Salário dos profissionais de tecnologia cresce em média até 30% em 2020, mostra pesquisa
Empresas aumentaram o número de contratações, o que levou a reajustes nas médias salariais; quem tem um diploma chega a ganhar três vezes mais. Aumento da demanda por profissional de tecnologia levou ao crescimento das médias salariais Christina@wocintechchat.com/Unsplash A aceleração do processo de transformação digital em 2020, incentivada pela pandemia, colocou os profissionais de tecnologia ainda mais em destaque. O setor registrou um aumento de 20% a 30% nas médias salariais para as funções com mais demanda. Além disso, as oportunidades de emprego cresceram 25%. O levantamento faz parte da 2ª edição do relatório de salários no ambiente tecnológico da Revelo, empresa de tecnologia para a área de recursos humanos. O relatório, feito com base em mais de 25 mil empresas e 1,5 milhão de candidatos cadastrados na plataforma, mostra que a área de Marketing Online teve o maior aumento no panorama salarial em relação ao ano de 2019, de 22,66%, seguida por Design (19,62%). Já o cargo de Desenvolvedor teve avanço de 16,66% e foi o especialista mais buscado durante todo o ano de 2020 (67,51%). Outras carreiras do segmento também tiveram crescimento na média salarial ante 2019. São elas: Tecnologia da Informação, com 10,78%; e Negócios, com 10,69%. A área de Business Intelligence teve aumento salarial menor (8%), mas a demanda por esses profissionais se manteve constante durante todo o ano. Apenas os salários na área de Finanças apresentaram queda em 2020 – cerca de 20,18%. Aumentos nas médias salariais por carreiras na área de tecnologia Reprodução O aumento salarial para os profissionais de tecnologia ocorreu para Júnior, Pleno e Sênior. Veja abaixo: Para os cargos Júnior, a área que trouxe maior crescimento salarial foi a de Marketing Online, com aumento de 67%. Para Pleno, o maior aumento foi em Business Intelligence, com adição de R$ 1.370 ao salário. Já o setor de Finanças teve grande queda nas remunerações, registrando diminuição de cerca de R$ 1.625. Para o profissional Sênior, o maior crescimento foi no setor de Design, com aumento de 29%, cerca de R$ 1.985. O menor para essa posição se deu para a área de BI, com 7%, acréscimo de R$ 160 nos salários. “O panorama de dados deste relatório mostra que, por mais que a pandemia tenha afetado muitas áreas, o setor de tecnologia se manteve em ascensão, aumentando as buscas por cargos na área e, consequentemente, as faixas salariais. O mercado para esses profissionais está extremamente aquecido e as oportunidades continuarão crescendo em 2021”, diz Patrícia Carvalho, diretora de Experiência do Candidato e Marketing na Revelo. Graduados ganham mais A formação superior está diretamente ligada aos melhores salários. Quem tem um diploma chega a ganhar três vezes mais. Além disso, a empregabilidade para pessoas com o superior completo teve um aumento de 4,1% nos últimos dois anos. Para os profissionais que concluíram o ensino médio, a taxa menos: 2,3%. Já o índice de empregabilidade para quem tem ensino fundamental teve queda de 5,2%. Profissionais mais demandados Dentro do aumento de 25% na abertura de vagas no setor, as funções mais buscadas foram de analistas de dados e performance, ciência de dados, administração de sistemas, segurança da informação e engenharia de dados. A carreira de Desenvolvedor se manteve em alta durante todo o ano de 2020, registrando 67,51% das buscas totais. Já os setores de Finanças e Tecnologia da Informação registram grande procura nos primeiros meses do ano, mas foram decaindo ao longo do período. Áreas como Business Intelligence, Design e Marketing Digital não demonstraram constância nas buscas e oscilaram ao longo do ano. Sudeste teve maior demanda e aumento salarial O estudo da Revelo apontou que nas regiões de Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, a busca por carreiras no setor de tecnologia foi a mais intensa, sobretudo durante os meses de pico da pandemia, de março a maio de 2020. Em relação às médias salariais, em Belo Horizonte, o aumento foi de 20%, enquanto em São Paulo e Rio de Janeiro, ficou em 16%. Contratação como PJ Os profissionais de tecnologia começaram a ver vantagens na contratação como PJ (pessoa jurídica), pois veem como alternativa para encontrar oportunidades em um momento de incertezas. Cerca de 30% dos candidatos demonstraram disponibilidade para a contratação como PJ. Antes do período de quarentena, esse interesse pelo regime era de apenas 7%. Além disso, o modelo de contratação traz cautela para as empresas na hora de assumir vínculos empregatícios, dado o cenário incerto. Assista a mais notícias de Economia:
