Zezé Di Camargo & Luciano iniciam festejos dos 30 anos de carreira com single ‘1 hora e meia’
Comemorações da dupla sertaneja incluem web-série prevista para abril e cruzeiro programado para novembro. ♪ Faz 30 anos em 2021 que Francisco Camargo (1937 – 2020) gastou todo o salário em fichas para pedir para ouvir a canção É o amor (Zezé Di Camargo, 1991) em rádios de Goiás. A intuitiva estratégia de marketing deu certo. A música estourou e impulsionou a trajetória da então iniciante dupla sertaneja Zezé Di Camargo & Luciano, formada pelos dois filhos de Francisco. Atento à efeméride, Zezé Di Camargo & Luciano iniciam as comemorações dos 30 anos de carreira da dupla com a edição do inédito single 1 hora e meia. Composição de autoria de Danimar, Marco Aurélio e Victor Gregório, 1 hora e meia é modão romântico que chegou aos players digitais na sexta-feira, 29 de janeiro, cerca de dez dias após o single ter sido enviado às rádios em caráter promocional. Ainda dentro das comemorações dos 30 anos de carreira, a dupla Zezé Di Camargo & Luciano programa web-série para abril e cruzeiro para novembro. Capa do single '1 hora e meia', de Zezé Di Camargo & Luciano Reprodução
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Bregadeira: ritmo cresce nas paradas e nos paredões de som com ‘Amor ou litrão’ e outros hits
Estilo surgiu em 2013 como 'resposta baiana' ao funk de SP, com levada local em arranjos eletrônicos. Fenômeno gera novos ídolos, como Menor Nico, e atrai famosos; ouça PODCAST. "Amor ou o litrão" teve só duas opções na gravação: teclado ou computador. A música de Petter Ferraz e Menor Nico dispensa instrumentos orgânicos e segue a receita sintetizada da bregadeira. O estilo surgiu em 2013 na Bahia e comeu pelas beiradas até chegar com força nacional a 2021. Ouça acima a história de "Amor ou o litrão" e os mandamentos da bregadeira no podcast G1 Ouviu. O ritmo é uma versão mais acelerada e dançante do brega, com toques do arrocha, do pagodão baiano e do funk que chegou do Rio e de São Paulo. A bregadeira reforça a onda eletrônica no pop do Nordeste, que inclui a pisadinha, o brega-funk e a arrochadeira. Os ritmos se assemelham no som e na filosofia: produções acessíveis, de estúdios caseiros, com o som reforçado para tocar em "paredões" (caixas que embalam festas de rua). Leia mais: 'Amor ou o Litrão' foi escrita em 10 minutos e gravada após viagem de 4 dias Rosemildo Duarte, conhecido como Boyzinho, O Rei da Bregadeira Divulgação As paradas nacionais estão cheias de novos artistas de bregadeira. Além do "Amor ou o litrão", dos baianos Menor Nico e Petter Ferraz, há nomes como o cearense MC Rogerinho ("Só você"), o potiguar Jeff Costa ("Xerecard") e o paraibano Dodô Pressão ("Resenha"). A levada ficou tão popular que atrai famosos de outros estilos. O sertanejo Zé Felipe, filho de Leonardo, fez "Só tem eu". O funkeiro Kevinho se juntou ao hitmaker do arrocha Tierry em "Bruninha". Até o MC carioca Biel aprendeu a bregadeira com a namorada baiana Tays Reis em "Artigo 157". Artistas de outros terrenos como Zé Felipe, Kevinho, Biel e Tierry já investiram na bregadeira recentemente Divulgação Quem criou a batida e popularizou o nome do estilo, em 2013, foi o baiano Rosemildo Duarte, conhecido como Boyzinho, O Rei da Bregadeira. Ele nasceu em Camaçari, no litoral baiano, mas fez a carreira em Vila do Poço, no interior do estado. A bregadeira era uma resposta ao funk que chegava com força de São Paulo. Boyzinho fazia suas montagens eletrônicas com letras sobre artigos de luxo, assim como os MCs paulistas. Mas a levada era baseada nos ritmos locais do brega, arrocha e pagodão (também conhecido como swuingueira). "Em 2012 eu comecei a ouvir funk ostentação. Entendi que o jovem estava muito nessa onda. Mas se eu cantasse na mesma batida de lá, ia ser só mais um. Resolvi criar um ritmo novo com essa linguagem funk, mas com a batida da Bahia", descreve o músico de 33 anos. "Na minha visão, a bregadeira é o funk da Bahia. Assim como o funk de Pernambuco é o brega-funk", compara Boyzinho. Outro pioneiro do ritmo foi grupo Turma da Bregadeira, de Itambé (BA), que lançou o primeiro álbum em 2014. "Era um disco focado para o