‘BBB21’: Curiosidades, fofocas e tudo o que você precisa saber sobre os VIPs do reality
Não conhece Camilla de Lucas? Nunca ouviu falar em Viih Tube? O Semana Pop te ajuda. Entenda quem é cada um dos BBBs famosos antes da estreia do programa, na segunda (25). Semana Pop conta fofocas e tudo o que você precisa saber sobre os VIPs do 'BBB 21'
O "BBB21" terá anônimos e famosos, como na histórica edição anterior. Para quem ainda está perdido nas informações sobre os VIPs escalados para o programa, o Semana Pop deste sábado (23) explica tudo o que é preciso saber sobre cada um deles.
Veja todas as edições do programa
O Semana Pop vai ao ar toda semana, com o resumo do tema que está bombando no mundo do entretenimento. Pode ser sobre música, cinema, games, internet ou só a treta da semana mesmo.
- Publicado em Cultura
‘Um lugar silencioso 2’ é novamente adiado e agora estreia em setembro
Sequência do filme de terror estrelada por Emily Blunt e dirigida por John Krasinski estava prevista para estrear em abril deste ano. Cena de 'Um lugar silencioso 2' Reprodução A lista de filmes aguardados em 2020, adiados para 2021 por conta da Covid-19 e novamente adiados após a segunda onda da pandemia tem um novo integrante: "Um lugar silencioso 2". Dirigida por John Krasinski e estrelada por Emily Blunt, sua esposa, a sequência do filme de terror estava prevista para estrear em abril, mas agora deve chegar aos cinemas apenas em setembro deste ano; as redes sociais do filme foram alteradas nesta sexta-feira (22) com a nova data. Veja, mês a mês, quais filmes entram em cartaz em 2021 O novo cronograma deve se aplicar aos cinemas americanos. De acordo com a revista Variety, cerca de 65% dos cinemas dos EUA estão fechados, e os que se encontram abertos têm enfrentado dificuldades para vender ingressos. Ainda não há uma nova data confirmada para o Brasil. Teaser de 'Um lugar silencioso 2' Na quinta-feira (21), "007 – Sem tempo para morrer", o último filme de Daniel Craig como o espião britânico, também teve sua estreia novamente adiada. O lançamento deve acontecer no dia 8 de outubro nos EUA.
- Publicado em Cultura
Como ‘Bum bum tam tam’ envolveu o Brasil, da flauta de Bach ao hino da vacina
Clipe com ode ao Butantan saiu neste sábado (23). MC Fioti diz em PODCAST que o funk que caiu no Enem pode ajudar a 'conscientizar a comunidade' sobre a vacina; ouça. O clipe de "Bum bum tam tam (remix vacina Butantan)", foi lançado neste sábado (23) (veja abaixo). É mais um capítulo da história de uma música que já chegou longe: Em fevereiro de 2017, "Bum bum tam tam" foi composta, cantada e produzida por MC Fioti, com o trecho de uma obra de Bach que Fioti não conhecia e achou no YouTube. Em setembro de 2018, se tornou o 1º clipe brasileiro a superar 1 bilhão de views no YouTube. Em janeiro de 2021, virou hino da CoronaVac e trilha de odes ao Instituto Butantan. No mesmo mês, virou tema do Enem, na prova de linguagens, códigos e suas tecnologias. Fioti deu um rolê no Butantan e agora lança o remix. O podcast G1 Ouviu desta semana conta a história de "Bum bum tam tam". Ouça acima. Veja o clipe abaixo: "Acho que a minha música, o funk, conversa muito com a comunidade. Por meio dessa nova versão e do clipe a gente vai conseguir passar a mensagem e eles vão se conscientizar de que a solução para a gente é se vacinar", diz Fioti ao G1. MC Fioti no clipe de 'Bum bum tam tam (remix vacina Butantan)" Divulgação / Kondzilla A produção do Bach-tidão A "flauta envolvente" da música é um trecho da "Partita em Lá menor", escrita pelo alemão Johann Sebastian Bach por volta de 1723. A partir de uma gravação da flauta que achou na internet (sem saber que era de Bach), MC Fioti fez tudo sozinho em 2017: compôs, cantou e produziu em uma noite só. Veja como foi a criação abaixo: Anatomia do 'Bum bum' Fioti, 26 anos, já trabalhou em lanchonetes, foi ajudante de pedreiro e catou papelão e alumínio na rua. Cresceu no Capão Redondo, Zona Sul de SP. Não conheceu o pai e hoje ajuda a mãe, que não precisa mais trabalhar como doméstica. Aprendeu a produzir funk com métodos precários. 'Comecei a gravar num celularzinho velho. Convertendo música para mp3 e me matando para produzir'. Conseguiu um computador emprestado e descobriu sozinho como mexer nos programas de áudio. Ele despontou como produtor e 2016. Passou o ano dormindo em um colchão ou numa boia de piscina no chão da produtora. Ele conta sua história abaixo: Perfil: MC Fioti Em dezembro de 2017, o funk ganhou versão trilíngue com o colombiano J Balvin, o rapper dos EUA Future, a britânica Stefflon Don e o espanhol Juan Magán, pelo britânico Island Records, um dos maiores do mundo (lança Elton John, Demi Lovato, Bon Jovi…). Mas foi a versão original mesmo, em português, que alcançou o feito de ser o primeiro clipe brasileiro a alcançar a marca de um bilhão de visualizações no YouTube. MC Fioti no