Ações da China terminam semana em queda por preocupações com liquidez, mas registram ganho mensal
Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,94%, a 28.283 pontos. As ações da China registraram perda semanal de mais de 3% nesta sexta-feira (29), já que as preocupações com as condições de liquidez apertadas afetaram o sentimento, embora tenham registrado ganhos mensais em meio a esperanças crescentes de uma recuperação econômica.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,47%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,63%.
Na semana, o CSI300 caiu 3,9%, enquanto o SSEC perdeu 3,4%. Mas, em janeiro como um todo, o CSI300 saltou 2,7%, enquanto o SSEC subiu 0,3%, já que mais investidores despejaram dinheiro em fundos mútuos do país que investem em ações.
Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 1,89%, a 27.663 pontos.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,94%, a 28.283 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC perdeu 0,63%, a 3.483 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu 0,47%, a 5.351 pontos.
Em Seul, o índice Kospi teve desvalorização de 3,03%, a 2.976 pontos.
Em Taiwan, o índice Taiex registrou baixa de 1,80%, a 15.138 pontos.
Em Cingapura, o índice Straits Times desvalorizou-se 0,61%, a 2.902 pontos.
Em Sydney o índice S&P/ASX 200 recuou 0,64%, a 6.607 pontos.
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Dólar opera em alta nesta sexta
Na quinta-feira, a moeda norte-americana avançou 0,49%, a R$ 5,4331. Dólar pasja1000/Creative Commons O dólar opera em alta nesta sexta-feira (29), em meio a incertezas domésticas e um fortalecimento recente da divisa norte-americana no exterior, com os investidores acompanhando os desdobramentos políticos em Brasília e o avanço da Covid-19 no Brasil. Às 15h43, a moeda norte-americana subia 0,76%, vendida a R$ 5,4745. Veja mais cotações. Na máxima, chegou a R$ 5,5052. Na véspera, a moeda norte-americana subiu 0,49%, vendida a R$ 5,4331. No mês e no ano, o dólar acumula avanço de 4,74%. O Banco Central anunciou para esta sexta-feira leilão de swap tradicional para rolagem de até 16 mil contratos com vencimento em maio e setembro de 2021. A autarquia também fez leilão de venda conjugado com leilão de compra de moeda estrangeira no mercado interbancário de câmbio para fins de rolagem do vencimento de fevereiro de 2021, vendendo 550 milhões de dólares. Cenário No cenário internacional, a atenção passava para a disseminação do coronavírus e o ritmo de imunização da população, com os investidores ansiosos pela superação da doença de forma a permitir uma retomada econômica. "(A) cautela predomina e mercados operam sem direção única nesta sexta-feira. A aversão ao risco ganha força, diante de incertezas com o ritmo de vacinação contra Covid-19", disseram analistas do Bradesco em nota. Além disso, "o mercado está aguardando dados econômicos importantes dos Estados Unidos, então os investidores estão em compasso de espera", explicou Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco Mizuho, destacando também que Wall Street será acompanhada de perto. O mercado de ações norte-americano, já aparentando estar sobrevalorizado depois de um rali liderado por estímulos no ano passado, foi sacudido esta semana por ganhos acentuados em ações extremamente vendidas, o que acabou elevando a procura pelo dólar e outros ativos seguros nos últimos dias. Segundo Rostagno, falas recentes de autoridades do governo contra a renovação do auxílio emergencial em resposta à Covid-19 forneceram algum apoio à moeda brasileira, aliviando momentaneamente temores persistentes dos mercados em relação à saúde das contas públicas. O presidente Jair Bolsonaro afirmou na quinta-feira que a continuidade do auxílio emergencial quebraria o Brasil e teria uma série de outras consequências desastrosas. Enquanto isso, "candidatos do governo às presidências da Câmara e do Senado ganharam força nesta última semana, o que reduziria o risco de impeachment e permitiria que Bolsonaro usasse seu capital político para negociar a agenda de reformas", opinou. Entre os fatores que elevaram a venda do real, analistas têm