Bovespa opera em alta nesta terça-feira
Na segunda-feira, o principal índice da bolsa subiu 2,13%, a 117.517 pontos. Bovespa – Painel da bolsa de valores de São Paulo, B3, nesta quarta-feira (11). Cris Faga/Estadão Conteúdo O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nesta terça-feira (2), em mais um dia de recuperação. Às 14h57, o Ibovespa subia 0,42%, a 118.014 pontos. Veja mais cotações. Na segunda-feira, a bolsa fechou em alta de 2,13%, a 117.517 pontos. No ano, no entanto, ainda acumula perda de 1,26%. Cenário No exterior, o dia é de otimismo nos mercados, em meio à esperança de mais estímulos para a economia dos Estados Unidos. Os investidores aguardavam negociações nesta terça-feira entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e senadores republicanos sobre um novo projeto de lei de apoio em resposta à Covid-19. Mais cedo, a Eurostat, agência oficial de estatísticas europeia, informou que o PIB da zona do euro recuou menos que o esperado no quarto trimestre de 2020 (0,7%), e o bloco fechou o ano com uma contração de 6,8%. Por aqui, os mercados avaliam os resultados das eleições para o comando da Câmara e do Senado, que levaram ao comando das duas casas aliados do presidente Jair Bolsonaro, levando a perspectivas de retomada da agenda de reformas. Variação do Ibovespa em 2021 G1 Economia VÍDEOS: Últimas notícias de Economia .
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Twitter suspende contas ligadas a protestos de agricultores na Índia
Bloqueio aconteceu após governo alegar que sites de notícias, atores e ativistas estavam incentivando a violência. Perfis ficaram fora do ar por 12 horas. Agricultores protestam em Nova Délhi, Índia, contra novas leis impostas sobre o setor em foto de 26 de janeiro de 2021 Adnan Abidi/Reuters O Twitter bloqueou temporariamente um grande número de contas e de tuítes na Índia na última segunda-feira (1), a pedido do governo. Entre os perfis suspensos estão os de uma revista e de vários agricultores que organizam manifestações na capital. Uma fonte do Ministério de Tecnologias da Informação disse à agência AFP que o governo pediu ao Twitter que tomasse medidas contra cerca de 250 contas e mensagens por considerar que representavam uma "séria ameaça à ordem pública". Algumas contas ficaram suspensas na tarde de segunda (1), mas tiveram o acesso liberado após 12 horas offline. Esses perfis permaneceram acessíveis fora da Índia durante o período de bloqueio. Desde 26 de novembro, dezenas de milhares de agricultores, principalmente de Punjab, região norte do país, manifestam-se em acampamentos montados nas principais estradas da periferia de Nova Délhi. Os agricultores protestam contra as novas leis agrícolas do país que, segundo eles, ameaçam seus meios de subsistência. A agricultura é responsável por empregar quase a metade da população do país que tem mais de 1,3 bilhão de pessoas. Na semana passada, uma manifestação em Délhi terminou em violentos confrontos entre agricultores e policiais. Desde então, a polícia prendeu dezenas de agricultores e um jornalista da revista Caravan. A ONG internacional Repórteres Sem Fronteiras, que defende a liberdade de imprensa, condenou a suspensão dos acessos no Twitter como um "caso chocante de censura flagrante". VÍDEOS sobre tecnologia do G1
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Ataques racistas: acabar com o anonimato nas redes sociais é o melhor caminho?