paredão. Até hoje a gente cria as nossas músicas para tocar melhor no paredão", define DJ Boy, da Turma da Bregadeira. "Na época a gente popularizava as músicas no Nordeste, aí ia o Xand Avião, o Wesley, gravavam com banda, e estouravam elas no Brasil. O Gabriel Diniz era um grande fã de bregadeira, fazia stories curtindo", ele lembra. "O que está acontecendo agora, é que os próprios artistas do estilo estão estourando nacionalmente, e o Brasil todo está curtindo a bregadeira", diz o DJ Boy. Da esquerda: Rick Souza, Igor Menezes e DJ Boy, do grupo baiano Turma da Bregadeira, que lançou um dos primeiros álbuns do estilo, em 2014 Divulgação Bregadeira ou arrochadeira? A batida da bregadeira é bem semelhante à de outro ritmo que estava se popularizando havia alguns anos na Bahia: a arrochadeira. Dá para dizer que os dois estilos são irmãos, como versões sintetizadas do requebrado baiano. Mas enquanto os grupos de arrochadeira ainda se apresentavam com percussões orgânicas, a bregadeira puxava mais ainda para o funk e não tinha tambor físico nas suas formações. A arrochadeira começou com "Piriri popom", de Dan Ventura, em 2006. Foi um sucesso do carnaval de Salvador, que inspirou Ivete Sangalo a fazer versões ao vivo incorporando a personagem "Piriguete Sangalo". Dan Ventura formou depois o grupo Bonde do Maluco, que continuou a dar uma cara mais dançante e eletrônica ao arrocha, e até hoje é referência para músicos de arrochadeira e bregadeira. O sertanejo Zé Felipe contou ao G1 que os versos românticos com vocal falado do seu novo hit "Só tem eu" foram inspirados em "Não Vale Mais Chorar Por Ele", sucesso do Bonde do Maluco que era uma versão de "Don't matter", do americano Akon. O produtor de "Só tem eu", Rafinha RSQ, bastante requisitado no pop atual, também deu a sua receita de bregadeira e disse sobre a faixa: "Ela conversa muito com o povo. O povo periférico, especificamente onde tem muito paredão". A primeira festa do "BBB21" teve um de seus momentos mais animados ao som "Cabaré", sucesso do baiano Nego Jhá, que se define como artista de arrochadeira. Ele comemorou o feito no Instagram, e agradeceu a Deus. Initial plugin text A primeira festa do "BBB21" teve um de seus momentos mais animados ao som "Cabaré", sucesso do baiano Nego Jhá, que se define como artista de arrochadeira. O baiano comemorou o feito no Instagram . Expansão paulista da bregadeira O criador da bregadeira vê um momento fértil para o ritmo e o seu modo de produção. Para aumentar o diálogo com o funk, Boyzinho está se mudando para São Paulo. "Se você ouvir as 10 músicas mais tocadas no Brasil hoje, metade é produzida 'home studio' com teclado. As pessoas estão começando a entender, ainda mais numa época de pandemia, que é mais viável com teclado. E o púbico está respondendo", diz Boyzinho, o Rei da Bregadeira. "Abri um estúdio dentro da favela de Paraisópolis, no lugar onde rola o Baile da 17. A tribo se conversa muito e entende essa linguagem, então a ideia é unir, fazer parcerias com os DJs e MCs de SP", ele conta. O produtor de "Amor ou o litrão", Petter Ferraz, contou ao G1 que já trabalhava em uma agência de São Paulo, a KMais, na Zona Sul da cidade, quando concebeu o sucesso. A ponte para a expansão da bregadeira baiana no território do funk paulista, então, só aumenta. O maior sucesso do pioneiro da bregadeira foi "Trip do boyzinho", de 2018, que inclui a batida eletrônica global do psy trance. Ela usa um trecho da música "Malemolência", da cantora paulistana Céu. O músico baiano conta que tentou conversar com Céu após o sucesso, mas não teve resposta. O único contato foi feito por empresários, para exigir 10% dos direitos autorais de "Trip do boyzinho" para a cantora, que foram concedidos, segundo Boyzinho. "Sempre chamei ela por Instagram, mandei vários 'directs', dizendo que era fã, muitos mesmo, mas nunca fui respondido. Foi só esse contato de empresários pelos direitos, mesmo", ele lamenta. Mas o bom momento da bregadeira e as parcerias com o funk de SP dão esperança a ele de, um dia, receber um sinal da Céu e expandir a colaboração para a MPB: "A minha vontade era lançar uma música do zero com ela. Porque foi uma ótima combinação."
