Petróleo fecha em alta, com perspectiva de cortes de produção
Departamento de Energia dos EUA informou na quarta-feira (3) que os estoques de petróleo do país caíram em cerca de 1 milhão de barris na semana encerrada em 29 de janeiro. Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (4), ainda recebendo suporte da decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de manter os cortes de produção que ajudam a sustentar os preços da commodity desde o ano passado. O contrato do Brent para abril fechou em alta de 0,65%, a US$ 58,84 por barril na ICE, em Londres, enquanto o do WTI para março subiu 0,96%, a US$ 56,23 por barril na Bolsa de Mercadorias de Nova York. Campo de exploração de petróleo no RN Getúlio Moura/Petrobras/Divulgação A Opep+ decidiu na reunião de ontem manter os cortes de produção, apesar dos preços do petróleo terem alcançado os níveis de fevereiro do ano passado, antes do tombo causado pelos temores em relação à demanda gerados pela pandemia de covid-19. "Com o grupo se esforçando para manter a produção de petróleo abaixo da demanda, esperamos que os estoques de petróleo continuem a cair neste ano", disse Giovanni Staunovo, analista da UBS Global Wealth Management, em nota. "A distribuição de vacina deve dar suporte à demanda global por petróleo nos próximos meses e permitir os preços do petróleo subam mais". O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA informou ontem que os estoques de petróleo do país caíram em cerca de 1 milhão de barris na semana encerrada em 29 de janeiro. A queda foi maior do que a média da expectativa dos analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que esperavam recuo de 300 mil barris nos estoques de petróleo. Em um comunicado, o comitê reconheceu o "ajuste voluntário adicional de oferta" da Arábia Saudita que entrou em vigor em 1º de fevereiro e durará até março. Em janeiro, os sauditas se comprometeram a cortar unilateralmente sua própria produção em 1 milhão de barris por dia para compensar a maior produção da Rússia e do Cazaquistão. Vídeos: Últimas notícias de economia
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Com baixa contábil após saída do Brasil, Ford vê prejuízo crescer 64,7% no 4º trimestre
Receita da companhia recuou 9%, para US$ 36 bilhões, ante o mesmo período do ano passado. A Ford registrou prejuízo de US$ 2,8 bilhões no quarto trimestre, crescimento de 64,7% na comparação anual. A receita da companhia recuou 9% de outubro a dezembro, para US$ 36 bilhões, ante o mesmo período de 2019.
Além da queda na receita, a última linha do balanço da companhia foi afetada por uma baixa contábil de US$ 1,16 bilhão relativa a despesas não monetárias devido ao encerramento das operações fabris no Brasil, anunciado em janeiro.
"A Ford reduziu seu prejuízo operacional na América do Sul pelo quinto trimestre consecutivo, depois, em meados de janeiro, tomou medidas mais enérgicas para conter a persistente fraca demanda da indústria e outras realidades econômicas regionais. A Ford Brasil decidiu encerrar a fabricação em suas três unidades no país", informou a montadora americana em seu comunicado de resultados.
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O prejuízo operacional (Ebit) da companhia na América do Sul foi de US$ 105 milhões, perda 40% inferior à registrada no mesmo período de 2019. A receita na região, entretanto, caiu 10% no trimestre, para US$ 900 milhões.
Globalmente, além da queda de receita na América do Sul, a companhia também registrou recuo no faturamento na América do Norte, de 13%, e na China, de 17%. O lucro operacional, por outro lado, cresceu em todas as regiões onde a companhia atua.
No acumulado de 2020, a Ford registrou prejuízo de US$ 1,3 bilhão, contra lucro de US$ 47 milhões em 2019. A receita caiu 18%, para US$ 127,1 bilhões.
