima da Covid-19, neste domingo (20). "Nicette é minha referência de mulher, de mãe, cidadã, atriz e generosidade", disse Françoise. A atriz contou sobre a sua forte proximidade com Nicette. As duas eram amigas e confidentes, e as suas famílias sempre passavam todos os réveillons juntas. As atrizes se aproximaram em 1988, durante as gravações da novela Bebê a Bordo, quando Nicette convidou Françoise para morar junto com a sua família. "Posso dizer que foi a melhor experiência da minha vida". Françoise relembrou ainda que a atriz foi a sua madrinha de casamento, e que ficou ao seu lado neste dia, "representando a sua mãe". MEMÓRIA GLOBO: Nicette está entre as pioneiras da TV Relembre a carreira da atriz; estreia na Globo foi em 1981 FOTOS: Veja momentos marcantes da vida da atriz VÍDEOS: Atriz Nicette Bruno morre aos 87 anos Veja a repercussão da morte da atriz A atriz Françoise Forton se emocionou ao falar com a GloboNews sobre a artista Nicette Bruno Reprodução Globo News "Estamos perdendo uma dama do nosso teatro, da nossa televisão, nossa arte. Uma pessoa exemplar, de uma dignidade, justiça, amor, carinho, generosidade infinita", acrescentou Françoise. A atriz comentou ainda que a "pandemia não acabou" e reforçou as necessidades de cuidado neste momento. "Independente de qualquer questão política, de ideologia, o que for, por favor, a pandemia não acabou. Estamos entrando em um momento delicado. Então, use máscara sim, evite sair sim. Estamos em um momento que independe da idade". "Vamos pegar uma fonte de informação científica e vamos nos guiar por ela", ressaltou. 'Não é a primeira pessoa que eu perco na pandemia', diz Françoise Forton Falecimento e internação A atriz Nicette Bruno morreu na manhã deste domingo (20), aos 87 anos. Ela estava internada com Covid-19 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio. De acordo com o boletim médico divulgado neste domingo (20), o estado de saúde de Nicette “era considerado muito grave”. Ela estava sedada e dependente de ventilação mecânica. Atriz Nicette Bruno em foto de arquivo de 2010 na reestreia da peça Estranho Casal, no Teatro Renaissance, em São Paulo Arquivo variedades/AE A informação da morte foi confirmada pela hospital por volta das 13h20. De acordo com a Casa de Saúde São José ela morreu por "complicações decorrentes da Covid-19". "A Casa de Saúde São José informa que a atriz Nicette Bruno, que estava internada no hospital desde 26 de novembro de 2020, faleceu hoje, às 11h40, devido a complicações decorrentes da Covid-19. O hospital se solidariza com a família neste momento", diz a nota de divulgação do hospital. Relembre trajetória Nicette Xavier Miessa nasceu em Niterói (RJ), no dia 7 de janeiro de 1933. Começou a carreira ainda pequena, aos 4 anos, em um programa infantil na Rádio Guanabara. Ela dizia que até por isso resolveu adotar o sobrenome da mãe, Eleonor Bruno Xavier, de família com tradição artística. Com cerca de 9 anos de idade, a jovem tomou gosto pelo teatro ao ingressar no grupo da Associação Cristã de Moços (ACM). Nicette Bruno Nathalia Fernandes / TV Globo Depois disso, passou pelo Teatro Universitário e pelo Teatro do Estudante, criado pelo ator Paschoal Carlos Magno. Aos 14 anos, já era atriz profissional na Companhia Dulcina-Odilon, da atriz Dulcina de Morais, na qual estreou na peça "A filha de Iório". Pela atuação como Ornela, recebeu prêmio como atriz revelação da Associação Brasileira de Críticas Teatrais. A paixão pelo teatro também teve reflexo na vida pessoal. Aos 19 anos, conheceu Paulo Goulart, com quem compartilhou quase 60 anos de casamento, ao contracenar com o ator na peça "Senhorita Minha Mãe", no Teatro de Alumínio, futuro Paço Municipal, em São Paulo. Nicette Bruno em Tenda dos Milagres Bazilio Calazans Os dois se casaram dois anos depois, em 1954, e ficaram juntos até a morte de Paulo, em 2014. Juntos, tiveram três filhos que seguiram a carreira dos pais: Paulo Goulart Filho, Bárbara Bruno e Beth Goulart. "Eu e Paulo tínhamos uma afinidade cênica muito grande. Tanto que nos conhecemos em cena, né?", disse a atriz. "Trabalhar juntos era muito bom, porque tínhamos a mesma seriedade, sabíamos separar a nossa relação. Quando estávamos em cena, éramos personagens, não a nossa individualidade." O casal também fundou em 1953 a companhia Teatro Íntimo de Nicette Bruno, que teve participação de nomes como Tônia Carrero e Walmor Chagas. Paulo Goulart e Nicette Bruno durante gravação da mensagem de fim de ano da Globo Acervo Grupo Globo Pouco tempo antes, começou também sua