Após clipe com referências de ‘Norbit’, Mumuzinho diz: ‘Queria ser o Eddie Murphy brasileiro’
No 'The Voice +', ator e cantor fala sobre críticas a elenco 'jovem' de técnicos, período de pandemia e conta como se mantém longe de polêmicas ao longo da carreira. Mumuzinho, jurado do 'The Voice +', fala do programa, carreira e planos Alcione, Alexandre Pires, Djavan, Belo, Zeca Pagodinho, Dudu Nobre, Emílio Santiago, Fundo de Quintal… Esses são alguns dos nomes citados por Mumuzinho quando questionado sobre seus ídolos. Apesar disso, o cantor se espelha em um artista totalmente distante do cenário do samba e pagode nacional quando foca em seus planos. "Eu vou falar isso, mas não é com prepotência, não. Eu queria muito ser o Eddie Murphy brasileiro. Queria fazer diversos personagens. Tenho certeza que ele também canta alguma coisinha", diz o artista de 37 anos e nascido em Realengo, no Rio. O comentário vem quando Mumuzinho explica, em entrevista ao G1, que demorou pouco mais de uma hora para se transformar em Luzinaldo. Ele é um dos personagens do clipe "Playlist", com referências do filme "Norbit", de Murphy. Mumuzinho vira Luzinete e Luzinaldo em clipe de 'Playlist' Guto Costa/Divulgação No clipe, Mumuzinho mostra seu lado ator. O trabalho vem a somar em seu currículo diverso, assim como seu mais recente posto: o de técnico do "The Voice +". Mumuzinho assume uma cadeira no programa após uma breve passagem no "The Voice Kids 2020", quando substituiu Claudia Leitte na reta final da atração. "É uma vitória muito grande estar ali no meio dos três. Acho que todo moleque da minha idade queria estar ali. Hoje me sinto muito feliz", afirma o cantor. Daniel, Ludmilla e Claudia Leitte completam o time de técnicos da atração voltada para cantores acima de 60 anos. Durante o bate-papo, além de comentar sobre a atração, Mumuzinho falou de sua versatilidade artística, contou como tem enfrentando o período de pandemia e explicou como se mantém longe de polêmicas. "Eu trabalhei tanto pra viver de música e não de polêmica. A polêmica só atrapalha." Mumuzinho Divulgação G1 – Você entrou no lugar da Claudinha no 'The Voice Kids' em 2020. Agora, assume de vez uma das cadeiras. Esse teste foi importante pra você aceitar o convite pra atração? Mumuzinho – É engraçado que na minha vida tudo se baseia em teste, tudo se baseia em oportunidade. Sempre sonhei em trabalhar na empresa, minha meta de vida era trabalhar na Rede Globo. Mas não cantando — olha como são as coisas –, mas sim atuando, apresentando. Eu não tinha pretensão nenhuma, não sonhei com isso de: 'ah, quero ser cantor e vou cantar no programa do Luciano Huck, no Faustão'. Eu queria ser ator, queria ir na onda de fazer os "Trapalhões", como eu fiz nos 40 anos. E aí, voltando já ao hoje. Quando eu me deparo com um projeto tão lindo, tão grandioso, tão incentivador, tão emocionante, que é o "The Voice", a gente se depara e fala: 'não, eu acho que eu tinha que ser cantor mesmo'. Quando o Creso [Eduardo Macedo, diretor artístico do programa] me chamou pra participar no lugar da Claudia, era propósito de Deus. Então acho que minha vida sempre foi assim e eu fui conquistando isso com minha humildade, meu jeito de ser. É uma vitória muito grande estar ali no meio dos três. Acho que todo moleque da minha idade queria estar ali. Hoje me sinto muito feliz, preparado pra receber o "The Voice +", que vai ser um projeto motivacional na vida das pessoas. G1 – Você comentou que tinha o sonho de atuar, apresentar. Você já tem algumas participações como ator, faz sucesso como cantor, agora está no "The Voice", que não é exatamente uma apresentação, mas está na cadeira de técnico do programa… ou seja, meio que atingiu suas