citado a forte disseminação da Covid-19 no Brasil, principalmente diante de um programa de vacinação que deixa a desejar. Além disso, apesar das eventuais tranquilizações por parte do governo e garantias de que o teto de gastos será respeitado em 2021, a pauta fiscal segue preocupando os operadores. As contas do setor público consolidado, que englobam o governo federal, estados, municípios e empresas estatais, registraram um déficit primário de R$ 702,950 bilhões em 2020 (9,49% do PIB), segundo informações divulgadas nesta sexta pelo Banco Central. Os investidores acompanham ainda a disputa pelas presidências da Câmara e do Senado em Brasília, cujo resultado pode ter impacto na capacidade do governo de avançar ou não com sua agenda de reformas estruturais, que são vistas como essenciais para aliviar as contas públicas brasileiras. Variação do dólar em 2021 Economia G1 VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
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PetroRio precifica oferta de ações a R$69 cada e levanta R$ 2 bilhões
Ações vendidas na oferta restrita passarão a ser negociadas na B3 em 1º de fevereiro de 2021. A petroleira brasileira PetroRio informou que seu Conselho de Administração aprovou na véspera preço de R$ 69 por ação em oferta primária (primeiro lançamento das ações em bolsa), perfazendo montante de R$ 2,049 bilhões, segundo fato relevante.
Houve um aumento do capital social da companhia mediante a emissão de 29.700.000 de novas ações ordinárias. Com isso, o capital social da empresa passou de R$ 3,48 bilhões para cerca de R$ 5,5 bilhões.
As ações vendidas na oferta restrita passarão a ser negociadas na B3 em 1º de fevereiro de 2021, e a liquidação física e financeira ocorrerá no dia 2 de fevereiro de 2021.
A empresa disse que pretende utilizar a totalidade dos recursos líquidos provenientes da oferta, inclusive os recursos advindos da colocação das ações adicionais, para antecipar seu cronograma de investimentos orgânicos (campanhas de desenvolvimento dos Campos de Frade, Wahoo, Polvo e Tubarão Martelo), bem como suportar financeiramente novas aquisições.
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De saída da Eletrobras, Ferreira não precisará cumprir quarentena para assumir comando da BR, diz empresa
Eletrobras anunciou no domingo a renúncia de seu presidente. Na BR, ele vai assumir cargo que é de Rafael Grisolia. O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr. Ueslei Marcelino/Reuters Presidente demissionário da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior não precisará cumprir quarentena para assumir o comando da BR Distribuidora, informou a empresa nesta sexta-feira (29). De acordo com a companhia, não há caracterização de conflito de interesses. A afirmação da empresa foi feita após a consulta realizada por Ferreira à Comissão de Ética Pública. A eleição do novo presidente e o efetivo início das atividades do executivo na maior distribuidora de combustíveis do país serão oportunamente comunicados ao mercado tão logo formalizados, acrescentou a BR. A nomeação é esperada para ocorrer em março de 2021, completou a empresa. No último domingo, a Eletrobras comunicou que Ferreira Junior renunciou ao cargo na estatal. Em fato relevante, a empresa afirma que a decisão foi tomada por motivos pessoais. Ferreira Jr. ficará no cargo até o dia 5 de março para fazer transição para seu sucessor, que ainda será indicado. Na BR, ele foi indicado para assumir a presidência no lugar de Rafael Grisolia, que vai deixar a companhia no final deste mês. Renúncia do presidente da Eletrobras torna privatização mais difícil Ana Flor: Renúncia de presidente da Eletrobrás tem relação com sucessão no Congresso Saída da Eletrobras A saída do executivo, que antes da Eletrobras presidiu por 18 anos a CPFL Energia, vem após poucos avanços na desestatização – Ferreira Jr. é grande defensor da privatização da empresa. No cargo desde julho de 2016, ele foi nomeado pelo ex-presidente Michel Temer. Depois, foi convidado pelo governo de Jair Bolsonaro para continuar no comando da estatal, sob expectativas de que liderasse a continuidade de planos para a