Elenco de ‘Doctor Who’ revela bastidores do especial ‘A revolução dos Daleks’ e despedida
Episódio está disponível no Globoplay com destaque para volta de John Barrowman como capitão Jack Harkness. Equipe diz ao G1 que chorou assistindo o especial. John Barrowman como capitão Jack Harkness Divulgação O reencontro do capitão Jack Harkness (John Barrowman) com Doctor (Jodie Whittaker) marca o especial de Ano Novo de "Doctor Who", “A revolução dos Daleks”, disponível no Globoplay. O episódio tem ainda a despedida de Ryan (Tosin Cole) e Graham (Bradley Walsh), que resolvem deixar de lado as viagens na TARDIS. No episódio, o empresário americano Jack Robertson (Chris Noth), que fez sua estreia no episódio “Aracnídeos no Reino Unido”, retorna com um plano. Ele tenta vender ao governo britânico um novo sistema de “drones de segurança” – mas que acaba colocando o planeta inteiro em perigo ao mexer com ninguém menos do que os temíveis Daleks. Em entrevista ao G1, o showrunner da série, Chis Chibnall, e os atores John Barrowman, Jodie Whittaker e Mandip Gil falam sobre como foi gravar “escondendo” o capitão Jack. Eles também comentaram a volta do personagem de Noth e a despedida dos colegas. G1 – Como vocês decidiram trazer Jack Harkness de volta, dez anos depois? E o quanto foi difícil manter isso uma surpresa? Como vocês conseguiram filmar as cenas em segredo? John Barrowman –A ironia é que eu fiz a prova do figurino no dia em que estava fazendo um show em Cardiff [no País de Gales, onde a série é filmada]. Ray (figurinista) veio ao hotel e era o mesmo hotel em que me hospedei com meu marido, Scott, depois que nos casamos e o hotel colocou fotos nossas no quarto. Então, estávamos fazendo a prova do figurino e eu tirei uma foto minha no quarto, com Cardiff ao fundo, e pensei “se as pessoas soubessem…” Quando estávamos filmando, eu era levado para o set disfarçado com moletons. E também fui capaz de despistar as pessoas porque disse que estava lá para reformar nosso apartamento. É uma coisa divertida. Acho que porque moramos em Cardiff e temos uma casa lá, as pessoas não acham estranho quando me veem na cidade. Eles não acham que eu estou lá filmando. Portanto, é uma coisa muito boa ter uma casa lá, porque isso os confunde. Chris Chibnall – Há muito tempo isso já vem sendo cozinhado. Sabíamos que ele voltaria para este especial, então o colocamos de volta na temporada anterior e no episódio dos Judoon no meio dela. Foi planejado por meio de muitos telefonemas e reuniões secretas, e reuniões não tão secretas, em shows de John Barrowman e coisas assim! Ele me contrabandeou nos bastidores e tivemos uma conversa secreta. Eu sabia que realmente queria que o Capitão Jack conhecesse o Décimo Terceiro Doutor e fazia muito tempo que ele não aparecia na tela em Doctor Who. E com os especiais de fim de ano, você quer que eles pareçam um agrado, e não há presente maior do que o Capitão Jack de John Barrowman. Cena do especial do fim de ano de 'Doctor Who', Intitulado 'A Revolução dos Daleks' Divulgação/BBC G1 – Neste especial vimos a Doutora se despedindo de dois de seus acompanhantes, o que é sempre emocionante. Quão desafiador é filmar uma cena como essa? Mandip Gill – Eu não sou realmente uma pessoa emotiva, mas até eu estava tipo 'isso é muito triste, eu nunca vou te ver de novo, você está tão ocupado, Brad, sempre filmando'. Mas é muito cedo para sentir falta deles, temos esse grupo de WhatsApp que está apitando o tempo todo e, obviamente, por causa do lockdown, não teríamos nos visto de qualquer maneira. Então é muito cedo para perceber o impacto de não estar com eles, porque estamos constantemente enviando memes ou uma mensagem. Chris Chibnall – Posso dizer que é muito emocionante, acho que todos nós choramos assistindo. É uma parte muito importante da mistura do especial, onde você tem muitas emoções, muito entusiasmo, muito humor, muitos Daleks e muitas emoções. É difícil, mas não nos esquivamos do que significa para esta família ter seus momentos finais juntos. E foi emocionante fora da tela, é emocionante na tela, e é uma coisa incrível. Porque é como Jodie disse, todos eles se conectaram e nunca se sabe se isso vai acontecer. Você nunca poderia saber que todos eles iriam se dar bem e se divertir tanto, e acho que todos nos sentimos muito sortudos por isso ter acontecido. E isso é refletido dentro e fora da tela, mas espero