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Investidores retomam alta e índices em Nova York têm novos recordes
Resultados ocorreram por melhora no mercado de trabalho americano e pelas expectativas de novos estímulos fiscais nos Estados Unidos. Índices de Wall Street retomaram alta nesta quinta-feira (4) AP Photo/Richard Drew As perspectivas de que o crescimento econômico deve acelerar nos próximos meses, embasadas pela melhora no mercado de trabalho americano e pelas expectativas de novos estímulos fiscais nos Estados Unidos, voltou a embalar as ações globais nesta quinta-feira (4). O Dow Jones terminou o dia em alta de 1,08%, aos 31.055,86 pontos. O S&P 500 subiu 1,09%, a 3.871,74 pontos, em novo recorde histórico. O Nasdaq subiu 1,23%, a 13.777,74 pontos, também em nova máxima de fechamento. Do outro lado do Atlântico, o índice Stoxx 600 Europe subiu 0,56%, a 409,54 pontos. Pedidos de seguro-desemprego caem pela terceira semana seguida nos EUA De acordo com o Departamento do Trabalho, os pedidos iniciais de seguro-desemprego nos EUA somaram 779 mil na semana passada, uma queda de 33 mil em relação à semana imediatamente anterior, e registraram a menor leitura desde a semana encerrada em 28 de novembro. O número também foi menor que a expectativa de economistas consultados pelo “Wall Street Journal”, que esperavam 830 mil novas solicitações. A melhora nos indicadores do mercado de trabalho ocorre no momento em que o país acelera sua campanha de vacinação e que congressistas voltam a discutir estímulos fiscais para impulsionar o crescimento da economia e ajudar famílias e empresas atingidas pela pandemia de Covid-19. Vídeos: Últimas notícias de Economia
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Bayer fecha acordo de US$ 2 bilhões para casos futuros de câncer que envolvam o agrotóxico Roundup
Valor será liberado por quatro anos para cobrir tratamento médico de pessoas diagnosticadas com o linfoma não-Hodgkin e que estiveram expostas ao produto, que é o agroquímico mais vendido no Brasil e no mundo. Agrotóxico Roundup, da Monsanto, comprada pela Bayer, é visto em prateleira de varejista próximo a Bruxelas Yves Herman/Reuters A Bayer fechou um acordo de US$ 2 bilhões para resolver casos futuros que envolvam alegações de que seu herbicida Roundup causa câncer, disse a empresa alemã nesta quarta-feira (4). O produto é feito à base do glifosato, o agrotóxico mais vendido no Brasil e no mundo. No final do ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu manter, com restrições, o uso do agroquímico no Brasil. Segundo a Reuters, a Bayer vinha trabalhando para concluir o acordo relacionado às alegações de que o Roundup e outros herbicidas à base de glifosato causariam o linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer. Em março de 2019, inclusive, um júri de São Francisco (EUA) decidiu, por unanimidade, que o agrotóxico contribuiu para o desenvolvimento desta doença em Edwin Hardeman, um homem de 70 anos, que vive na Califórnia. Ele usou o herbicida com regularidade de 1980 a 2012. Agrotóxico usado na Guerra do Vietnã está destruindo videiras no RS O acordo desta quarta prevê a cobertura de futuras reivindicações apresentadas por pessoas diagnosticadas com o linfoma não-Hodgkin e que estiveram expostas ao Roundup antes do diagnóstico. O acordo também inclui benefícios para pessoas que, tendo sido expostas ao Roundup, desenvolvam o câncer no futuro. Pelo plano proposto, a Bayer vai desembolsar US$ 2 bilhões por quatro anos para compensações e cobertura de assistências diagnósticas. Reclamantes futuros poderão receber até US$ 200 mil com o acordo. As partes podem concordar em estender o período de vigência do pacto. O acordo terá de ser aprovado pelo juiz Vince Chhabria, da Corte Distrital de São Francisco, nos EUA. Herança da Monsanto A Bayer herdou a disputa legal com a aquisição da Monsanto, em 2018, empresa que criou o herbicida Roundup. A empresa disse que décadas de estudos mostraram que o Roundup e o glifosato são seguros para uso humano. O Roundup, que a Monsanto levou ao mercado pela primeira vez em 1974, é amplamente usado por agricultores nos Estados Unidos e no Brasil, em lavouras geneticamente modificadas para resistir ao seu efeito herbicida. O glifosato permanecerá no mercado. A Bayer concordou em buscar permissão da Agência de Proteção Ambiental dos EUA para