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‘Porto dos Milagres’ estreia no Globoplay: relembre história de Guma, vivido por Marcos Palmeira
Novela de 2001, escrita por Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, teve ainda Antônio Fagundes, Flávia Alessandra e Luiza Tomé no elenco, e chega à plataforma de vídeos nesta segunda-feira (1º). Camila Pitanga, Marcos Palmeira e Flávia Alessandra formavam triângulo amoroso em 'Porto dos Milagres' Marcela Haddad/Globo "Porto dos Milagres" é a estreia desta segunda-feira (1º) no Globoplay. Exibida em 2001, a novela escrita por Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares é uma livre adaptação de duas obras de Jorge Amado, "Mar Morto" e "A Descoberta da América Pelos Turcos". Para ajudar a entrar no clima, o G1 publica curiosidades sobre a novela, com dados do Memória Globo (leia mais ao fim da reportagem). A trama política contrapõe o simples pescador Guma (Marcos Palmeira), um representante do povo, ao poder exercido pelo inescrupuloso Félix Guerreiro (Antonio Fagundes) e sua ambiciosa mulher, Adma (Cassia Kis). A história se passa na fictícia cidade de Porto dos Milagres, localizada na região do Recôncavo Baiano e formada por duas classes sociais distintas: a burguesia porto-milagrense com suas famílias tradicionais, instaladas na parte alta da cidade, e os moradores pobres do cais do porto, habitantes da parte baixa. A cidade vive da pesca, mas também é uma das entradas de contrabando no país. Antônio Fagundes e Cassia Kis durante as gravações de 'Porto dos Milagres' Roberto Steinberger/Globo "O fato de eu ter transformado o personagem do Antonio Fagundes num prefeito e candidato a governador, casado com uma mulher ambiciosa, acabou dando o tom da novela, que é altamente política", afirmou Silva em entrevista ao Memória Globo. "É uma crítica ferrenha aos métodos que alguns políticos utilizam no Brasil. O próprio Guma, que acaba sendo um político, não é populista, mas popular, no sentido que era homem de pouca instrução, acaba se contrapondo aos poderosos." A mitologia e a religiosidade estão presentes na trama através da figura de Iemanjá, padroeira de Porto dos Milagres e que exerce influência na vida dos habitantes. Como outras histórias dos autores, a novela tem muitas cenas de realismo fantástico. Vilões Félix e Adma são vigaristas que viviam foragidos na Espanha. Durante uma fuga, após aplicar mais um de seus golpes, ele encontra uma cigana, que profetiza que ele vai atravessar o mar e ser rei. O casal conclui que tal profecia só pode se concretizar no Brasil e decidem voltar ao país. Quando chegam a Porto dos Milagres, descobrem que o irmão gêmeo de Félix, Bartolomeu (também interpretado por Fagundes), se transformou no homem mais poderoso da cidade. Adma, então, envenena o cunhado à revelia do marido, e Félix assume seu lugar. "Quando o Aguinaldo me chamou, fiquei muito feliz, porque é um autor de que eu gosto muito. Recebi os primeiros capítulos, o Marcos Paulo me ligou e disse: 'Tenho uma surpresa pra você'. E a surpresa eram os gêmeos. Na sinopse, eram dois irmãos, seria eu e outro ator. E aí eles me mandaram os gêmeos", contou Fagundes. "Então, eu ia fazer as duas fases de Porto dos Milagres. E, na verdade, eram quatro personagens: o Bartolomeu, o Félix, depois o Félix imitando o Bartolomeu e, mais tarde, o Félix, 20 anos mais velho. Então, eram quatro personagens. Foi muito divertido." Os vilões não sabem, no entanto, que Bartolomeu tem um herdeiro — um filho com a prostituta Arlete (Letícia Sabatella). Marcos Palmeira em cena de 'Porto dos Milagres' Marcela Haddad/Globo O herdeiro Adma recebe Arlete e, sem contar