que tenha parecido uma boa despedida para esses dois personagens, aconteça o que acontecer com eles. Imagem do especial do fim de ano de 'Doctor Who' Divulgação/BBC G1 – Algumas pessoas dizem que o personagem de Jack Robertson é uma citação a Donald Trump. Qual a inspiração por trás dele? E por que você decidiu trazê-lo de volta? Chris Chibnall – Bem, eu amei o personagem dele, é uma atuação fabulosa de Chris (Noth). Ele adorou estar na série e estava muito ansioso para voltar. E a história de seu personagem não parecia ter terminado. Ele caiu em desgraça no final do episódio anterior em que o conhecemos. E a história de sua recuperação e como ele agarra seu caminho de volta ao mundo é vista nesta história. Jodie Whittaker – Ele foi brilhante. Nós nos divertimos muito, então estávamos tipo ‘ótimo!’. Eu acho que para nós é muito importante que se alguém vier, e vai deixar sua família, principalmente alguém que vem de fora, vai ter que ficar muito tempo longe, tem muita coisa acontecendo, você não quer que essa energia seja falsificada na cena, você quer que seja uma bolha de excitação. Acho que tivemos muita sorte com todos os artistas convidados que vieram, todos trouxeram muito, mas sinto que todos eles também se divertiram muito. Acho que Chris é um gênio da comédia, acho ele hilário. G1 – Tosin Cole (Ryan) e Bradley Walsh (Graham) deixaram a “família” no especial de Ano Novo – eles ainda podem retornar para aparições ocasionais, como aconteceu com Jack Harkness? E veremos isso acontecer com outros atores também? Chris Chibnall –Você terá que esperar para ver, não é? Cena do especial do fim de ano de 'Doctor Who' Divulgação/BBC VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento
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Por que ‘BBB21’ se tornou edição do ‘medo de cancelamento’?
Vontade de bombar carreira, olho nos seguidores e medo de perder contratos pesam tanto quanto o prêmio na hora de guiar comportamentos. Mesmo com medo, há cancelados. Semana Pop conta fofocas e tudo o que você precisa saber sobre os VIPs do 'BBB 21' Só se fala em cancelamento no "Big Brother Brasil" deste ano. Às vezes, do medo constante de ser cancelado. Outras, de que é preciso dar uma "banana" para ele e viver de verdade. Na primeira roda de conversa entre os participantes, quase todos os artistas citaram a palavra. A influenciadora Camilla de Lucas chegou a decretar que o tema desta edição seria "cancelando o cancelamento". "Cancelar" é o termo usado quando você deixa de seguir ou de ser fã de alguém após o famoso falar ou fazer algo que tem uma repercussão negativa. Mas o que os participantes mais fizeram na primeira semana foi sentir medo de falar demais e desagradar o público. A atitude pode ser um reflexo da edição passada, que deixou cancelados, investigados, mas também alavancou carreiras e deixou uma porção de influenciadores digitais. Quem não foi cancelado se deu muito bem. Babu Santana chegou ao "BBB20" endividado e saiu com contrato com a Globo e convites para projetos. Manu Gavassi emplacou séries e hits. No "BBB21", com 20 artistas e anônimos querendo bombar a carreira ou o Instagram, esse cenário ganha outras dimensões. Por isso, todos estão com medo de o tiro sair pela culatra e o saldo de estar ao vivo na TV gerar uma popularidade negativa. E isso deixou muitos participantes acuados na primeira semana: A youtuber Viih Tube já entrou "cancelada". Em 2016, ela publicou um vídeo em que cuspia na boca de um gato e foi muito criticada. No "BBB", ela disse que tem muito medo do julgamento da internet; O cantor e ator Fiuk fez aulas sobre feminismo antes de entrar no programa e, desde o começo da edição, se desculpa e chora "por seus privilégios", já se preocupou se a palavra fulano carregava algum preconceito e se aproximou de pessoas que "militam' dentro da casa; Lucas Penteado brigou com algumas pessoas na segunda festa e a maioria dos participantes se afastou dele por medo da associação. Além disso, Lucas tem recebido “sermões” e “conselhos” de outros brothers; Os participantes estão sempre policiando as palavras e atitudes, e uma lista de “termos proibidos” já foi até tema de conversa em festa; Palavras como desconstrução e evolução são sempre usadas pelos confinados, que ponderam, repensam e tentam justificar suas atitudes constantemente. BBB21: medo de cancelamento vira preocupação entre brothers; entenda