privatização da companhia. Em dezembro, o governo anunciou que pretende realizar nove privatizações em 2021, entre as quais a da Eletrobras. A venda da estatal, porém, é um dos grandes desafios do governo Bolsonaro. A expectativa da pasta era que o projeto fosse aprovado ainda no primeiro semestre. Mas, na semana passada, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que não haverá prejuízo se a votação pelo Congresso Nacional da privatização da companhia ficar para o segundo semestre deste ano. O governo prevê levantar cerca de R$ 16 bilhões com a privatização da Eletrobras, por meio de uma capitalização da companhia por meio da emissão de novas ações e envolve pagamento de outorgas à União. O governo anterior, de Michel Temer, falava em promover uma desestatização da Eletrobras, por meio de uma operação em que a empresa emitiria novas ações e diluiria a fatia governamental na companhia para uma posição minoritária. A gestão Bolsonaro passou a adotar o termo "capitalização" para se referir ao processo. Último balanço mostra que a Eletrobras teve lucro de R$ 95,764 milhões no terceiro trimestre de 2020, queda de 86,6% em relação ao mesmo período de 2019, quando o ganho ficou em R$ 715,872 milhões. A empresa justificou a queda do lucro ao aumento das provisões por redução na geração de energia, por processos judiciais e de contratos onerosos. Assista as últimas notícias de economia
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Contas do setor público têm rombo recorde de R$ 702,9 bilhões em 2020, diz Banco Central
Aumento de 1.036% no déficit, em comparação com 2019, está relacionado aos gastos para combater a pandemia de Covid-19. Com repasses recebidos da União, estados e municípios registraram superávit primário em 2020. As contas do setor público consolidado, que englobam o governo federal, estados, municípios e empresas estatais, registraram um déficit primário de R$ 702,950 bilhões em 2020 (9,49% do PIB), segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (29) pelo Banco Central.
Isso significa que, no período, as receitas de impostos e contribuições do governo foram menores do que as despesas. A conta não inclui os gastos com o pagamento dos juros da dívida pública.
O ano passado foi o sétimo seguido com as contas no vermelho, e também foi o pior resultado de toda a série histórica do BC, que tem início em 2001. Em relação ao ano de 2019, quando o déficit fiscal somou R$ 61,872 bilhões, o aumento no rombo foi de 1.036%.
O rombo recorde está relacionado ao aumento de despesas diante da pandemia de Covid-19 e à queda na arrecadação, fruto do tombo na atividade econômica.
Segundo o mais recente balanço do Ministério da Economia, divulgado no fim do ano passado, os gastos com as medidas de combate à Covid-19 foram de cerca de R$ 620,5 bilhões em 2020.
Os principais gastos foram com o pagamento do auxílio emergencial a trabalhadores informais (R$ 321,8 bilhões); com o auxílio emergencial aos estados (R$ 60,2 bilhões); e com o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (R$ 51,5 bilhões)
Para 2020, havia uma meta de déficit para o setor público de até R$ 118,9 bilhões. Entretanto, com o decreto de calamidade pública, proposto pelo governo e aprovado pelo Congresso Nacional em razão da pandemia, o limite pôde ser ultrapassado.
No ano de 2020, ainda de acordo com o BC:
o governo federal respondeu por um déficit primário de R$ 745,266 bilhões;
os estados e municípios apresentaram um resultado positivo de R$ 38,748 bilhões, relacionado com os repasses da União para combater a pandemia. No ano passado, os estados estavam com um patamar elevado de recursos em caixa.
as empresas estatais registraram um superávit primário de R$ 3,567 bilhões.
Segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, as despesas extraordinárias de combate à pandemia por parte do governo federal somaram R$ 524 bilhões no último ano, sendo que R$ 78 bilhões referem-se aos repasses feitos aos estados e municípios.
“As transferências aos governos regionais provocam um déficit no governo central [União, Previdência Social e BC], contrabalanceado por um superávit nos governos regionais”, disse Rocha.
