Nego do Borel confirma traição após relatos de Duda Reis e diz: ‘Vivendo um dos piores dias da minha vida’
Em texto, cantor lamentou 'muitas mentiras a meu respeito' e disse que em breve contará toda a verdade. 'Vou provar minha inocência'. Nego do Borel e Duda Reis posam no segundo dia de Rock in Rio Marcos Serra Lima/G1 Nego do Borel se manifestou após uma série de vídeos com relatos da ex-namorada, Duda Reis. A atriz acusou o cantor de traição e agressão. Aos prantos, ela afirmou ter medo do cantor e disse que vai "tomar todas as medidas protetivas necessárias". "Porque eu preciso, eu temo pela minha vida, temo pela minha segurança, sim, porque eu sei como a pessoa é. Eu não sou louca, não sou mentirosa, sei o que vivi, sei o medo que dá", explicou Duda "Estou vivendo, com certeza, um dos piores dias da minha vida. Tenho sido bombardeado de coisas e precisei de um tempo para ler e absorver tudo antes de vir me pronunciar em respeito ao meu público", afirmou o cantor em uma publicação no stories de seu Instagram. "Sim, houve traição, que foi um erro do qual não me orgulho, me arrependo muito e não trouxe em público antes para não expor terceiros." Mas além disso, tem saído muitas mentiras a meu respeito. Coisas que tem me deixado triste, mas não vou ficar aqui discutindo e, sim, provar a minha inocência." "Quando ao posicionamento da minha ex, é de fato algo que me surpreende. Tenho também o meu lado da história e também vi e descobri muitas coisas, que ao contrário do que vem sendo feito, não gostaria de expor para não comprometer a integridade dela como mulher. Por questão de princípios, é algo que eu não faria com ela, assim como não faria com nenhuma outra mulher, a não ser que seja extremamente necessário." Em outro post, Nego escreveu: "Em breve me pronunciarei e contarei toda a verdade". Nego do Borel se manifesta após acusações de Duda Reis Reprodução/Instagram Relembre a relação do casal: Duda Reis e Nego do Borel começaram a namorar no final de 2018 O casal se separou um ano depois, entre boatos de traições Em abril de 2020, o casal tentou dar uma nova chance ao relacionamento. Na época, o pai da atriz foi contra e fez vários relatos contra Nego nas redes sociais Em junho, o casal anunciou o noivado Em dezembro de 2020, aconteceu um novo término. Na época, Nego fez um longo texto para a atriz e escreveu: "A menina do sorriso largo, abraço apertado, olhos azuis encantadores, guerreira, decidida e cheia de sonhos, será sempre lembrada com muito carinho. Ela faz parte de um amor que foi eterno enquanto durou, e hoje se transformou numa grande amizade, que quero que dure para sempre." Ambos já deletaram as fotos do casal nas redes sociais, mas Nego mantem o depoimento sobre a separação Duda Reis chora ao fazer desabafo sobre Nego do Borel após descobrir traições do cantor 'Pior sensação do mundo' Em um dos vídeos de desabafo, Duda Reis diz estar se sentindo muito mal com toda a situação e afirma que se sentia ameaçada. "A pior sensação do mundo é a que estou agora. Estou me sentindo tão mal. Eu nunca apareci aqui assim, sou uma mulher super forte." "Como é que eu me sujeitei a tanta coisa? Eu fui contra as pessoas que eu amo, as pessoas que me amavam. Eu estava cega. Eu acreditava piamente nas mentiras da pessoa. Eu acreditava, eu era refém, eu tinha medo de falar, eu me sentia ameaçada". "Não é o fato de eu ter sido mil vezes traída, que eu fui, isso é obvio. Mas é eu ter aceitado, eu ter acreditado, eu ter investido na pessoa. Isso é muito frustrante. E ver os danos emocionais que a pessoa causou em mim, que eu demorei pra me desvencilhar, como foi uma luta pra eu sair disso. Só eu sei as coisas que eu passava. Não dá pra passar pano pra uma pessoa assim. Ainda bem que eu tive forças pra sair." "Eu tenho a certeza que se a pessoa me encontrar hoje, a pessoa vai falar que eu sou maluca. Vai sempre fazer isso e tentar achar mil justificativas porque eles são assim. Pessoas abusivas são assim. Não passem pano." "Eles vão pra religião, usam o nome de Deus pra poder se esconder, começam a postar caridade, um monte de coisa, não é real. Nada é real porque eles são todos uma farsa, essa é a questão." Após o longo desabafo, Duda disse que está bem e que é uma mulher forte. Ela ainda pediu para que as mulheres fiquem atentas a homens abusivos e que teme por sua segurança. "Fui vítima e vou sim na delegacia porque eu temo pela minha vida, pela minha segurança, pela segurança das pessoas ao meu redor. Não sei do que essa pessoa é capaz de fazer." "A pessoa sempre me disse que eu brigava com cachorro grande. Mas eu não estou brigando com ninguém grande, não. Eu vou sim tomar as medidas." 'Eu sofri agressão física' No início da tarde desta quarta-feira (13), Duda fez novas acusações ao cantor nas redes sociais. "Eu era muito manipulada, eu tinha muito medo e [ele] me ameaçava. Ele dizia que eu brigava com cachorro grande, que mandar matar minha família. Toda às vezes que me expus aqui a favor [dele], eu era obrigada a fazer isso. Eu sentia medo. Eu não sabia o que fazer. Me sentia um rato num beco sem saída", afirmou Duda. "Eu sofri sim, agressão física", declarou a cantora. Ela citou ainda que foi obrigada a negar o fato em um vídeo gravado pelo artista. Duda também relatou que não podia ter sessão de terapia sem a presença de Nego e que teve suas conversas com as amigas gravadas pelo cantor. Duda Reis relata agressões e ameaças de Nego do Borel