Cultura do cancelamento A "cultura do cancelamento" é muito popular nas redes sociais e consiste em críticas massivas a uma pessoa por conta de um comportamento considerado errado. No caso de artistas, ela pode implicar na perda de público, seguidores, trabalhos, contratos e patrocínios, por exemplo. No episódio sobre cultura do cancelamento do podcast G1 ouviu, o jornalista e professor Arthur Dapieve explica que o cancelamento é produto do mundo binário em que vivemos. “As redes sociais são binárias. Os próprios símbolos dados para curtir, descurtir tendem a ser binários, ou isto ou aquilo. E a vida, às vezes, é isto e aquilo ao mesmo tempo. Então fica mais um espírito de manada ‘vamos cancelar essa pessoa porque ela falou algo que eu não gostei’. A gente tende a confirmar aquilo que a gente já acha, existe essa carência nas redes sociais.” Mosaico dos participantes do BBB 21 Arte/Gshow Quase cancelados Mesmo com tanto medo, alguns participantes já foram quase cancelados na edição – inclusive por conta da tentativa desesperada de não serem. Fiuk e Lumena, por exemplo, não estão completamente cancelados, mas comentários e problematizações excessivos irritaram o público. E Lucas Penteado, protagonista de duas brigas, foi abandonado por sua assessoria de imprensa. Mas caso mais sério até o momento é o de Karol Conká. Dona de um repertório empoderado e feminista, a cantora tem feito comentários considerados ofensivos contra a atriz Carla Díaz, xenofóbicos contra a maquiadora e advogada Juliette, e maldosos contra Lucas Penteado, inclusive sugerindo que ele deveria "lavar a bunda dos outros participantes da casa" para se desculpar pela confusão causada. Muitos artistas já se posicionaram contra Karol, alguns dizendo que já tiveram problemas com ela e outros, que ficaram decepcionados com suas atitudes na casa. O comportamento já começa a impactar a carreira da cantora: a organização do Rec Beat Festival, que exibiria conteúdo gravado por ela, afirmou que está repensando a exibição devido aos comentários feitos na casa. Initial plugin text Cancelamento x crime Assim como o cancelamento, a crítica a essa cultura também se tornou popular. Mas muita gente ainda confunde cancelamento por opiniões conflitantes com punição por delitos. Em 2020, o "BBB" deixou muitos cancelados, como Daniel, por ser considerado inconveniente; Ivy, por votar sempre em Babu Santana; e Bianca Andrade, por ter flertado com Guilherme enquanto ele estava com Gabi Martins. Mas também houve casos que extrapolaram o simples cancelamento. O ginasta Petrix Barbosa foi investigado por supostos casos de assédio dentro da casa. E Felipe Prior foi investigado por denúncias de estupro e tentativa de estupro que ocorreram fora do “BBB”, mas que ficaram conhecidas por conta de sua participação no reality. Nos últimos anos, outras atitudes, comportamentos e falas de participantes iniciaram investigações policiais: O ex-BBB Laércio de Moura foi condenado a 12 anos de prisão por estupro de vulnerável. A investigação foi iniciada depois de Laércio ter afirmado, dentro do "BBB16", que gostava de se relacionar com meninas mais novas; Paula von Sperling, vencedora do “BBB19”, foi indiciada por intolerância religiosa pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância depois ter feito comentários sobre outro participante; Marcos Harter foi indiciado por caso de agressão a Emilly Araújo no "BBB17"; Vanderson Brito, da edição de 2019, foi indiciado por lesão corporal leve. A denúncia foi feita um dia antes do ex-participante entrar na casa; VÍDEOS: Semana pop explica temas do entretenimento
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Após acusações de abuso, Marilyn Manson diz que ‘relacionamentos íntimos sempre foram consensuais’