metas aos 37 anos. O que te move hoje? Mumuzinho – Estou no caminho de atingir, mas ainda não cheguei lá. Estou num programa de música, que era meu objetivo. Eu ainda tenho um sonho de fazer um trabalho como ator, mas a música é o primeiro plano da minha vida. Mas eu tô no caminho. Meus sonhos envolvem muito minha família. Minha mãe, meu pai, então eu estou trabalhando para que um dia eles possam se orgulhar mais. Já se orgulham muito, mas para que eles possam ter uma vida mais tranquila. Claro que eles vivem muito bem hoje, graças ao meu trabalho, mas ainda estou no caminho. Vou chegar lá. G1 – Assim que foram anunciados os nomes dos técnicos para o "The Voice +", surgiram alguns comentários de que deveriam ter chamados artistas mais velhos para o posto. O que você acha sobre esse tipo de comentário? Mumuzinho – A gente está vivendo num mundo, quebrando tantas barreiras de idade, de raça, de pele, estamos quebrando tanto tabu, de mulheres no poder, mulheres decidindo, empoderadas. A gente está vivendo um momento tão bacana. O Brasil está tendo voz. As pessoas estão tendo voz pra falar, pra se expor, a gente tem vários casos aí. Acho que não tem idade pra estar ali, a gente está aprendendo com eles. Sabe o que é uma coisa muito bacana? Eles se sentem ali muito jovens. Eles entram com uma força, uma coragem, um amor dentro, uma vontade de cantar, de botar pra fora. Não existe tempo de botar pra fora o que você almeja, então não tem idade. Quando eles me veem mais novo lá, eles falam: "quero essa onda do Mumuzinho, quero esse jeito dele, quero cantar essa onda que ele canta". Porque é uma troca. Já gravei alguns programas e não senti nem um pouco isso de 'ah caraca, estão me olhando com um olhar de que sou novo e quem sou eu pra falar'. Nunca. G1 – Você tem se emocionado muito nas gravações? Mumuzinho – Já me emocionei bastante (risos). É um amor absurdo. Lembrei muito da minha avó, do meu falecido avô. A gente se emociona toda hora porque eles passam uma energia muito boa pra gente. G1 – Você é um artista bastante versátil e demonstrou bem isso no palco do Faustão no "Show dos famosos". Acha que isso pode ajudar na hora de dar dicas para os candidatos? Mumuzinho – Acho que eu posso ajudar sim. Mas em relação a parte musical, eles estão muito preparados. Acho que agora é mais uma questão de uma escolha de música, da interpretação. É estar do lado deles, dar força pra eles botarem pra fora tudo o que eles almejaram. A maioria deles é profissional. E eles cantam! O Brasil vai tomar uma injeção, uma vacina, musicalmente, de amor e de incentivo, de exemplo. G1 – Esse ano, pela primeira vez no The Voice, o samba, pagode, ganhou um representante como campeão. Você acha que isso tem algum peso e pode ajudar a trazer de volta a era do samba, do pagode, que foi desaparecendo um pouco ali depois da década de 1990? Uma vitória como essa pode ser um resgate do ritmo? Mumuzinho – Eu vou discordar só um pouquinho de você quando você fala da época de 90 que o samba desapareceu. Pelo contrário, o samba na década de 1990, era o momento mais forte do samba e logo depois veio a nova geração do samba. Nessa época, a gente tinha Katinguelê, Negritude Jr, Kiloucura, Soweto, Exaltasamba, Raça Negra, tinha diversos grupos. O samba nunca morreu. Ele pode agonizar. O samba agoniza, mas o samba não morre. Tanto que hoje eu tô aqui. Eu e os demais amigos vivemos do samba. Essa era digital fez com que muitas pessoas mudassem a cabeça e se organizassem mais para o showbusiness do samba. Acho que quando se tem uma pessoa ganhando um programa cantando samba, é porque já está enraizado musicalmente lá atrás, antes da década de 90. Quando se tem um cantor de samba ganhando, a