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Lady Gaga vai cantar hino dos EUA na posse de Joe Biden
Cerimônia terá também uma apresentação da cantora americana de origem porto-riquenha Jennifer Lopez. Joe Biden abraça Lady Gaga no comício do dia 2 de novembro, em Pittsburgh Andrew Harnik/AP A cantora Lady Gaga vai cantar o hino dos Estados Unidos durante a cerimônia de posse de Joe Biden, em 20 de janeiro, informou nesta quinta-feira (14) a equipe de transição do governo. Gaga manifestou seu apoio a Biden a longo de toda a campanha. Durante um evento antes das eleições, ela afirmou: "E para todas as mulheres, e todos os homens com filhas, irmãs e mães, todos, não importa como você se identifica, agora é sua chance de votar contra Donald Trump, um homem que acredita que a fama dele lhe dá o direito de agarrar uma das filhas de vocês, ou irmãs, ou mães, ou esposas, por qualquer parte do corpo delas. Votem em Joe, ele é uma boa pessoa. Obrigada". A cerimônia terá também uma apresentação da cantora americana de origem porto-riquenha Jennifer Lopez. O especial de 90 minutos, que levará o nome de "Celebrando a América", contará com apresentação de Tom Hanks e participação de celebridades como Jon Bon Jovi, Demi Lovato, Justin Timberlake e Ant Clemons, de acordo com um comunicado do comitê de posse de Biden. Segundo a revista Variety, outros nomes devem ser confirmados em breve. Os democratas Biden e Kamala Harris, que tomarão posse como presidente e vice-presidente horas antes, no mesmo dia do evento, também farão declarações. O comitê de Biden reduziu os eventos usuais de posse devido à pandemia de Covid-19, cancelando o desfile tradicional e os bailes normalmente realizados em Washington. O especial de televisão "mostrará a resiliência, o heroísmo e o compromisso unificado do povo americano em se unir como uma nação para conciliar e reconstruir", disse o comitê de posse. O programa será exibido nas redes de TV CBS, ABC, CNN, NBC e MSNBC, e transmitido no YouTube, Facebook, Twitter e outras plataformas online. Lady Gaga faz discurso pró-Biden em drive-in de eleição na Pensilvânia
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Siegfried Fischbacher, mágico da dupla Siegfried & Roy, morre aos 81 anos
Ele tinha câncer terminal no pâncreas. Roy morreu em maio de 2020 por coronavírus. A dupla de magicos Siegfried & Roy em imagem de junho de 1987. Siegfried está à direita na foto AP Photo/Scott McKiernan/Arquivo Siegfried Fischbacher, mágico da dupla Siegfried & Roy, morreu na quarta-feira (13), em Las Vegas, aos 81 anos, devido a um câncer de pâncreas. Ele morreu menos de um ano depois do colega de dupla, Roy Horn, vítima do coronavírus em maio de 2020. A dupla se destacou pelos figurinos extravagantes e atos com tigres, elefantes e serpentes. Em outubro de 2003, Horn foi atacado durante um espetáculo por um tigre de Bengala branco. Gravemente ferido, ele demorou meses em sua recuperação e o show nunca foi retomado. Roy Horn conheceu Siegfried Fischbacher em 1957 em um cruzeiro. Dois anos depois formaram a dupla. A estreia em Las Vegas aconteceu no fim dos anos 1960. A dupla "Siegfried and Roy" fez apenas mais uma aparição após o ataque do tigre, em 2009, e os mágicos se aposentaram oficialmente em 2010. Siegfried Fischbacher (esquerda) e Roy Horn em imagem feita em fevereiro de 2008 AP Foto/Isaac Brekken/Arquivo
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Nego do Borel presta queixa contra Duda Reis na polícia do Rio de Janeiro