Cantor se manifestou nas redes sociais após ser acusado de assédio e estupro por várias mulheres, incluindo a atriz americana Evan Rachel Wood. Marilyn Manson toca no Maximus Festival nesta quarta-feira (7) em Interlagos, em São Paulo Flavio Moraes / G1 Acusado de assédio e estupro por várias mulheres, incluindo a atriz americana Evan Rachel Wood, o cantor Marilyn Manson negou as alegações e afirmou que as relações foram consensuais. "Obviamente, minha arte e minha vida sempre foram ímãs para polêmica, mas essas afirmações recentes sobre mim são horríveis distorções da realidade." "Meus relacionamentos íntimos sempre foram totalmente consensuais com companheiras que pensam como eu", escreveu o músico em sua conta no Instagram. "Independentemente de como – e por quê – outras estão optando hoje por manipular o passado, esta é a verdade", completou. Initial plugin text Sobre Brian Warner, seu nome verdadeiro, existia há alguns anos a suspeita de que era o agressor denunciado em 2018 por Evan Rachel Wood durante uma audiência sobre agressões sexuais no Congresso, sem revelar sua identidade. Na mensagem publicada na segunda-feira (1), a atriz de filmes como "Aos Treze" ou "Tudo Pode Dar Certo" revelou que efetivamente seu agressor era o cantor. No Congresso, ela disse que foi violentada em várias ocasiões. Evan Rachel Wood, de 33 anos, afirmou que o cantor a "manipulou psicologicamente" quando não tinha nem 20. Ela conta que depois foi submetida "a horríveis abusos durante anos". Evan Rachel Wood diz que foi abusada durante anos por Marilyn Manson A atriz, da série "Westworld", esteve oficialmente em uma relação com Marilyn Manson por vários anos antes de ficarem noivos em 2010 e se separarem alguns meses depois. Em 2018, Evan Rachel Wood prestou depoimento no Comitê de Assuntos Judiciais da Câmara dos Representantes, falando de sua longa e dura experiência como vítima de abusos físicos e psicológicos. Em sua mensagem postada na segunda, ela revelou que seu agressor, cujo nome havia se recusado a fornecer na época, é Brian Hugh Warner. No Congresso, ela alegou, entre outras coisas, que havia sido estuprada várias vezes. Outras quatro mulheres, que afirmam ter tido uma relação afetiva com ele, acusaram o artista de manipulação, assédio, abuso e ameaças. Uma delas também menciona vários estupros. Sua relação começou em 2015. Em poucas horas, a gravadora de Manson, Loma Vista Recordings, anunciou sua separação do artista. "Diante das alegações perturbadoras de Evan Rachel Wood e outras mulheres nomeando Marilyn Manson como seu abusador, a Loma Vista deixará de promover, de forma imediata, seu álbum atual", afirmou a gravadora em um comunicado. "Devido a esses eventos preocupantes, também decidimos não trabalhar com Marilyn Manson em projetos futuros". Manson lançou três álbuns com a Loma Vista, o mais recente, "We Are Chaos", no ano passado. "Pulverizar" o crânio Marilyn Manson, 52 anos, criou uma personalidade pública com uma imagem perturbadora de inspiração gótica. Ele usa maquiagem e lentes de contato de diferentes cores e cabelos pretos. O nome do que era originalmente uma banda, mas agora se resume à sua pessoa, é inspirado em Marilyn Monroe e Charles Manson, conhecido pelo assassinato da atriz Sharon Tate. Seu universo musical, o "shock rock", combina o heavy metal com uma encenação espetacular para capturar o público, mesclando imagens satânicas e góticas. Dois de seus álbuns alcançaram o primeiro lugar em vendas nos Estados Unidos. As mulheres que fizeram seus relatos na segunda, muitas delas ex-groupies, retrataram um personagem tão sedutor quanto manipulador, capaz de prendê-las, ameaçá-las de morte ou obrigá-las a usar drogas. Várias das supostas vítimas afirmam sofrer de transtorno de estresse pós-traumático. "Estou farta de viver com medo das represálias, das calúnias e da chantagem", escreveu Evan Rachel Wood. Em uma entrevista ao site da revista Spin em 2009, Marilyn Manson disse que tinha "todos os dias a fantasia de pulverizar" o crânio de Wood "com um martelo". "Quero expor esse homem perigoso", declarou Evan Rachel Wood, "e bradar contra as muitas indústrias que permitem que ele faça isso, antes que ele destrua mais vidas". "Apoio Evan Rachel Wood e as outras mulheres corajosas que deram um passo à frente", comentou a atriz Rose McGowan, ex-companheira de Marilyn Manson no início dos anos 2000. McGowan foi uma das primeiras mulheres a denunciar o produtor de cinema Harvey Weinstein, com participação no movimento #MeToo. "Vamos deixar a verdade apareça", escreveu no Twitter. "Deixemos que a cura comece". Marilyn Manson não enfrenta até o momento nenhum processo penal. Em setembro, Dan Cleary, um ex-funcionário de Manson, afirmou ter visto o cantor "destroçar" Evan Rachel Wood durante as semanas em que a atriz o acompanhou em turnê, em 2007 e 2008. "Ele é um músico brilhante, um homem incrivelmente inteligente e engraçado", escreveu ele no Twitter, "mas também é um viciado em drogas e capaz de abusos psicológicos e físicos".