nada ao marido, manda o capataz Eriberto (José de Abreu) matar a prostituta e seu filho. Eriberto vira o braço-direito de Adma, por quem é apaixonado, e, a mando dela, comete outros assassinatos ao longo da trama. Eriberto leva os dois para alto-mar, mas, antes que possa fazer alguma coisa, a mãe coloca o cesto com o bebê na água e se atira no mar. Uma forte onda faz com que o cesto navegue nas águas revoltas, protegido por forças sobrenaturais, sendo guiado até outro barco. Nesta embarcação, estão o pescador Frederico (Maurício Mattar) e sua mulher Eulália (Cristiana Oliveira), que está prestes a dar à luz. Frederico é um dos pescadores envolvidos nos negócios de contrabando de Bartolomeu. O filho de Eulália nasce morto, e Frederico, ao ver o cesto e ouvir o choro da criança, pega o bebê e mostra à mulher, como se fosse seu filho. Eulália diz que ele vai se chamar Gumercindo e morre em seguida. É dessa forma que o filho de Bartolomeu, herdeiro legítimo de sua fortuna, vai parar na comunidade de pescadores. Conhecido como Guma (Marcos Palmeira), e ignorando sua verdadeira origem, ele se transforma em um líder respeitado na cidade baixa. "Porto dos Milagres foi uma novela que me trouxe para próximo da minha origem. Guma era filho de Iemanjá, tinha toda essa relação com o candomblé que foi fantástica. Eu convivi muito com pescadores na Bahia, conversei com várias pessoas ligadas ao candomblé da Bahia, mergulhei nesse universo que o autor me propunha, procurava ir fundo naquilo que ele estava me dando", disse Palmeira. "Sou meio baiano, meio carioca, tenho raízes baianas muito fortes até hoje. Pelo fato da novela mostrar esse universo, e eu ser condutor disso, consegui resgatar essas raízes." Marcos Palmeira e Flávia Alessandra em 'Porto dos Milagres' Marcela Haddad/Globo Outra personagem importante é a menina Lívia (Flávia Alessandra), sobrinha de Augusta Eugênia Proença de Assunção (Arlete Salles), a mulher mais influente da alta sociedade de Porto dos Milagres. Lívia é filha de Laura (Carolina Kasting), que abriu mão do dinheiro da família para viver com o pescador Leôncio (Tuca Andrada). Augusta Eugênia nunca se conformou com a escolha da irmã e acabou provocando, indiretamente, a morte de Laura e seu marido, ao denunciar o cunhado à polícia por fazer contrabando. Ao saber do plano para prejudicar Leôncio, Laura foi atrás dele, e o casal morreu em uma explosão de barco, após uma perseguição policial. Lívia foi criada no Rio de Janeiro por Leontina (Louise Cardoso), outra irmã de Laura. A moça volta a Porto dos Milagres em companhia do namorado Alexandre (Leonardo Brício), filho de Adma e Félix. Na Bahia, ela conhece Guma, e os dois se apaixonam, mas encontram muitas dificuldades de concretizar esse amor, pois pertencem a mundos diferentes. Além de enfrentarem a hostilidade de Alexandre, que não se conforma em perder Lívia para Guma, e de Augusta Eugênia, que quer ver a sobrinha casada com o herdeiro de Félix, os dois têm que lidar com as armações da sedutora Esmeralda (Camila Pitanga), moça da cidade baixa apaixonada pelo pescador. Camila Pitanga em 'Porto dos Milagres' Roberto Steinberger/Globo Curiosidades A novela conta outras histórias de paixões proibidas, como: A diferença de social marcou o romance de Alfredo Henrique (Miguel Thiré) e Luísa (Barbara Borges), jovem humilde; O amor de Leontina (Louise Cardoso) pelo cunhado Oswaldo (Fulvio Stefanini), marido de sua irmã Augusta Eugênia (Arlete Salles); A repressão sexual de Genésia (Julia Lemmertz), que se realiza nos braços de Ezequiel (Vladimir Brichta); A relação da professora Dulce (Paloma Duarte) com o médico Rodrigo (Kadu Moliterno). Efeitos