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Petroleira BP tem prejuízo de US$ 20 bilhões em 2020
No primeiro semestre, crise do coronavírus levou preços do petróleo ao negativo pela primeira vez. O grupo petroleiro britânico BP anunciou nesta terça-feira (2) um prejuízo líquido de U$ 20,3 bilhões de dólares em 2020 devido à queda dos preços do petróleo, provocada pela crise de saúde, mas prevê uma recuperação do mercado. A empresa havia registrado lucro líquido de US$ 4 bilhões em 2019, antes da pandemia, afirma um comunicado. "Nosso setor foi muito afetado pela crise de saúde. O transporte por estrada e o aéreo estão em queda, assim como a demanda de petróleo, os preços e as margens", afirmou Bernard Looney, diretor geral da BP. Logo da BP é visto em torre em posto de gasolina no Reino Unido Toby Melville/Reuters Como consequência da redução do consumo, em particular no início do ano passado, após o primeiros confinamentos, os preços do petróleo caíram a mínimos históricos e registraram números negativos em abril. Depois subiram a um pouco mais de US$ 50, mas continuam abaixo dos níveis do início de 2020. A BP observa ainda que os preços subiram desde o fim de outubro, auxiliados pela decisão da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e de seus sócios de reduzir a produção e, mais recentemente, pelas esperanças da vacinação. "Esperamos dias muito melhores para todos em 2021", disse Looney. O grupo espera a recuperação da demanda este ano, mas prevê dificuldades no primeiro trimestre devido às novas restrições provocadas pelas variantes do vírus. Em 2020 a BP vendeu o petróleo a um preço médio de entre US$ 39 e US$ 42, contra entre US$ 57 e US$ 64 em 2019. Assista as últimas notícias de economia
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Produção industrial tem queda pelo segundo ano seguido e fecha 2020 com um tombo de 4,5%, aponta IBGE
Mesmo registrando oito meses seguidos de alta, indústria nacional não conseguiu encerrar o ano com ganhos, mostrando recuo em todas as quatro grandes atividades do setor. Principal influência negativa partiu da indústria automotiva. VÍDEO: Produção industrial fecha 2020 com queda de 4,5%, diz IBGE A produção industrial brasileira encerrou 2020 com um tombo de 4,5%, apontam os dados divulgados nesta terça-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este foi o segundo ano de recuo da indústria nacional – em 2019 ela havia recuado 1,1% – e o pior resultado desde 2016. Produção industrial anual Economia G1 A queda acumulada no ano ocorreu apesar de a produção industrial ter registrado, em dezembro, o oitavo mês seguido de alta. “É claro que há uma melhora da produção industrial, mas ainda há muito espaço para ela crescer e não é em função das perdas provocadas pela pandemia, inclusive porque este é o segundo ano seguido de queda. É algo que vem de anos", enfatizou o gerente da pesquisa, André Macedo. De acordo com o IBGE, o recuo na produção foi disseminado em todo o setor industrial do país. Todas as quatro grandes categorias econômicas da indústria tiveram resultados negativos. Mas, foi a produção automotiva que mais impactou no resultado geral. O resultado para cada uma das quatro categorias da indústria foi: Bens duráveis: -19,8% Bens de capital: -9,8% Bens de consumo: -8.9% Bens intermediários: -1,1% A queda de bens duráveis foi puxada, segundo o IBGE, pela fabricação de automóveis, que recuou 34,6% no ano. Considerando o segmento de veículos automotores, reboques e carrocerias, a queda foi de 28,1%. O gerente da pesquisa apontou que a categoria de bens de capital também tem influência da produção de veículos. “Ambas têm a dinâmica de produção muito associada à indústria de automotores. No caso da primeira, com influência dos automóveis, como os carros, e no caso da segunda, os equipamentos de transporte, como caminhões”, explicou. Macedo destacou que o segmento de veículos automotores, reboques