novo clipe de 'Bum bum tam tam' em homenagem ao Butantã Divulgação / Kondzilla O vídeo foi feito em cima da hora. O escritório RW havia marcado a data com a Kondzilla para gravar um clipe do MC Don Juan, então a estrela da produtora. Mas ele rompeu com a RW na véspera. Então a equipe passou o espaço a outro artista do seu elenco: Fioti. Ele tinha outras faixas já mais conhecidas, mas a RW apostou em "Bum bum tam tam", que tinha acabado de sair nas redes. A música foi decidida na noite anterior à gravação. Tiveram poucas horas para planejar e arrumar o material de produção. "Na época, o Fioti estava com uma música com o MC Pikachu ("Vai toma", de novembro de 2016), mas ainda não tinha um grande hit solo. Ele estava esperando uma chance de subir para o 'esquadrão de elite' do funk", lembra Wagner Magalhães (o Vavá citado por Fioti no verso "tipo Vavazinho"), diretor artístico da RW. Nova versão em 2021 "Eu escrevi e produzi novamente sozinho", conta Fioti. "Foi uma sensação de honra em participar disso. Para trocar a letra não foi muito difícil, porque eu só adaptei para a vacina. Estou feliz de poder ajudar a nossa população através da música." MC Fioti recebe ligação de agradecimento de João Doria por versão de 'Bum Bum Tam Tam' "Gravar no Butantan foi espetacular. Foi a primeira vez que eu fui lá", ele conta. "Fiquei impressionado com a beleza que é aquele lugar. É muito grande também. Conheci alguns setores: o escritório, as salas, o museu onde ficam as cobras. Conheci a biblioteca. Todo mundo participou do clipe. Foi sensacional o dia, incrível, nunca vou esquecer. " 'É nós no Enem' Para completar o retorno com força de "Bum bum tam tam" em 2021, a música foi tema de uma das questões da prova do Enem do dia 15 de janeiro. “Cê acredita que eu e uma das minhas músicas entramos numa das questões do Enem? Ixe, esquece, 'fio'. 'Nós é o funk', tá? Esquece. É o funk, a medicina, a ciência, tudo, respeita, pô”, comemorou Fioti. A questão usa como referência a reportagem do G1 de 2017 sobre o uso da flauta composta por Bach na música. Veja o vídeo abaixo: Saiba mais: Como MC Fioti usou flauta de Bach em produção caseira e transformou 'Bum bum tam tam' em aposta mundial Enem 2020: correção da questão sobre Bum Bum Tam Tam (37 da prova branca) MC Fioti no Instituto Butantan Divulgação / Kondzilla
- Publicado em Cultura
Delia Fischer reaviva país amoroso de Ivan Lins em single que anuncia o álbum ‘Hoje’
Artista carioca planeja para março a edição de disco com duas músicas autorais entre sucessos da MPB. ♪ Antes de construir com o parceiro letrista Vitor Martins obra musical que se tornou uma das armas mais potentes da MPB contra a ditadura em vigor nos anos 1970, Ivan Lins foi injustamente tachado de adesista do regime militar do Brasil da fase “ame-o ou deixe-o” quando, em 1970, na ânsia dos 25 anos, apresentou a canção O amor é o meu país na quinta edição do Festival Internacional da Canção (FIC). No calor da hora, a inflamada plateia do quinto FIC nem percebeu que O amor é o meu país era apaixonada canção composta por Ivan com letra – escrita por Ronaldo Monteiro de Souza, primeiro parceiro a se destacar na trajetória do compositor carioca – que fazia declaração de amor a um certo alguém descrito poeticamente como o país do eu-lírico da canção. Decorridos 48 anos do festival, a cantora, compositora e pianista carioca Delia Fischer percebeu a beleza amorosa e melódica da canção ao fazer a direção musical do show Simone encontra Ivan Lins (2018). Tanto que, em 2020, deu voz à música em live comemorativa dos 75 anos de Ivan Lins e regravou O amor é o meu país para o álbum, Hoje, que planeja lançar em março com regravações de sucessos da MPB em recorte afetivo que inclui duas músicas de autoria dessa artista que entrou em cena em 1988, ao lado do também pianista Claudio Dauelsberg, como integrante do Duo Fênix. Capa do single 'O amor é o meu país', de Delia Fischer Pintura 'Quem?', de Ni da Costa Com capa que reproduz a pintura Quem? (2006), da artista plástica carioca Ni da Costa, o single O amor é o meu país chega às plataformas de áudio na próxima sexta-feira, 29 de janeiro, simultaneamente com clipe que mostra Delia apresentando a música diante de plateia virtual que inclui o próprio Ivan Lins. Gravado em 2020, durante a pandemia, o álbum Hoje apresenta músicas no formato voz e piano, em clima íntimo, e é desdobramento das mais de 30 lives feitas pela artista durante o isolamento social, na sala da própria casa, cantando e se acompanhando ao piano. Delia Fischer assina a produção musical do álbum Hoje com o cantor e baixista Matias Correa, responsável pela gravação e mixagem do disco. Com um segundo single (o inédito e autoral Blues de acabar) já previsto para fevereiro, o álbum chegará ao mercado fonográfico na sequência do EP Entre amigos e dos seis singles lançados por Delia Fischer ao longo de 2020.
