Governo prorroga prazo de inscrição em seleção para o Hemope com 142 vagas e salários de até R$ 9,8 mil
Interessados podem se inscrever até a sexta-feira (29), pela internet. Vagas são para Recife, Caruaru, Garanhuns, Petrolina, Serra Talhada, Salgueiro, Ouricuri e Arcoverde. Hemope fica localizado no bairro das Graças, na Zona Norte do Recife Marlon Costa/Pernambuco Press O governo de Pernambuco prorrogou, nesta quarta-feira (27), as inscrições para a seleção simplificada para Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope), que busca preencher 142 vagas com salários de até R$ 9,8 mil. O prazo se encerrava na quinta (28), mas foi estendido até a sexta (29). De acordo com publicação no Diário Oficial desta quarta, as inscrições podem ser feitas por meio da internet. A seleção é feita por meio de uma única etapa, de avaliação curricular, que tem caráter eliminatório e classificatório. O resultado preliminar da avaliação deve ser feito no dia 5 de fevereiro, também pela internet. Os recursos podem ser enviados até as 23h59 do dia 6. Já a divulgação do resultado final da seleção deve acontecer no dia 11 de fevereiro. As vagas são para as unidades do Hemope no Recife e Caruaru e para os hemocentros de Garanhuns, Petrolina, Serra Talhada, Salgueiro, Ouricuri e Arcoverde. As 142 vagas são para profissionais com as seguintes formações: médico hematologista, intensivista, anatomopatologista, do trabalho e clínico; enfermeiro assistencial e de UTI; técnico em enfermagem e de enfermagem do trabalho; engenheiro de segurança do trabalho; assistente social; biomédico/farmacêutico bioquímico; farmacêutico hospitalar; fisioterapeuta; nutricionista; psicólogo; técnicos em radiologia, em laboratório e de segurança do trabalho; auxiliar em farmácia e assistente social. Os aprovados irão atuar em regime de plantonista e diarista. Para se inscrever, é preciso preencher um formulário de inscrição e anexar documentos como RG, CPF, comprovante de residência, certificado reservista (para candidatos do sexo masculino) e documento de comprovação de requisito para a função. VÍDEOS: novidades sobre vacinas contra a Covid-19
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Confiança do comércio cai pela quarta vez seguida
Em janeiro, a confiança caiu em três dos seis principais segmentos do comércio e foi influenciada totalmente pela piora da percepção sobre a situação atual. O índice que mede a confiança do comércio do FGV Ibre recuou 0,9 ponto em janeiro, passando de 91,7 para 90,8 pontos, registrando a quarta queda consecutiva. Em janeiro, a confiança caiu em três dos seis principais segmentos do comércio e foi influenciada totalmente pela piora da percepção sobre a situação atual. “A confiança do comércio começa 2021 mantendo a tendência de queda observada desde o último trimestre de 2020", avalia Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio do FGV IBRE. Confiança do comércio – janeiro/2021 Economia G1 De acordo com ele, a piora segue sendo influenciada pela redução no ritmo de vendas atual, resultado da cautela dos consumidores. Apesar do avanço das expectativas em relação aos próximos meses, a melhora ainda não reflete otimismo, apenas uma redução do pessimismo. "Diante desse cenário, ainda não é possível vislumbrar uma retomada consistente do setor nos próximos meses, que depende da recuperação do mercado de trabalho e da confiança do consumidor“, afirmou tobler em nota. Desde o final de 2020, a recuperação do comércio vem perdendo força influenciada principalmente pela piora da percepção sobre o momento atual. Analisando as empresas em dois grupos, o de revendedores de bens essenciais e os de demais bens, é possível observar comportamentos diferentes ao longo da pandemia. O primeiro quase não sofre o impacto inicial justamente por revender itens de necessidades básicas, enquanto o segundo sofreu forte impacto e depois se recuperou. Nos últimos meses, ambos vêm percebendo piora do ritmo de vendas, sendo mais acentuada nos revendedores dos demais bens. “A cautela dos consumidores, o fim dos programas emergenciais do Governo, e a lenta recuperação do mercado de trabalho contribuem para essa piora, principalmente quando se trata de revendedores de bens não essenciais”, completa Tobler. Assista a mais notícias de Economia:
