Mart’nália testa efeito de ‘Veneno’ com Johnny Hooker
Com álbum previsto para 2021, cantora lança single com versão em português de música italiana dos anos 1940. Capa do single 'Veneno', de Mart'nália e Johnny Hooker Reprodução ♪ Com álbum de músicas inéditas previsto para ser lançado em 2021, Mart'nália inicia o ano com a edição de single gravado com Johnny Hooker e programado para este mês de janeiro pela gravadora Biscoito Fino. Com o cantor pernambucano, a artista carioca testa o efeito pop de Veneno, música lançada na voz de Marina Lima em 1984. Veneno é versão em português de Veleno, canção de autoria do compositor italiano Alfredo Polacci (1907 – 1998), feita em 1947 e lançada em disco em 1948 na voz da cantora e atriz italiana Tina de Mola (1923 – 2012). Escrita por Nelson Motta, a versão em português de Veleno foi um dos sucessos do álbum Fullgás (1984), de Marina Lima.
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Marko Hietala anuncia saída do Nightwish e lamenta renda ‘injusta’ do streaming
Em longo texto publicado nas redes sociais, baixista disse que vai deixar a vida pública e reclamou da baixa remuneração de grandes empresas e produtoras de shows. Marko Hietala, baixista da Nightwish, anuncia saída da banda Reprodução/Instagram Marko Hietala, baixista da Nightwish, anunciou sua saída banda. Através de um comunicado nas redes sociais e no site do grupo, além de sua própria página, Marko diz que deixará a vida pública após reflexão ao longo do último ano. Hietala entrou para a banda de metal sinfônico em 2001, e se tornou vocalista de apoio e compositor de algumas músicas como "The islander" e "The crow, the owl and the dove". "Estou deixando o Nightwish e minha vida pública. Há alguns anos não tenho sido capaz de me sentir validado por esta vida. Temos grandes empresas de streaming que exigem trabalho integral de artistas inspirados, enquanto compartilhamos os lucros de forma injusta", escreveu o músico. "Os maiores promotores de turnês obtêm porcentagens até mesmo de nossos próprios produtos, enquanto pagam dividendos ao Oriente Médio", apontou ele. 'Guerra do streaming': mercado rende bilhões, mas paga R$ 0,003 por play "O último ano me obrigou a ficar em casa e a pensar. E me encontrei muito desiludido com essas e muitas outras coisas. Descobri que preciso dessa validação. Para eu escrever, ver e tocar, preciso encontrar novas motivações e inspirações." Marko ainda citou que sofre de depressão crônica, fato que foi citado em sua biografia, e que seria perigoso não tomar essa decisão nesse momento. Initial plugin text "Está até no meu livro que sou depressivo crônico. É perigoso para mim e para as pessoas ao meu redor, se eu continuar. Alguns dos pensamentos há pouco tempo eram sombrios. Não se preocupem, estou bem. Tenho meus dois filhos, uma esposa, o resto da família, amigos, um cachorro e muito amor. E eu não acho que vou sumir pra sempre." "Conspiração é a palavra do dia. Para as pessoas que gostam delas, preciso dizer que meu 55º aniversário é agora no dia 14 de janeiro e certamente já cumpri meu tempo por aqui. Culpar Tuomas é um insulto tanto a ele quanto ao meu pensamento livre. Isso é uma coisa muito triste para todos nós também. Tenham cuidado, por favor.” Ele ainda pede para que não seja questionado sobre o assunto este ano e espera poder falar em 2022. "Isso não é uma promessa", avisa.