Em texto em redes sociais, cantor assumiu traição e lamentou 'muitas mentiras a meu respeito'. Ele também disse que 'em breve contará toda a verdade' e que vai provar inocência. Nego do Borel e Duda Reis posam no segundo dia de Rock in Rio Marcos Serra Lima/G1 O cantor Nego do Borel prestou queixa na 42ªDP (Recreio dos Bandeirantes) contra a ex-namorada, a atriz Duda Reis, na última quarta-feira (13). Segundo informações da Polícia Civil do Rio de Janeiro, eles devem ser ouvidos na delegacia sobre as acusações de injúria, calúnia e difamação feitas pelo cantor. Ainda segundo a polícia, diligências também serão realizadas para esclarecer o caso. O registro foi feito depois de Duda usar as redes sociais para fazer um longo desabafo sobre os três anos de relação entre os dois. O vídeo foi publicação após vazar um áudio sobre uma traição do cantor. Nego do Borel se manifestou após a série de vídeos com relatos de Duda. A atriz acusou o cantor de traição e agressão. Aos prantos, ela afirmou ter medo do cantor e disse que vai "tomar todas as medidas protetivas necessárias". "Porque eu preciso, eu temo pela minha vida, temo pela minha segurança, sim, porque eu sei como a pessoa é. Eu não sou louca, não sou mentirosa, sei o que vivi, sei o medo que dá", explicou Duda. Depois, também em uma rede social, Nego do Borel confirmou a traição. "Estou vivendo, com certeza, um dos piores dias da minha vida. Tenho sido bombardeado de coisas e precisei de um tempo para ler e absorver tudo antes de vir me pronunciar em respeito ao meu público", afirmou o cantor em uma publicação no stories de seu Instagram. "Sim, houve traição, que foi um erro do qual não me orgulho, me arrependo muito e não trouxe em público antes para não expor terceiros." "Mas além disso, tem saído muitas mentiras a meu respeito. Coisas que tem me deixado triste, mas não vou ficar aqui discutindo e, sim, provar a minha inocência." "Quando ao posicionamento da minha ex, é de fato algo que me surpreende. Tenho também o meu lado da história e também vi e descobri muitas coisas, que ao contrário do que vem sendo feito, não gostaria de expor para não comprometer a integridade dela como mulher. Por questão de princípios, é algo que eu não faria com ela, assim como não faria com nenhuma outra mulher, a não ser que seja extremamente necessário." Em outro post, Nego escreveu: "Em breve me pronunciarei e contarei toda a verdade". Nego do Borel se manifesta após acusações de Duda Reis Reprodução/Instagram Relembre a relação do casal: Duda Reis e Nego do Borel começaram a namorar no final de 2018 O casal se separou um ano depois, entre boatos de traições Em abril de 2020, o casal tentou dar uma nova chance ao relacionamento. Na época, o pai da atriz foi contra e fez vários relatos contra Nego nas redes sociais Em junho, o casal anunciou o noivado Em dezembro de 2020, aconteceu um novo término. Na época, Nego fez um longo texto para a atriz e escreveu: "A menina do sorriso largo, abraço apertado, olhos azuis encantadores, guerreira, decidida e cheia de sonhos, será sempre lembrada com muito carinho. Ela faz parte de um amor que foi eterno enquanto durou, e hoje se transformou numa grande amizade, que quero que dure para sempre." Ambos já deletaram as fotos do casal nas redes sociais, mas Nego mantem o depoimento sobre a separação Duda Reis chora ao fazer desabafo sobre Nego do Borel após descobrir traições do cantor 'Pior sensação do mundo' Em um dos vídeos de desabafo, Duda Reis diz estar se sentindo muito mal com toda a situação e afirma que se sentia ameaçada. "A pior sensação do mundo é a que estou agora. Estou me sentindo tão mal. Eu nunca apareci aqui assim, sou uma mulher super forte." "Como é que eu me sujeitei a tanta coisa? Eu fui contra as pessoas que eu amo, as pessoas que me amavam. Eu estava cega. Eu acreditava piamente nas mentiras da pessoa. Eu acreditava, eu era refém, eu tinha medo de falar, eu me sentia ameaçada". "Não é o fato de eu ter sido mil vezes traída, que eu fui, isso é obvio. Mas é eu ter aceitado, eu ter acreditado, eu ter investido na pessoa. Isso é muito frustrante. E ver os danos emocionais que a pessoa causou em mim, que eu demorei pra me desvencilhar, como foi uma luta pra eu sair disso. Só eu sei as coisas que eu passava. Não dá pra passar pano pra uma pessoa assim. Ainda bem que eu tive forças pra sair." "Eu tenho a certeza que se a pessoa me encontrar hoje, a pessoa vai falar que eu sou maluca. Vai sempre fazer isso e tentar achar mil justificativas porque eles são assim. Pessoas abusivas são assim. Não passem pano." "Eles vão pra religião, usam o nome de Deus pra poder se esconder, começam a postar caridade, um monte de coisa, não é real. Nada é real porque eles são todos uma farsa, essa é a questão." Após o longo desabafo, Duda disse que está bem e que é uma mulher forte. Ela ainda pediu para que as mulheres fiquem atentas a homens abusivos e que teme por sua segurança. "Fui vítima e vou sim na delegacia porque eu temo pela minha vida, pela minha segurança, pela segurança das pessoas ao meu redor. Não sei do que essa pessoa é capaz de fazer." "A pessoa sempre me disse que eu brigava com cachorro grande. Mas eu não estou brigando com ninguém grande, não. Eu vou sim tomar as medidas." 'Eu sofri agressão física' No início da tarde desta quarta-feira (13), Duda fez novas acusações ao cantor nas redes sociais. "Eu era muito manipulada, eu tinha muito medo e [ele] me ameaçava. Ele dizia que eu brigava com cachorro grande, que mandar matar minha família. Toda às vezes que me expus aqui a favor [dele], eu era obrigada a fazer isso. Eu sentia medo. Eu não sabia o que fazer. Me sentia um rato num beco sem saída", afirmou Duda. "Eu sofri sim, agressão física", declarou a cantora. Ela citou ainda que foi obrigada a negar o fato em um vídeo gravado pelo artista. Duda também relatou que não podia ter sessão de terapia sem a presença de Nego e que teve suas conversas com as amigas gravadas pelo cantor. Duda Reis relata agressões e ameaças de Nego do Borel Veja os vídeos mais assistidos do Rio nos últimos 7 dias