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Programas de encaminhamento do Alto Tietê reúnem mais de 500 vagas para quem busca emprego nesta quarta; veja lista
Oportunidades são para trabalhar nas cidades de Mogi das Cruzes e Suzano. Carteira de trabalho Heloise Hamada/G1 Os programas de encaminhamento ao emprego do Alto Tietê oferecem 507 vagas de emprego nesta quarta-feira (27). As oportunidades são para trabalhar nas cidades de Suzano e Mogi das Cruzes. Programa de Suzano No programa de encaminhamento ao emprego de Suzano há 172 oportunidades. Os interessados devem encaminhar os currículos para o e-mail suzano.vagas@gmail.com ou entregar no Centro Unificado de Serviços, localizado na Rua Paulo Portela, 210, no Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail suzanomaisemprego@gmail.com ou pelo telefone 4745-2264. Vagas de emprego em Suzano Emprega Mogi O programa de encaminhamento ao emprego de Mogi das Cruzes possui 335 vagas. As pessoas interessadas devem acessar a plataforma Emprega Mogi para participar. Os telefones para mais informações são 4699-1900, 4699-2784, 4798-6315 ou 97422-4273. Os detalhes sobre as vagas em Mogi, como remuneração oferecida e outras exigências, podem ser acessados no site da Prefeitura. Vagas de emprego do programa Emprega Mogi Assista a mais notícias
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Futura secretária do Comércio dos EUA promete ser ‘agressiva’ com a China
Gina Raimondo não se comprometeu a manter a gigante Huawei e outras empresas chinesas na lista negativa dos Estados Unidos. A nova secretária de Comércio dos Estados Unidos, Gina Raimondo, que foi sabatinada no Senado na terça-feira (26) no processo de confirmação de sua indicação para o cargo, expressou sua intenção de se manter firme e até "agressiva" com a China e lamentou as práticas desleais do gigante asiático. Gina Raimondo, a primeira governadora de Rhode Island, afirmou que a China "claramente se envolveu em um comportamento anticompetição", como no caso do setor de aço e alumínio, "que prejudica os trabalhadores americanos". "Consequentemente, se for confirmada, prevejo ser muito agressiva, ajudando os americanos a lutarem contra as práticas desleais da China", prometeu. Gina Raimondo (no telão) é sabatinada por comitê do Senado dos EUA em caminho para sua confirmação como nova secretária de Comércio dos EUA. Jonathan Ernst/Reuters Raimondo endossou, no entanto, a posição do presidente democrata Joe Biden de que prefere que os Estados Unidos não lutem sozinhos e que busquem o apoio de aliados para restaurar o comércio justo com Pequim. Nesta quarta-feira (27), o governo chinês pediu a Washington que "corrija seus erros", sem se referir diretamente às declarações de Gina Raimondo. "O último governo dos Estados Unidos optou pelo protecionismo e pela intimidação e iniciou, malevolamente, uma guerra comercial" contra a China, disse à imprensa o porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores Zhao Lijian. Sem dar detalhes, Zhao afirmou que Pequim tomará as "medidas necessárias para proteger os direitos e os interesses legítimos" das empresas de seu país. Embora congressistas republicanos e democratas tenham apontado que algumas empresas chinesas representam um risco para a segurança nacional, Raimondo não se comprometeu a manter a gigante Huawei e outras empresas chinesas na lista negativa dos Estados Unidos. De forma mais genérica, a nova secretária do Comércio prometeu apenas usar os poderes de seu departamento para "proteger os americanos e nossa rede da interferência chinesa". Sob o governo de Donald Trump, o Departamento de Comércio, liderado por Wilbur Ross, recorreu com frequência às prerrogativas de reprimir as empresas chinesas de tecnologia suspeitas de fazerem espionagem industrial, ou de comprometerem a segurança nacional dos Estados Unidos. Nesse sentido, a pasta ampliou a lista de companhias que não podem negociar com empresas norte-americanas sem licença prévia. Dezenas foram afetadas, como as gigantes do setor de telecomunicações Huawei e ZTE. Em dezembro passado, algumas semanas antes de deixar a Casa Branca, o governo Trump incluiu a fabricante chinesa de cartões de computador Smic, limitando o acesso da empresa a tecnologias americanas de última geração por seus supostos vínculos com o Exército chinês. Assista as últimas notícias de economia
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Dólar opera em alta, acima de R$ 5,40, com riscos domésticos no radar