especiais: A empresa norte-americana Digital Domain, de Los Angeles, responsável por efeitos de filmes como Titanic (1997) e O Segredo do Abismo (1989) – ambos de James Cameron –, foi parceira da Globo na produção de alguns efeitos especiais da novela; Para as cenas em que Guma enfrenta uma tempestade em alto-mar, um tanque de 30 metros de largura e três metros de profundidade foi construído nos Estúdios Globo. Música: Dorival Caymmi foi o destaque da trilha sonora de "Porto dos Milagres", lançada em dois CDs. O compositor baiano, que já musicara várias adaptações do livro "Mar Morto", de Jorge Amado, criou a canção "Caminhos do Mar" – cantada por Gal Costa – especialmente para a abertura da novela. Caymmi ainda participou da trilha com a música "O Bem do Mar", uma gravação de 1958, feita só com violão, remasterizada com orquestra à época da novela. Política: Os últimos capítulos de "Porto dos Milagres" foram marcados pela campanha eleitoral, na qual o pescador Guma, que defendia as cores do Partido das Causas Trabalhistas, se candidata à prefeitura, e Félix Guerreiro, do Partido da Vanguarda Democrática, ao governo do Estado. Para divulgar a eleição, a direção da novela e a Divisão de Propaganda da Central Globo de Comunicação desenvolveram uma campanha, inserindo um fictício horário eleitoral gratuito no intervalo da novela e durante a programação. Para isso foram criados filmetes, partidos, jingles, logos, imagens de campanha e discursos. Victorio Viana, o senador interpretado por Lima Duarte em "Porto dos Milagres", voltou a fazer uma participação em "Senhora do Destino" (2004), outra novela de Aguinaldo Silva. O mesmo recurso já havia sido usado pelo autor em "A Indomad"a (1997), quando o personagem Murilo Pontes, de "Pedra Sobre Pedra" (1992) – também vivido por Lima Duarte – fez uma visita à fictícia cidade de Greenville. Além disso, o deputado Pitágoras (Ary Fontoura), de "A Indomada", voltou à cena em "Porto dos Milagres". Ele faria apenas uma participação especial na trama, mas a receptividade do público foi tão grande que o personagem permaneceu na história.
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‘BBB21’: Kerline, Rodolffo e Sarah formam primeiro paredão
Trio disputa permanência no jogo após primeira semana de reality show. Kerline, Rodolffo e Sarah formam o primeiro paredão do BBB 21. Um deles sairá da casa na próxima terça-feira (2). Divulgação Kerline, Rodolffo e Sarah formam o primeiro paredão do "BBB21". Kerline foi parar na berlinda por uma indicação direta do líder da semana, Nego Di, enquanto Rodolffo foi o escolhido pelo grupo dos seis imunes da primeira semana: Arthur, Lumena, Fiuk, Juliette, Projota e Viih Tube. Já Sarah foi para o paredão após uma série de chamadas do Big Fone no final de semana. No primeiro toque, João Luiz precisou indicar três nomes para o paredão e escolheu Sarah, Arcrebiano e Rodolffo. Na segunda chamada, Arcrebiano atendeu e recebeu a ordem para indicar um dos três nomes para se salvar da berlinda e, claro, optou por si mesmo. Na terceira ligação, Arcrebiano conseguiu atender o Big Fone novamente e, desta vez, livrou o amigo Rodolffo. Apesar disso, Arcrebiano acabou indicado novamente para o Paredão após a votação da casa, na qual recebeu oito votos. Em seguida, ele participou da prova Bate e Volta junto com Rodolffo e Sarah, na tentativa de se livrar da berlinda e levou a melhor. Semana Pop conta fofocas e tudo o que você precisa saber sobre os VIPs do 'BBB 21'
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Marc Wilmore, roteirista de ‘Os Simpsons’, morre aos 57 anos após diagnóstico de Covid-19