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Leo Jaime reapresenta músicas do álbum ‘Sessão da tarde’ em trilogia de singles
Com registros acústicos, artista volta ao cancioneiro do disco de 1985 em que deu voz aos sentimentos agridoces de garotos pobres e solitários. Capa do single 'A vida não presta', de Leo Jaime Divulgação ♪ Leo Jaime encontrou a fórmula do sucesso com o segundo álbum, Sessão da tarde, lançado em 1985, quando o artista tinha então 25 anos. Neste disco emblemático, o cantor, compositor e músico goiano se conectou com a geração 1980 – sem deixar de explicitar a influência do pop e do rock da Jovem Guarda dos anos 1960 – ao apresentar aliciante repertório autoral cujas letras abordavam o amor e a desilusão sob a ótica juvenil dos loosers. Em bom português, Leo Jaime deu voz aos sentimentos agridoces dos garotos pobres, solitários e apaixonados por meninas de outra classe social. Além de ter marcado época no movimento pop brasileiro dos anos 1980, o álbum Sessão da tarde continua atual pela temática universal. Tanto que, em 2021, o artista recicla as três músicas que mais bem traduzem a ideologia do disco – A vida não presta (Leo Jaime, Leandro Verdeal e Selvagem Big Abreu, 1985), O pobre (Leo Jaime e Herbert Vianna, 1985) e Só (Leo Jaime, 1985) – em trilogia de singles que será iniciada na sexta-feira, 15 de janeiro. Nessa data, o cantor lança o primeiro dos três registros dessas músicas no formato de voz e violão. A escolhida para abrir a série de singles foi A vida não presta, música com a qual Leo deu o pontapé inicial em 2020 na série #umapordia, criada pelo artista durante o isolamento social (a cada dia, o cantor reapresentava uma música ao violão para os seguidores). Regravada sob direção musical do multi-instrumentista Guilherme Schwab, autor do novo arranjo, a canção A vida não presta integra o roteiro de Desplugado, show de voz & violão criado por Leo Jaime para espaços mais íntimos.
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Marina Ruy Barbosa e Alexandre Negrão se separam após três anos de casados: ‘Realidades distantes’
Assessoria de imprensa da atriz enviou comunicado: ‘Os dois estavam vivendo realidades muito distintas e vinham há meses tentando achar uma solução para resolver essa questão.’ Marina Ruy Barbosa e Alexandre Negrão Reprodução/Instagram Marina Ruy Barbosa e Alexandre Negrão se separaram após três anos de casados. Na tarde desta terça-feira (12), a assessoria de imprensa da atriz confirmou o término através de um comunicado, no qual explicou: "O trabalho e a distância física foram fatores decisivos para chegarem a essa situação. Os dois estavam vivendo realidades muito distintas e vinham há meses tentando achar uma solução para resolver essa questão." "A decisão ainda é muito recente e, por eles, nada disso seria divulgado neste momento. Mas em respeito ao público e à imprensa – que sempre acompanhou a vida do casal com carinho e apoio -, resolveram anunciar que estão separados", completa o comunicado. "O casal tentava achar uma forma para reverter o que estava enfrentando, mas Xande e Marina tiveram uma conversa e definiram que trilhariam caminhos separados, que isso seria o melhor para os dois por enquanto. Ainda é cedo para saber o que acontecerá no futuro. Por agora, os dois seguem na tentativa de se reorganizarem intimamente e, apesar de todo o amor, iniciarem separadamente um novo capítulo em suas vidas." Marina Ruy Barbosa e Alexandre Negrão se casaram em outubro de 2017, durante uma cerimônia realizada na casa da família do piloto em Campinas, São Paulo. O casal assumiu o romance em janeiro de 2016. 'Sequestro relâmpago' é suspense com Marina Ruy Barbosa
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Caetano Veloso é o compositor dominante no disco com que Gal Costa celebra 75 anos