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Jards Macalé é interpretado, em livro, como personagem crucial da música brasileira
Ensaio biográfico escrito por Fred Coelho expõe análise pertinente da trajetória e da obra do artista carioca. Capa do livro 'Jards Macalé – Eu só faço o que quero', de Fred Coelho Reprodução Resenha de livro Título: Jards Macalé – Eu só faço o quero Autor: Fred Coelho Editora: Numa Editora Cotação: * * * 1/2 ♪ Autor de Jards Macalé – Eu só faço o quero, livro lançado em dezembro de 2020 pela Numa Editora, o escritor Fred Coelho caracteriza apropriadamente a obra como ensaio biográfico. De fato, embora o texto repise os principais caminhos profissionais de Macalé, com justa ênfase na produção do artista nos anos 1960 e 1970, o livro extrapola o formato mais ortodoxo das biografias por oferecer interpretação da posição relevante ocupada por Macalé no universo musical brasileiro. Justamente por ter feito ensaio biográfico, Coelho se permite contextualizar (às vezes de forma alongada) nomes e fatos que cruzaram a trajetória de Macalé. Mais frequentes na primeira metade do livro, tais contextualizações por vezes prejudicam a fluência da narrativa essencialmente cronológica, embora o ponto de partida do livro seja o evento midiático orquestrado por Macalé em 1974 em barca posta nas águas fluminenses para promover o segundo álbum do artista, Aprender a nadar, lançado naquele ano. Por outro lado, a exposição do contexto musical e social em que atua Macalé é fundamental para a exposição da importância crucial desse cantor, compositor e músico carioca nascido em 3 de março de 1943. Ainda que ofereça detalhes preciosos da vida pessoal de Jards Anet da Silva (como a afinidade com a mãe, Lygia, e o atrito com o pai militar morto quando o filho ainda era adolescente), Coelho direciona o foco do texto primordialmente para o artista. E, nesse direcionamento, o grande trunfo do livro é enfatizar que, à frente de Jards Anet, existe Macalé, personagem quase folclórico, provocador, figura de temperamento notoriamente forte, um quase malandro que logo se enturmou com Moreira da Silva (1902 – 2000), mas que, em essência, é personagem que parece sair de cena no cotidiano vivido por Jards Anet fora dos holofotes. A arte gráfica da capa reforça o foco do autor ao enfatizar em vermelho a grafia do sobrenome artístico Macalé. Na narrativa apresentada em exatas 500 páginas, o autor deixa claro que a pecha de maldito atribuída a Macalé nos anos 1970 é fruto menos da natureza do artista e mais da retaliação de diretores que comandavam indústria musical refratária a qualquer ato de rebeldia contra o sistema fonográfico. Em bom português, Macalé teria sido amaldiçoado por defender a independência artística enfatizada já no título do livro Jards Macalé – Eu só faço o quero. Macalé de fato sempre fez o que quis e, em 1979, ao esboçar diálogo com militares do governo do então presidente do Brasil João Figueiredo (1918 – 1999), se viu isolado no meio artístico, mesmo sempre tendo se alinhado com ideologias de esquerda. Embora sempre tome partido do artista, Coelho jamais se exime de expor impaciências e rompantes de Macalé que contribuíram para fechar portas para o artista nas gravadoras. Tivesse aguentado o chá de cadeira que lhe deu em 1977 o executivo João Araújo (1935 – 2013) na gravadora Som Livre, em vez de derrubar a bandeja com café que lhe fora oferecida para amenizar a espera na antessala da companhia, Macalé talvez não tivesse perdido o apoio de Araújo, que bancara a gravação e edição do primeiro disco do cantor (Só morto / Burning night, single quádruplo gravado em 1969 pela RGE) e avalizara o lançamento na Som Livre do terceiro álbum de Macalé, Contrastes (1977). Do ponto de vista bibliográfico, a maior contribuição do livro é detalhar a atuação profissional de Macalé até 1969, ano em que o artista assombrou o público do IV Festival Internacional da Canção (FIC) com apresentação performática da música Gothan city (Jards Macalé e José Carlos Capinan, 1969). A personagem Macalé – ou Makalé, como determinou Jards em algumas passagens da vida artística – ganhou atenção e notoriedade naquele momento. Mas o artista já atuava na música desde 1959, ano em que fundou o duo inicialmente amador Dois no Balanço com