acrescentar um link referencial nos rótulos, para que os consumidores possam encontrar estudos científicos sobre o herbicida. O ano de 2020 bate recorde de liberação de agrotóxicos e componentes industriais Glifosato no mundo Na União Europeia, a Áustria e Alemanha, decidiram banir o uso do glifosato. Já o Ministério da Agricultura da França afirmou, em dezembro do ano passado, que irá conceder auxílio financeiro a agricultores que concordarem em interromper a aplicação do químico nas lavouras. No México, o governo anunciou, no final de 2020, que o uso do agrotóxico será eliminado até 2024 e que ele será substituído por uma alternativa “sustentável e culturalmente apropriada”. Durante o período de transição, o glifosato não será usado em nenhum programa do governo mexicano. Os Estados Unidos usam o agrotóxico, mas, por lá, ele é alvo de uma série de processos contra a empresa alemã Bayer, que chegou a fechar um acordo bilionário para encerrar as ações na Justiça em junho de 2020. O que é o glifosato e para que serve? Trata-se de um princípio ativo, isto é, uma molécula desenvolvida na fabricação de produtos químicos. Inicialmente, o glifosato surgiu na indústria farmacêutica e também chegou a ser usado para limpar metais. Porém, se popularizou nos herbicidas da Monsanto, que hoje pertence à Bayer. Ele serve para matar as plantas silvestres que estão na área antes do plantio de uma safra. A predominância desse pesticida, segundo agrônomos, se deve à sua eficácia, maior que qualquer outro produto de sua categoria (herbicida). O glifosato pode controlar mais de 150 espécies de plantas daninhas, em diversas culturas. Não é comum ele ser usado durante o ciclo de produção porque pode afetar o cultivo principal. Mas uma exceção é na soja, maior cultura agrícola do Brasil. Isso porque as plantas transgênicas possuem resistência, então é possível utilizar o agrotóxico durante todo o ciclo. Por outro lado, as ervas daninhas também aumentaram a resistência ao pesticida, o faz com que o glifosato esteja sendo misturado a outros, para funcionar melhor. O Brasil autoriza seu uso no plantio de algodão, ameixa, arroz, banana, cacau, café, cana-de-açúcar, citros, coco, feijão, fumo, maçã, mamão, milho, nectarina, pastagem, pera, pêssego, seringueira, soja, trigo e uva. Como reduzir a chance de ingerir agrotóxicos nos alimentos VÍDEOS: veja mais notícias sobre o agronegócio N
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Senado aprova MP que remaneja verbas do setor elétrico para reduzir tarifas de energia até 2025
Medida já está em vigor, mas perderia validade se não fosse analisada até a próxima terça. Texto permite que recursos que empresas destinariam à pesquisa irriguem fundo setorial. O Senado aprovou nesta quinta-feira (4) uma medida provisória que viabiliza a transferência de recursos para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) – fundo do setor elétrico – com objetivo de reduzir o valor da conta de luz para os consumidores até 2025.
A medida, que está em vigor e perderia a validade na próxima terça-feira (9) caso não fosse analisada no Congresso, segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro.
A CDE é abastecida normalmente pelas tarifas de energia. É uma conta usada para, por exemplo, subsidiar descontos na conta de luz de quem faz irrigação ou para consumidores de baixa renda. Também serve para financiar a geração de energia em áreas isoladas.
Hoje, as empresas que prestam serviço público de distribuição de energia são obrigadas por lei a aplicar uma parte das suas receitas em pesquisa e desenvolvimento do setor.
Governo criou socorro ao setor elétrico em 2020, e conta de luz pode aumentar este ano
A proposta permite que parte desse dinheiro, reservado à pesquisa, ao desenvolvimento e à inovação, vá para a CDE. A expectativa é de que, adicionando mais uma fonte de recursos à CDE, o fundo não impacte tanto a conta de luz, o que pode reduzir os reajustes.
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, afirmou que a aprovação da medida garante as reduções de tarifas em todo o país, sobretudo na região Norte.
“A MP 998 traz mais racionalidade ao setor elétrico, cortando, para futuros empreendimentos, subsídios como o das fontes incentivadas, que hoje custam para todos os consumidores cerca de R$ 4,2 bilhões por ano e cresceriam 1/3 por ano se não fosse a medida”, disse.