- Publicado em Cultura
Larry King, lenda da televisão americana, morre aos 87 anos
Presidentes, celebridades e pessoas comuns foram entrevistados por King, que era sempre direto em suas perguntas; ele estava internado desde o início do mês por conta de complicações da Covid-19. Imagem publicada no Twitter oficial de Larry King no sábado, 23 de janeiro de 2021 Reprodução/Twitter/@kingsthings v O apresentador de TV dos Estados Unidos Larry King morreu, neste sábado (23), aos 87 anos. King comandava um tradicional programa de entrevistas na CNN americana há mais de duas décadas. "É com profundo pesar que a Ora Media anuncia a morte de nosso co-fundador, apresentador e amigo Larry King, que morreu nesta manhã aos 87 anos no Centro Médico Cedros Sinai de Los Angeles", diz um comunicado publicado em seu perfil oficial no Twitter. Relembre a trajetória de King em FOTOS Apresentador de TV Larry King morre aos 87 anos O apresentador estava internado desde o início do mês por conta de complicações do coronavírus. Ele tinha diabetes do tipo 2, um dos fatores de risco para a Covid-19, e retirou um câncer de pulmão em 2017. No ano passado, ele perdeu dois de seus filhos, Andy e Chaia, de forma repentina. Andy sofreu um ataque cardíaco no final de julho e, menos de três semanas depois, Chaia morreu por complicações de um câncer de pulmão que ela recém havia sido diagnosticada. King deixa três filhos. Larry King com os filhos Chance e Cannon, em foto de 26 de novembro de 2020 Larry King/Twitter Com mais de 60 anos de carreira, King começou sua trajetória profissional como locutor esportivo em uma rádio local no estado da Flórida em 1957. "Larry sempre viu seus entrevistados como verdadeiras estrelas de seus programas, e ele mesmo como um canal imparcial entre o convidado e o público", disse sua produtora, Ora Media, em um comunicado. Dalai Lama, Elizabeth Taylor, Mikhail Gorbachev, Barack Obama, Bill Gates e Lady Gaga são alguns dos muitos que já se sentaram à famosa mesa do seu talk show. Larry King em programa de rádio em 1º de maio de 1957 Divulgação "Se ele estava entrevistando um presidente dos EUA, líder estrangeiro, celebridade, personagem cheia de escândalos, ou um homem comum, Larry gostava de fazer perguntas curtas, diretas e descomplicadas." Foram mais de 50 mil entrevistas transmitidas, segundo uma estimativa feita pela agência de notícias Associated Press. "As entrevistas de Larry em seus 25 anos de 'Larry King Live', 'Larry King Now' e 'Politicking with Larry King' são referência para os meios de comunicação de todo o mundo e fazem parte do registro histórico do final do século 20 e início do século 21", disse a Ora Media. O ex-presidente Bill Clinton em entrevista com Larry King na CNN em Nova York em 3 de setembro de 2002 Reuters Em 1995, ele foi o convidado para presidir uma conferência sobre a paz no Oriente Médio com a presença dos então líderes palestino e israelense Yasser Arafat e Yitzhak Rabin. Pouco convencional, King dizia nunca se preparar para fazer uma entrevista. Se o convidado fosse um autor, que iria divulgar uma nova publicação, apenas perguntava: "sobre o que fala o livro?". Ele, que evitava parecer intelectual demais, dizia ser apenas "um cara curioso que faz perguntas". Em um livro de memórias, King disse que "há muitos entrevistadores que recitam três minutos de fatos antes de fazer uma pergunta. Parece que querem dizer 'vejam como sou inteligente'. Eu acho que é o convidado quem tem que ser o especialista". O então candidato à presidente dos EUA George W. Bush participa de debate com Larry King, Alan Keyes e John McCain em 15 de fevereiro de 2000 Reuters O apresentador, que não se identificava como jornalista, foi responsável pela cobertura – em tempo real – da perseguição policial ao carro do jogador de futebol americano O.J. Simpson, que era suspeito de ter matado sua ex-mulher Nicole Brown. Por meses seu programa deu espaço para os advogados de defesa e acusação. Quando Simpson foi inocentado, a primeira entrevista que ele concedeu em liberdade foi a King por sua "cobertura limpa e imparcial". King não era muito dado para confrontos e raramente fazia perguntas difíceis ou técnicas para importantes figuras políticas, mas sempre que possível, ele dava pequenas alfinetadas para estimular seus convidados a dizerem coisas interessantes sobre si mesmos. Para o ex-presidente Richard