Gastos com juros
Quando se incorporam os juros da dívida pública na conta – no conceito conhecido no mercado como resultado nominal, utilizado para comparação internacional – houve déficit de R$ 1,015 trilhão nas contas do setor público em 2020, o equivalente a 13,7% do PIB.
Na proporção do PIB, o valor é alto para padrões internacionais e para economias emergentes. Esse número é acompanhado com atenção pelas agências de classificação de risco para a definição da nota de crédito dos países, indicador levado em consideração por investidores.
O resultado nominal das contas do setor público sofre impacto do déficit primário elevado, das atuações do BC no câmbio, e dos juros básicos da economia (Selic) fixados pela instituição para conter a inflação. Atualmente, a Selic está em 2% ao ano, na mínima histórica.
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Oi assina contrato de venda de ativos móveis para TIM, Vivo e Claro
A efetiva conclusão da operação ainda depende do Cade e da Anatel, bem como de outras condições. A Oi afirmou, em comunicado, que assinou na última quinta-feira (28) o contrato de venda da Sociedade de Propósito Específico (SPE) Ativos Móveis, para a TIM, Claro e Vivo, por R$ 16,5 bilhões, dos quais R$ 756 milhões se referem a serviços de transição a serem prestados por até 12 meses pela Oi às empresas compradoras. A efetiva conclusão da operação, com a transferência das ações das SPEs de Ativos Móveis, ainda está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), além da anuência da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), bem como outras condições. Sede administrativa da Oi no Leblon, Zona Sul do Rio, em imagem de arquivo Marcos Serra Lima/G1 A TIM e Telefônica Brasil também publicaram comunicados ao mercado informando a assinatura do contrato, que decorre do leilão ocorrido em 14 de dezembro de 2020, quando as três empresas arremataram os ativos da Oi referentes à telefonia móvel por R$ 16,5 bilhões. Com o resultado do leilão, a Oi deve desaparecer do mercado de telefonia móvel brasileiro. Agora, ela detém apenas os ativos de infraestrutura e fibra, que ainda deverão ser parcialmente vendidos. Com a Oi deixando de operar, as três gigantes telefônicas vão aumentar ainda mais a sua participação no mercado de telefonia móvel do Brasil, que passa a ser ainda mais concentrado. Este foi o segundo leilão de ativos da Oi para quitar as suas dívidas. O primeiro foi realizado no dia 26 de novembro e atraiu poucos interessados. Nele, foram vendidas as torres de telefonia e data centers da companhia por cerca de R$ 1,4 bilhão. Mais de R$ 12,2 bilhões de prejuízo em 9 meses Entre janeiro e setembro de 2020, a Oi acumulou prejuízo de cerca de R$ 12,2 bilhões – foram três trimestres seguidos de queda. A expectativa é que a companhia encerre o 4º trimestre também com prejuízos. O maior prejuízo foi registrado no 1º trimestre do ano, de R$ 6,25 bilhões. No 2º trimestre, o prejuízo foi de R$ 3,4 bilhões. Já no 3º trimestre, ele foi de R$ 2,6 bilhões. Conforme o último relatório dos resultados financeiros, a Oi encerrou o 3º trimestre com uma dívida líquida de R$ 21.243 milhões. Parte da dívida da companhia foi reduzida no dia 27 de novembro, logo após o primeiro leilão de ativos. Ela recebeu um desconto de 50% na dívida de cerca de R$ 14 bilhões devida à União. O desconto foi aplicado graças à uma modificação aprovada pelo Senado na lei de falências, que permitiu que empresas em recuperação judicial possam quitar suas dívidas com descontos de até 50% e parcelamento em até 84 meses. Assista as últimas notícias de economia
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Inflação na indústria perde força em dezembro, mas fecha 2020 em 19,4%, maior alta da série do IBGE