O relator da MP no Senado, Marcos Rogério (DEM-RO), ressaltou que os consumidores "reclamam com razão" do alto custo das tarifas de energia.
"É pertinente destinar para o abatimento dos custos da CDE aqueles recursos que as empresas do setor elétrico deveriam alocar em projetos de P, D & I [Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação] e de eficiência energética, mas que não conseguem aplicar no montante total exigido pela legislação", avaliou.
Rogério apontou que R$ 3,4 bilhões estão travados nas empresas e podem ser aportados na CDE, sem prejudicar a pesquisa e a inovação. Já a Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou um valor maior, disse que estariam represados R$ 4,6 bilhões, que podem ir para a CDE com a aprovação da proposta.
O senador Jean Paul Prates (PT-RN) criticou pontos da MP. Para ele, apesar de a medida auxiliar as distribuidoras em relação à perda de faturamento que tiveram, o texto também tira dinheiro da ciência e da tecnologia.
"Há um grande contraditório nisso aí: tirar de quem trabalha com eficiência energética para dar a quem vende energia […] É como se fizessem uma lista de problemas com urgência, aproveitassem oportunística e insuficientemente, a meu ver, uma medida provisória para passar o trator aqui em cima, com um monte de coisas desconexas", ponderou.
Conta de reversão
A Conta de Reserva Global de Reversão (RGR) é um encargo pago à União pelas empresas concessionárias de energia (geração, transmissão e distribuição). A RGR serve para financiar projetos de aperfeiçoamento e expansão, em benefício das empresas do setor. As companhias podem, portanto, pegar empréstimos com o dinheiro dessa conta para realizar investimentos.
A proposta isenta as empresas do pagamento dos empréstimos concedidos em determinadas circunstâncias, o que também impactará positivamente nas taxas cobradas aos consumidores dessas companhias.
Pelo projeto, recursos da RGR serão destinados ao pagamento de ativos, desde que esses não tenham sofrido redução, de distribuidoras de energia que foram privatizadas.
A medida provisória também prevê que o montante da RGR cubra parte das despesas da Conta de Desenvolvimento Energético.
Regiões
O relator Marcos Rogério explicou que os moradores do Acre e de Rondônia hoje pagam uma cota mais cara da CDE do que os habitantes de outros estados da Região Norte. Segundo o parlamentar, a medida repara essa distorção.
O texto também impede o aumento de tarifas de consumidores de estados atendidos por distribuidoras que eram da Eletrobras, mas que foram privatizadas.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fez uma estimativa do eventual aumento no valor da conta de luz em estados das Regiões Norte e Nordeste caso a medida não vire uma lei definitiva. A projeção traz as seguintes previsões de acréscimo na tarifa: Acre (12,04%); Amazonas (8,67%); Amapá (0,42%); Pará (0,33%); Rondônia (11,85%); Roraima (14,78%); Alagoas (1,2%) e Piauí (4,17%).
Energia limpa
De acordo com o texto aprovado, valores das distribuidoras também reservados à pesquisa e inovação poderão ser destinados ao armazenamento de energia renovável, como a solar, a eólica e a de biomassa.
Diante disso, a energia gerada será usada em prédios públicos, sedes de órgãos do governo. Se houver excedente na produção, a energia deverá abastecer os consumidores aptos a integrar o programa da tarifa social, que dá desconto na conta de luz para pessoas com baixa renda.
Pela MP, as companhias devem priorizar iniciativas de pesquisa e inovação nacionais.
Angra 3
A proposta possibilita a exploração da usina nuclear de Angra 3 por parte da iniciativa privada, sob o regime de autorização. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) será o órgão responsável por conceder a outorga de autorização, por até 50 anos prorrogáveis por mais 20 anos.
Também é responsabilidade da CNPE:
autorizar os contratos de comercialização de energia produzida na usina – que pode substituir o contrato de energia vigente;
aprovar o preço da energia desse contrato, calculado com base em estudo feito pela Eletronuclear e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Ao editar a MP, o Executivo afirma que as mudanças devem “possibilitar a estruturação financeira do empreendimento para a sua viabilização e conclusão”.