Nixon, ele perguntou uma vez: "Quando você dirige pela ponte Watergate, você se sente estranho?". O republicano havia renunciado depois de denúncias de corrupção durante seu mandato que ficaram conhecidas como o Caso Watergate. Larry King entrevista Dalai Lama CNN Filho de imigrantes – de mãe austríaca e pai bielorrusso –, King nasceu no Brooklyn em Nova York em 19 de novembro de 1933. Por muitos anos ele morou em Miami e Washington DC, até se fixar em Beverly Hills, na Costa Oeste dos EUA. Casado oito vezes, sua vida pessoal também despertava o interesse popular, e não era raro King estampar as capas de revistas de fofocas. Viciado em jogos de azar, ele quebrou duas vezes e já foi preso por fraude fiscal. Larry King e sua então esposa Shawn King chegam à festa do Oscar da Vanity Fair em Mortons, na Califórnia, em 5 de março de 2006. Reuters Figura presente na cultura pop, em 2007 King emprestou sua voz para um personagem da animação Bee Movie – A História de uma Abelha, que levou para o cinema seus famoso bordões Great (ótimo), Terrific (tremendo), Gee whiz (poxa vida) em suas entrevistas. No ano passado, King apresentou seu talk show "Larry King Now", participou do programa de notícias "Extra", do seriado "Maxxx" e de dois especiais de TV, além de ter produzido quatro episódios da série "In Case You Didn't Know with Nick Nanton". VÍDEOS mais vistos do G1 Por meses seu programa deu espaço para os advogados de defesa e acusação
- Publicado em Cultura
Ana Costa estende parceria com Zélia Duncan em fevereiro com single ‘Até a próxima estação’
♪ A parceria de Ana Costa com Zélia Duncan foi amplificada em novembro de 2019 com a edição do álbum coletivo Eu sou mulher, eu sou feliz, disco-manifesto feminista que poetizou direitos e grandezas das mulheres em repertório apresentado nas vozes de cantoras como Alcione, Daniela Mercury, Mônica Salmaso, Simone e Teresa Cristina. Estendida com músicas como Mantendo os laços, apresentada por Fabiana Cozza no aclamado álbum Dos Santos (2020), a parceria da carioca Ana com a niteroiense Zélia ganha mais um titulo em fevereiro. Até a próxima estação é o nome da canção composta pelas artistas e gravada por Ana Costa para single programado para ser lançado em 5 de fevereiro, cinco meses após a edição do single Sempre que der (2020), apresentado em setembro com parceria de Ana com Gui Fleming. A gravação de Até a próxima estação foi feita em casa com produção musical solitária da própria Ana Costa, que tocou os violões e fez as programações da faixa. Capa do single 'Até a próxima estação', de Ana Costa Divulgação ♪ Eis a letra de Até a próxima estação : Até a próxima estação (Ana Costa e Zélia Duncan) “As estações vêm me encontrar Pela janela da sala Fazem chover ou chorar Nas horas mais distraídas Num calendário, eu te achei Num dia cheio de nuvens O vento quis te levar Pesquei seus olhos de mar Minha canção Furando as ondas devagar, á, á, á… As estações vêm me encontrar Pela janela da sala Fazem chover ou chorar Nas horas mais distraídas Num calendário, eu te achei Num dia cheio de nuvens O vento quis te levar Pesquei seus olhos de mar Minha canção Furando as ondas desse mar No seu quintal floresci No meu jardim, te plantei, sol No silêncio, eu vi uma flor nascer Tava bem ali, pétalas e sílabas Mais cedo ou tarde Eu vou passar aí pra ver O que ficou guardado E aquele beijo, espera aí Línguas finas, ávidas A cada solidão A esperança faz a ponte entre nós Até a próxima estação”
- Publicado em Cultura
Marina Lima apresenta quatro músicas inéditas em EP gravado para ser lançado com songbook
♪ Desde os primeiros dias deste mês de janeiro, Marina Lima grava EP para ser lançado em março simultaneamente com songbook arquitetado pela artista desde 2018. Só que o disco difere do tom retrospectivo do livro que reunirá partituras, cifras e letras das músicas mais expressivas do cancioneiro dessa compositora revelada na voz de Gal Costa, cantora que apresentou a obra de Marina ao Brasil ao gravar Meu doce amor (parceria de Marina com Duda Machado) no álbum Caras & bocas (1977). Previsto para ser finalizado em fevereiro, o EP apresentará quatro músicas inéditas de Marina, expandindo a obra da compositora. Uma delas se chama Pelos apogeus. As partituras, letras e cifras dessas quatro inéditas músicas autorais também estarão no songoook de Marina Lima, compositora dona de obra modernista.