Sete das nove músicas já reveladas trazem a assinatura do autor de 'Baby', canção revivida pela artista em dueto com Tim Bernardes. ♪ ANÁLISE – Ainda sem título definitivo e provisoriamente apresentado como Gal 75, o disco comemorativo dos 75 anos de Gal Costa quase poderia se chamar Gal canta Caetano. Nove das dez músicas do álbum – paulatinamente apresentadas em singles desde novembro – já foram reveladas (a exceção é a composição gravada com o cantora português António Zambujo). Destas nove músicas, somente duas – Só louco (Dorival Caymmi, 1955), samba-canção revivido por Gal com Silva em gravação ainda inédita, e Juventude transviada (Luiz Melodia, 1975), gravada pela cantora com Seu Jorge – estarão no disco sem a assinatura do compositor. São escolhas que não chegam a surpreender. Caetano é a bússola que tem guiado a cantora em 67 anos de trajetória profissional iniciada por Gal em 1964, ainda na Bahia. Nesta quarta-feira, 6 de janeiro, a divulgação de que Gal regravou Baby (Caetano Veloso, 1968) com Tim Bernardes – e não uma música de Jards Macalé, como seria mais coerente pela importância de Macalé na obra de Gal e pela identificação de Tim com o compositor carioca – corrobora o domínio de Caetano no álbum revisionista de Gal. E mal nenhum há nisso, obviamente. Até porque Gal é a cantora que mais gravou Caetano ao longo dos últimos 55 anos, de acordo com levantamento feito pelo ECAD em 2020, tendo inclusive lançado álbum somente com músicas do compositor, Recanto (2011), álbum arquitetado por Caetano para reconduzir Gal ao pódio após anos de desorientação. É impossível dimensionar a obra de Gal sem mencionar Caetano muitas vezes. Unidos pela devoção ao canto de João Gilberto (1931 – 2019), Gal Costa e Caetano Veloso se harmonizam nos papéis de intérprete e compositor (e eventualmente produtor, como no caso do atualmente cultuado Cantar, álbum lançado pela artista em 1974). O canto cristalino de Gal Costa obviamente extrapola o cancioneiro de Caetano. Ao longo dos anos 1970, Gal foi voz fundamental para propagar compositores como Luiz Melodia (1951 – 2017), o mencionado Macalé e até mesmo Dorival Caymmi (1914 – 2008), a cujo repertório a cantora dedicou álbum em 1976. Ainda assim, pareceu em muitos momentos que o canto de Gal existe somente para dar voz a Caetano. O que justifica o domínio do compositor no álbum que a cantora lança em 2021. ♪ Eis as músicas do álbum comemorativo dos 75 anos de Gal Costa: ♪ Avarandado (Caetano Veloso, 1967) – com Rodrigo Amarante ♪ Baby (Caetano Veloso, 1967) – com Tim Bernardes ♪ Coração vagabundo (Caetano Veloso, 1967) – com Rubel ♪ Nenhuma dor (Caetano Veloso e Torquato Neto, 1967) – com Zeca Veloso ♪ Paula e Bebeto (Caetano Veloso e Milton Nascimento, 1975) – com Criolo ♪ Negro amor (It's all over now, baby blue, Bob Dylan, 1965, em versão em português de Caetano Veloso e Péricles Cavalcanti, 1977) – com Jorge Drexler ♪ Meu bem, meu mal (Caetano Veloso, 1981) – com Zé Ibarra ♪ Juventude transviada (Luiz Melodia, 1975) – com Seu Jorge ♪ Só louco (Dorival Caymmi, 1955) – com Silva
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Live de tributo a David Bowie terá Duran Duran e supergrupo com músicos do Slipknot e Foo Fighters
Transmissão na sexta-feira (8) tem ingressos a US$ 2 (R$ 10,60). Adam Lambert, Peter Frampton, Boy George, Trent Reznor, Billy Corgan, Perry Farrell e Macy Gray também fazem homenagens. David Bowie durante show em Viena, em 1996 REUTERS/Leonhard Foeger/File Photo A live Just For One Day, em homenagem a David Bowie, vai ser realizada na sexta-feira (8), data em que o cantor faria 74 anos, e dois dias antes de sua morte completar cinco anos. Duran Duran, Adam Lambert, Peter Frampton, Boy George, Trent Reznor, Billy Corgan, Perry Farrell, Macy Gray, Yungblud, Perry