e carrocerias acumulou alta de 1.308,1% na produção nos últimos oito meses, eliminando a perda de 92,3% registrada no período de março e abril de 2020. Ainda assim, não foi suficiente para garantir fechar o ano no campo positivo. O IBGE destacou, ainda, que resultados negativos foram observados em 20 dos 26 ramos, 53 dos 79 grupos e 60,6% dos 805 produtos pesquisados. Destaques da produção industrial de 2020 Economia G1 Alta pelo segundo trimestre seguido Considerando a análise trimestral do setor industrial, a produção teve alta pelo segundo trimestre seguido – nos dois primeiros trimestres do ano o setor havia registrado queda. De acordo com o gerente da pesquisa, André Macedo, o setor fechou o quatro trimestre com alta de 5,1% em relação ao trimestre. No terceiro, a alta havia sido de 22,3%. Já no segundo trimestre, a produção havia recuado 17,5%, enquanto no primeiro trimestre a queda havia sido de -2,5% em relação ao quatro trimestre de 2019. Oito meses seguidos de alta Na passagem de novembro para dezembro, a produção industrial avançou 0,9%, completando oito meses seguidos de alta. Neste período, o setor acumulou ganhos de 41,8%, eliminando completamente a perda acumulada de 27,1% nos meses de março e abril, auge da crise provocada pela pandemia do coronavírus. Na comparação com dezembro de 2019, a produção industrial apresentou alta de 8,2%. Com o resultado de dezembro, o patamar de produção ficou 3,4% acima do registrado em fevereiro, mês em que ainda não havia efeitos da pandemia. Todavia, com o fechamento do ano, o patamar de produção ainda ficou 13,2% abaixo do seu nível recorde, alcançado em maio de 2011. O gerente da pesquisa, André Macedo, ponderou, no entanto, que o atual patamar de produção é o maior desde dezembro de 2017, "mostrando que há dinamismo no setor". Ele lembrou, ainda, que em abril, o setor atingiu seu ponto mais baixo de toda a série histórica, operando quase 39% abaixo do pico de maio de 2011. Produção industrial mensal – Dezembro/2020 Economia G1 Veículos em alta, alimentos em queda Para o resultado de dezembro frente novembro, o principal destaque partiu do segmento de veículos automotores, reboques e carrocerias, com ganho de 6,5%, exercendo a principal influência positiva. Outra influência positiva na passagem de novembro para dezembro partiu da metalurgia, com alta de 19% de alta, sexta taxa consecutiva e acumulado de 58,6% no período julho-dezembro. No acumulado do ano, porém, a metalurgia teve queda de 7,2% na comparação com 2019. “É um segmento que tem atuado acompanhando o crescimento na produção da indústria automobilística”, diz Macedo. Do lado oposto, foi a produção de alimentos que apresentou a principal influência negativa, com queda de 4,4%. Foi o terceiro mês seguido de recuo na indústria alimentícia – havia recuado 3% em novembro e 4% em outubro. "O que se observa nesse período é um movimento de perda para a indústria de alimentos. Isso afeta a parte de bens intermediários, que tem um peso relativamente importante no setor como um todo, o que acaba afetando o resultado para a indústria em geral", apontou André Macedo. Macedo destacou que grande parte da produção de alimentos é impactada por produtos como açúcar e derivados de soja, que são insumos para outras atividades industriais. Mas, ele apontou que fatores conjunturais podem estar diretamente relacionados à queda da produção de produtos alimentícios nos últimos três meses. "Lembramos que esse movimento de queda é oposto ao que observamos nos dois meses de maior impacto das medidas de isolamento social. Esse resultado pode ter relação com o aumento de preços, pode ter influência da redução do auxílio emergencial, além de uma série de outras influências", disse o pesquisador. Também tiveram quedas importante em dezembro a produção de bebidas (-8,1%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,3%). Entre as grandes categorias econômicas, bens de capital e bens de consumo duráveis cresceram 2,4% cada e responderam pelas maiores taxas de dezembro na comparação com o mês anterior. Foi o oitavo mês seguido de expansão na produção das duas categorias, que acumularam alta, respectivamente, de 134,9% e 565,7%. Já bens intermediários teve alta de 1,6% e registrou crescimento acima da média da indústria. Com isso, reverteu os resultados