Grupo Awurê apresenta música inédita de Teresa Cristina no primeiro EP
Quarteto carioca lança disco com repertório que ecoa a ancestralidade africana entre sambas e ijexás. ♪ Formado em janeiro de 2018, no subúrbio carioca de Madureira, o quarteto Awurê completa três anos de vida em 20 de janeiro de 2021, data em que lança o primeiro EP, batizado com o nome do grupo. Com seis músicas inéditas que ecoam a ancestralidade africana, o disco de Arifan Jr., Anderson Quack, Fabíola Machado e Pedro Oliveira tem repertório pautado por gêneros musicais como o ijexá, o samba, o congo e o samba de roda, reverberando o toque catalisador dos tambores e o matricial legado africano. A música que dá nome ao EP e ao grupo, Awurê, é parceria de Raul Di Caprio com a cantora e compositora Teresa Cristina. Awurê, a música, é ijexá que, a partir do toque do berimbau, chama a sanfona para entrar na roda. Parceria de Khrystal com Ricardo Baya, Filó mistura samba e maracatu de Pernambuco. Parceria de Arifan Jr. com Cley Santana, Oyá oyá é ijexá que embute cantiga em saudação à orixá Iansã. Ponto da cabocla da mata é composição de Luiz Antonio Simas que mistura a batida do congo com o toque do samba de caboclo do Rio de Janeiro. Já Pot-pourri de samba de roda – creditado a Arifan Jr., Cláudio Gamela, Daniel Delavusca e Fabíola Machado – é faixa que pisa no quintal da Bahia. Por fim, Opaxorô, tema de Raul Di Caprio, é o ijexá que fecha o disco com saudação a Oxalá e com cânticos das cerimônias do Candomblé, registrados pelo grupo Awurê com a participação de Bangbala, o Ogan mais velho do Brasil, atualmente com 101 anos. O nome do grupo reproduz o termo ioruba Àwúré, palavra que transmite desejo de boa sorte, bênçãos e prosperidade. Grupo Awurê lança em 20 de janeiro EP com seis músicas Leandro Cunha / Divulgação
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Peças de Villa-Lobos para trio chegam ao disco em gravação idealizada pelo violinista Claudio Cruz
♪ A obra monumental do compositor carioca Heitor Villa-Lobos (5 de março de 1887 – 17 de novembro de 1959) ainda guarda relíquias no baú. Idealizado pelo violonista e maestro Claudio Cruz, o álbum Trios de Villa-Lobos chega ao mercado fonográfico na sexta-feira, 15 de janeiro, trazendo a primeira gravação completa das peças para trios de piano e cordas compostas por Villa-Lobos entre 1911 e 1918. Editado pelo Selo Sesc, o disco apresenta os registros fonográficos dos Trios nº 1, 2 e 3 para violino, violoncelo e piano, além da gravação da única peça para trio de cordas (violino, violoncelo e viola) da obra de Villa-Lobos – peça composta bem mais tarde, precisamente em 1945. No álbum, os quatro temas para trio do compositor são executados por Antonio Meneses (violoncelo), Claudio Cruz (violino), Gabriel Marin (viola) e Ricardo Castro (piano).
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Confira as séries e novas temporadas mais aguardadas de 2021
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Julies recicla ‘Nosso sentimento’ em outro single com banda Maneva
Tales de Polli (à esquerda), vocalista da banda Maneva, com Julies Tati Foster / Divulgação ♪ Cantor e compositor que vem ganhando visibilidade no universo do pop reggae nos últimos dois anos, geralmente em associação com a banda Maneva, Julies Mazarini – ou simplesmente Julies, como o artista assina em singles como Bela (2020) e Fumaça (2020) – recicla a música Nosso sentimento. Lançada em single editado em outubro de 2020, a composição de autoria do próprio Julies – feita em parceria com Tales de Polli, vocalista da banda Maneva, e com Deko – será reapresentação em “versão acústica” em single agendado para sexta-feira, 15 de janeiro. O produtor musical da gravação original, Thiago Stancev, criou outro arranjo para o pop reggae Nosso sentimento.