gente comemora. A gente se sente muito feliz porque fala: 'cara, a gente ama o que a gente faz e está deixando boas referências pra essa garotada que está chegando agora'. "Quando o cara vai lá e canta um samba, eu fico feliz, mas o que vai me deixar mais feliz é se ele cantar um dia um samba, e depois cantar um Frank Sinatra, depois um R&B, um bolero. Isso vai me deixar feliz, porque eu quero versatilidade." G1 – Que foi no fim o que aconteceu com o campeão [Victor Alves], que cantou samba o programa todo, e na final, cantou Rihanna e Marilia Mendonça, né? Mumuzinho – É a versatilidade. É a veia artística pra se escolher a canção e abrir o caminho. Quando entrei no "Show dos Famosos", nem sonhava que ia cantar tanta coisa diferente. Uma pessoa me perguntou: 'você do samba, acha que você vai estar aberto pra ouvir outro tipo de música?' Eu falei, amor, eu ganhei um programa cantando de Ludmilla a Stevie Wonder. Em 2018. Eu amo música. Aqui é música, não é pagode, não é samba. Eu escuto música. Ludmilla, Daniel, Claudia Leitte e Mumuzinho são os técnicos do "The Voice +" Globo/João Miguel Júnior G1 – Você é um artista que se mantém longe de polêmicas, diferentemente de tantos artistas que a vida pessoal se destaca mais do que o lado profissional. Como você faz esse movimento pra dar um destaque maior sempre pra seu trabalho? Mumuzinho – É uma equipe muito grande (risos). Hoje me sinto mais maduro do que lá atrás. Então minha responsabilidade é muito grande. Tenho três moleques, três filhos, que estão aí me representando, me tendo como referência. Não posso me envolver com polêmica, em problema. Nem é do meu coração. Porque eu trabalhei tanto pra viver de música e não de polêmica. A polêmica só atrapalha. Às vezes fico feliz que ninguém fala de mim, ninguém dá uma notícia, nada, eu amo. Eu vou estar no foco agora, mas amo quando ninguém comenta nada, fico ali quietinho com minha esposa, meus filhos, com minha mãe. Entendo que minha equipe, pessoas que vivem a meu redor há muito tempo, são pessoas que me ajudam muito, me colocam no foco. G1 – Como foi esse período de pandemia pra você, emocionalmente e financeiramente falando? Mumuzinho – Meus sócios mudaram minha vida, organizaram minha vida financeiramente. O cuidar do dinheiro no Brasil, eu vejo que é cultural. A gente não aprendeu isso na escola. Na minha época, não tinha aula de educação financeira. Então, não aprendi a lidar com dinheiro. Quem não sabe lidar com dinheiro, deveria se organizar com pessoas que entendem de investimento. Então essa equipe me ajudou. Tem um ano e meio que eu me organizei financeiramente pra que eu posso continuar arcando com minhas responsabilidades familiar, que não são poucas. E em um ano sem cantar, graças a Deus, consegui arcar com todas as custas da minha família. Mesmo sem ganhar nada, fui me organizando, pegando o que eu já tinha ganho e colocado. "Perdi muita grana, sim, foi um ano difícil que não entrou nada, só saiu dinheiro. Meu custo de vida não é baixo. Mas como a gente tem uma organização, pessoas do seu lado pra ajudar a administrar, você consegue ir a cada passo." Não levo uma vida de luxo. Eu brinco, costumo dizer que sou muito rico das coisas dos outros, porque pego o barco do meu amigo Thiago Silva, dou uma volta em Angra, ligo pra minha amiga Karina, ela vai e me empresta o jato. Então assim… eu não preciso ter, só preciso ter amigo que tenha (risos). Mumuzinho Guto Costa / Divulgação
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Mira Furlan, atriz de ‘Babylon 5’, morre aos 65 anos