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Rapper Silentó é preso e acusado de assassinar primo
Crime aconteceu em 21 de janeiro e a polícia informou que está investigando o caso desde então. Rapper Silentó é preso e acusado de assassinar primo Reprodução/Instagram Silentó, rapper conhecido pelo hit "Watch Me (Whip/Nae Nae)" (2015), foi preso e acusado pelo assassinato de seu primo, Frederick Rooks. Segundo a BBC e a revista Variety, a informação foi confirmada pela polícia de DeKalb, em Georgia, EUA, onde o rapper de 23 anos, cujo nome verdadeiro é Ricky Hawk, está preso. O crime aconteceu em 21 de janeiro e, nesta segunda-feira (1), a polícia fez uma publicação no Twitter para relatar a prisão do artista. "Hoje, Ricky Hawk, 23, foi preso pelo assassinato de seu primo Frederick Rooks, 34. Em 21 de janeiro, a polícia iniciou as investigações da morte de Rooks após ele ser encontrado baleado em Deep Shoals Circle." Um representante da polícia informou que Frederick Rooks foi encontrado na rodovia com múltiplos ferimentos de bala e foi declarado morto no local. A polícia ainda informou que as investigações seguem em andamento para descobrir a motivação do crime. De acordo com a Variety, representantes do artista não retornaram o contato da publicação para comentar o assunto. Initial plugin text
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Após alta de hospital, Laerte agradece apoio e diz: ‘A doença é difícil e perigosa, estamos no meio da luta’
Aos 69 anos, Laerte foi hospitalizada em 21 de janeiro no Instituto do Coração. Ela deixou o hospital no domingo (31) para finalizar o tratamento em casa. A cartunista Laerte Coutinho, de 69 anos, internada para tratar a Covid-19 em São Paulo. Reprodução/Youtube Após receber alta do hospital, Laerte Coutinho, de 69 anos, agradeceu todo o apoio recebido desde que foi diagnosticada com Covid-19. A cartunista ficou internada durante 10 dias no Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, deixando o hospital neste domingo (31). "O impulso é dizer 'sarei', 'escapei', mas a 1ª pessoa não dá conta. Contei com gente querida e apoio firme desde o começo – sem isso não estaria de volta aqui. Gente que batalhou por um sistema de saúde eficiente, gente que povoa e dá movimento a esse sistema, gente que lembrou de mim, se preocupou, rezou, fez desenhos, emanou vibrações e comemorou as melhoras." "Fico muito, muito grata e comprometida com essa força toda. A doença é difícil e perigosa, estamos ainda no meio da luta. Essa solidariedade e cuidado é nossa principal forma de vencer", escreveu a cartunista em seu Twitter. Initial plugin text Após alta, Laerte segue com tratamento contra a doença em casa. "Com progressiva melhora de seu estado clínico, a cartunista Laerte Coutinho (69) teve alta hospitalar do InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP), às 10h da manhã deste domingo (31/1), para continuidade do tratamento em regime domiciliar", informou nota divulgada pela assessoria de imprensa do hospital. Laerte tem alta médica e deixa hospital em São Paulo Internação Laerte estava internada desde o dia 21 de janeiro e, na manhã de terça-feira (26), foi transferida para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Respiratório do instituto, onde passou por "tratamento medicamentoso e com suporte ventilatório não invasivo, por meio de cateter de alto fluxo", informou o InCor naquela data. Na quarta-feira (27), o InCor divulgou que Laerte continuava na UTI "sob tratamento medicamentoso, associado a suporte ventilatório não invasivo, cateter de oxigênio e fisioterapia respiratória". Na quinta-feira (28), o instituto informou que Laerte havia deixado a UTI após melhora do quadro clínico da cartunista. Ela ficou em tratamento medicamentoso no quarto, com o uso de "cateter de oxigênio e fisioterapia respiratória". A cartunista Laerte Coutinho, de 69 anos. Acervo Pessoal Uma das principais cartunistas do país, Laerte divulgou na sexta-feira (22) que testou positivo para a doença. Em seu perfil no Twitter, ela afirmou na ocasião que estava "sob bons cuidados" e que "a evolução [do quadro de saúde] era satisfatória". "Fico grata pelas emanações e preocupações! Vocês, máscaras, mãos lavadas e o possível de isolamento", escreveu ela, que é autora de charges e tirinhas, como "Piratas do Tietê". Initial plugin text , afim"A não ser que ocorra intercorrência importante na evolução da paciente, novo boletim médico será divulgado somente em sua alta hospitalar". VÍDEOS: Tudo sobre SP e Região Metropolitana