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Dayane Mello sobrevive a paredão no ‘Big Brother’ italiano, mas é indicada de novo à eliminação
Brasileira do 'Grande Fratello VIP' têm sido alvo de comentários misóginos e xenofóbicos. Após ser salva, ela recebeu dois votos e voltou à disputa contra a eliminação. Dayane Mello no 'Grande Fratello VIP' Reprodução/Instagram/dayanemelloreal A brasileira Dayane Mello sobreviveu ao paredão no "Grande Fratello VIP", a versão italiana com famosos do reality show "Big Brother", nesta segunda-feira (11), mas participará da próxima disputa contra a eliminação. A modelo recebeu apoio da torcida brasileira, que organizou mutirões de votos pela internet para mantê-la na casa. Initial plugin text Em um paredão atípico, nove participantes foram indicados à eliminação. Mello foi a segunda a ser anunciada como uma das integrantes salvas. Mesmo assim, pouco depois da salvação, a modelo recebeu dois votos de seus concorrentes e está de volta à disputa contra a eliminação com mais três mulheres. Initial plugin text Ela está confinada há quase quatro meses e já tinha sobrevivido a oito paredões anteriores, mas enfrenta outra disputa fora do programa. Em reportagem deste domingo (10), o "Fantástico" mostrou que a brasileira tem sido alvo de ataques nas redes sociais. A participação da modelo gerou comentários comentários misóginos e xenofóbicos. Já a versão nacional do reality show, o "Big Brother Brasil", ganha nova edição a partir do dia 25 de janeiro, com 100 dias de duração. Brasileira no Big Brother Itália mobiliza torcidas após se tornar alvo de ataques e ameaças
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Grimes testa positivo para Covid-19: ‘Finalmente’, diz cantora
Cantora divulgou diagnóstico no Instagram: 'Finalmente peguei Covid, mas estranhamente curtindo o sonho febril de DayQuil'. Cantora Grimes publica foto no Instagram Reprodução/Instagram/grimes A cantora Grimes divulgou no sábado (9) que está com Covid-19. Em publicação nos Stories de seu perfil no Instagram, a canadense de 32 anos falou sobre o diagnóstico. "Finalmente peguei Covid, mas estranhamente curtindo o sonho febril de DayQuil", disse a cantora, em referência ao medicamento contra resfriado. Nesta segunda-feira (11), o Brasil chegou a um total de 200.163 mortes por causa da doença desde o começo da pandemia, com 7.930.943 de casos. No mundo inteiro, em dezembro, já tinham sido mais de 1,5 milhão de mortes causadas pelo novo coronavírus. Na publicação, Grimes não falou se seu namorado, o bilionário Elon Musk, e nem se o filho do casal, X Æ A-Xii Musk, estão com o vírus ou se já tiveram a doença. VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento
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John Reilly, ator de ‘General Hospital’, morre aos 86 anos
Segundo a revista Variety, a produção da novela planeja um episódio especial para homenagear o ator. John Reilly, ator de 'General Hospital', morre aos 86 anos Reprodução/Instagram John Reilly, ator de "General Hospital", morreu aos 86 anos. Caitlin Relly, uma das cinco filhas do ator, confirmou a morte em uma homenagem ao pai no Instagram. John Reilly morreu no sábado (9). A causa não foi informada. "John Henry Matthew Reilly, mais conhecido como Jack. A mais brilhante luz do mundo se foi. Imagine a melhor pessoa do mundo. Agora imagine essa pessoa sendo seu pai. Sou muito agradecida que ele era o meu", escreveu Caitlin no Instagram. Initial plugin text Reilly iniciou sua carreira artística na década de 1960 com pequenas participações em séries como "Death Valley Days", "Apple’s Way" e "Gunsmoke". O ator também atuou em obras como "As the World Turns," "Sunset Beach," "Passions" e "Dallas." Por 11 anos, ele interpretou o personagem Sean Donely na novela "General Hospital". Segundo a revista Variety, a produção pretende fazer um episódio dedicado ao ator para homenageá-lo. No Twitter, a equipe lamentou a morte do ator. "Estamos de coração partido." Initial plugin text VÍDEOS: Saiba tudo sobre entretenimento com o Semana Pop
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Mar Aberto cresce com pop doce: ‘É sensacional ver essa mescla entre MPB e pop’
Thiago Mart e Gabriela Luz falam da carreira e da trilha de 'Baseado Em Amores Reais', série de curtas do Globoplay. Nesta semana, G1 mostra as apostas musicais para 2021. O pop good vibes tem mais um reforço, que vem ganhando público nos últimos meses. A dupla Mar Aberto aposta na mansidão e em letras com boas vibrações que o colocam na mesma turma de Vitor Kley, Melim, Anavitória e Lagum. Nesta semana, o G1 mostra as apostas musicais para 2021. No podcast acima, ouça músicas e comentários sobre novos artistas. Além de canções acústicas e apaixonadas, Thiago Mart e Gabriela Luz contam com dois reforços para levar o som deles para mais gente: O trio de produtores Los Brasileiros, já ouvido com artistas como Jão e Vitão. Eles produzem e ajudam