negativos assinalados em outubro (-0,1%) e novembro (-0,2%). O IBGE destacou que a única categoria que apresentou recuo em dezembro foi bens de consumo semi e não duráveis, com queda de 0,5% no mês frente a novembro. Reação depende de renda Questionado sobre o que é necessário para a indústria reagir em 2021, o gerente da pesquisa do IBGE foi enfático ao apontar a necessidade de recuperação consistente do mercado de trabalho. "O mercado de trabalho vai ser determinante para sustentar a indústria e a economia como um todo", afirmou Macedo. Os dados mais recentes divulgados pelo IBGE mostram que o desemprego teve queda no país por dois meses seguidos, mas ainda atinge mais de 14 milhões de brasileiro. O pesquisador ponderou, também, que o fim do auxílio emergencial pode trazer impacto negativo para a indústria, dado o elevado número de brasileiros que, sem ocupação no mercado de trabalho, estão sem renda para aquecer o consumo. "Os programa de transferência de renda, de manutenção de emprego e de acesso a crédito estão por trás dessa recuperação [nos últimos oito meses]. Eles alcançaram um contingente importante da população e ajudaram no movimento [de oito meses consecutivos de crescimento da indústria]", avaliou Macedo. Assista às últimas reportagens de Economia: [
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Olinda prorroga inscrição e aumenta número de vagas em seleção de profissionais de saúde para vacinação contra Covid-19
Inscrições são gratuitas e ocorrem pela internet até a sexta-feira (5). Total de vagas para técnicos de enfermagem e enfermeiros aumentou de 13 para 39, com salários de até R$ 1,8 mil. Profissionais selecionados vão atuar na campanha de imunização contra a Covid-19 em Olinda Ikamahã/PCR/Divulgação A prefeitura de Olinda prorrogou as inscrições e aumentou a quantidade de vagas na seleção simplificada de contratação de enfermeiros e técnicos de enfermagem para atuar na campanha de imunização contra a Covid-19. Ao todo, foram disponibilizadas 39 vagas, em vez das 13 inicialmente divulgadas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na internet até a sexta-feira (5). De acordo com o edital, disponibilizado no site da prefeitura e retificado na segunda-feira (1°), foram alteradas as datas, a quantidade de vagas, o calendário de atividades e a tabela de pontuação. Do total de vagas, 30 são para o cargo de técnico de enfermagem e nove são para o cargo de enfermeiro. Há também duas vagas, uma para cada cargo, reservadas para pessoas com deficiência. Os salários previstos seguem os mesmos, com remuneração de R$ 1,1 mil para técnicos de enfermagem e de R$ 1,8 mil para enfermeiros, ambos para atuação de 40 horas semanais. Os contratos têm vigência de seis meses e podem ser prorrogados por um período similar ou "enquanto perdurar a imunização da Covid-19", conforme informou a prefeitura no edital. Os candidatos devem ter mais de 18 anos, estarem quites com as obrigações eleitorais e possuírem habilitação em curso técnico ou superior, a depender da vaga. São exigidos documentos como RG, CPF, carteira de habilitação (se tiver), título de eleitor, certidão de nascimento/casamento, comprovante de residência, registro no órgão de classe, reservista para homens, diploma, comprovante ou declarações de experiência na área, entre outros. Para concorrer, é necessário enviar todos os documentos em um só PDF para o e-mail secretariasaudeolindarh@yahoo.com, sob pena de exclusão sumária do processo seletivo, caso seja descumprida a norma. O resultado preliminar da seleção deve ser divulgado no dia 9 de fevereiro, no site da prefeitura de Olinda. Entre os dias 10 e 11 de fevereiro, ocorre o julgamento de recursos. O resultado final tem previsão de ser divulgado no dia 15 de fevereiro. VÍDEOS: Concursos e Emprego
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Dólar opera em queda em dia de otimismo no exterior