Alimentos foram as maiores influências de alta sobre o indicador do ano passado. Frigorífico no Paraná Divulgação/Aen O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que acompanha preços da indústria extrativa e de transformação, subiu 041% em dezembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (29). Com a variação, o indicador encerrou o ano em 19,4% – a maior alta da série história do IBGE, iniciada em 2014. A taxa do mês passado, no entanto, é menor que a registrada nos meses anteriores: em novembro, havia ficado em 1,38%, e em novembro, 3,41%. O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”. Ou seja, sem impostos e frete, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis). Alimentos puxaram alta Segundo o IBGE, os alimentos foram as maiores influências de alta sobre o indicador do ano passado, responsáveis por 7,11 pontos percentuais do índice. Também pesaram as indústrias extrativas (2,01 p.p.), metalurgia (2 p.p.) e produtos químicos (2.3 p.p.). Entre s grandes categorias econômicas, as variações foram as seguintes: bens de capital: 16,10% bens intermediários: 24,41% bens de consumo: 13,18% Vídeos: veja as últimas notícias de economia
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Dívida bruta do setor público sobe para 89,3% do PIB em 2020, novo recorde
Alta foi de 15 pontos percentuais em relação ao fim de 2019, quando estava em 74,3% do PIB, segundo o BC. Tesouro diz que há pouco espaço para novas medidas de combate à pandemia. A dívida bruta do setor público brasileiro, uma das principais formas de comparação internacional, avançou 15 pontos percentuais em 2020, para 89,3% do Produto Interno Bruto (PIB), ou R$ 6,615 trilhões, informou nesta sexta-feira (29) o Banco Central. No fim de 2019, a dívida estava em 74,3% do PIB – valor revisado.
Esse conceito de dívida, que engloba o governo federal, os estados, municípios e empresas estatais, é acompanhado mais atentamente pelas agências de classificação de risco, e também por investidores internacionais.
Segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, o patamar de 89,3% do PIB para a dívida bruta, em dezembro do ano passado, é o maior de toda a série histórica da instituição, que começa em 2006.
O forte aumento da dívida pública no ano passado aconteceu devido aos gastos públicos para enfrentamento da crise econômica e de saúde gerada pela pandemia do novo coronavírus.
Segundo informações do Tesouro Nacional, os gastos extraordinários para o combate da pandemia da Covid-19 somaram R$ 524 bilhões no ano passado.
Os principais gastos foram com o pagamento do auxílio emergencial a trabalhadores informais (R$ 321,8 bilhões); o auxílio emergencial aos estados (R$ 60,2 bilhões); e com o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (R$ 51,5 bilhões).
Espaço ' extremamente reduzido'
Na última quarta-feira (27), o secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, avaliou que, por conta do aumento da dívida pública, o espaço para novas medidas de combate ao coronavírus, como a extensão do auxílio emergencial, é "extremamente reduzido".
Segundo ele, a dívida brasileira está bem acima de outros países emergentes mesmo após os gastos que eles fizeram para combater a pandemia do novo coronavírus, entre eles Chile, cuja dívida está em cerca de 40% do PIB, e México e Colômbia, que têm dívida em torno de 60% do PIB.
"A gente tem que fazer esse dever de casa em termos de reformas", disse, referindo-se à necessidade de conter a alta da dívida pública.
'Travar' o orçamento
Também nesta semana, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a estratégia da área econômica é levar adiante a vacinação em massa da população brasileira e aguardar a queda da taxa de mortalidade da Covid-19 e o retorno de um nível mais forte da atividade econômica, de modo que não seja preciso renovar o auxílio emergencial.
Segundo ele, porém, se a vacinação atrasar e a pandemia se agravar, e isso levar à necessidade de renovar o auxílio emergencial, os demais gastos do governo têm de ser contidos.
"Não pode ficar gritando guerra toda hora. Tem de ter muito cuidado", disse Guedes naquele momento, referindo-se ao chamado "orçamento de guerra", aprovado pelo Congresso no ano passado e que permitiu ao governo o investimento bilionário em ações de combate à pandemia, entre as quais o pagamento do auxílio emergencial a trabalhadores informais.