nas composições; O projeto “Baseado Em Amores Reais”, com curtas-metragens disponíveis no Globoplay, estrelados por Carla Diaz e Jessé Scarpellini. Em entrevista ao G1, a dupla falou desses vídeos, do começo da parceria e dos fãs que vivem perguntando se eles são ou não um casal. G1 – Como e quando vocês se conheceram e quando notaram que fazia sentido cantar, compor e tocar como uma dupla? Gabriela – Nos conhecemos em agosto de 2013 quando eu estava gravando um disco solo. Precisávamos de composições e o Thi enviou uma que caiu como uma luva. Como funcionou tanto, começamos a compor juntos. A partir daí, a afinidade musical e pessoal cresceu e amadureceu demais. Três anos depois, vimos que criar um projeto a dois era não só inevitável como a melhor coisa a se fazer. G1 – Foi difícil a transição das covers para o repertório próprio? O quão diferente e até mais audacioso é cantar o que vocês criam? Thiago – Na verdade, não houve transição porque desde o começo nós lançamos autorais e versões concomitantemente. Para nós, os covers sempre tiveram o papel de posicionar o Mar junto aos artistas do mesmo nicho e dar suporte pros lançamentos autorais. Claro que é sempre um prazer fazer uma versão, mas é completamente satisfatório lançar suas próprias canções e ouvi-las na boca do público. A dupla Mar Aberto Divulgação G1 – Como foi a experiência de "Baseado em Amores Reais"? De onde surgiu a ideia do projeto? Gabriela – Depois que escolhemos as músicas que iriam pro EP, nosso empresário apontou que cada delas parecia fazer parte de uma fase de um relacionamento. Esse foi o "start". Gravamos e a partir daí foi um exercício de paciência, porque a parte musical ficou pronta em março e de repente veio a pandemia, lockdown e muitos adiamentos. Só que no fim das contas, acabamos conhecendo o Mess (Santos, diretor) nesse ínterim e o que era para ser um projeto de clipes separados se tornou um curta-metragem que foi pro Globoplay e que enche a gente de orgulho. G1 – Vocês se veem como parte da cena do pop good vibes, com Anavitória, Vitor Kley, Melim, Lagum? Thiago – Totalmente parte. E é sensacional ver essa mescla entre MPB e pop acontecer e crescer tanto. G1 – E vocês gostam deste rótulo de pop good vibes? Sei que artistas, no geral, não curtem muito uso de rótulos, que pode limitar, mas mesmo dentro dessas possíveis limitações, acham ok? Thiago – Acho que o som que fazemos está mais para MPB Pop do que good vibes, até porque dentro do repertório dos artistas dessa cena tem umas vibes bem pesadas também. Cabe todo tipo de sentimento nas canções que estão vindo e falar sobre coisas negativas pode ser muito positivo também. G1 – Como é o processo para escrever as letras? Os dois escrevem juntos, ou cada um traz ideias e vocês tentam encaixá-las? Como vocês fazem também para pensar se uma letra ficou legal, ou se ficou talvez meio açucarada demais, por exemplo? Gabriela – O processo varia muito e uma ideia pode surgir de diferentes maneiras. Da melodia, de uma levada no violão, de uma frase. Mas é fato que somar as ideias dos dois sempre foi o grande motor do Mar Aberto. E a gente sempre compõe sem filtros. Se no final ficar doce demais, a gente segue com ela, porque gosta de doce, (risos) ou vai pra próxima. G1 – Momento site de fofoca: muito fã pensa que vocês namoram? Como vocês lidam com a química de vídeos, estúdios, palcos e com o imaginário das pessoas que ficam shippando vocês? Thiago – Eu acho é ótimo que eles pensem. (Risos) A gente gosta de brincar com o imaginário dos fãs e sempre deixa vir a tona o que há de mais natural entre nós. "Se pensarem que somos casal, show, se acharem que não, show também. A química é evidente… a gente só deixa em dúvida se rola a parte física também." Semana Pop explica temas do entretenimento
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Stacy Title, diretora de ‘Nunca Diga Seu Nome’, morre aos 56 anos
Cineasta foi diagnosticada com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) em 2017, após sofrer um acidente de carro. Stacy Title Columbia Pictures/Divulgação A cineasta Stacy Title morreu nesta segunda-feira (11) após três anos de batalha contra a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Title tinha 56 anos e foi diagnosticada com a doença em 2017. Segundo o jornal Deadline, Dannie Festa, sua empresária, amiga e parceira em produções, confirmou a morte. A primeira produção de Title aconteceu em 1993, no curta “Down on the Waterfront”, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar em 1994. No ano seguinte, a cineasta fez sua estreia como diretora no filme "O Último Jantar", estrelado por Cameron Diaz. Seu ingresso no gênero do terror aconteceu em 1999 com o filme "A Morte se Veste de Negro". Em agosto de 2017, Title sofreu um acidente de carro e, em dezembro daquele ano, foi diagnosticada com ELA. Ao longo dos últimos três anos, a diretora foi uma grande defensora por pessoas com deficiência em Hollywood.