Farrell e Lizzy Hale estão entre as atrações confirmadas. Também vai se apresentar um novo supergrupo chamado Ground Control, com membros do Jane’s Addiction (Dave Navarro e Chris Chaney), Slipknot (Corey Taylor) e Foo Fighters (Taylor Hawkins). Ground Control, supergrupo com membros do Jane’s Addiction (Dave Navarro e Chris Chaney), Slipknot (Corey Taylor) e Foo Fighters (Taylor Hawkins). Divulgação O ingresso para assistir à transmissão em homenagem a David Bowie custa US$ 2 (R$ 10,60), e será doado à instituição de caridade Save The Children, fundada pelo artista em 1997. O vídeo ficará disponível por 24 horas após o início da transmissão, às 19h de sexta-feira. O G1 já fez um intensivão no começo da onda de lives, constatou o renascimento do pagode nas transmissões on-line, mostrou também a queda de audiência do fenômeno e a polêmica na cobrança de direito autoral nas lives. Semana Pop mostra os momentos em lives que saíram do controle VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento
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‘Punky, a levada da breca’: continuação da série estreia no dia 25 de fevereiro
Peacock, serviço de streaming dos EUA, fez o anúncio da data e divulgou foto nesta quarta (6). Protagonista voltará como mãe solteira de três filhos. Elenco da continuação de 'Punky', com a protagonista Soleil Moon Frye no centro Divulgação / Peacock A estreia da continuação série "Punky, a levada da breca", programa que virou ícone da cultura pop dos anos 1980, foi anunciada para o dia 25 de fevereiro de 2021. Serão dez episódios transmitidos pelo serviço de streaming Peacock, da rede de TV dos EUA NBC (sem exibição no Brasil). A atriz Soleil Moon Frye reprisará seu papel como personagem-título. Atriz Soleil Moon Frye na época da exibição original de 'Punky' e atualmente Divulgação e Reprodução / Instagram As quatro temporadas originais, exibidas entre 1984 e 1988, mostraram as aventuras de uma garotinha criada por um pai adotivo. Na nova versão, ela reaparece como uma mãe solteira de três filhos, que conhece uma garota cuja história lembra muito sua própria vida. Steve e Jim Armogida ("Escola de rock") são roteiristas a sequência, de acordo com o site Deadline. Frye, além de atuar, é produtora executiva da série. George Gaynes estrelou a série 'Punky, a levada da breca' Divulgação "Punky" recebeu duas indicações ao Emmy, em 1985 e 1986. Também deu origem a uma série homônima de animação, dublada pelos atores originais. A série é mais uma sitcom clássica a ganhar vida nova nos últimos anos. "O mundo é dos jovens" e "Três é Demais" estão entre as tramas que também tiveram continuações produzidas recentemente.
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Vanessa da Mata lança single com reggae popularizado por Sister Nancy
♪ Sucesso de Sister Nancy, cantora e DJ jamaicana de dancehall, o reggae Bam bam (Winston Riley e Ophlin Russell, 1982) ganhou a voz de Vanessa da Mata no roteiro do show Quando deixamos nossos beijos na esquina (2019 / 2020). Hit no universo jamaicano desde o início da década de 1980, Bam bam integrava bloco de reggae que incluía o sucesso Vermelho (Vanessa da Mata, 2007) e Dance um reggae comigo (Vanessa da Mata, 2019), música lançada pela cantora no álbum Quando deixamos nossos beijos na esquina (2019), mote do show homônimo. Na sequência de singles duplos com números extraídos da gravação do espetáculo, feita em janeiro de 2020 em apresentação na cidade do Rio de Janeiro (RJ), Bam bam continua em conexão com Dance um reggae comigo. Os registros ao vivo dos dois reggaes serão eternizados no terceiro dos quatro singles duplos da série Nossos beijos ao vivo no Circo Voador, iniciada em novembro por Vanessa da Mata. O single duplo com Bam bam tem lançamento programado para sexta-feira, 8 de janeiro.