Na segunda-feira, moeda norte-americana recuou 0,40%, a R$ 5,4488. O dólar opera em queda nesta terça-feira (2), em meio ao dia positivo nos mercados do exterior e após as definições dos novos presidentes da Câmara e do Senado brasileiros, na noite de segunda-feira. Às 14h58, o dólar era vendido a R$ 5,36, em queda de 1,56%. Veja mais cotações. Na segunda-feira, a moeda recuou 0,40%, a R$ 5,4488, acumulando alta de 5,04% no ano. Cenário No exterior, o dia é de otimismo nos mercados, em meio à esperança de mais estímulos para a economia dos Estados Unidos. Os investidores aguardavam negociações nesta terça-feira entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e senadores republicanos sobre um novo projeto de lei de apoio em resposta à Covid-19. Mais cedo, a Eurostat, agência oficial de estatísticas europeia, informou que o PIB da zona do euro recuou menos que o esperado no quarto trimestre de 2020 (0,7%), e o bloco fechou o ano com uma contração de 6,8%. Por aqui, os mercados avaliam os resultados das eleições para o comando da Câmara e do Senado, que levaram ao comando das duas casas aliados do presidente Jair Bolsonaro, levando a perspectivas de retomada da agenda de reformas. Dólar 01.02.2021 Economia G1 VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
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Veja os 50 cargos que mais criaram e fecharam empregos em 2020
Alimentador de linha de produção foi a função que mais abriu vagas, enquanto vendedor de comércio varejista foi o que mais fechou empregos. Brasil abre 142 mil vagas com carteira assinada em 2020, diz Caged O Brasil criou 142.690 postos com carteira assinada em 2020, segundo dados do Caged divulgados na semana passada pelo Ministério da Economia. Com a pandemia, cargos dos setores da indústria e construção civil e de áreas como saúde, alimentação, atendimento, logística e tecnologia foram os que mais demandaram profissionais. Na outra ponta, funções ligadas ao comércio e serviços foram as que mais fecharam vagas no ano passado. O cargo que mais criou vaga foi o alimentador de linha de produção, enquanto o que mais fechou oportunidades foi o vendedor de comércio varejista. Por setores, a construção civil e a indústria foram os que mais criaram vagas em 2020, enquanto serviços e comércio foram os que mais fecharam. Veja no gráfico abaixo: Criação de vagas por setores em 2020 Economia G1 Veja os 50 municípios que mais criaram e fecharam empregos em 2020 Mais de 9,8 milhões de trabalhadores tiveram jornada reduzida ou contrato suspenso em 2020 Veja cargos que mais abriram vagas: Alimentador de Linha de Produção: 185.719 vagas Servente de Obras: 63.167 Técnico de Enfermagem: 60.665 Repositor de Mercadorias: 39.267 Motorista de Caminhão (Rotas Regionais e Internacionais): 32.024 Embalador à mão: 28.488 Operador de Telemarketing Ativo e Receptivo: 25.138 Atendente de Lojas e Mercados: 24.861 Enfermeiro: 24.799 Auxiliar de Logística: 23.015 Faxineiro: 22.063 Armazenista: 20.366 Ajudante de Motorista: 17.126 Carregador (Armazém): 16.327 Trabalhador Volante da Agricultura: 16.219 Magarefe: 13.629 Operador de Caixa: 13.496 Operador de Telemarketing Receptivo: 12.500 Analista de Desenvolvimento de Sistemas: 11.778 Atendente de Farmácia – Balconista: 11.037 Trabalhador Agropecuário em Geral: 10.903 Estoquista: 8.771 Expedidor de Mercadorias: 8.074 Carregador (Veículos de Transportes Terrestres): 8.046 Soldador: 7.675 Almoxarife: 6.843 Motociclista no Transporte de Documentos e Pequenos Volumes: 6.361 Assistente de Vendas: 6.125 Programador de Sistemas de Informação: 5.623 Instalador-Reparador de Redes Telefônicas e de Comunicação de Dados: 5.580 Farmacêutico: 5.542 Fisioterapeuta Geral: 5.340 Montador de Máquinas: 4.928 Analista de Negócios: 4.631 Eletricista de Instalações: 4.578 Analista de Pesquisa de Mercado: 4.509 Abatedor: 4.489 Porteiro de Edifícios: 4.390 Promotor de Vendas Especializado: 4.265 Preparador de Estruturas Metálicas: 3.992 Auxiliar de Enfermagem: 3.841 Operador de Linha de Montagem (Aparelhos Elétricos): 3.588 Técnico em Segurança no Trabalho: 3.416 Operador de Maquinas de Construção Civil e Mineração: 3.414 Auxiliar de Contabilidade: 3.362 Montador de Estruturas Metálicas: 3.199 Tratorista Agrícola: 3.131 Auxiliar de Laboratório de Análises Clínicas: 3.037 Auxiliar Geral de Conservação de Vias Permanentes (Exceto Trilhos): 3.016 Montador de Andaimes (Edificações): 2.970 Cargos que mais fecharam vagas: Vendedor de Comércio Varejista: -76.243 vagas Cozinheiro Geral: -55.808 Atendente de Lanchonete: -38.559 Auxiliar de Escritório, em Geral: -34.388 Garçom: -33.034 Motorista de Ônibus Urbano: -29.170 Auxiliar nos Serviços de Alimentação: -26.893 Supervisor Administrativo: -21.792 Cobrador de Transportes Coletivos (Exceto Trem): -20.427 Camareiro de Hotel: -13.618 Gerente Administrativo: -13.092 Assistente Administrativo: -12.011 Não identificado: -11.570 Motorista de Ônibus Rodoviário: -11.519 Costureiro na Confecção em Série: -11.225 Copeiro: -10.382 Gerente de Loja e Supermercado: -9.512 Frentista: -8.513 Supervisor de Vendas Comercial: -8.317 Vigilante: -8.188 Gerente Comercial: -7.900 Costureiro, à Maquina na Confecção em Série: -7.699 Gerente de Vendas: -7.473 Garagista: -7.274 Recepcionista, em Geral: -6.553 Auxiliar de Desenvolvimento Infantil: -6.461 Gerente de Restaurante: -6.116 Recepcionista de Hotel: -6.019 Escriturário de Banco: -5.874 Contínuo: -5.520 Professor de Ensino Superior na Área de Prática de Ensino: -5.108 Cumim: -4.700 Padeiro: -4.634 Vendedor em Comércio Atacadista: -4.547 Motorista de Carro de Passeio: -4.142 Confeiteiro: -4.116 Preparador Físico: -4.072 Agente de Viagem: -4.039 Recreador: -4.033 Preparador de Calçados: -4.002 Costurador de Calcados, à máquina: -3.757 Barman: -3.699 Instrutor de Cursos Livres: -3.655 Gerente de Contas – Pessoa Física e Jurídica: -3.563 Operador de Atendimento Aeroviário: -3.491 Trabalhador no Cultivo de Arvores Frutíferas: -3.377 Cabeleireiro: -3.266 Supervisor de Telemarketing e Atendimento: -3.215 Vendedor Pracista: -3.089 Operador de Empilhadeira: -3.042 Assista a mais notícias de Economia:
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Siemens Energy prevê cortar 7.800 empregos nos próximos quatro anos
Cortes também devem atingir funcionários da empresa no Brasil. A empresa alemã Siemens Energy, a antiga divisão de energia do conglomerado Siemens, anunciou nesta terça-feira (2) que vai cortar 7.800 empregos em todo o mundo, 3.000 deles na Alemanha, até 2025.
Procurada pelo G1, a Siemens Energy informou que "todas as regiões contribuirão para atingir essas metas", indicando que os cortes devem atingir também os trabalhadores da empresa no Brasil. A empresa informou, no entanto, que "não comunica dados regionais ou locais, além dos números já divulgados".
A "redução de excesso de capacidade" e outros ajustes levam a "uma redução de quase 7.800 empregos nos segmentos de gás e eletricidade no mundo", afirmou o grupo, que também informou ter registrado no primeiro trimestre do ano fiscal (outubro-dezembro) um lucro líquido de 99 milhões de euros (US$ 119 milhões).
Os cortes previstos representam quase 8% dos funcionários do grupo.
Na Alemanha, a Siemens Energy vai suprimir 3.000 postos de trabalho, nos Estados Unidos 1.700 e outros 3.100 ao redor do mundo, indicou a empresa. A maioria das demissões acontecerá em 2023.
No ano fiscal encerrado em 30 de setembro de 2020, a Siemens Energy registrou prejuízo de 1,9 bilhão de euros (US$ 2,294 bilhões).
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BR Distribuidora conclui compra da empresa de energia elétrica Targus
Targus atua como comercializadora e na prestação de serviços na área de energia A BR Distribuidora concluiu a compra da empresa de energia elétrica Targus, anunciada em novembro. A BR será dona de 70% do capital social da companhia, que atua como comercializadora e na prestação de serviços na área de energia, depois que todos os aportes acordados neste ano forem realizados. BR Distribuidora Divulgação/Petrobras As duas empresas assinaram um acordo de acionistas que prevê, entre outros pontos, a opção de compra da BR Distribuidora dos 30% restantes da empresa de energia. A validade do acordo é de 15 anos. Em comunicado, a BR destaca que, com a compra, passa a atuar na comercialização de energia elétrica, complementando seu portfólio de produtos e ampliando a oferta de valor para os clientes. Assista as últimas notícias de economia
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Em meio à pandemia, Brasil abriu 2,3 milhões de empresas a mais do que fechou em 2020, diz ministério
No ano passado, 3,36 milhões de empresas foram abertas e 1,04 milhão foram fechadas. Tempo médio necessário para abertura de empresas caiu 43%. O Ministério da Economia informou nesta terça-feira (2) que 3,359 milhões de empresas foram abertas no Brasil no ano passado e 1,044 milhão foram fechadas. Assim, o país registrou um saldo positivo de 2,315 milhões de novos negócios abertos no período.