Atriz morreu na quarta-feira (20). Causa da morte não foi revelada. Mira também estrelou alguns episódios de 'Lost'. Mira Furlan, em foto setembro de 2015 Chris Weeks/Getty Images North America/Getty Images via AFP/Arquivo Mira Furlan, atriz da série de ficção científica "Babylon 5", morreu aos 65 anos, nesta quarta-feira (20) A morte da atriz foi anunciada em sua conta no Twitter com um texto escrito por Mira, onde ela cita: " É uma noite clara e a Via Láctea parece muito próxima. É para lá que vou em breve". "Eu olho para as estrelas. É uma noite clara e a Via Láctea parece muito próxima. É para lá que vou em breve. ‘Somos todos restos de estrelas’, me lembro da fala da Delenn no roteiro de Joe. Não é uma perspectiva ruim. Eu não tenho medo. Enquanto isso, vou fechar os olhos e sentir a beleza ao meu redor. E vou respirar sob do céu cheio de estrelas. Inspirar. Expirar. É isso". J. Michael Straczynski, criador da série, fez uma homenagem à atriz nas redes sociais. Ele não revelou a causa da morte da atriz, mas citou que "sabíamos há algum tempo que a saúde de Mira estava piorando… e temíamos por esse dia". "Esta é uma noite de grande tristeza. Mira era uma mulher bondosa e gentil, incrivelmente talentosa e amiga de todo o elenco e equipe de Babylon 5. Estamos todos devastados com a notícia." Nascida na Croácia, Mira estrelou dezenas de séries e filmes, incluindo "Quando Papai Saiu em Viagem de Negócios", que foi indicado ao Oscar em 1985. Entre os projetos estrelados pela atriz está a série "Lost", na qual Mira esteve em 19 episódios. Mira Furlan, atriz de 'Babylon 5', morre aos 65 anos Reprodução/Instagram Initial plugin text Initial plugin text
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Pedro Alex, filho de Alexandre Carlo, lança o primeiro álbum em março
♪ Filho de Alexandre Carlo, vocalista da banda Natiruts, o cantor, compositor e multi-instrumentista Pedro Alex segue o caminho musical do pai desde o ano passado, mas sem se situar na praia do reggae. Ao longo de 2020, o artista brasiliense de 21 anos lançou os singles Parti pra ver, (Não vou mais) Te esperar e Vem ficar, além de ter figurado como convidado em Um só, single de Felipe Phyre. Neoul – single que será lançado na próxima sexta-feira, 29 de janeiro – dá sequência a essa série de músicas e aponta a chegada do primeiro álbum de Alex. Previsto para março, o álbum foi gravado no estúdio Zeroneutro, montado por Alexandre Carlo em Brasília (DF), com produção musical calcada em base eletrônica. Habituado ao ambiente dos estúdios de gravação, Pedro Alex toca baixo, piano, bateria, guitarra e violão. Na gravação de Neoul (cujo título é corruptela de neo soul, gênero entranhado no beat da música), o artista canta, toca todos os instrumentos e assina a produção musical da canção composta solitariamente por Alex. Neoul é o terceiro single do primeiro álbum de Pedro Alex. As músicas (Não vou mais) Te esperar e Vem ficar também figuram no repertório autoral do disco. Capa do single 'Neoul', de Pedro Alex Letícia de Maceno
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‘Simpsons’: Semelhança de traje de Lisa e Kamala Harris entra na lista de ‘previsões’ que viraram realidade
Em episódio da 11ª temporada, personagem participa da cerimônia de posse da presidência do país usando um terno roxo com colar de pérolas, mesma escolha da vice-presidente americana no evento de quarta-feira (20). 