- Publicado em Cultura
Larry King morre aos 87 anos; FOTOS
Relembre carreira e vida do apresentador de TV dos Estados Unidos. Imagem publicada no Twitter oficial de Larry King no sábado, 23 de janeiro de 2021 Reprodução/Twitter/@kingsthings Larry King posa antes do jogo de beisebol Hollywood Stars no estádio Dodger em Los Angeles, em 25 de julho de 2009 Reuters Larry King recebe Madonna no talk show da CNN "Larry King Live" na cidade de Nova York em 18 de janeiro de 1999 Reuters O ex-presidente Bill Clinton em entrevista com Larry King na CNN em Nova York em 3 de setembro de 2002 Reuters A então primeira-dama dos EUA Hillary Clinton mostra sua aliança de casamento a Larry King em 5 de maio de 1994 Reuters O ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez é entrevistado por Larry King em Nova York, em 24 de setembro de 2009. Miraflores Palace/Reuters Larry King posa com sua então esposa Shawn Southwick e seus filhos Chance Armstrong (esq.) e Cannon Edward em Hollywood em 21 de julho de 2002 Reuters Larry King e sua então esposa Shawn King chegam à festa do Oscar da Vanity Fair em Mortons, na Califórnia, em 5 de março de 2006. Reuters Uggie, o cachorro do filme "O Artista", é entrevistado por Larry King em Nova York, em maio de 2012 Andrew Kelly/Reuters Larry King Richard Drew/AP Larry King com os filhos Chance e Cannon, em foto de 26 de novembro de 2020 Larry King/Twitter Larry King em foto de janeiro de 2020 Larry King/Twitter Larry King com os filhos Cannon (esq.) e Chance, da união com Shawn King, sua oitava mulher, de quem ele se divorciou em 2019. Larry King/Twitter Larry King em programa de rádio em 1º de maio de 1957 Divulgação Larry King, em foto de 4 de novembro de 2020 Larry King/Twitter Larry King, em foto de 19 de novembro de 2020 Larry King/Twitter Larry King entrevista o ex-presidente Donald Trump em 7 de outubro de 1999. Reuters O então candidato à presidente dos EUA George W. Bush participa de debate com Larry King, Alan Keyes e John McCain em 15 de fevereiro de 2000 Reuters Larry King entrevista Sara Ferguson, duquesa de York e ex-esposa do príncipe Andrew, em 20 de novembro de 1997 Reuters O presidente russo, Vladimir Putin, aperta a mão de Larry King antes da gravação do "The Larry King Show" em Nova York, EUA, em 8 de setembro de 2000 Reuters Larry King durante cerimônia na Calçada da Fama em Hollywood em 14 de setembro de 2010. Fred Prouser/Reuters Larry King chega para testemunhar pela defesa no julgamento de Michael Jackson por abuso sexual infantil no Tribunal do Condado de Santa Barbara na Califórnia, em 19 de maio de 2005 Lucas Jackson/Reuters Larry King participa de celebração dos seus 20 anos com a CNN em Beverly Hills, em 6 de outubro de 2005 Reuters Larry King e sua então namorada Shawn Southwick em 8 de maio de 1997 Reuters Larry King entrevista Dalai Lama CNN Larry King entrevista Sarah Jessica Parker CNN Larry King entrevista Nelson Mandela CNN Larry King entrevista Oprah Winfrey CNN
- Publicado em Cultura
Antes de ‘AmarElo’ de Emicida, estes documentários já contavam a trajetória do negro no Brasil
História do movimento negro brasileiro não se aprende nas escolas, diz fundador de acervo digital da cultura negra. A historiadora e militante negra Beatriz Nascimento (1942-1995), cuja vida e pensamento conduzem a narrativa do documentário 'Ôrí' Reprodução/Ori "Tem um velho ditado iorubá que diz: 'Exu matou um pássaro ontem com uma pedra que só jogou hoje'. Esse ditado é a melhor forma de resumir o que eu tento fazer. Eu não sinto que eu vim, eu sinto que eu voltei. E que, de alguma forma, meus sonhos e minhas lutas começaram muito tempo antes da minha chegada." Assim o rapper Emicida, como é mais conhecido o paulistano Leandro Roque de Oliveira, abre o documentário AmarElo. Lançado em dezembro de 2020 na plataforma de streaming Netflix, o longa metragem celebra o legado da cultura negra brasileira, em meio aos bastidores do show de lançamento do álbum de mesmo nome do cantor, no Theatro Municipal de São Paulo. No filme, Emicida resgata a memória de ícones da história afro-brasileira, como o arquiteto escravizado Tebas da São Paulo do século 18; a Frente Negra Brasileira, primeira organização de ativismo negro do país, ainda na década de 1930; o Teatro Experimental do Negro, criado por Abdias Nascimento em 1944; a feminista negra Lélia Gonzalez (1935-1994); e o Movimento