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Livro sobre Jards Macalé aponta real data da estreia de Maria Bethânia no Rio de Janeiro
Há a crença de que cantora debutara no show 'Opinião' em 13 de fevereiro de 1965, mas houve apresentações anteriores do espetáculo já com a artista no lugar de Nara Leão. ♪ MEMÓRIA – Duas informações equivocadas sobre a estreia de Maria Bethânia nos palcos da cidade do Rio de Janeiro (RJ) em fevereiro de 1965 – como substituta da cantora Nara Leão (1942 – 1989) no elenco do teatralizado show Opinião – vem circulando há anos, propagadas como se fossem verdades. Uma diz respeito à idade com que Bethânia teria vindo da Bahia para o Rio de Janeiro, em janeiro de 1965, começar a ensaiar o show que entrara em cartaz no Teatro de Arena, no bairro carioca de Copacabana, em 11 de dezembro de 1964, com elenco formado por João do Vale (1934 – 1996), Nara Leão e Zé Kétti (1921 – 1999). Não, Bethânia não chegou ao Rio com 17 anos – como costuma alardear em entrevistas, em narrativa romanceada – simplesmente porque a cantora nasceu em 18 de junho de 1946 na cidade interiorana de Santo Amaro da Purificação (BA). Basta fazer as contas para constatar que Bethânia estreou no Rio com 18 anos, já a quatro meses de fazer 19 anos. A outra informação equivocada é corrigida pelo escritor Fred Coelho no livro Jards Macalé – Eu só faço o que quero (Numa Editora), lançado em dezembro. Durante décadas, foi propagado que Bethânia estreara oficialmente no Opinião em 13 de fevereiro de 1965, data repetida desde então por vários jornalistas e críticos musicais (inclusive por este colunista). Na página 105 do ensaio biográfico sobre Macalé, Coelho crava que a estreia oficial de Bethânia aconteceu dois dias antes, em 11 de fevereiro de 1965, em apresentação do show Opinião para a imprensa e convidados da produção. Anúncios em jornais de 12 de fevereiro de 1965 comprovam a data de estreia (para o público pagante) do show 'Opinião' com Bethânia Reprodução A informação de Coelho parece proceder porque, nas edições de 12 de fevereiro de 1965, uma sexta-feira, os jornais Diário de Notícias e Jornal do Brasil publicaram anúncios sobre a estreia para o público pagante, naquela dia 12, da encenação do show Opinião com Bethânia no lugar de Nara (assunto, aliás, de reportagem publicada na véspera na capa do Caderno B da edição de 11 de fevereiro de 1965 do Jornal do Brasil). Ambos os anúncios estampam a palavra 'hoje' e o horário de 21h30m, deixando claro que, na noite dia 12 de fevereiro de 1965, o público pagante carioca já pôde testemunhar a explosiva interpretação de Carcará (João do Vale e José Cândido, 1964) na voz teatral de Maria Bethânia. Em tempos em que informações muitas vezes são difundidas sem checagem nas redes sociais, o livro de Fred Coelho presta bom serviço à bibliografia musical brasileira ao apontar a real data da estreia da cantora de 18 anos em palcos cariocas.
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