Depois que o jogador de futebol Marcus Rashford e outros atletas enfrentaram abusos, ativistas pedem que as regras dos aplicativos e sites sejam repensadas. Marcus Rashford disse que foi submetido à "pior face das mídias sociais" após o empate de 0 a 0 do Manchester United com o Arsenal no último sábado (30/01) Getty Images/BBC Os gigantes das mídias sociais estão novamente no banco dos réus público por causa do fracasso em policiar suas plataformas de forma eficaz. O problema da vez é a onda de comentários e mensagens racistas enviados ao atacante Marcus Rashford, do Manchester United. Além de Rashford, outros jogadores da Premier League, o campeonato inglês, estão enfrentando a mesma situação em seus perfis, o que tem gerado pedidos de ações mais contundentes. A cada dia, a pressão aumenta para que Twitter, Instagram e outras plataformas façam algo para impedir o envio de mensagens de ódio. Twitter amplia regras para combater discurso de ódio Essas empresas estão sendo instadas a usar sua experiência em inteligência artificial para detectar mensagens racistas, mesmo enquanto elas estão sendo escritas, e incentivar que os autores repensem o envio ou até os impeça de publicar. Outra ideia que está ganhando força é acabar com o anonimato nas redes sociais, para que, assim, os racistas possam ser rastreados. Informação verificada Margaret Hodge, representante do Partido Trabalhista do Reino Unido, diz receber milhares de tuítes abusivos todos os meses. Em dezembro de 2020, ela pediu a proibição do anonimato para usuários de mídia social. "As pessoas argumentam que o anonimato permite a participação democrática adequada — mas acho que os danos superam os benefícios", disse ela ao jornal The Guardian. Os ativistas anti-racistas não estão dizendo que todos precisam necessariamente postar em seus próprios nomes, mas, sim, dar às redes sociais um meio de identificá-los se eles infringirem a lei. "Você precisa ter essa verificação de informação para que, se alguém abusar do privilégio do anonimato, esse dado possa ser compartilhado de forma rápida e transparente com as autoridades", disse Sanjay Bhandari, executivo-chefe da Kick It Out, uma organização que trabalha para acabar com o racismo no futebol e na sociedade, ao programa de rádio BBC Radio 4's Today nesta segunda-feira (01/02). Como evitar danos Acabar com o anonimato pode parecer uma solução simples e óbvia. Mas quando resolvi coletar opiniões sobre essa proposta no Twitter, muitos entrevistados viram muitos problemas. Eles apontaram que em algumas partes do mundo o anonimato é vital para que as pessoas consigam expressar seus sentimentos e opiniões a respeito do governo ou falar sobre sua sexualidade. "E isso é verdade tanto no Reino Unido quanto no exterior", disse o fundador da startup Aplisay, @robinjpickering. "Não vamos nos enganar achando que isso só se aplica a lugares distantes, fora de nossas fronteiras", escreveu ele. "Mesmo no Reino Unido, ser franco sobre sexualidade, discordar publicamente de um empregador ou escapar de um parceiro abusador são circunstâncias em que a privacidade é necessária para evitar danos", completa. Vidas privadas Para @curiousiguana, um professor que usa o Twitter sem identificar o próprio nome, o banimento do anonimato seria um motivo para abandonar as redes sociais. "Minhas informações pessoais não estão publicadas nas redes", escreveu o titular da conta. "Professores não podem arriscar que os alunos encontrem suas vidas privadas. A linha entre profissional e pessoal significa que tenho que permanecer anônimo ou ficar insosso, apolítico e sem graça." O pesquisador de ciências sociais Sunil Rodger, que tuíta como @sunildvr, avalia: "O anonimato não é uma questão 'técnica' em si, mas evolve uma questão social". "Uma solução técnica simplista, como banir o anonimato, não resolverá os problemas sociais em torno da questão." Outros perfis, no entanto, enxergam maneiras de limitar o uso de contas anônimas sem aboli-las por completo. "Eu entendo que há uma limitação do que pode ser feito", aponta Damian Rafferty, que tuíta como @mrfly. "Mas eu gostaria de ver um trabalho sério para tornar a vida de trolls e racistas muito mais difícil — como etapas de verificação, ficar sem postar nada sobre outras contas por 14 dias, remoções rápidas…" 'Anarquia' Para algumas pessoas, incluindo a ex-parlamentar britânica Helen Goodman (@helengoodmanBA), há apenas uma resposta para acabar com esse crime. "Há muito tempo que acredito no fim do anonimato", escreveu ela. "Não é liberdade, é anarquia." A especialista em relações públicas @ellaminty concorda. "Palavras podem matar. Palavras machucam." E acrescenta: "As palavras podem desestabilizar e afetar a muitos. A mídia social é um mercado, não um espaço sem regras". Como barrar o racismo e os ataques de ódio? Vale lembrar que mesmo as redes sociais que exigem o uso de nomes reais nos perfis não estão imunes a abusos. O Facebook, por exemplo, tem lutado para policiar o comportamento