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Pedro Ivo Frota faz ‘Carnavalha’ com pressão e delírios líricos do parceiro letrista Mauro Aguiar
Artista lança disco em 12 de fevereiro com repertório que parte da folia para seguir o bloco dos descontentes. Resenha de álbum Título: Carnavalha Artista: Pedro Ivo Frota Edição: Cantores Del Mundo Cotação: * * * * ♪ Fotografado por Walter Reis, o bate-bola exposto na capa do quinto álbum do cantor e compositor carioca Pedro Ivo Frota, Carnavalha, parecer encarnar folião mais fora-da-lei do que o bate-bola retratado em 1999 na capa do primeiro álbum da banda conterrânea Los Hermanos. Em Carnavalha, disco programado para ir para rua na sexta-feira do cancelado Carnaval de 2021, 12 de fevereiro, Pedro Ivo Frota põe o bloco do eu sozinho na rua com som e fúria. É navalha na carne de Carnaval! Na marcha solitária contra tiranias, o artista está em boa companhia – a começar pelo compositor Mauro Aguiar, parceiro letrista de Pedro Ivo nas seis faixas que compõem o repertório inédito e autoral deste disco que, a rigor, pode ser enquadrado no formato de EP, mas que é apresentado e entendido pelo artista como álbum. Um disco mais envenenado do que o antecessor Monolito (2017). Em Carnavalha, disco lançado pelo selo indie Cantores Del Mundo, Pedro Ivo se junta com o power trio formado André Siqueira (guitarra), Bernardo Aguiar (percussão) e Ivo Senra (sintetizadores). Além de pilotar os sintetizadores, fundamentais para o tom contemporâneo de Carnavalha, Ivo Senra assina a produção musical deste disco precedido pelo single Meiuca, lançado em 29 de janeiro com capa que expõe pintura da artista plástica Mariana Bonifatti. Capa do single 'Meiuca', de Pedro Ivo Frota Arte de Mariana Bonifatti Em Meiuca, Pedro Ivo cai no samba esquema noise para dividir com o cantor e compositor Muato a interpretação de versos como “Meu fundo do poço / Pra enterrar meu osso colosso / Meu resto rosto insosso / Depois viro encosto / Meu posto”. Parido do breu, o eu-lírico deste samba – malandro vindo do Cais do Valongo – se espreita pelas beiradas deste samba torto. Disco idealizado para reforçar o coro dos descontentes, Carnavalha se escora tanto na sonoridade – por vezes evocativa de estética punk pós-moderna – como nos delírios líricos do letrista Mauro Aguiar, ouvidos já no abrasivo maracatu que abre e nomeia o disco, Carnavalha, ecoando o legado da Nação Zumbi. Em outra incursão pelas ruas de Pernambuco, Pedro Ivo Frota arrisca passo menos tradicional para o frevo em Diabólido. Música menos imponente na folia do disco Carnavalha, Aceitação investe contra a intolerância religiosa – “Uma seita / Não aceita / Outra seita / E senta o pau / Em nome do Senhor” – no toque do ijexá. Já Um dia você acerta reprocessa a levada do carimbó no tom pressuroso de Carnavalha enquanto o samba Bicho pau deixa no ar a sensação de que, por vezes, a sonoridade e as letras têm mais força no disco do que a música em si. Nem por isso o disco Carnavalha deixa de fazer sentido na distopia tropicalista do Brasil de 2021.
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BaianaSystem faz ‘Reza forte’ com BNegão em álbum apresentado em três ‘atos’
Banda de Salvador anuncia o disco 'Oxeaxeexu', produzido com Daniel Ganjaman. ♪ Três anos após a edição do disco O futuro não demora (2018), a banda BaianaSystem anuncia o quarto álbum. Assim como o disco anterior e como Duas cidades (2014), esse quarto álbum – com título, Oxeaxeexu, criado a partir da junção das palavras oxe (interjeição popular no Nordeste, abreviada de oxente), axé e exu – tem produção musical orquestrada por Daniel Ganjaman com a BaianaSystem. O álbum Oxeaxeexu será apresentado em três partes caracterizadas como “atos” por Russo Passapusso (voz), Roberto Barreto (guitarra baiana) e Seko Bass (baixo). A primeira parte, Navio pirata, tem lançamento programado para 12 de fevereiro e inclui Reza forte, música inédita gravada pela BaianaSystem com o rapper carioca BNegão. Capa do single 'Reza forte', de BaianaSystem com BNegão Robério Braga com arte de Cartaxo A música Reza forte já está sendo lançada pela banda nesta terça-feira, 2 de fevereiro, em single editado pelo selo Máquina de Louco com capa que expõe foto de Robério Braga com arte de Cartaxo. BNegão assina a composição Reza forte com Russo Passapusso e com Seko Bass. A segunda parte do álbum Oxeaxexu se chama Recital instrumental e tem lançamento agendado para 5 de março. Já a terceira e última parte do disco, América do Sol, sai em 26 de março.