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BV tem lucro 6% maior no quarto trimestre
Banco afirmou que o resultado refletiu a recuperação da demanda por crédito. BV teve lucro líquido de R$ 347 milhões no quarto trimestre Divulgação O BV, controlado pelo Banco do Brasil e pelo Grupo Votorantim, anunciou nesta quinta-feira (4) que teve lucro líquido de R$ 347 milhões no quarto trimestre, alta de 6% ante mesmo período de 2019. Em nota, o banco afirmou que o resultado refletiu a recuperação da demanda por crédito, cresceu 6% em 12 meses, para R$ 70,3 bilhões, com avanço de 6,5% no segmento de varejo e de 5% na de empresas. O custo de crédito caiu 16,3% em relação ao trimestre anterior. A inadimplência encerrou dezembro em 3,5%, ante 4,2% no trimestre anterior. No fim de 2020, o saldo da carteira renegociada do BV era de R$ 13,9 bilhões e não havia mais saldo em período de carência no varejo. O retorno sobre o patrimônio líquido recorrente no trimestre foi de 13%, ante 13,1% um ano antes. Ex-Banco Votorantim, o BV retomou em agosto passado os planos de listagem na Bovespa por meio de uma oferta inicial de recibos de ações (units), operação que havia sido cancelada em março, um mês após iniciada, devido aos efeitos da Covid-19. Vídeos: Últimas notícias de Economia
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Gol tem alta na demanda por voos domésticos em janeiro, em relação a dezembro
Na comparação ano a ano, porém, a procura ainda mostra queda de 27,9%. Avião da Gol Paulo Whitaker/Reuters A Gol teve alta de 8% na demanda doméstica em janeiro ante dezembro, de acordo com dados prévios sobre o tráfego da companhia aérea divulgados nesta quinta-feira (4). Na comparação ano a ano, porém, a procura ainda mostra queda de 27,9%. A oferta de voos da Gol no mês passado cresceu 5% em relação a dezembro, mas ainda está 26% abaixo do desempenho do mesmo mês de 2020, antes do agravamento da pandemia de Covid-19 no país. Nesse cenário, a taxa de ocupação da Gol ficou em 83,2% no primeiro mês de 2021, de 85,4% um ano antes. A companhia disse que não realizou voos internacionais durante o mês. Vídeos: Últimas notícias de Economia
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Guedes diz ter ‘protocolo’ para lidar com a crise e pede que Congresso vote reformas
Ministro se reuniu com presidente da Câmara. Deputado Arthur Lira disse estar 'absolutamente sintonizado' com Ministério da Economia. Após reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (4) que o governo federal já sabe como lidar com os efeitos econômicos da pandemia da Covid-19 e pediu que o Congresso retome a agenda de reformas.
O ministro teve rápida reunião com Lira no início da noite desta quinta, no Ministério da Economia. Na saída, ambos falaram à imprensa sobre a retomada da agenda de reformas.
"Temos o protocolo da crise. Se a pandemia nos ameaçar, nós sabemos como reagir", afirmou. "Vamos retomar as reformas ao mesmo tempo [em que ocorre a vacinação contra a Covid] porque a saúde e a economia andam juntas", afirmou.
"Estamos absolutamente sintonizados com o Ministério da Fazenda [antigo nome do Ministério da Economia], com o governo federal, com a pauta das reformas, com a solidificação da nossa economia, com previsibilidade e com harmonia", afirmou Lira na saída do encontro.
Além de defender a vacinação em massa da população, Guedes disse que conversou com o presidente Jair Bolsonaro sobre a antecipação do 13º dos mais idosos aposentados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), medida que, segundo ele, não causaria impacto fiscal – isto é, não exigiria gastos adicionais do governo.
O ministro acrescentou ainda que o Ministério da Economia está "100% à disposição" dos parlamentares.
"Eu sempre disse que quem comanda o andamento, o ritmo, das reformas é a política. Então, a politica é que acelera, espera a hora, a oportunidade certa, e estamos seguros de que isso vai ser retomado agora", disse.
De acordo com Lira, ficou acertado na reunião que o Senado priorizará as PECs do Pacto Federativo, dos fundos e emergencial. Na Câmara, a prioridade será votar a reforma administrativa. Juntas, as duas Casas agilizariam os trâmites da reforma tributária na comissão especial.