Na terça-feira, a moeda norte-americana recuou 3,39%, a R$ 3,3258. Dólar pasja1000/Creative Commons O dólar opera em alta nesta quarta-feira (27), recuperando terreno após a forte queda da véspera, em linha com os ganhos da divisa norte-americana no exterior, enquanto os investidores continuavam acompanhando com cautela a situação fiscal, sanitária e política do Brasil. Às 15h01, a moeda era vendida a R$ 5,38, em alta de 0,99%. Veja mais cotações. Na terça-feira, o dólar fechou em queda de 3,39%, a R$ 5,3258. No mês e no ano, a moeda norte-americana ainda acumula avanço de 2,67%. Cenário O Banco Central anunciou que a partir desta quarta-feira dará início à rolagem dos contratos de swaps cambiais tradicionais com vencimento em 1º de março, no valor total de US$ 11,8 bilhões (234.996 contratos). A conjuntura política e fiscal falhava em fornecer algum alívio para o sentimento dos investidores, que acompanhavam notícias das eleições para as presidências da Câmara e do Senado. O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse na terça-feira que o prêmio de risco das reformas é um dos fatores por trás da volatilidade cambial e que, nesse sentido, as eleições para o Congresso também têm afetado os preços da moeda. Paloma Brum, economista da Toro Investimentos, explicou à Reuters que os desdobramentos políticos em Brasília podem definir o fracasso ou o sucesso do governo do presidente Jair Bolsonaro com sua agenda de reformas, o que também pesaria sobre a questão fiscal brasileira. Há meses os investidores acompanham preocupados as contas públicas do país, temendo que o teto de gastos seja desrespeitado de forma a financiar medidas de assistência social, o que poderia aumentar a dívida pública e prejudicar a atratividade do Brasil aos olhos dos mercados estrangeiros. A S&P Global disse nesta quarta-feira que os mercados emergentes sofrerão maior impacto dos cortes de rating soberano em 2021, citando que os níveis de dívida em rápida ascensão no Brasil e na África do Sul não devem se estabilizar nem mesmo até 2023. Enquanto isso, a imunização da população brasileira contra a Covid-19 segue no radar dos investidores. "Nossa vacinação tem se dado de maneira bem mais lenta do que em outras economias", disse Paloma Brum. "Questões logísticas e políticas — ou qualquer coisa que retarde a imunização — o mercado vai acabar precificando, pois isso pode retardar uma recuperação econômica." No exterior, os mercados aguardam a decisão de política monetária do Federal Reserve (o BC dos Estados Unidos), esperada para esta tarde. A taxa básica de juros está entre 0% e 0,25% e a expectativa é de manutenção nesse patamar, enquanto as autoridades avaliam uma economia que ainda luta contra o choque da pandemia, mas aguarda o alívio do processo em curso de vacinação e novos planos de gastos do governo. "As expectativas frente aos resultados de balanços de importantes empresas de tecnologia nos EUA e a decisão de política monetária do Fed impõem um sentimento de cautela aos investidores", escreveu Ricardo Gomes da Silva Filho, da Correparti Corretora. Paloma Brum explicou à Reuters que, apesar das expectativas de manutenção dos juros nos EUA, os investidores estão de olho na possibilidade de eventual aperto na política monetária por parte do Fed. "Juros mais alto nos EUA atrairiam recursos para o país por causa da alta nos rendimentos dos Treasuries, o que teria potencial de impulsionar o dólar". Variação do dólar em 2021 Economia G1 VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
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Boeing 737 MAX volta a ser autorizado a voar na Europa
Decisão da Agência Europeia de Segurança Aérea suspende a proibição de voos, que durou 22 meses após dois acidentes que causaram 346 mortes. Aeronaves 737 Max ficaram 22 meses sem poder voar Reuters A Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) anunciou, nesta quarta-feira (27), que deu sinal verde oficial para que o Boeing 737 MAX volte a voar nos céus europeus, paralisado em terra durante 22 meses após dois acidentes fatais que causaram 346 mortes em 2018 e 2019. "Depois de uma análise profunda por parte da EASA, determinamos que o 737 MAX pode retomar o serviço em total segurança. Esta avaliação foi realizada com total independência da Boeing, ou