Chiquinho Araújo, filho do maestro Severino Araújo (1917 – 2012). Ao longo dos anos 1960, Macalé desenvolveu relações musicais como os então novos baianos Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia. Essas conexões são esmiuçadas por Fred Coelho como (mais uma) prova da atuação de Macalé como personagem fundamental da MPB fomentada a partir da segunda metade dos anos 1960. A interação do artista com Gal, de quem chegou a dirigir show, foi especialmente relevante no alvorecer da década de 1970 para firmar a cantora como uma voz da contracultura. Com Caetano, Macalé atuou decisivamente na direção musical do cultuado álbum Transa (1972), gravado por Caetano em 1971 durante no exílio em Londres. Como enfoca o artista Macalé, e não Jards Anet, o escritor omite o desentendimento que o afastou por décadas de Bethânia. Em contrapartida, a análise pertinente da obra construída por Macalé entre 1968 e 1977 valoriza o livro e redime Coelho de eventuais imprecisões como afirmar que o primeiro disco de Bethânia saiu pela RGE, quando foi editado pela RCA em 1965, e como incluir o álbum Construção na leva de lançamentos relevantes de 1972 quando se sabe que o LP de Chico Buarque foi editado em 1971. Como a obra de Macalé ainda está em progresso (há três álbuns previstos para 2021, inclusive um disco de músicas inéditas a ser gravado com João Donato), Fred Coelho tem a sabedoria de deixar a narrativa em aberto, ainda que qualquer leitor do livro conclua imediatamente que Jards Macalé foi e é mais importante na música brasileira do que se supõe.
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Daniel Carvalho: famosos lamentam morte de criador da Katylene aos 32 anos
O influenciador digital e apresentador de TV estava internado no CER Leblon desde o fim do ano passado, mas teve uma parada cardiorrespiratória por falência aguda dos rins, no início da noite desta sexta (8). Criador e criatura: Daniel Carvalho ao lado de Katylene, travesti de Xerém que ele inventou na web Lucas Fonseca/MTV Preta Gil, Adriane Galisteu, Fernanda Paes Leme e outros famosos usaram suas redes sociais para lamentar a morte de Daniel Carvalho. O influenciador digital e apresentador de TV morreu nesta sexta-feira (8), aos 32 anos. Adriane Galisteu, atriz e apresentadora "Ahhh Dani que tristeza… descanse em paz" Initial plugin text Preta Gil, cantora "Vim aqui prestar minha homenagem a um cara que eu admirava muito. Ele que inventou os memes antes de virar moda, ele que estava sempre ligado no que ia fazer sucesso, inventou um jeito irônico, provocativo de falar sobre os famosos quando tudo isso aqui ainda era mato! Vivemos muitos momentos engraçados juntos, muita Noite Preta, Bloco da Preta, Camarote Expresso, ele sempre tava por perto e eu amava! Você foi precursor, foi ousado muitas vezes incompreendido porque você sempre foi à frente! Só rezo a Deus nesse momento que sua passagem seja bonita cheia de luz, como você era! Nem vou falar pra você descansar em paz, pois isso não combina com você! Obrigada por tudo, Dani." Initial plugin text Fernanda Paes Leme, atriz "Vá em paz Dani… Descansa ou faz festa onde estiver…pena que tão cedo!" Initial plugin text Suzana Pires, atriz "Daniel Carvalho, a Katylene. Que desbravou a internet com seu texto apurado, divertido e apimentado. Foi o primeiro. Único. Tentavam copiar mas não conseguiam. Ele parecia ser assustador e queria manter a fama de mau; era importante para seu blog de humor ácido. Mas, com os amigos (e me tornei uma delas) ele era doce, doce, doce, alegre, chameguento, adorava abraços e cafunés; eu o chamava de meu bichinho, filho e Crianca travessa. E ele era: travesso. Do risco. Da vida a milhão. Vai em paz, Dani. Que Deus e suas monas te recebam com uma festa boa; você merece. Triste dia. Mas com lembranças lindas Isso é viver. Isso também é morrer." Initial plugin text Didi Wagner, apresentadora Initial plugin text Teresa Cristina, cantora Initial plugin text Gaby Amarantos, cantora Initial plugin text Sarah Oliveira, apresentadora Initial plugin text
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Daniel Carvalho, criador da Katylene, morre aos 32 anos