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Mônica Salmaso dá voz a Milton Nascimento em gravação de estúdio com André Mehmari
♪ Em 14 de dezembro, Mônica Salmaso entrou no estúdio de André Mehmari, na cidade de São Paulo (SP), e deu voz a dez músicas do repertório de Milton Nascimento em sessão única feita com a adesão do saxofonista e flautista Teco Cardoso. Um mês após a gravação, o material resultante deste registro audiovisual de estúdio será mostrado ao público a partir das 21h de 15 de janeiro. A gravação inédita será apresentada no canal oficial de Salmaso no YouTube, ficando disponível até 31 de janeiro para quem adquirir o ingresso solidário – caracterizado como contribuição – através de link da plataforma de vendas Sympla. O repertório é formado por dez músicas. Duas foram feitas com a adesão de Teco Cardoso. O instrumentista sopra sax soprano em Milagre dos peixes (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1973) e toca flauta baixo em A terceira margem do Rio, música composta por Milton Nascimento com Caetano Veloso e lançada por Milton no álbum Txai (1990). Nesta música, única do roteiro sem o piano de Mehmari (que toca marimba de vidro no número), Mônica Salmaso, além de cantar, toca instrumento de metal de origem norueguesa. Nas demais oito músicas, o canto lapidar de Salmaso será ouvido somente com o toque virtuoso do piano de Mehmari. Teco Cardoso (sax e flauta), Mônica Salmaso (voz) e André Mehmari (piano) Divulgação ♪ Eis o roteiro da sessão de estúdio em que uma das maiores cantoras do Brasil dá voz ao repertório de um dos mais singulares compositores do mundo com o toque de grande pianista: 1. A lua girou (tema tradicional em adaptação de Milton Nascimento, 1976) 2. Noites do sertão (Milton Nascimento e Tavinho Moura, 1985) 3. Saudade dos aviões da Panair (Conversando no bar) (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1974) 4. A terceira margem do Rio (Milton Nascimento e Caetano Veloso, 1990) – com leitura de trecho do conto A terceira margem do rio, do livro Pequenas estórias (1962), de Guimarães Rosa (1908 – 1967) 5. Canção amiga (Milton Nascimento e Carlos Drummond de Andrade, 1978) 6. Casamiento de negros (tema tradicional em adaptação de Violeta Parra e Polo Cabrera, 1964) 7. Paixão e fé (Tavinho Moura e Fernando Brant, 1977) 8. Milagre dos peixes (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1973) 9. Credo (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1978) – com citação de San Vicente (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1972) 10. Paula e Bebeto (Milton Nascimento e Caetano Veloso, 1975)
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Neil Young segue os passos de Bob Dylan e vende metade de seu catálogo
Segundo a BBC, transação inclui 1.180 músicas compostas pelo artista e teve valor total de US$ 150 milhões. Neil Young durante apresentação em Washington em novembro de 2015 REUTERS/Joshua Roberts/Arquivo Neil Young vendeu 50% dos direitos de seu catálogo para o fundo de investimento Hipgnosis. A venda é um novo sinal de uma tendência que ganha espaço na indústria musical, um mês após a aquisição pela Universal Music das canções de Bob Dylan. Segundo a BBC, a transação, que inclui 1.180 músicas compostas pelo artista de 75 anos, totalizaria 150 milhões de dólares (R$ 797 milhões), valor que não foi confirmado pelo Hipgnosis Songs Fund Limited. No início de dezembro, a Universal Music desembolsou 300 milhões de dólares (R$ 1,5 bilhão), de acordo com uma estimativa do New York Times, para adquirir os direitos do catálogo do lendário Bob Dylan. "Temos integridade, espírito e paixão comuns que nascem da fé na música e nessas canções importantes", disse o fundador da Hipgnosis, Merck Mercuriadis, em um comunicado. Criado no início de 2018 por Mercuriadis, ex-empresário de vários gigantes como Elton John e Iron Maiden, o fundo Hipgnosis abriu o capital na Bolsa de Valores de Londres naquele mesmo ano. Desde então, garantiu os direitos do produtor Timbaland e do cantor Barry Manilow, entre muitos outros músicos. A empresa já levantou 625 milhões de libras (cerca de 850 milhões de dólares) de investidores, de acordo com seu site oficial, e controla os direitos de dezenas de sucessos, incluindo "Shape of You" de Ed Sheeran e "Uptown Funk!", de Bruno Mars. Outros veículos de investimento, como Concord ou Primary Wave, se juntaram a essa competição, que também envolve grandes gravadoras, como a Universal Music. O apetite dos investidores por direitos musicais se deve em grande parte devido ao aumento do streaming, que abriu oportunidades para uma indústria que buscava um novo modelo de negócios no início dos anos 2000. Membro de bandas lendárias como Buffalo Springfield e Crosby, Stills, Nash & Young, Neil Young é um músico camaleão que tocou muitos estilos, como folk, rock, grunge, country e blues. Embora ele só tenha liderado as paradas nos Estados Unidos uma vez com "Heart of Gold" (1972), suas canções deixaram uma marca na cena musical americana.
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