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Maria Gadú doa cilindros de oxigênio para ajudar indígenas durante pandemia em RR
Doações foram articuladas pelo Greenpeace e Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab). Artista é defensora dos indígenas e do meio ambiente. Maria Gadú ajudou com dois cilindros de oxigênio Fernando Banzi / Divulgação A artista Maria Gadú doou dois cilindros de oxigênio de 50 litros para ajudar indígenas em Roraima durante a pandemia de coronavírus, informou o Conselho Indígena de Roraima (CIR). O material foi repassado à Casa de Saúde do Índio (Casai) Leste nesta segunda-feira (1°). Gadú é defensora dos povos indígenas e do meio ambiente. No ano passado, ela participou de uma live em apoio à luta dos povos indígenas contra a Covid-19 e a destruição das florestas tropicais. Segundo o CIR, a doação foi articulada entre o Greenpeace, ONG com pautas relacionadas ao meio ambiente, e a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab). Após receber os cilindros e materiais de limpeza, o CIR avaliou qual comunidade ou instituição estava precisando das doações. Então, definiu que seria enviado à Casai. Cilindros recebidos na Casai Reprodução/Instagram/cir_conselhoindigenaderoraima Ainda conforme o Conselho, a unidade de saúde não sofre com falta de oxigênio. No entanto, a medida foi tomada como prevenção porque Roraima enfrenta uma segunda onda e fase grave da pandemia de coronavírus. O estado registra morte de 57 indígenas em razão da Covid-19. Ao todo, já foram infectados 5.032 indígenas, conforme o último boletim epidemiológico divulgado na noite desta segunda.
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Lives de participantes do BBB 21 ganhando e perdendo seguidores em tempo real ‘hipnotizam’ fãs
Espectadores vibram com sobe e desce de seguidores de Karol Conká, Lucas Penteado e outros no Instagram. Lives mostraram que Sarah ganhou mais de 700 mil seguidores em menos de 24 horas. Karol Conká, Lucas Penteado e Sarah Andrade, participantes do 'BBB 21' Divulgação/Globo Nesta semana, vários brasileiros estão hipnotizados por lives com sobe e desce de números: os vídeos que mostram alguns participantes do BBB ganhando e perdendo seguidores em tempo real no Instagram. Por que 'BBB21' se tornou edição do 'medo de cancelamento'? Festival Rec-Beat suspende exibição de participação de Karol Conká O número de seguidores no Instagram dos BBBs se tornou o principal termômetro da popularidade de cada um deles no momento. Se agrada, os seguidores aumentam rapidamente. Se desagrada, o caminho é o inverso. É como uma bolsa de valores com respostas muito rápidas aos acontecimentos do programa. Depois de ter apoiado o ator Lucas Penteado na edição de segunda-feira (1), Sarah Andrade ganhou mais de 1 milhão de seguidores em menos de 24 horas. Lives de participantes do 'BBB' perdendo seguidores Reprodução Lucas também está aumentando sua rede e, até a publicação desta reportagem (porque tudo muda em segundos), já acumulava mais de 1,6 milhão. Com essas mudanças frenéticas, algumas contas no YouTube, Periscope e Twitter passaram a monitorar os perfis de alguns confinados. E uma das lives de mais sucesso é justamente a que contrapõe os perfis de Lucas Penteado e Sarah Andrade ao da cantora Karol Conká, responsável por comentários grosseiros, exclusão e xingamentos ao ator no programa. Karol Conká omite nome de parceiros em 'Tombei' e outros sucessos na internet A transmissão chegou a somar mais de 2,8 mil pessoas simultaneamente quando Lucas superou Karol no número de seguidores, por volta das 10h30 desta manhã (2). Até a última atualização deste texto, ela já havia perdido mais de 300 mil. Karol Conká tem sido alvo de críticas por sua relação com Juliette e Lucas, no "BBB21". Entre as atitudes de Karol que são alvos de críticas nas redes sociais estão uma conversa com a paraibana Juliette, em que ela disse que "lá na terra dessa pessoa é normal falar assim". Ela também vem xingando Lucas e proibindo o participante de conviver com os demais. Semana Pop conta fofocas e tudo o que você precisa saber sobre os VIPs do 'BBB 21' Por que é tão viciante acompanhar os números? Assistir a uma pessoa "rejeitada" pelo público perdendo seu "poder de influência" nas redes sociais pode funcionar como catarse. Enquanto os seguidores de Karol caíam e os de Lucas aumentavam, as pessoas que assistiam à live vibravam: "Falta pouco", "É agora, Brasil", "É tetra", "Que delícia". O estudante Matheus Oliveira assistiu a transmissão durante a “madrugada inteira” porque não gosta de Karol Conká e queria acompanhar a queda. “Tendemos a achar que a perda de números de seguidores no Instagram, que atualmente é uma forma de influenciar, é como se