O influenciador digital e apresentador de TV estava internado no CER Leblon desde o fim do ano passado, mas teve uma parada cardiorrespiratória, por falência aguda dos rins, no início da noite desta sexta (8). Daniel Carvalho, criador da Katylene, morre aos 32 anos no Rio Reprodução / rede social O influenciador digital e apresentador de TV Daniel Carvalho, criador da personagem Katylene, morreu aos 32 anos no início da noite desta sexta-feira (8). Considerado um dos precursores dos influenciadores digitais, ele estava internado no CER Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, desde o fim do ano passado, mas teve uma parada cardiorrespiratória por falência aguda dos rins. A morte foi confirmada por Vera Seciliano, tia e madrinha do apresentador. O velório e enterro do corpo de Daniel será no próximo domingo (10), às 15h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Daniel ficou conhecido na internet em 2007, quando criou o blog Papel Pobre e também a personagem Katylene Beezmarcky, travesti nascida em Xerém. A página usava um tom de humor – às vezes, ácido – para falar sobre celebridades e subcelebridades. Repercussão: famosos lamentam Com o sucesso da página, Daniel – e Katylene – foram ganhando espaço além da internet e partiram para a TV. "A internet é um bom palco para o humor e novos apresentadores", declarou Daniel em 2010, quanto tinha 23 anos, ao celebrar sua ida para a MTV. Sua atração no atração tinha 15 minutos e seguia a linha do blog. Criador e criatura: Daniel Carvalho ao lado de Katylene, travesti de Xerém que ele inventou na web Lucas Fonseca/MTV Dois anos depois, em 2012, Daniel deixou de lado a personagem e passou a integrar a equipe do programa “Muito +”, comandado por Adriane Galisteu, na Band. Mas pouco depois da estreia do programa, ele anunciou que deixaria a bancada da atração. “Estou saindo para voltar para minha outra lôra, a Katylene”, explicou ele, que seguiu na produção do programa. Nas redes sociais, Daniel nunca abandonou Katylene. Em sua página no Instagram, seguia com a personagem e contava com mais de 217 mil seguidores. Amigos do apresentador lamentaram a morte. "Eu não consigo acreditar, tô completamente em choque e sem chão. Eu amava profundamente o Daniel, vivi com ele momentos inesquecíveis. Que Deus o receba entre os seus. Só nos resta rezar por ele", escreveu o jornalista Álvaro Leme em uma rede social. VÍDEOS: Os mais assistidos no G1 nos últimos dias
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Oito detalhes curiosos escondidos em obras-primas
Alguns dos grandes expoentes da Arte — como 'O grito', de Munch, e 'O beijo', de Klimt — contêm peculiaridades que muitas vezes passam despercebidas, mas que trazem à tona novos significados. O que grandes pinturas e esculturas — da "Moça com brinco de pérola", de Vermeer, à "Guernica", de Picasso; de "O grito", de Munch, ao 'Exército de terracota" — têm em comum? Cada uma guarda um detalhe que muitas vezes passa despercebido, mas que traz à tona seu significado profundo. Essa, pelo menos, é a premissa do meu livro "A new way of seeing: The history of art in 57 works ("Uma nova maneira de ver: A história da arte em 57 obras", em tradução livre), um estudo que convida os leitores a se reconectar com obras que, de tão familiares, não são mais observadas de forma detida. Tomando como ponto de partida as imagens mais reverenciadas de toda a história da humanidade (da "Coluna de Trajano ao quadro "American gothic"; dos Mármores de Elgin à "Dança", de Matisse), fui buscar o que torna a arte grandiosa — por que algumas obras continuam reverberando no imaginário popular século após século, enquanto a vasta maioria das criações artísticas escapa da nossa consciência quase tão rápido quanto interagimos com elas. Analisando em profundidade essas obras, fiquei surpreso ao descobrir que cada uma contém um toque de estranheza que, uma vez detectado, desbloqueia novas leituras emocionantes e muda para sempre a maneira como interagimos com essas obras-primas. Conforme esses detalhes notáveis começaram a se revelar, de um dedo fantasmagórico remexendo na mão direita da Mona Lisa a um símbolo de força do tarô escondido à vista de todos em um dos autorretratos mais misteriosos de Frida Kahlo, me lembrei de um comentário de Charles Baudelaire. "A beleza", escreveu o poeta e crítico francês em 1859, "sempre contém um toque de estranheza, de uma simples, não premeditada e inconsciente estranheza". A seguir, um breve resumo de alguns dos detalhes mais extraordinários que encontrei — toques de estranheza que revigoram, muitas vezes de forma subliminar, muitas das imagens mais famosas da história da arte. Tapeçaria de Bayeux (c. 1077 ou depois) Tapeçaria de Bayeux Bayeux Museum, França As mulheres esquecidas que, um milênio atrás, bordaram os 70 metros de tecido sobre os quais a "Tapeçaria de Bayeux" narra os acontecimentos que levaram à conquista Normanda não eram apenas costureiras primorosas, mas contadoras de histórias excepcionais. A flecha que perfura o olho do Rei Harold em uma cena apoteótica perto do final do épico visual é um dispositivo metanarrativo que funciona como a própria agulha com a qual a história foi intrincadamente tecida. Ao agarrar a flecha, o ferido Harold confunde sua própria identidade com a do artista e do observador, cujo próprio olho é levado adiante, cena após cena. Com um único ponto, nosso olho, o de Harold e o da agulha da costureira se transformam em um só. Sandro Botticelli, 'O