Segundo o governo, o número de empresas abertas no ano passado foi o maior desde início da série histórica, em 2010.
Os dados estão no Mapa de Empresas, ferramenta digital do Ministério da Economia para acompanhamento de dados sobre registro empresarial no Brasil.
Esse crescimento ocorreu em meio à pandemia do novo coronavírus, que gerou recessão na economia brasileira e tombo estimado de mais de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020.
"Os dados demonstram o empenho dos órgãos federais, estaduais e municipais na implantação de melhorias para tornar o ambiente de negócios mais dinâmico no país, tanto que o tempo de análise dos pedidos de abertura de novos negócios caiu consideravelmente em 2020", informou o Ministério da Economia.
"Os números demonstram que a economia tem reagido bem mesmo no cenário de pandemia, conforme indicam os dados do registro histórico de abertura de empresas no Brasil em 2020", acrescentou o governo federal.
Aumento da população ocupada mostra interrupção na piora da taxa de desemprego
Em 2019, por exemplo, foram abertas 3,17 milhões de empresas e foram fechadas 1,18 milhão.
Tempo médio
De acordo com o Ministério da Economia, o tempo para abertura de empresa no Brasil era, em média, de 2 dias e 13 horas no final de 2020. Em relação ao verificado ao final de 2019, houve uma redução de 1 dia e 22 horas (43%) no prazo.
Segundo o Ministério da Economia, o processo de abertura de empresas ainda não disponibiliza respostas de forma automática para todas as etapas, dependendo de interações humanas que ficaram prejudicadas, tendo em vista a paralisação ou redução das atividades devido à pandemia.
No começo deste ano, o Ministério da Economia iniciou um projeto, chamado de "balcão único", que visa possibilitar a abertura de empresas de forma virtual em apenas um dia.
Microempreendedores individuais
De acordo com dados do Ministério da Economia, o país possuía, no fim do ano passado, 19,9 milhões de empresas abertas no país, das quais 11,2 milhões eram de microempreendedores individuais (MEIs) – 56,6% do total.
Segundo a subsecretária de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato do Ministério da Economia, Antonia Tallarida, muito empreendedores têm optado, ao abrir seus negócios, pelo modelo do microempreendedor individual, que tem menos burocracia e paga menos impostos.
“Mais de 2,6 milhões de MEIs foram abertos em 2020, o que reforça a importância dos pequenos negócios para o país, além de eles serem um dos pilares da retomada após a Covid-19. A abertura de MEIs cresceu 8,4% quando se compara com 2019, e supera a taxa de abertura total de empresas, que cresceu 6% [no ano passado]. A abertura de MEIs tem elevado a taxa total de empresas abertas”, explicou Tallarida.
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Desempregados na Espanha se aproximam dos 4 milhões em meio a impacto da pandemia
Quase 40 mil empregos foram criados em janeiro, de acordo com dados ajustados da Previdência Social. O número de pessoas registradas como desempregadas na Espanha aumentou pelo quarto mês consecutivo em janeiro para 3,96 milhões, já que as restrições para conter novos surtos da Covid-19 continuavam a limitar a atividade.
Isso marcou um salto de 1,96% em relação a dezembro, mostraram dados do Ministério do Trabalho do país nesta terça-feira (2).
Covid-19 provoca queda na expectativa de vida na Espanha
Quase 40 mil empregos foram criados em janeiro, de acordo com dados ajustados da Previdência Social, mas, excluindo o efeito calendário, 219 mil vagas foram fechadas, com um total de pouco mais de 19 milhões de trabalhadores registrados no órgão.
O desemprego continuou a ser contido em comparação com a crise financeira global de uma década atrás, em parte graças a um esquema de licenças da Espanha.
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