de seus usuários. Enquanto isso, o Parler, a rede preferida por muitos daqueles que são banidos de outras plataformas de mídia social, pede um documento de identidade com foto quando as pessoas abrem suas contas. O Facebook exige que os usuários forneçam "o nome que usam na vida real" ao ingressar, embora nem todos concordem com isso Getty Images/BBC É possível que, nos próximos meses, exista alguma pressão política para incluir a proibição do anonimato online em futuras leis e regulamentações do setor. Mas é provável que os governos de várias partes do mundo enxerguem muitas dificuldades práticas nesta abordagem. E isso, claro, aumentará a pressão para que as próprias plataformas encontrem alguma outra forma de conter ou prevenir o abuso em sua origem, antes que ele seja publicado. VÍDEOS: veja mais notícias sobre tecnologia
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Home office concentrou 17,4% do total de rendimentos do trabalho em novembro, mostra Ipea
Estudo aponta que o perfil da pessoa em teletrabalho continua predominantemente composto por pessoas com nível superior completo, do sexo feminino, de raça branca e com idade entre 30 e 39 anos. Home Office Divulgação A remuneração dos profissionais em home office somou R$ 32 bilhões em novembro, o que corresponde a 17,4% dos R$ 183,5 bilhões da massa de rendimentos efetivamente recebida por todos os ocupados no país. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (2) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em novembro de 2020, o percentual de pessoas em home office seguiu em redução, atingindo 7,3 milhões de pessoas trabalhando remotamente, o que representa 9,1% dos 80,2 milhões de ocupados e não afastados. Em relação a outubro, houve redução tanto no percentual de profissionais em trabalho remoto quanto na remuneração. Naquele mês, o percentual era de 9,6% dos ocupados, que foram responsáveis por 18,5% da massa de rendimentos. Em novembro, 57,8% das pessoas em trabalho remoto eram mulheres, 65,3% eram da cor branca, 76% tinham nível superior completo e 31,8% apresentavam idade entre 30 e 39 anos. Permanece o predomínio do setor formal no teletrabalho, que equivale a 6,2 milhões de pessoas (84,8% do total), enquanto os outros 15,2% dos trabalhadores em home office estavam na informalidade (1,1 milhão de pessoas). Em novembro, o Brasil tinha 2,85 milhões de pessoas trabalhando remotamente no setor público e 4,48 milhões no setor privado. Ou seja, 38,9% das pessoas em home office estavam no setor público, o que corresponde ao maior percentual observado desde o início da análise. Na distribuição da massa de rendimentos por atividade, 30% da massa de rendimentos foi gerada por pessoas no setor de serviços que não estavam em home office, 16,4% no setor público, 14,7% na indústria e 10,7% no comércio. Como as pessoas em trabalho remoto foram responsáveis por 17,4% da massa em novembro, a contribuição delas é similar à registrada pelos trabalhadores da indústria ou do setor público. Sudeste concentra maior adesão A maior concentração de pessoas trabalhando remotamente permanece no Sudeste (58,3%). Na análise da distribuição regional do home office, Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo concentram os maiores percentuais de pessoas nessa situação: 20%, 15,6% e 13,1%, respectivamente. Em contrapartida, os menores percentuais foram observados no Pará (3,1%), no Amazonas (3,5%) e no Mato Grosso (3,8%). A pesquisa mostra ainda que, de modo geral, os estados do Nordeste, Sudeste e Sul, somados ao Amapá e Pará, apresentaram os maiores índices de desigualdade, enquanto os estados do Centro-Oeste registraram os menores índices. Assista a mais notícias de Economia:
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Ford vai investir US$ 1 bilhão para expandir operações na África do Sul
Comunicado foi feito poucos dias após a companhia anunciar que vai fechar todas as suas fábricas no Brasil. Conheça as histórias por trás do fechamento da Ford no Brasil
A Ford vai investir US$ 1,05 bilhão em suas operações de produção na África do Sul, incluindo recursos para ampliação de capacidade de fabricação da picape Ranger, afirmou a montadora norte-americana nesta terça-feira (2).
O comunicado foi feito poucos dias após a companhia anunciar que vai fechar todas as suas fábricas no Brasil.
SAIBA MAIS: perguntas e respostas sobre a decisão da Ford
Webstories: relembre a história da montadora no Brasil
FOTOS históricas da Ford no Brasil
Os investimentos pretendem elevar a capacidade instalada da Ford na África do Sul de 168 mil para 200 mil veículos, afirmou Andrea Cavallaro, diretor de operações do grupo de mercados internacionais da Ford.
"É o maior investimento nos 97 anos da Ford na África do Sul e um dos maiores já realizados na indústria automotiva local", afirmou o executivo.
Com o anúncio, a Ford reforça o grupo de montadoras globais, que inclui Volkswagen, Toyota e Nissan, que estão ampliando produção na África.