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Ford dobra investimentos em veículos elétricos em Michigan
Cerca de US$ 7 bilhões serão destinados a carros autônomos. Sede da Ford em Dearborn, nas proximidades de Detroit, nos Estados Unidos Divulgação Superada pelas concorrentes, a Ford passou nesta quinta-feira (4) à ofensiva no desenvolvimento de veículos elétricos, ao anunciar que dobrará seus investimentos destinados a este segmento, considerado o futuro do automóvel. A gigante de Dearborn, perto de Detroit, em Michigan, destinará mais de US$ 22 bilhões à produção de veículos elétricos para 2025. Cerca de US$ 7 bilhões extra serão destinados a carros autônomos, acrescentou em um comunicado. Metalúrgicos de Taubaté rejeitam proposta de indenização da Ford para fechar fábrica A empresa informou, ainda, que a escassez de semicondutores que afeta atualmente a indústria automotiva custará entre US$ 1 e US$ 2,5 bilhão em suas contas de 2021. O grupo americano, cujas fábricas já são afetadas — em particular as que fabricam a caminhonete F-150, que viram sua produção reduzida — estima que a falta de semicondutores diminuirá sua produção entre 10% e 20% no primeiro trimestre atual. Vídeos: Últimas notícias de Economia
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Guedes diz que auxílio emergencial pode voltar para metade dos beneficiários
Ministro fez afirmação após reunião com Rodrigo Pacheco e disse que retomada depende de 'cláusulas necessárias'. Presidente do Senado defendeu ajudar 'camada mais vulnerável'. Paulo Guedes: 'Novo comando do Congresso é afinado conosco'
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (4) que o auxílio emergencial pode voltar a ser pago, mas, desta vez, para metade dos beneficiários que receberam o pagamento em 2020.
Guedes deu a declaração ao fazer um pronunciamento no Ministério da Economia ao lado do recém-eleito presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). O ministro também disse que a retomada do auxílio depende do acionamento de "cláusulas necessárias".
O auxílio emergencial foi pago no ano passado a trabalhadores informais, em razão da pandemia do novo coronavírus, em parcelas de R$ 600 e, depois, de R$ 300.
Rodrigo Pacheco e Arthur Lira se encontram com Guedes e debatem possível volta do auxílio
Ao se dirigir à imprensa, ao lado do ministro, Rodrigo Pacheco afirmou: "A pandemia continua e agora eu vim ao ministro da Economia, Paulo Guedes, externar o que é a preocupação do Congresso Nacional […], que é uma preocupação em relação à assistência social, a um socorro que seja urgente, emergencial, para poder ajudar a camada mais vulnerável."
Paulo Guedes, na sequência, declarou: "O auxílio emergencial, se nós dispararmos as cláusulas necessárias, dentro de um ambiente fiscal robusto, já mais focalizado – em vez de 64 milhões, pode ser a metade disso, porque a outra metade retorna para os programas sociais já existentes –, isso nós vamos nos entender rapidamente porque a situação do Brasil exige essa rapidez."
Ana Flor: 'Congresso e Executivo tentam afinar propostas'
Situação fiscal
No pronunciamento à imprensa, Pacheco disse ter sentido que Guedes quer buscar uma solução para o tema, mas que é preciso ter responsabilidade fiscal.
"Fazer isso com cautela, com prudência, com observância de critérios para evitar que as coisas piorem. Mas, obviamente, nós temos que ter a sensibilidade humana e eu vim como senador e presidente do Congresso Nacional externar essa sensibilidade política de que nós temos que socorrer essas pessoas", declarou.
'Protocolo' de crise
Antes de se reunir com Pacheco, Paulo Guedes recebeu o novo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Após a reunião com Lira, o ministro da Economia disse que o governo federal já sabe como lidar com os efeitos econômicos da pandemia da Covid-19 e pediu que o Congresso retome a agenda de reformas.
"Temos o protocolo da crise. Se a pandemia nos ameaçar, nós sabemos como reagir", afirmou Guedes.
"Vamos retomar as reformas ao mesmo tempo [em que ocorre a vacinação contra a Covid] porque a saúde e a economia andam juntas", acrescentou.
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