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Alíquotas do eSocial são reajustadas para este ano; saiba como emitir guia do Simples Doméstico
De acordo com a Receita Federal, a cota de salário-família passou a ser de R$ 51,27, a ser paga aos segurados com remuneração mensal não superior a R$ 1.503,25. As alíquotas previdenciárias e o limite de salários de contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para emissão da guia de pagamento do Simples Doméstico já foram reajustadas este ano e começaram a valer na folha de janeiro. De acordo com a Receita Federal, a cota de salário-família passou a ser de R$ 51,27, a ser paga aos segurados com remuneração mensal não superior a R$ 1.503,25. O aplicativo eSocial Doméstico destina-se aos empregadores domésticos Reprodução Confira as novas alíquotas, por salário de contribuição Até R$ 1.100 — 7,5% De R$ 1.100 até R$ 2.203,48 — 9% De R$ 2.203,49 até R$ 3.305,22 — 12% De R$ 3.305,23 até R$ 6.433,57 — 14% Passo a passo para utilizar o eSocial Para emitir a guia de pagamento do Simples Doméstico, empregador e empregados devem estar cadastrados no sistema do eSocial. No site https://www.gov.br/esocial/pt-br, o empregador deve fazer login na página inicial. Clicar na opção “Folha/Recebimentos e Pagamentos”, em seguida selecione a opção “Dados de Folha/Recebimentos e Pagamentos”. É necessário selecionar o mês desejado. Empregador deve preencher valor da remuneração mensal do trabalhador doméstico. Se houver alguma outra verba, como horas extras e adicional noturno, é necessário clicar na opção “adicionar outros vencimentos/pagamentos”. Assim que o eSocial apresentar as verbas selecionadas, o empregador deve informar manualmente o valor total de cada pagamento, em reais. Também é preciso informar a data de pagamento do trabalhador doméstico e salvar os dados em rascunho. Descer a barra de rolagem até o final da tela e clicar em “Concluir Pagamentos”. Após alguns avisos do eSocial, é necessário finalizar o procedimento em “Encerrar Pagamentos”. Com a confirmação, o empregador terá acesso à guia para pagamento pelo app do eSocial, por internet banking, por cartão de crédito ou em qualquer agência bancária por código de barras. Fonte: Instituto Doméstica Legal Aplicativo do eSocial Doméstico iOS Android Vídeos: Últimas notícias de Economia
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Bovespa opera em queda, acompanhando exterior
Na quinta-feira (28), o principal índice da bolsa avançou 2,59%, a 118.883 pontos. O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em queda nesta sexta-feira (29), acompanhando o viés de baixa nos mercados acionários no exterior e após forte alta do Ibovespa na véspera. Às 15h40, o Ibovespa caía 2,60%, a 115.788 pontos. Veja mais cotações. Na véspera, o Ibovespa fechou em alta de 2,59%, a 118.883 pontos, após seis pregões consecutivos de baixa. No mês e no ano, ainda há queda acumulada de 0,11%. Cenário O mercado de ações dos EUA, já aparentando estar sobrevalorizado depois de um rali liderado por estímulos no ano passado, foi sacudido esta semana por ganhos acentuados em ações extremamente vendidas, incluindo Gamestop e AMC Entertainment, depois que os operadores de varejo entraram nelas. As preocupações com o potencial dano econômico de uma nova cepa do coronavírus na Europa e os atrasos na distribuição de vacinas também abalaram o sentimento nos últimos dias. No cenário local, as contas do setor público consolidado, que englobam o governo federal, estados, municípios e empresas estatais, registraram um déficit primário de R$ 702,950 bilhões em 2020 (9,49% do PIB), segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (29) pelo Banco Central. Para profissionais do mercado, a correção recente no Ibovespa, após ter atingido novas máximas históricas no começo do mês, abriu espaço para recuperação de algumas ações. "Mas as preocupações com o aumento do número de casos de Covid-19 e seus desdobramentos em vários países seguem pesando sobre os negócios", apontou em relatório o departamento de pesquisa econômica do Bradesco. Variação do Ibovespa em 2021 G1 VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
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