Cerca de um terço da produção local da Ford é vendida na África do Sul e outros mercados da África Subsaariana. O restante é exportado.
A fábrica da Ford em Silverton, subúrbio da capital administrativa Pretoria, também vai produzir picapes da Volkswagen, como parte de um acordo entre as duas montadoras.
A África do Sul tem grandes ambições para seu setor automotivo, inserindo-o no centro de sua estratégia para recuperar o crescimento da economia e reduzir o desemprego via industrialização.
O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, presente no evento da Ford, afirmou que a companhia já ajudou a trazer 12 fornecedores de autopeças ao país.
O plano sul-africano tem como meta mais que dobrar a produção anual do setor para 1,4 milhão de veículos até 2035 e elevar a participação de autopeças nacionais de 39% para 60%. A estratégia é apoiada por investimentos e incentivos tributários.
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VÍDEOS: a repercussão sobre a decisão da Ford
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Wikipédia lança código de conduta para combater abusos
Enciclopédia colaborativa criou padrão de comunidade uniforme para todo o mundo. Material servirá como guia para voluntários. Wikipédia, enciclopédia online e colaborativa. Divulgação/Wikipédia A Fundação Wikimedia, que mantém no ar a enciclopédia colaborativa Wikipédia, vai lançar nesta terça-feira (2) o seu primeiro código de conduta global, procurando responder às críticas de que não conseguiu combater casos de assédio e sofre com a falta de diversidade. "Precisamos ser muito mais inclusivos", disse María Sefidari, presidente do conselho de diretores da fundação à agência Reuters. "Estamos perdendo muitas vozes, perdendo mulheres, perdendo grupos marginalizados". Ao contrário de grandes redes sociais que pagam moderadores, a enciclopédia on-line conta com a colaboração voluntária para lidar com os problemas de comportamentos de usuários. A Wikimedia afirma que mais de 1.500 voluntários de 5 continentes e de 30 idiomas diferentes participaram da criação das novas regras após o conselho decidir em maio passado quais seriam as normas obrigatórias. O novo código de conduta proíbe o assédio dentro e fora do site, barra comportamentos como discurso de ódio, uso de calúnias, estereótipos ou ataques baseados em características pessoais, assim como ameaças de violência física e "perseguição" – como seguir alguém através de diferentes artigos para criticar seu trabalho. As novas regras também proíbem a introdução deliberada de informações falsas ou tendenciosas no conteúdo. "Houve um processo de mudança em todas as comunidades", disse Katherine Maher, diretora-executiva da Fundação Wikimedia, em entrevista à Reuters. "Levou tempo para construir o apoio que era necessário para fazer as consultas, para que as pessoas entendessem por que isso é uma prioridade", afirmou. Maher disse que preocupações de alguns usuários de que as novas regras significariam que o site se tornaria mais centralizado são infundadas. A Wikipédia tem 230.000 editores voluntários que trabalham em artigos de colaborativos e mais de 3.500 "administradores", que podem tomar ações como bloquear contas ou restringir edições em determinadas páginas. Em alguns casos, as reclamações são decididas por painéis de usuários eleitos pelas comunidades. A Wikimedia disse que a próxima fase do projeto será trabalhar na aplicação das regras. "Um código de conduta sem aplicação não será útil", disse Sefidari. "Vamos descobrir isso com as comunidades", disse ela. Maher afirmou que haverá treinamento para as comunidades e para as forças-tarefas de usuários interessados. A Wikimedia não tem planos imediatos de reforçar sua pequena equipe de "confiança e segurança", um grupo de cerca de uma dúzia de funcionários que atualmente atua em assuntos urgentes, como ameaças de morte ou o compartilhamento de informações particulares das pessoas, disse ela. Veja vídeos sobre tecnologia no G1
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Espanha restringe voos do Brasil e África do Sul para tentar conter novas variantes do coronavírus
Medida tem início nesta quarta-feira e será válida por, pelo menos, duas semanas. Ela poderá ser prorrogada. Imagem de arquivo mostra o salão de embarque do aeroporto de Barajas, Madri, em foto de 15 de dezembro de 2020 Susana Vera/Reuters/Arquivo A Espanha é o mais recente país a anunciar a proibição – a partir de quarta – da entrada de viajantes com origem no Brasil, devido ao risco de contágio de uma nova variante do coronavírus (veja abaixo lista com outros países). Voos com origem na África do Sul também serão restringidos e será liberada apenas a entrada de pessoas com nacionalidade espanhola ou permissão de residência no país europeu – o mesmo vale para voos do Brasil –, anunciou nesta terça-feira (2) a porta-voz do governo, María Jesús Montero. A medida deve durar, a princípio, duas semanas, com possibilidade de prorrogação. O país continua a permitir a entrada de passageiros que estiverem com escala no país, no entanto há restrições: o