nascimento de Vênus' (1482-1485) 'O nascimento de Vênus' Uffizi, Florença Uma espiral de cachos dourados suspensa no ombro direito da deusa na obra-prima renascentista de Sandro Botticelli, "O nascimento de Vênus", funciona como um motor em miniatura no eixo vertical da pintura, impulsionando-a para nossa imaginação. Uma curva logarítmica perfeita, não é um ornamento incidental ou acidental do pincel. O mesmo vetor giratório, que pode ser observado no mergulho das aves de rapina e na espiral das conchas de nautilus, hipnotiza pensadores desde a antiguidade. No século 17, um matemático suíço, Jacob Bernoulli, acabaria batizando essa forma de curl spira mirabilis, ou "espiral maravilhosa". Na pintura de Botticelli — uma obra que celebra a elegância atemporal — a espiral impenetrável sussurra no ouvido direito de Vênus, revelando a ela os segredos da verdade e da beleza. Hieronymus Bosch, 'O jardim das delícias terrenas' (1505-1510) 'O Jardim das Delícias Terrenas' Museu do Prado, Madri Que um ovo está escondido à vista de todos no centro do festival de peripécias carnais de Hieronymus Bosch (mais precisamente, equilibrado no topo da cabeça de um cavaleiro), é de conhecimento de críticos e fãs da pintura. Mas como esse detalhe delicado desbloqueia o significado mais verdadeiro da obra? Se fecharmos os painéis laterais do tríptico para revelar o revestimento da obra e o ovoide fantasmagórico de um mundo frágil que Bosch retratou na parte externa — uma orbe translúcida flutuando no éter —, descobrimos que ele concebeu sua pintura como uma espécie de ovo para ser quebrado e permanecer intacto indefinidamente, cada vez que interagimos com a complexidade da obra. Ao abrir e fechar a pintura de Bosch, estabelecemos alternadamente um mundo novo em movimento ou voltamos no tempo para antes da criação, antes da nossa inocência ser perdida. Johannes Vermeer, 'Moça com brinco de pérola' (c. 1665) 'Moça com brinco de pérola' Mauritshuis, Haia A moça que usa um brinco de pérola reluzente no famoso quadro de Vermeer se volta perpetuamente em nossa direção ou para longe de nós? Pense bem. O adereço em torno do qual gira o mistério da pintura é apenas um pigmento da sua imaginação. Com um movimento de pulso e duas pinceladas habilidosas de tinta branca, o artista enganou o córtex visual primário do lobo occipital de nossos cérebros. Aperte os olhos com a força que quiser, não há nenhum gancho ligando o ornamento à orelha. Sua própria esfericidade é uma farsa. Desejamos que o brinco estivesse suspenso na ausência de gravidade a partir dos mais insignificantes apóstrofos brancos. A joia preciosa de Vermeer é uma ilusão de óptica opulenta, que se reflete em nossa própria presença ilusória no mundo. JMW Turner, 'Chuva, vapor e velocidade – A grande estrada de ferro do oeste' (1844) 'Chuva, vapor e velocidade – A grande estrada de ferro do oeste' National Gallery, Londres Não é nenhum segredo que Turner escondeu uma lebre correndo no trilho obscuro da locomotiva que se aproxima. O próprio artista chamou atenção para este fato a um menino que visitou a Royal Academy no dia do envernizamento da obra, quando o quadro estava prestes a ser exposto. Mas como esse pequeno detalhe revela o significado da vasta reflexão de Turner sobre a tecnologia invasiva? Por que ele se sentiu obrigado a apontar isso? Desde a antiguidade, a lebre simboliza o renascimento e a esperança. Os visitantes que viram a pintura quando a mesma foi exibida pela primeira vez em 1844, ainda estavam sob impacto emocional do horror de uma tragédia ocorrida na véspera de Natal dois anos e meio antes, quando um trem descarrilou a 16 quilômetros da ponte retratada na pintura — um acidente que matou nove passageiros da terceira classe e mutilou outros 16. Ao ser diminuto no símbolo da lebre, um artista famoso por ser grandioso transforma sua pintura em uma pungente homenagem e reflexão sobre a fragilidade da vida. Georges Seurat, 'Um banho em Asnières' (1884) 'Um banho em Asnières' National Gallery, Londres A grande pintura que retrata parisienses desfrutando preguiçosamente a hora de almoço às margens do rio Sena, a primeira obra exibida por Seurat, foi terminada inicialmente em 1884. Ela foi retocada pelo artista anos mais tarde, depois que ele começou a aperfeiçoar sua técnica de aplicação de pequenos pontos distintos que são coerentes ao olhar do observador quando vistos à distância. A teoria da cor subjacente ao estilo pontilhista mais maduro de Seurat deve sua origem, em parte, às ideias de um químico francês, Michel Eugène Chevreul, que explicou como a justaposição de matizes pode gerar uma persistência de tons em nossa imaginação. Na distância nebulosa da pintura de Seurat, uma fileira de chaminés se ergue de uma fábrica que produzia velas, de acordo com a inovação industrial pela qual Chevreul também era