da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) e sem qualquer pressão econômica, ou política", garantiu o diretor-executivo da EASA, Patrick Ky, em um comunicado. Os acidentes, na Indonésia e na Etiópia, foram associados a um software de cabine defeituoso do jato mais vendido da empresa norte-americana. "Temos plena confiança de que a aeronave é segura, que é a pré-condição para dar nossa aprovação. Mas continuaremos a monitorar as operações do 737 MAX de perto enquanto a aeronave retoma o serviço", disse o diretor executivo da EASA. "Paralelamente, e por nossa insistência, a Boeing também se comprometeu a trabalhar para aprimorar ainda mais a aeronave no médio prazo, a fim de atingir um nível de segurança ainda maior", afirmou. Os Estados Unidos suspenderam sua própria proibição em novembro, seguidos por Brasil e Canadá. A China, que foi a primeira a proibir o avião após o segundo acidente em março de 2019 e que representa um quarto das vendas do MAX, não disse quando vai agir. Boeing 737 Max volta a fazer voos comerciais no Brasil No Brasil, a Gol retomou as operações com o Boeing 737 MAX em rotas nacionais em dezembro, após aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em novembro. De acordo com a companhia aérea, antes de reintegrar as aeronaves à sua frota, foram realizados treinamentos para 140 pilotos em conjunto com a Boeing, nos Estados Unidos, e uma "série rigorosa" de voos técnicos. Disputa na segurança da aviação Depois de dar a aprovação provisória em novembro, a EASA analisou a opinião de 38 comentaristas e "recebeu diretamente uma série de relatórios de denúncias que analisamos minuciosamente e levamos em consideração", disse o diretor executivo, Patrick Ky, na segunda-feira. Mas um grupo de vítimas baseado na França, Solidariedade e Justiça, chamou a medida de "prematura, inadequada e até perigosa". Analistas e chefes de companhias aéreas dizem que a EASA, que representa 31 países principalmente da UE, emergiu mais forte da crise, que corroeu a liderança dos EUA na segurança da aviação. Nos Estados Unidos, a Federal Aviation Administration (FAA) foi acusada de negligência em relação à Boeing na aprovação do MAX, que apresentava um software pouco documentado capaz de ordenar mergulhos repetidos com base em apenas um sensor vulnerável. Entre suas condições para liberar o jato, a EASA insistiu em fazer sua própria revisão independente de todos os sistemas críticos, muito além do software MCAS, irritando a Boeing e algumas autoridades norte-americanas. Também disse que as causas dos acidentes devem ser compreendidas, mudanças no projeto devem ser implementadas e os pilotos devidamente treinados. "Acreditamos que essas quatro condições foram atendidas", disse Ky. Mas um impacto duradouro será sobre uma tendência de uma década em direção à interdependência, que viu os reguladores confiarem nos julgamentos de segurança uns dos outros, em meio à pressão para serem mais eficientes. Assista a mais notícias de Economia:
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Com pandemia, gasto de brasileiros no exterior em 2020 é o menor em 15 anos, revela BC
Brasileiros gastaram US$ 5,394 bilhões no exterior no ano passado. Além das restrições a viagens impostas pela pandemia de Covid-19, queda foi influenciada pela disparada do dólar. Os gastos de brasileiros no exterior despencaram em 2020 devido às restrições a viagens internacionais implementadas pelos países para frear a pandemia do novo coronavírus e à disparada do dólar.
No ano passado, as despesas de brasileiros lá fora somaram US$ 5,394 bilhões, informou o Banco Central nesta quarta-feira (27). É o menor valor para um ano fechado desde 2005, ou seja, em 15 anos, quando os gastos lá fora somaram US$ 4,719 bilhões.
Na comparação com 2019, quando as despesas em outros países totalizaram US$ 17,593 bilhões, a queda foi de 69,3%.
Com a fragilidade nas contas públicas brasileiras, e juro básico baixo (na mínima de 2% ao ano), a moeda norte-americana teve forte alta de quase 30% em 2020. A disparada do dólar encarece as viagens de brasileiros ao exterior porque as passagens e as despesas com hotéis, por exemplo, são cotadas em moeda estrangeira.
A pandemia do novo coronavírus também espalhou recessão pela economia mundial e tensão nos mercados financeiros. Para frear o contágio, muitos países anunciaram o fechamento das fronteiras.
O chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, apontou que o setor aéreo foi um dos mais afetados pela pandemia da Covid-19 em 2020. Ele apontou que "até hoje" países têm anunciado medidas de restrição para entrada de estrangeiros.
“Um segundo aspecto é a alta do dólar, que encarece as viagens ao exterior. Mas, em 2020, os efeitos da pandemia predominaram [para a redução das viagens ao exterior]”, declarou.
Gasto de estrangeiros no Brasil
De acordo com dados do BC, os gastos de estrangeiros no Brasil também registraram forte queda no ano passado.
As despesas de viajantes de outros países somaram US$ 3,044 bilhões em 2020, recuo de 49,2% frente ao patamar registrado em 2019 (US$ 5,995 bilhões).
Foi o menor gasto de estrangeiros no Brasil, para um ano fechado, desde 2003 (US$ 2,478 bilhões), ou seja, em 17 anos, de acordo com números do Banco Central.
Para estimular o turismo no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro assinou no começo do ano passado um decreto para dispensar o visto de visita para turistas de Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão que viajarem ao Brasil.
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Empresário industrial está menos confiante em janeiro, diz CNI
Índice de confiança recuou em 26 dos 30 setores pesquisados, diz entidade. Apesar do recuo, indicador segue acima de 50, mostrando confiança dos empresários. A confiança do empresário industrial na economia brasileira recuou em janeiro, apontam dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgados nesta quarta-feira (27).
Segundo a entidade, 26 dos 30 setores pesquisados registraram queda em relação ao levantamento de dezembro. Ainda assim, todos os 30 setores alcançaram mais de 50 pontos no Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), indicando que os entrevistados se mantêm confiantes.
O índice geral, que era de 63,1 pontos em dezembro de 2020, passou para 60,9 pontos em janeiro de 2021.
O ICEI varia de 0 a 100 pontos, sendo que valores acima de 50 pontos representam empresários confiantes naquele setor. A CNI ouviu 2.298 empresas entre os dias 4 e 15 de janeiro.
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De acordo com a CNI, a confiança do empresário subiu no setor de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, e nas empresas de produtos de madeira. Em outros dois setores, o indicador não mudou: máquinas e materiais elétricos, e veículos automotores.
As maiores quedas foram registradas nos setores de:
Outros equipamentos de transporte: indicador caiu 10 pontos, de 63,57 para 53,7;
Equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos: recuo de 6 pontos, de 64 para 58.
Produtos de borracha: confiança caiu 4,8 pontos, de 66,2 para 61,4.
Os três setores mais confiantes são os de metalurgia (65,9 pontos), produtos de madeira (65,6 pontos) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (64,3 pontos).
Brasil criou mais de dois milhões de vagas temporárias em 2020; indústria puxou número
Já os menos confiantes são os de obras de infraestrutura (52,6 pontos), outros equipamentos de transporte (53,7 pontos) e produtos de limpeza, perfumaria e higiene pessoal (54,4 pontos).
Segundo a CNI, os empresários mais confiantes seguem sendo os de grandes empresas. O ICEI das grandes empresas ficou em 61,2 pontos, das médias empresas em 59,6 pontos e das pequenas em 58,5.
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Bovespa passa a subir à espera de decisão sobre juros nos EUA
Na terça-feira (26), o principal índice da bolsa caiu 0,78%, a 116.464 pontos. O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera alta nesta quarta-feira (27), após registrar queda durante a manhã, em dia de decisão de política monetária nos Estados Unidos. Às 15h01, o Ibovespa tinha alta de 0,73%, a 117.311 pontos. Veja mais cotações. Na terça, a bolsa fechou em queda de 0,78%, aos 116.464 pontos, após passar a maior parte do dia em alta. No mês e no ano, a Bovespa acumula queda de 2,15%. Cenário No exterior, os mercados aguardam ainda a decisão de política monetária do Federal Reserve (o BC dos Estados Unidos), esperada para esta tarde. A taxa básica de juros está entre 0% e 0,25% e a expectativa é de manutenção nesse patamar. O chair Jerome Powell devendo falar sobre a inflação na entrevista após a reunião. Por aqui, o Banco Central divulgou mais cedo que o gasto de brasileiros no exterior em 2020 foi o menor em 15 anos, de US$ 5,394 bilhões. Na comparação com o ano de 2019, quando as despesas em outros países totalizaram US$ 17,593 bilhões, a queda foi de 69,3%. Também nesta quarta, a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou a sondagem do comércio, que apontou que a confiança do setor recuou em janeiro, pelo quarto mês seguido, trazendo dúvidas sobre a recuperação econômica. Variação do Ibovespa em 2021 G1 VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
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Investimento estrangeiro no Brasil cai 50,6% em 2020 e soma US$ 34,1 bilhões, diz Banco Central
Redução ocorreu em meio a cenário tenso nos mercados no ano marcado pela pandemia do novo coronavírus. Valor, entretanto, foi suficiente para cobrir rombo das contas externas. Os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira somaram US$ 34,167 bilhões em 2020, queda de 50,6% frente a 2019, informou o Banco Central nesta quarta-feira (27).