a pessoa estivesse perdendo poder, perdendo influência mesmo”, diz. Já o publicitário Leone Costa aproveitou o momento de pausa no trabalho para ficar de olho na live. "Acho que fiquei uns 30 minutos, pois eu estava lanchando e acompanhando, foi um entretenimento bom". Ele explica a magia desse tipo de vídeo. "Os números subindo e descendo, a música de fundo, os comentários, e principalmente, os humilhados sendo exaltados, e a pessoa que acha que está arrasando lá dentro sendo cancelada por todos aqui fora." Algumas das transmissões eram acompanhadas por músicas populares, como do duo Barões da Pisadinha e do grupo Raça Negra. O BBB21 é campeão de repercussão no Twitter. Nesta manhã, a rede social disse que foram registradas 35,8 milhões de publicações sobre o programa durante a primeira semana. No ano passado, foram apenas 4 milhões. VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento
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Festival Rec-Beat suspende exibição de participação de Karol Conká: ‘Atitudes vão contra princípios basilares’
Evento informou que decisão foi tomada em conjunto com a produção da artista.'Queremos ir mais além nessa questão e por isso anunciaremos em breve a realização de um debate onde o tema central será xenofobia'. Karol Conka no Palco Sunset do Rock in Rio 2019 Adriano Ishibashi/ Framephoto/ Estadão Conteúdo O Festival Rec-Beat decidiu cancelar a exibição do show pré-gravado de Karol Conká no evento após polêmica no BBB21 (leia mais abaixo). "Acompanhamos as últimas declarações de Karol Conka no 'BBB21' e reafirmamos nossa total e absoluta discordância de suas atitudes, que vão contra os princípios basilares do Rec-Beat e do nosso público", citou a produção do evento. O festival informou ainda que a decisão pelo cancelamento foi tomada em comum acordo com a produção da artista. O Rec-Beat acontece no dia 14 de fevereiro. No domingo (31), o festival já havia informado que estudava a possibilidade de cancelar a exibição. "Por ela estar incomunicável e por envolver vários agentes, estamos avaliando as implicações resultantes de uma possível suspensão da exibição do conteúdo audiovisual gravado pela artista", explicou o evento. Por que 'BBB21' se tornou edição do 'medo de cancelamento'? Karol Conká omite nome de parceiros em 'Tombei' e outros sucessos na internet Karol Conká tem sido alvo de críticas por sua relação com Juliette e Lucas no "BBB21". Entre as atitudes criticadas nas redes sociais estão uma conversa com a paraibana Juliette, em que ela disse que "lá na terra dessa pessoa é normal falar assim". Ela também vem xingando Lucas e proibindo o participante de conviver com os demais. A assessoria de Karol publicou um texto dizendo que ela se equivocou e pedindo desculpas em nome dela por esta fala sobre a participante paraibana. Conheça os participantes do 'BBB 21' Confira comunicado na íntegra: "Comunicamos a decisão do Festival Rec-Beat de suspender a exibição do registro audiovisual da apresentação da artista Karol Conka na edição digital do evento, que acontecerá no dia 14/02 no canal de YouTube do festival. Essa decisão foi tomada em comum acordo entre a direção do Rec-Beat e a produção da artista. Nós, que fazemos o Rec-Beat, acompanhamos as últimas declarações de Karol Conka no 'BBB21' e reafirmamos nossa total e absoluta discordância de suas atitudes, que vão contra os princípios basilares do Rec-Beat e do nosso público. Em mais de 25 anos de existência, o festival consolidou princípios inalienáveis que passam pelo respeito à diversidade, raça, cor, etnia, origem e condição, pela equidade de gêneros, pela inclusão, pelo exercício da democracia e total liberdade de expressão que respeite tais princípios. Qualquer atitude que confronte um desses valores resulta em romper o valioso elo que une o artista, o festival e o seu público. A conduta de Karol Conka na casa do BBB estilhaçou fora dela essa relação que há de ser inquebrantável para se manter intacto o espírito de celebração e confraternização em torno da música, que é o elemento propulsor do Rec-Beat. Acreditamos que momentos como este nos oferecem oportunidade de reflexão, de aprendizado e de avanço na desconstrução de condutas que remetem a valores colonizadores. Queremos ir mais além nessa questão e por isso anunciaremos em breve a realização de um debate onde o tema central será xenofobia. Será uma oportunidade para refletirmos juntos e colhermos um aprendizado que seja transformador em nossas vidas e em nossas relações em sociedade." Semana Pop conta tudo o que você precisa saber sobre os VIPs do 'BBB 21' Semana Pop conta fofocas e tudo o que você precisa saber sobre os VIPs do 'BBB 21'
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