Negro Unificado (MNU) surgido em 1978, em meio à ditadura militar. Com isso, o rapper busca mostrar que a jornada de luta dos negros brasileiros não começou agora. Trata-se de um movimento coletivo, com continuidades entre gerações. O rapper Emicida durante show no Theatro Municipal de São Paulo, registrado no documentário AmarElo Reprodução/Amarelo Hoje, o griô é eletrônico AmarElo não foi o primeiro e não será o último documentário a resgatar a jornada de sobrevivência, luta e vitórias dos negros brasileiros. Antes dele, outros trabalhos guardaram essa história em película e videotape. "A história do movimento negro não passa pelos bancos escolares, passa pela tradição da contação de história", diz Filó Filho, um dos fundadores do acervo digital de cultura negra Cultne. "Hoje, o griô é eletrônico. O audiovisual é uma forma de fala, passando de geração em geração as nossas histórias." Griô, na África Ocidental, é o indivíduo que tem por vocação preservar e transmitir as histórias, conhecimentos, canções e mitos do seu povo. "Há um problema com a história recente. Ela já é suficientemente velha para estar fora do discurso jornalístico corrente mas, ao mesmo tempo, é nova demais para ter historiografia", diz o jornalista Gabriel Priolli. "Então a história recente fica num certo limbo e esse é o papel da recirculação desses materiais: permitir que os jovens tenham a noção histórica, o sentido de continuidade e progressão das coisas." Confira a seguir três documentários que, antes de AmarElo, trataram da trajetória dos negros e negras no Brasil. O jornalista Paulo Roberto Leandro, falecido em 2015, cuja fala de abertura no documentário 'O Negro da Senzala ao Soul' foi reproduzida no AmarElo de Emicida Reprodução/Amarelo 1. O Negro da Senzala ao Soul (1977) "Um quadro do pensamento negro no Brasil de hoje. É isso que estará em seu vídeo a partir de agora." As palavras são de um âncora de televisão negro, que aparece sem ser identificado durante os primeiros minutos do documentário de Emicida. Esse jornalista é Paulo Roberto Leandro, falecido em 2015. E a cena é parte de um outro documentário: O Negro da Senzala ao Soul, lançado em 1977, por Gabriel Priolli, então repórter da TV Cultura, em seu primeiro emprego como jornalista, aos 24 anos. Priolli conta que o filme surgiu de uma reportagem comum da TV Cultura, quando ele foi enviado para cobrir a "Quinzena do Negro" na USP, evento acadêmico organizado pelo sociólogo Eduardo de Oliveira e Oliveira (1924-1980). À época, na Cultura, o chefe de reportagem era o jornalista negro Roberto Camargo, e Paulo Roberto Leandro, também preto, era diretor do departamento de jornalismo. "1977 era um momento que o movimento estudantil estava eclodindo, com as primeiras passeatas depois de 1968 [ano de endurecimento da ditadura militar, quando foi decretado o Ato Institucional Nº 5] saindo da USP naquele ano", lembra Priolli. "Era o momento de rearticulação da sociedade civil depois da morte do Vlado [Vladimir Herzog, diretor de jornalismo da TV Cultura e professor da USP, morto pela ditadura em 1975], com uma rearticulação geral do movimento sindical, dos movimentos de carestia, de trabalhadores rurais, estudantes, negros, mulheres, gays e os partidos também começavam a discutir a questão da recuperação partidária", recorda o jornalista. "Nesse caldo de cultura, surge a Quinzena do Negro. Era para ser um debate acadêmico, mas quando cheguei ali, vi que era muito mais que isso. Era um embrião do ressurgimento e da rearticulação do movimento negro", diz Priolli, lembrando que já estavam ali presentes diversos dos militantes negros que fundariam no ano seguinte o MNU. "Isso aconteceu num momento em que a soul music bombava no Brasil", conta o jornalista. "Ela juntava milhares de jovens nos bailes. O que hoje é o funk na época era o soul, que juntava a molecada negra nas periferias de São Paulo e Rio, sobretudo. E era, evidentemente, muito mais do que ouvir música, tinha um sentido cultural e político de black pride [orgulho negro] e de identidade que era uma coisa visível." Priolli conta que o ineditismo do documentário foi tratar de um assunto que, na época, era tabu e não tinha espaço no debate público. Roteiro original do documentário 'O Negro da Senzala ao Soul', feito por Gabriel Priolli para a TV Cultura Reprodução/Gabriel Priolli "Ainda vivíamos sob uma censura