'Simpsons': Semelhança de traje de Lisa e Kamala Harris na posse entra em lista de 'previsões' Kevin Lamarque/Reuters / Reprodução/YouTube A série "Os Simpsons" pode somar mais uma "previsão" que aconteceu na vida real em sua lista. Isso porque, Lisa, primeira mulher a assumir a presidência do país, segundo o episódio da 11ª temporada da série, usou traje semelhante ao da primeira vice-presidente americana, Kamala Harris, durante a cerimônia de posse de Joe Biden, realizada na quarta-feira (20). O episódio, intitulado "Bart to the Future", foi ao ar em 2000. Assim como Lisa, Kamala vestiu um terno roxo e um colar de pérolas para a cerimônia. Ambas faziam a transição de governo antecedido por Donald Trump. Outro detalhe que chamou a atenção foi a presença de Tom Hanks na apresentação do especial "Celebrando a América", que substituiu o tradicional baile de gala da posse. No filme "Os Simpsons" (2007), o ator também faz uma participação. No longa, ele apresenta a proposta para um Grand Canyon em Springfield, a cidade natal dos Simpsons. "Olá. Sou Tom Hanks. O governo dos EUA perdeu sua credibilidade, então está pegando emprestado um pouco da minha", diz o ator no longa. Previsões de Simpsons Esta não é a primeira "previsão" que a série acerta e o que é retratado no show acaba acontecendo na vida real. No ano passado, o programa "previu" a nota de R$ 200. A nova cédula foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional e anunciada pelo Banco Central em 2020, mas a animação "adivinhou" a existência da nota seis anos antes. No mesmo episódio, os roteiristas também "previram" a derrota do Brasil para a Alemanha após a lesão do seu maior craque. Outros episódios de "Os Simpsons" viraram alvo de comentários e brincadeiras por mostrarem situações que depois aconteceram de verdade, como a eleição de Donald Trump. Outra cena foi comentada por "prever" a compra da Fox pela Disney. VÍDEOS: Veja momentos da posse de Joe Biden
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Nego do Borel recomeça mal ao buscar redenção com canção tosca
Artista lança single com música 'intimista' em que, na tentativa de reconstruir a imagem, assume erros e promete mudanças sem fazer real autocrítica do próprio comportamento. Capa do single 'Recomeçar', de Nego do Borel Divulgação Resenha de single Título: Recomeçar Artista: Nego do Borel Composição: Nego do Borel Edição: Edição independente do artista Cotação: * ♪ Nome recorrente no noticiário dos últimos dias, por estar sendo acusado pela ex-noiva Duda Reis de abusos físicos e psicológicos (incluindo estupro), Nego do Borel tenta – mais uma vez – reconstruir a imagem arranhada. E usa a música para se defender. Recomeçar – single lançado pelo cantor carioca nesta sexta-feira, 22 de janeiro – está sendo promovido como “a música mais intimista” da carreira de Leno Maycon Viana Gomes, artista de atuais 28 anos, projetado no universo do funk. De fato, longe do batidão dos bailes e da pegada pop de singles como Você partiu meu coração (2017), Nego busca redenção com canção tosca que, em tons suaves, procura usar elementos do R&B e rap sem atingir a pulsação nem de um nem de outro. Sobre o toque do violão de aço de Machadez, Nego do Borel dá voz à letra em que assume erros e promete mudanças (“Eu sei que errei, mas quem nunca teve erro algum? / Coração vagabundo, mas eu tenho um / Sei que tô preso no passado, atormentando minha mente / Mas vou fazer diferente, tudo isso daqui pra frente”) ao mesmo tempo em que se coloca como vítima da mídia (“Tô fazendo dinheiro, eles fazendo fofoca / Esperando pela próxima pra falar mal de mim”) sem fazer real autocrítica do próprio comportamento. Nego do Borel lança o single 'Recomeçar' na sexta-feira, 22 de janeiro Reprodução A edição do single Recomeçar soa como mero golpe de marketing para reverter a sentença de Nego do Borel nos tribunais das redes sociais e, dessa forma, procurar garantir a manutenção de carreira já atrapalhada por posturas equivocadas do artista. Do ponto de vista meramente musical, Nego do Borel recomeça mal na tentativa de, como diz em verso da música, reescrever a própria história.