carreira na televisão. Em 1950, com a estreia da TV Tupi, participou de recitais e de teleteatros. "Tudo isso era a época de televisão ao vivo, não havia ainda o videoteipe. Nós fazíamos televisão como fazíamos teatro. Era um teatro televisionado", afirmou Nicette. "Com o videoteipe, começou-se a se criar uma nova linguagem de atuação em televisão." Na emissora, atuou na primeira adaptação do "Sítio do Picapau Amarelo", exibida entre 1952 e 1962. Anos depois, estrelaria uma segunda versão da obra de Monteiro Lobato, produzida pela Globo entre 2001 e 2004, como Dona Benta. “O diretor Roberto Talma queria que a Dona Benta tivesse uma identificação com a criança de hoje, mas preservando a essência da personagem", contou sobre a atuação. Nicette Bruno no Sítio do Pica-Pau Amarelo Renato Rocha Miranda/Globo "Achei muito interessante a ideia de ela se comunicar com o Pedrinho via internet, ao mesmo tempo dizendo ao neto: 'Olha, tem tempo que você não me escreve uma carta ou um bilhete. Não devemos nos comunicar só por meio do computador. A emoção da escrita é muito grande, e eu quero sentir essa sensação'. Fiquei conhecida pelo público como Dona Benta." Após trabalho na TV Continental com Paulo Goulart, estreou em sua primeira novela com "Os fantoches", em 1967, na TV Excelsior. Voltou então à Tupi para grandes sucessos, como "Meu pé de laranja lima" (1970), "Éramos seis" (1977) e "Como salvar meu casamento" (1979) – inacabada, a novela foi a última da extinta emissora. Nicette foi para a Globo em 1981 após convite do diretor e ator Fabio Sabag para fazer parte do elenco do seriado "Obrigado, doutor" como a freira Júlia, auxiliar do protagonista interpretado por Francisco Cuoco. Na emissora, sua primeira novela foi "Sétimo Sentido" (1982), de Janete Clair. Na obra, deu vida a Sara Mendes, mãe da paranormal de Regina Duarte. Depois, esteve em "Louco Amor" (1983), de Gilberto Braga, na qual interpretava a cozinheira Isolda. "Era uma personagem interessantíssima, que guardava o segredo da novela. Foi um trabalho muito contido. Só no fim é que a personagem tinha uma grande cena, na qual se esclarecia o grande mistério da história", disse sobre o trabalho. Ao longo dos anos, integrou elencos de novelas como "Selva de Pedra" (1986), "Rainha da Sucata" (1990) e "Mulheres de areia" (1993). Em 1997, interpretou sua primeira vilã em novelas da Globo, a malvada Úrsula, em "O amor está no ar". Depois de anos no novo "Sítio do Picapau Amarelo", voltou a novelas em 2005 como a Ofélia de "Alma Gêmea", de Walcyr Carrasco. Depois, esteve em outra obra do autor, "Sete pecados" (2007), como Juju, grande amor do personagem de Ary Fontoura. Nos últimos anos, passou por novelas como "A vida da gente" (2011), "Salve Jorge" (2012), "Joia Rara" (2013), "I love Paraisópolis" (2015) e "Pega Pega" (2017). Nicette Bruno em A Vida da Gente Acervo/ TV Globo Em 2020, foi homenageada na versão da Globo de "Éramos seis" ao interpretar madre Joana, uma freira que na reta final encontrava Lola (Gloria Pires), personagem que deu vida na original da TV Tupi. Mesmo com o sucesso na televisão, a atriz nunca deixou o teatro, e integrou a maior parte dos principais grupos do país, recebeu prêmios e foi celebrada. VÍDEOS: veja mais vídeos sobre Nicette Bruno
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Amigo e vizinho, Ary Fontoura foi surpreendido pela notícia da morte da atriz Nicette Bruno
Nicette Bruno morreu na manhã deste domingo (20), aos 87 anos, vítima da Covid-19. Os atores se conheciam há 60 anos e eram vizinhos de condomínio. 'Estou bastante abalado', diz Ary Fontoura sobre morte de Nicette Bruno O ator Ary Fontoura lamentou a morte da amiga e colega de profissão Nicette Bruno em entrevista à Globonews neste domingo. Os atores se conheciam há 60 anos e eram vizinhos. "Conhecer Nicette foi pra mim um dos maiores prazeres da minha vida", disse o ator. "Fui eu quem escolheu a casa para ela quando ela estava com vontade de se mudar de São Paulo" revelou Ary durante a conversa com Artur Xexéo. Nicette Bruno em Rainha da Sucata Nelson di Rago Nicette Bruno morreu na manhã deste domingo (20), aos 87 anos, vítima da Covid-19. Ela estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio. Ary Fontoura contou que chegou a pensar que a colega tinha melhorado da Covid-19 no domingo pela manhã e foi surpreendido com a notícia da morte dela no começo da tarde. "Eu pertencia à família. Pertencia não, pertenço à família deles", declarou. Veja FOTOS da carreira da atriz; MEMÓRIA GLOBO: atriz estreou na TV em 1950 Famosos repercutem morte de Nicette nas redes sociais VÍDEOS: A repercussão da morte da atriz Nicette Bruno