viajante não pode deixar o aeroporto e só poderá ficar "em trânsito" por no máximo 24 horas. Outros países Na semana passada, a França anunciou que irá proibir a entrada de viajantes de fora da União Europeia – medida que afeta quem está no Brasil – devido ao aumento em seu número de casos de Covid-19. No mesmo dia a Alemanha também proibiu a entrada de viajantes com origem no Brasil. Antes deles, outros países já tinham suspendido voos com origem e destino no Brasil e estabelecido a proibição da entrada ou quarentenas para viajantes que tenham estado no país recentemente, por causa da variante brasileira do coronavírus, primeiramente identificada em Manaus. Veja abaixo a lista e as datas: Itália – desde 16 de janeiro Turquia – desde 22 de janeiro Israel – desde 26 de janeiro (todos os voos internacionais) Portugal – desde 27 de janeiro Colômbia – desde 27 de janeiro França – desde 29 de janeiro (viajantes de fora da UE) Alemanha – desde 29 de janeiro VÍDEOS mais vistos do G1 x 00:00 / 20:10
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GameStop, AMC e prata caem com redução de negociações puxadas pelo Reddit
A forte variação no preço dos ativos está ligada à ação de investidores individuais participantes do fórum no Reddit WallStreetBets. Fachada da GameStop em Westminster, Colorado Reuters A terça-feira (2) começa com ações da GameStop, AMC e cotação da prata em queda nos mercados futuros internacionais, mostrando alívio da pressão imposta pelas negociações combinadas pela redes sociais contra a aposta de grandes fundos de investimento de Wall Street. A variação no preço dos ativos está ligada às decisões do grupo que fez disparar, na semana passada, as ações da rede varejista de games: o fórum WallStreetBets, do Reddit. GameStop, short squeeze, venda a descoberto: glossário ajuda a entender disparada de ações de loja de games GameStop: entenda como um grupo de pequenos investidores combinou em um fórum a disparada das ações da empresa 'Efeito Gamestop' se espalha por mercados e pedidos de investigação se intensificam A GameStop tem nova queda forte, de cerca de 40%. Os papéis da varejista eram negociados abaixo da casa dos US$ 150 depois de passar de US$ 480 na semana passada. Cerca de 70% da valorização acumulada desde o início da entrada de investidores pessoas físicas no papel foi varrida. A prata, que na véspera foi o alvo do movimento online de investidores, cai bem menos: cerca de 5%. Os preços da prata subiram para uma máxima em oito anos nesta segunda-feira (1) no mercado internacional. O preço da onça (cerca de 31 gramas) da prata superou US$ 30 ao longo do dia. O metal fechou cotado a US$ 29,05, com alta de 7,94%. Também nos mercados futuros, a AMC tinha queda de mais de 30%. A empresa gestora de salas de cinema e que também tinha grande parcela das ações alugadas no mercado para venda a descoberto. Também sumiu 50% da valorização acumulada pelos movimentos de "short squeeze" desde a semana passada. Outra empresa que sofre no mercado futuro é a Express Inc., com perdas de quase 20% na mesma toada das demais. GameStop: entenda a operação por trás da disparada de ações na bolsa de NY Short squeeze A pressão nas ações de empresas sem prospecto de sucesso é resultado de um efeito chamado "short squeeze". Investidores pessoas físicas combinaram compra em massa de ativos de empresas que grandes investidores institucionais apostavam na queda de preço no mercado. No jargão do mercado, isso se chama "operar vendido". Para ficar vendido, o fundo "pega emprestadas" essas ações e as vende pelo preço atual, esperando que ele estará mais baixo quando tiver que recomprá-las para devolver as ações ao dono original. Quando a ação cai, o investidor embolsa a diferença. Mas, ao final de um prazo determinado, esses operadores têm que devolver o ativo para o dono original, independente da sua cotação. Com a alta artificial puxada pelos investidores do Reddit, fundos de investimento que operavam vendidos nessas ações são obrigados a injetar dinheiro para desfazer os contratos e reduzir as perdas. Como mais dinheiro entra, isso acaba inflando ainda mais a cotação. As perdas para os fundos de hedge passaram de US$ 1,6 bilhões só no caso da empresa de games. Mais de 100% das ações da GameStop estavam alugadas para operações do tipo, o que impulsionou o movimento para níveis tão dramáticos de valorização forçada. Nesta segunda, apenas um terço das ações permanece nesta situação, já que boa parte dos contratos precisou ser desfeita às pressas. Entenda o caso da GameStop no mercado financeiro VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
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Aneel define valor de R$ 1,9 bilhão para fevereiro em conta que subsidia energia elétrica
CDE é usada para subsidiar, por exemplo, conta de luz de consumidores mais pobres. Valor total da CDE em 2021 depende de aprovação de MP que perde validade na semana que vem. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (2) uma cota de R$ 1,9 bilhão para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) no mês de fevereiro.