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Gal Costa canta Dorival Caymmi com Silva em single que depura e dilui emoções do samba-canção ‘Só louco’
Capa do single 'Só louco', de Gal Costa com Silva Divulgação Resenha de single Título: Só louco Artistas: Gal Costa e Silva Compositores: Dorival Caymmi Edição: Biscoito Fino Cotação: * * * ♪ Voz musical da sensual Gabriela, mítica personagem do escritor Jorge Amado (1912 – 2001), a verdadeira baiana Gal Costa também tem o canto plural associado ao cancioneiro do conterrâneo Dorival Caymmi (1914 – 2008) – inclusive por ter lançado, há 45 anos, álbum somente com músicas do compositor baiano. Foi neste álbum Gal canta Caymmi (1976) que a cantora deu voz pela primeira vez ao samba-canção Só louco (1955). A gravação dessa música sobressaiu no disco por ter sido escolhida para ser o tema de abertura da novela O casarão (TV Globo, 1976). Por isso mesmo associada ao canto de Gal, a música Só louco faz parte da progressista safra de sambas-canção compostos e lançados por Caymmi a partir da segunda metade dos anos 1940 com fidelidade à natureza geralmente melancólica do gênero, mas com o melodrama depurado pelos suaves traços modernistas da obra do compositor. O expurgo da dramaticidade no samba-canção de Caymmi favorece Silva, convidado de Gal Costa na regravação de Só louco feita para o álbum comemorativo dos 75 anos da cantora, idealizado por Marcus Preto e programado pela gravadora Biscoito Fino para ser lançado em CD em 12 de fevereiro. Apresentado em single nesta sexta-feira, 22 de janeiro, o dueto de Gal e Silva expõe a depuração das emoções em Só louco, mas também dilui parte delas pela imaturidade do cantor. Ao longo dos quase quatro minutos da gravação, os artistas se alternam e se unem no canto dos versos do samba-canção de Caymmi, sendo que a voz de Silva soa esmaecida no single, cuja produção musical é assinada pelo artista com Felipe Pacheco Ventura. O arranjo de Ventura peca pelo excesso de violinos e violas (a rigor, dispensáveis na gravação), mas é valorizado pelo toque do violão que provoca a sensação de que Gal e Silva cantam Só louco à beira-mar, com certa bossa. A marcação suave da bateria e da percussão de Gabriel Vaz potencializa leveza quebrada justamente pela intervenção das cordas. Mesmo sem fazer frente a tantos marcantes registros fonográficos de Só louco (como a gravação original do próprio Caymmi em 1955, a leitura da própria Gal em 1976 e a abordagem feita por Nana Caymmi com Wagner Tiso em álbum gravado em 1989 em show no Montreux Jazz Festival, para citar somente três gravações do samba-canção), o single do álbum Gal 75 cumpre com dignidade a função de reconectar Gal com Silva, parceiro do poeta Omar Salomão em Palavras no corpo (2018), uma das melhores músicas do último álbum de inéditas da cantora, A pele do futuro (2018). Cantar Caymmi exige maturidade e tarimba para atingir o ponto exato da interpretação, para evitar que se esvaia o sentimento depurado no samba-canção. No single Só louco, Gal depura a emoção que se esvai na voz de Silva.
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Casa do ‘BBB21’: Sala traz grafites e quarto homenageia literatura de cordel nordestina; veja FOTOS
Academia ganha lounge, confessionário vai exibir imagens de outras edições e cozinhas dos grupos Vip e Xepa estarão lado a lado. Reality estreia na segunda-feira (25). O "BBB21" começa nesta segunda-feira (25) com dez participantes do grupo Pipoca, composto por anônimos, e outros dez do grupo Camarote, com famosos. Conheça os participantes do 'BBB21' Piscina do "BBB21" Globo/Fábio Rocha Parte externa da casa do "BBB21" Globo/Fábio Rocha "BBB21" Globo/Fábio Rocha Um dos quartos do "BBB21" homenageia a literatura de cordel Globo/Fábio Rocha Quarto no "BBB21" homenageia a literatura de cordel Globo/Fábio Rocha Cozinha Vip do "BBB21" Globo/Fábio Rocha Cozinha da Xepa do "BBB21" Globo/Fábio Rocha Casa do "BBB21" Globo/Fábio Rocha Sala do "BBB21", de onde os brothers conversam com Tiago Leifert Globo/Fábio Rocha "BBB21" Globo/Fábio Rocha "BBB21" Globo/Fábio Rocha Os planos do top 5 do 'BBB20' para depois do programa
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Laerte testa positivo para Covid-19