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Antônio Fagundes relembra a trajetória de Nicette Bruno no teatro
Ator relembra trabalhos ao lado da família da atriz, que morreu aos 87 anos A ator Antônio Fagundes lamentou a morte de Nicette Bruno neste domingo (20). Em participação no Jornal da GloboNews, relembrou a importância da atriz e de seu marido, Paulo Goulart, para o teatro brasileiro. "Eles nunca pararam de trabalhar, sempre com espetáculos brilhantes, sempre buscando uma nova linguagem", afirmou Fagundes. Nicette Bruno morreu na manhã deste domingo (20), aos 87 anos, vítima da Covid-19. Ela estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio. Antônio Fagundes relembra trajetória ao lado de Nicete Bruno "Fui um espectador do talento dela. A gente vivia trocando experiências e foi sempre maravilhoso ver aquela pessoa tão delicada, mas com uma força interior tão maravilhosa, capaz de fazer qualquer tipo de personagem", completou. MEMÓRIA GLOBO: Nicette está entre as pioneiras da TV Relembre a carreira da atriz; estreia na Globo foi em 1981 FOTOS: relembre a carreira da atriz VÍDEOS: veja momentos de Nicette Bruno Veja a repercussão da morte da atriz Relembre trajetória Nicette Xavier Miessa nasceu em Niterói (RJ), no dia 7 de janeiro de 1933. Começou a carreira ainda pequena, aos 4 anos, em um programa infantil na Rádio Guanabara. Com cerca de 9 anos de idade, a jovem tomou gosto pelo teatro ao ingressar no grupo da Associação Cristã de Moços (ACM). Depois disso, passou pelo Teatro Universitário e pelo Teatro do Estudante, criado pelo ator Paschoal Carlos Magno. Aos 14 anos, já era atriz profissional na Companhia Dulcina-Odilon, da atriz Dulcina de Morais, na qual estreou na peça "A filha de Iório". Pela atuação como Ornela, recebeu prêmio como atriz revelação da Associação Brasileira de Críticas Teatrais. A paixão pelo teatro também teve reflexo na vida pessoal. Aos 19 anos, conheceu Paulo Goulart, com quem compartilhou quase 60 anos de casamento, ao contracenar com o ator na peça "Senhorita Minha Mãe", no Teatro de Alumínio, futuro Paço Municipal, em São Paulo. Os dois se casaram dois anos depois, em 1954, e ficaram juntos até a morte de Paulo, em 2014. Juntos, tiveram três filhos que seguiram a carreira dos pais: Paulo Goulart Filho, Bárbara Bruno e Beth Goulart. O casal também fundou em 1953 a companhia Teatro Íntimo de Nicette Bruno, que teve participação de nomes como Tônia Carrero e Walmor Chagas. Pouco tempo antes, começou também sua carreira na televisão. Em 1950, com a estreia da TV Tupi, participou de recitais e de teleteatros. Na emissora, atuou na primeira adaptação do "Sítio do Picapau Amarelo", exibida entre 1952 e 1962. Anos depois, estrelaria uma segunda versão da obra de Monteiro Lobato, produzida pela Globo entre 2001 e 2004, como Dona Benta. Nicette Bruno como Dona Benta, no Sítio do Pica-Paul Amarelo Acervo Grupo Globo Após trabalho na TV Continental com Paulo Goulart, estreou em sua primeira novela com "Os fantoches", em 1967, na TV Excelsior. Voltou então à Tupi para grandes sucessos, como "Meu pé de laranja lima" (1970), "Éramos seis" (1977) e "Como salvar meu casamento" (1979) – inacabada, a novela foi a última da extinta emissora. Nicette foi para a Globo em 1981 após convite do diretor e ator Fabio Sabag para fazer parte do elenco do seriado "Obrigado, doutor" como a freira Júlia, auxiliar do protagonista interpretado por Francisco Cuoco. Na emissora, sua primeira novela foi "Sétimo Sentido" (1982), de Janete Clair. Na obra, deu vida a Sara Mendes, mãe da paranormal de Regina Duarte. Ao longo dos anos, integrou elencos de novelas como "Selva de Pedra" (1986), "Rainha da Sucata" (1990) e "Mulheres de areia" (1993). Em 1997, interpretou sua primeira vilã em novelas da Globo, a malvada Úrsula, em "O amor está no ar". Nos últimos anos, passou por novelas como "A vida da gente" (2011), "Salve Jorge" (2012), "Joia Rara" (2013), "I love Paraisópolis" (2015) e "Pega Pega" (2017). Nicette Bruno em A Vida da Gente Acervo/ TV Globo Em 2020, foi homenageada na versão da Globo de "Éramos seis" ao interpretar madre Joana, uma freira que na reta final encontrava Lola (Gloria Pires), personagem que deu vida na original da TV Tupi. Mesmo com o sucesso na televisão, a atriz nunca deixou o teatro, e integrou a maior parte dos principais grupos do país, recebeu prêmios e foi celebrada.
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