Foi o menor ingresso de investimentos diretos na economia brasileira desde 2009 (US$ 31,480 bilhões), ou seja, em 11 anos, e ocorreu em meio ao tombo do Produto Interno Bruto (PIB) e à tensão nos mercados, causada pela pandemia do novo coronavírus.
Em 2019, o investimento estrangeiro no Brasil somou US$ 69,174 bilhões
Apesar da queda, os investimentos estrangeiros foram suficientes para cobrir o rombo das contas externas no ano passado (leia mais abaixo).
O chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, afirmou que a queda nos investimentos diretos se deveu à pandemia da Covid-19, que gerou recessão na economia brasileira.
“São recursos para novos investimentos que podem ter sido adiados, ou repensados durante a pandemia”, explicou Rocha.
Os números da instituição mostram que houve uma queda de US$ 37 bilhões nas chamadas “participações no capital”, que são os investimentos que as empresas não-residentes fazem nas residentes no país, aumentando seu capital, seja por um novo fluxo de recursos, seja pelo reinvestimento dos lucros auferidos no país. Elas são um dos componentes do investimento direto.
Segundo ele, novos investimentos no país também foram afetados.
Em dezembro do ano passado, o BC estimou que os investimentos diretos de estrangeiros no pais avançarão para US$ 60 bilhões em 2021 devido à "redução de incertezas relacionadas à pandemia – e, consequentemente, a um ambiente externo mais favorável para economias emergentes – e ao crescimento doméstico, que deve melhorar a lucratividade das empresas estrangeiras no Brasil.
Fernando Rocha, do BC, disse que a previsão está relacionada com a recuperação da economia brasileira. O Banco Central, e analistas do setor privado, estimam que o Produto Interno Bruto (PIB) terá uma expansão superior a 3% em 2021.
"A economia terá continuidade em sua recuperação. No IDP [investimento direto no país], a gente não viu essa recuperação ao longo do segundo semestre, que aconteceu na indústria e em outros indicadores. Mas, ao longo de 2021, a previsão é que retorne com fluxos mais significativos compondo esse conjunto da atividade", declarou.
Contas externas
As contas externas registraram um déficit de US$ 12,517 bilhões em todo ano de 2020, de acordo com números divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira (27).
Isso representa uma queda de 75,3% na comparação com o ano de 2019, quando o resultado negativo somou US$ 50,697 bilhões.
Esse também foi o melhor resultado para um ano fechado desde 2007, quando foi registrado um superávit de US$ 408 milhões. Ou seja, foi o melhor saldo em 13 anos.
O resultado de transações correntes, um dos principais do setor externo do país, é formado pela balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), pelos serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e pelas rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior).
Em dezembro do ano passado, o BC estimou um aumento no rombo das contas externas para US$ 19 bilhões em 2021 devido ao "cenário de continuidade da retomada da atividade doméstica" e do "crescimento da demanda global e atenuação da intensidade das intervenções não farmacêuticas para contenção da Covid-19".
Economia fraca e dólar alto
A queda no déficit das contas externas em 2020 está relacionada principalmente com a forte diminuição do nível de atividade, resultado da pandemia do novo coronavírus, e com a alta do dólar – que avançou cerca de 30% em 2020.
Esses fatores geraram melhora na balança comercial brasileira, um dos componentes das contas externas, devido a uma queda acentuada nas importações.
Além disso, também foi registrado um déficit menor nas contas de serviços e de renda, em razão do desaquecimento da economia mundial e do fechamento de fronteiras – este último fator contribuiu para o menor gasto de brasileiros no exterior em 15 anos em 2020.
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