Cartunista de 69 anos diz que está 'sob bons cuidados e a evolução está satisfatória'. Laerte no documentário 'Laerte-se' Divulgação A cartunista Laerte Coutinho, de 69 anos, divulgou nesta sexta-feira (22) que está com Covid-19. Em seu perfil no Twitter, ela afirmou que está "sob bons cuidados e a evolução está satisfatória". "Fico grata pelas emanações e preocupações! Vocês, máscaras, mãos lavadas e o possível de isolamento", escreveu a cartunista, conhecida por charges e tirinhas, como "Piratas do Tietê". Initial plugin text
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Sucesso de ‘Lupin’, depois de ‘La Casa de Papel’, consagra a globalização das séries de TV
Explosão do número de canais e plataformas gerou apetite por conteúdos e favoreceu desenvolvimento de estruturas de produção transnacionais, especialmente na Europa. Omar Sy em cena de 'Lupin' Divulgação Depois da sensação com a série espanhola "La Casa de Papel", o sucesso da francesa "Lupin" ilustra o fim da hegemonia dos Estados Unidos na produção televisiva, um movimento impulsionado pelas plataformas e a nova ambição de atores internacionais. "Há 10 anos, 90% da criatividade estava nos Estados Unidos", lembra Pascal Breton, fundador e presidente da produtora Federation Entertainment. "Havia boa criatividade local em um pequeno nível, mas não viajava." No entanto, as coisas mudaram. O poder da internet aumentou, o modelo de televisão sob demanda se instalou, os canais americanos deram o exemplo, com a HBO na liderança. Tudo isso levou os estrangeiros a apostarem nas séries, quando antes optavam pelo cinema ou pelo esporte. "Não sei bem qual era a intenção no início, mas as produções confirmaram que não era apenas uma forma de se diferenciar no mercado internacional, mas que isso interessava a outros mercados", explica Luca Barra, professor da Universidade de Bolonha e coautora de um estudo sobre ficção televisiva na Europa. Esta "mudança de mentalidade" também favoreceu o desenvolvimento de estruturas de produção transnacionais, especialmente na Europa, para dar conta de um aumento dos orçamentos, afirmou. Elenco de ‘La casa de papel’ comenta sucesso e relação dos personagens Paralelamente, a explosão do número de canais e plataformas gerou um apetite por conteúdos nunca antes visto e redefiniu a noção de sucesso. "São tantos programas e o público está tão fragmentado que produções que antes não teriam encontrado seu público, podem encontrar uma saída", disse Barra. O surgimento de plataformas internacionais, principalmente Netflix, mas também mais recentemente Prime Video e Disney +, desempenhou um papel crucial. A Netflix também ofereceu legendas em todas as suas produções e a dublagem de várias delas, permitindo que séries em idiomas que não o inglês como "Lupin" (em francês) dominassem as classificações mundiais por vários dias. 'Reequilíbrio' Para se estabelecer no exterior, as plataformas americanas produziram conteúdo local em diversos países, passando por produtoras locais. Na Coreia do Sul, e agora na Europa, graças a uma recente lei (SMA), os serviços de vídeo na Internet também têm a obrigação de contribuir financeiramente para o setor audiovisual do país onde estão presentes. Nesse novo panorama da produção de televisão, os americanos "continuam muito poderosos", disse Breton, mas "há um reequilíbrio real" que "se acelerará". Para Jonathan Gray, professor da Universidade de Wisconsin, empresas de produção fora dos Estados Unidos também integraram códigos de script que são exportados para os Estados Unidos. "Os gostos americanos são limitados em termos de televisão", disse ele. Mas as produções estrangeiras agora sabiam como satisfazê-los, "sacudindo-os um pouco às vezes, mas sempre de forma reconhecível". "Há muito mais temas internacionais, tipos de narração de histórias", disse Breton. "Versalhes ou Saint Tropez são temas mundiais. Eles conquistam" públicos internacionais, como a série italiana "Gomorra", sobre a máfia. No caso de "Lupin", o Louvre funciona como um ímã, mas para Breton, o sucesso também se explica pela encenação. "É um pouco como os filmes de Luc Besson (…), o único do cinema francês que entendeu o mercado internacional". Na verdade, vários ex-colaboradores de Besson estão por trás das câmeras na série "Lupin".
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Música em 2021: veja os lançamentos nacionais e internacionais
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