terrível, ela só cairia no final do ano seguinte. Todo mundo achou que o documentário seria censurado, mas ele passou", lembra o jornalista. "Foi uma ousadia muito grande, pois o Brasil era oficialmente uma 'democracia racial' e ponto. Não existia questão do negro. Simplesmente afirmar que existia, que o racismo era um problema estrutural, que precisava ser enfrentado e faria parte central da luta democrática tinha uma dimensão subversiva muito grande." Priolli conta, com orgulho, que o documentário foi abraçado pelo movimento negro desde sua produção até o lançamento. "Desde que foi ao ar, ele passou a ser um material de estudo do movimento negro e de 'agitprop' [termo usado pela esquerda durante a ditadura para ações de agitação e propaganda política]. Cópias do programa rodavam nas mãos dos militantes para fazer trabalho de base, então ele teve um papel político importante." Para ele, foi uma emoção rever trechos do seu trabalho no documentário de Emicida. "Me senti recompensado, vivo. Considero talvez o trabalho mais importante da minha vida e ver que ele continua ressoando na juventude 43 anos depois dá muito orgulho e satisfação." O documentário O Negro da Senzala ao Soul pode ser visto na íntegra no YouTube. 2. Ôrí (1989) "No Brasil, você pode encontrar nos terreiros, nas escolas de samba, nos grupos de maracatu, nos ranchos, nos blocos de frevo, os reinos africanos recriados", diz o militante do movimento negro Ciro Nascimento, durante um desfile da Vai-Vai em 1980, registrado pelo documentário Ôrí, lançado pela socióloga e cineasta Raquel Gerber em 1989. Ôrí em iorubá significa "cabeça", mas também "consciência". Partindo da vida e do pensamento da historiadora e militante negra Beatriz Nascimento (1942-1995), o filme documenta os movimentos negros brasileiros entre 1977 e 1988, discute a relação entre Brasil e África e o conceito de quilombo. O dançarino e ativista Nelson Triunfo, durante o carnaval de São Paulo de 1981, em imagem do documentário 'Ôrí' Arquivo pessoal/Raquel Gerber Gerber conta que, nos anos 1970, trabalhou como voluntária na Cinemateca Brasileira, onde ajudou na restauração dos negativos do filme Deus e o Diabo na Terra do Sol, após um roubo na instituição de preservação do audiovisual brasileiro, que à época estava instalada em galpões no Parque do Ibirapuera. "Foi uma escola de cinema para mim. Glauber tinha uma relação muito forte com a cultura da Bahia, então passei a me interessar pelas culturas formadoras do Brasil, ele me abriu muitas portas de reflexão sobre as origens da nossa formação cultural", conta Gerber. Ela realizou algumas de suas primeiras filmagens no terreiro Ilê Xoroquê, em São Paulo, que era frequentado à época pela militância negra. Também esteve presente na Semana do Negro na USP, em 1977. E em 1978 teve a oportunidade de viajar pela primeira vez à África — que passava pelos processos de luta pela independência nacional dos países, após a colonização —, além de acompanhar a formação do Movimento Negro Unificado também naquele ano. "Havia toda uma conjunção de fatores que impulsionava a realização de um trabalho nessa área", diz a cineasta. "E eu conheci nessa época, em 1977, a Beatriz Nascimento, por quem senti uma grande afinidade no campo das ideias", recorda Gerber. "Ela estava produzindo uma historiografia que queria se contrapor à historiografia oficial, que mostrava o negro brasileiro só como escravo. Então ela se propunha a fazer uma nova historiografia dos quilombos no Brasil, mostrando o quilombo como recriação de uma formação societária, mas também como uma forma de organização e resistência dos negros ao colonialismo. Uma forma que vem da África para as Américas e se perpetua até hoje." O documentário levou 11 anos para ser concluído, tendo parte do seu material apreendido pela ditadura ainda em 1977. A diretora conta que enfrentou na produção do filme a ausência de imagens sobre a história negra, com muito da memória da escravidão tendo sido destruída após a abolição. Além disso, na época de sua estreia, o filme foi passado em poucas salas, devido à dificuldade de se exibir documentários de longa metragem nos cinemas. "Demorou quase 50 anos para o filme ser visto no Brasil. Ele foi exibido internacionalmente e ganhou muitos prêmios importantes, mas demorou muito para ser conhecido aqui. Só há um ano ele está disponível em plataforma digital e agora há muita demanda, porque ele atende aos professores na área de ensino de história." O documentário Ôrí pode ser visto na íntegra na plataforma Tamanduá. 