A CDE é uma conta usada para, por exemplo, subsidiar descontos na conta de luz de quem faz irrigação ou para consumidores de baixa renda. Também é usada para financiar a geração de energia em áreas isoladas.
A definição do valor total da CDE para o ano de 2021 depende da aprovação da medida provisória 998, que precisa ser votada até o dia 9, senão perde a validade.
A MP destina recursos de programas de pesquisa e desenvolvimento de eficiência energética para a CDE. Segundo a previsão da Aneel apresentada durante a consulta pública da CDE, a MP permitiu uma redução de R$ 2,273 bilhões no valor da conta de subsídios que será cobrado dos consumidores de energia em 2021.
O orçamento geral proposto pela Aneel para a CDE em 2021 é de R$ 24,101 bilhões. Desse valor, os consumidores de energia devem pagar R$ 19,83 bilhões na conta de luz. Isso porque parte do custo foi abatido por outras receitas, entre elas a prevista pela MP 998.
Segundo Cruz, a expectativa do governo é que a MP seja votada e aprovada pelo Senado Federal na quinta-feira (4).
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Sob impacto da Covid, Exxon tem prejuízo de US$ 22 bilhões em 2020
Foi a primeira perda anual da empresa desde que é listada em bolsa. A maior produtora de petróleo dos EUA, Exxon Mobil, divulgou nesta terça-feira (2) que registrou um prejuízo líquido anual de US$ 22,44 bilhões em 2020, em comparação com um lucro anual de US$ 14,34 bilhões em 2019. Foi o primeiro prejuízo anual da companhia como uma empresa listada (com ações em bolsa), com a pandemia de Covid-19 pressionando os preços da energia e reduzindo o valor de seus ativos de xisto em mais de US$ 20 bilhões no quarto trimestre. Petroleira BP tem prejuízo de US$ 20 bilhões em 2020 Logo da Exxon Mobbil é visto na bolsa de Nova York, em imagem de arquivo. Reuters A Exxon cortou até 15% de sua força de trabalho e reduziu em um terço investimentos em novos projetos de petróleo e gás após ter admitido que os preços da commodity poderiam permanecer abaixo de US$ 60 o barril por anos. Ela acrescentou US$ 21 bilhões à sua dívida no ano passado para cobrir seus investimentos e gastos com a reestruturação. A Exxon está sob fogo de investidores ativistas que pressionam por mudanças no conselho e uma estratégia melhor para uma transição para combustíveis mais limpos. Nesta terça-feira, a companhia nomeou o ex-presidente da Petronas, Tan Sri Wan Zulkiflee Wan Ariffin, para seu conselho, e disse que estava discutindo com outros candidatos. Outras grandes empresas de petróleo também estão sob pressão, devido a restrições de viagens relacionadas à pandemia. A rival BP teve seu primeiro prejuízo anual em uma década, de US$ 29 bilhões, conforme anúncio nesta terça-feira, enquanto a Chevron disse na sexta-feira ter registrado o primeiro prejuízo anual desde 2016. A Royal Dutch Shell apresenta resultados financeiros na quinta-feira e Total na próxima semana. A produção de petróleo e gás da Exxon somou 3,7 milhões de barris de petróleo e gás por dia no quarto trimestre, queda de 8% na comparação anual. O negócio de exploração e produção, o maior da Exxon, perdeu US$ 18,5 bilhões no quarto trimestre devido a baixas contábeis em ativos de gás natural, o que se compara com um lucro de US$ 6,1 bilhões no mesmo período do ano anterior. Assista as últimas notícias de economia
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