responsável. Estas chaminés, que mais parecem pincéis pintando a obra à existência, são um tributo ao pensador, sem o qual a visão resplandecente de Seurat não teria sido possível. Edvard Munch, 'O grito' (1893) 'O grito' National Gallery, Oslo Há muito se supõe que a figura de "O grito", de Edvard Munch — um arquétipo de angústia que ainda povoa o imaginário popular mais de um século depois de ter sido criado —, deve sobretudo a expressão de pavor congelada no rosto a uma múmia peruana que o artista encontrou na Exposição Universal de 1889 em Paris. Mas Munch era um artista mais preocupado com o futuro do que com o passado, e especialmente ansioso em relação ao ritmo da tecnologia. Certamente, ele deve ter ficado ainda mais profundamente impressionado com o espetáculo de tirar o fôlego de uma enorme lâmpada incandescente repleta de 20 mil lâmpadas menores que se elevava em um pedestal sobre o pavilhão na mesma exposição. Um tributo às ideias de Thomas Edison, a escultura se erguia como um deus cristalino anunciando uma nova idolatria, acionando um interruptor na mente de Munch. Os contornos do rosto de "O grito" refletem com extraordinária precisão a mandíbula caída e o crânio bulboso do assustador totem elétrico de Edison. Gustav Klimt, 'O beijo' (1907) 'O beijo' Österreichische Galerie Belvedere, Viena Sem dúvida, o amor e a paixão estão no extremo oposto dos longos jalecos brancos e lâminas para microscópios de testes científicos. Não de acordo com a pintura "O beijo", de Gustav Klimt. No ano em que ele pintou sua obra, Viena efervescia com a linguagem das plaquetas e células sanguíneas, especialmente nos arredores da Universidade de Viena, onde o próprio Klimt fora convidado, anos antes, a criar pinturas baseadas em temas médicos. Karl Landsteiner, um imunologista pioneiro da universidade (o primeiro cientista a distinguir os grupos sanguíneos) estava trabalhando duro para fazer as transfusões de sangue serem bem-sucedidas. Olhe mais de perto a curiosa estampa do vestido da mulher na pintura de Klimt e, de repente, você constata o que são: placas de Petri pulsando com células, como se o artista nos tivesse oferecido uma tomografia da sua alma. "O beijo" é a biópsia luminosa do amor eterno de Klimt.
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Rita Benneditto reforça ‘Tribo futurista’ de Beto Ehong
Música integra 'Baby by beat', o ainda inédito segundo álbum solo do cantor e compositor maranhense. ♪ Ao longo de 2020, aproveitando o período de isolamento social, o cantor, compositor e produtor Beto Ehong veio viabilizando singles com músicas que compõem o repertório do ainda inédito segundo álbum solo desse artista maranhense inspirado pelo reggae e por outros ritmos jamaicanos voltados para a pista. Tribo futurista – single previsto para ser lançado neste mês de janeiro de 2021 – é mais uma amostra do álbum intitulado Baby by beat. Tribo futurista junta Beto Ehong com a cantora conterrânea Rita Benneditto, convidada da gravação formatada com elementos de trap e reagge, em produção da Raja Home Studio. Música feita por Ehong com a colaboração de Nairon Botão, Tribo futurista reúne Beto Ehong e Rita Benneditto de forma virtual. A cantora pôs voz na música em estúdio da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Já a parte do anfitrião foi captada na cidade de São Luís (MA), em cuja cena cultural Ehong atua há mais dez anos, inclusive como ator. A gravação de Tribo futurista agrega músicos como o guitarrista Filipe Lisboa. Antes de Tribo futurista, Beto Ehong lançou em 2020 dois singles do álbum Baby by beat. A música Na fita contou com a participação da cantora Flávia Bittencourt. Já Procurando a mãe foi gravada com a participação de Emanuele Paz, cantora maranhense associada à efervescente cena de reggae de São Luís (MA). Rita Benneditto e Beto Ehong se juntam de forma remota em single voltado para a pista Reprodução / Facebook Rita Benneditto
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Matheus VK lança ‘Água na boca’, single gravado com Késia Estácio
♪ Cantor baiano que ganhou projeção na folia carioca como vocalista do bloco Fogo e paixão, Matheus VK está se guardando para quando o Carnaval chegar (se chegar…) em meados de 2021. Mas nem por isso interrompeu a carreira fonográfica. O artista lança na próxima sexta-feira, 15 de janeiro, o inédito single Água na boca, gravado com Késia Estácio, cantora carioca que integrou o elenco do aclamado musical Elza (2018), inspirado na vida de Elza Soares. Na discografia de Matheus VK, o single Água na boca sucede os singles Enlouquece (2020) e Fechado com você (2020) – apresentados em agosto e em abril do ano passado, respectivamente – e o EP Fervo (2020), editado há um ano, em 31 de janeiro, para animar a folia de 2020.
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