3. Frente Negra Brasileira (1985) "Só o outro me interessa. Afinal, é no encontro que nossa existência faz sentido", diz Emicida em AmarElo, citando o Manifesto Antropofágico do modernista Oswald de Andrade. O documentário Frente Negra Brasileira, de pouco mais de 17 minutos e editado por Ras Adauto e Zózimo Bulbul, registra um grande encontro da história negra brasileira. Em 1985, na sede campestre do Clube Aristocrata — histórico clube para negros criado na década de 1960 em São Paulo, em resposta à discriminação sofrida pela elite negra por parte da high society paulistana —, militantes do MNU se encontraram com remanescentes da Frente Negra Brasileira. "Vocês querem saber a diferença entre a nossa época e a sua época?", pergunta Henrique Cunha, um dos fundadores da Frente Negra Brasileira, durante o encontro. Na década de 1980, os militantes da MNU eram os jovens aprendendo com os veteranos da Frente Negra Brasileira. Agora, são eles os veteranos homenageados por Emicida em seu show no Theatro Municipal Reprodução/Amarelo "É que, na nossa época, nós sentíamos o preconceito aberto. Nós passávamos no barbeiro, ele dizia: 'Não, aqui não cortamos cabelo de preto'. Preto entrava no restaurante, ouvia: 'Escuta, vocês vão comer lá na baixada, porque aqui o patrão não quer preto'. Era assim aberto." Filó Filho, um dos criadores do acervo Cultne, junto a Carlos Medeiros, Ras Adauto e Vik Birkbeck, conta que o encontro surgiu de uma discussão dentro do movimento negro sobre a questão da memória. "Ali foi um momento histórico entre gerações do movimento negro, jovens ouvindo os mais velhos, e eles falando ali enquanto sujeitos daquele momento da década de 1930", diz Filó Filho, cujo nome de batismo é Asfilófio de Oliveira Filho. "A importância da memória é essa. Futuras gerações, os próximos doutores que nós vamos ter, terão referências com base nisso que nós plantamos. Estamos entregando o bastão para essa geração que está aí", diz o videomaker e produtor. "Graças a Deus, mais da metade dos estudantes universitários hoje são negros. Mas graças a quê? Ao movimento negro. Ele que pavimentou essa estrada para essa garotada hoje estar aí agora. Quero deixar esse mundo com a convicção de que eles não vão deixar de resgatar o passado." O documentário Frente Negra Brasileira pode ser visto na íntegra no YouTube, disponibilizado pelo acervo Cultne.
- Publicado em Cultura
Vanessa da Mata refaz ‘Boa reza’ no último single duplo com números de show gravado no Rio
Capa do quarto single duplo da série 'Nossos beijos ao vivo no Circo Voador', de Vanessa da Mata Divulgação ♪ Vanessa da Mata mira a própria imagem refletida no espelho na foto escolhida para a capa do quarto e último single duplo da série lançada pela artista com números extraídos da gravação ao vivo do show Quando deixamos nossos beijos na esquina (2019 / 2020). A foto da capa do single Nossos beijos ao vivo no Circo Voador 4 expõe imagem do número do show em que a cantora dá voz à balada Hoje eu sei (2019), parceria de Vanessa com Jonas Myrin apresentada no álbum também intitulado Quando deixamos nossos beijos na esquina (2019). Com dose maior de emoção na gravação de estúdio, a balada Hoje eu sei é a primeira faixa do single ao vivo lançado na sexta-feira, 22 de janeiro. A outra música é Boa reza (2017), composição (menos inspirada) de Vanessa da Mata, apresentada pela artista no álbum e DVD Caixinha de música ao vivo (2017) e refeita no show de 2019. Cabe lembrar que Boa reza não fazia parte do roteiro original do show, parcialmente perpetuado nos quatro singles na gravação feita em janeiro de 2020 em apresentação da turnê Quando deixamos nossos beijos na esquina no Circo Voador, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Pelas falas da cantora no fim da segunda faixa do single, dá para perceber que Boa reza encerrou o show na apresentação no Circo Voador. A propósito, a edição do single Nossos beijos ao vivo no Circo Voador 4 poderia ter sido feita com mais capricho. Ao fim de Hoje eu sei, por exemplo, ouve-se o trecho inicial de Amado (Marcelo Jeneci e Vanessa da Mata, 2007), canção que sucedia Hoje eu sei no roteiro do show Quando deixamos nossos beijos na esquina.
- Publicado em Cultura