Comediante Larry Wilmore, irmão de Marc, confirmou a notícia em uma mensagem no Twitter. 'Meu irmão era a pessoa mais gentil e engraçada que eu conhecia'. Marc Wilmore, roteirista de 'Os Simpsons', morre aos 57 anos após diagnóstico de Covid-19 Reprodução/Twitter Marc Wilmore, um dos roteiritas de "Simpsons" e da série "In Living Color", morreu no sábado (30), aos 57 anos, após ser diagnosticado com Covid-19. O comediante Larry Wilmore, irmão de Marc, foi o responsável por confirmar a morte em seu Twitter. "Meu doce irmão, Marc Edward Wilmore, morreu na noite passada durante sua batalha contra a Covid-19 e outras condições que viam lhe causando dor há muitos anos. Meu irmão era a pessoa mais doce, gentil e engraçada que eu conhecia, um verdadeiro anjo. Eu te amo, irmãozinho", escreveu Larry. Initial plugin text Marc iniciou sua carreira como roteirista de TV na série "Harry and the Henderson", seguindo para "In Living Color". Ele também passou pelo programa "The Tonight Show with Jay Leno" antes de se juntar à equipe de roteirista de "Os Simpsons", em 2002. Marc escreveu 12 episódios para a animação, entre 2002 e 2015, levando um Emmy por um dos episódios, em 2008. O roteirista também fez parte da equipe de "F Is For Family". VÍDEOS: personalidades que morreram em 2021
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Evan Rachel Wood diz que foi abusada durante anos por Marilyn Manson
Atriz fez desabafo em rede social. Conhecido por sua personalidade excêntrica e mensagens anticristo, cantor ainda não se manifestou sobre o assunto. Evan Rachel Wood diz que foi abusada durante anos por Marilyn Manson A atriz e ativista Evan Rachel Wood usou as redes sociais para relatar que sofreu abuso durante anos por Marilyn Manson. No passado, a atriz de 33 anos já havia relatado que sofreu abuso, mas sem citar nomes. Nesta segunda-feira (1º), Evan decidiu revelar o nome do ex-namorado. "O nome do meu abusador é Brian Warner, também conhecido mundialmente como Marilyn Manson. Ele começou a me aliciar quando eu ainda era uma adolescente e abusou terrivelmente de mim por anos". "Eu sofria lavagem cerebral e fui manipulada à submissão. Estou cansada de viver com medo da retaliação, difamação ou de chantagens. Eu estou aqui para expor esse homem perigoso e denunciar às indústrias que o permitem atuar, antes que ele arruíne mais vidas. Eu estou ao lado das muitas vítimas que não vão mais se silenciar", escreveu a atriz em uma publicação no Instagram. Evan Rachel Wood Reprodução/Instagram Anitta revela que sofreu estupro aos 14 anos: 'Faz pouco tempo que parei de achar que é culpa minha' 'Ele não me batia, mas deixou cicatrizes': atriz, vítima de abuso emocional, narra sua história Ela e Manson anunciaram o namoro em 2007, quando ela tinha 19 anos e ele 38. Eles se tornaram noivos em 2010, mas acabaram terminando a relação meses depois. Em 2019, a atriz gravou um vídeo em que aparece chorando e dizendo que estava tentando superar os abusos e se sentir segura, sem citar o nome de Manson. "Estou tentando colocar tudo isso pra trás, mas não sei se eu algum dia poderei fazer isso. Eu não estou bem porque não me lembro como é não sentir medo", afirma. Após o post da atriz, outras mulheres demonstraram apoio a Evan e usaram as redes sociais para relatar que passaram por situações semelhantes com o cantor. Marilyn Manson ainda não se manifestou sobre o assunto. Segundo a revista Vanity Fair, seus representantes também não retornaram contato para comentar a denúncia. Aos 52 anos, Marilyn Manson, líder da banda que leva seu nome artístico, é conhecido por sua personalidade excêntrica, por seu visual exótico e por gerar polêmicas com mensagens anticristo em suas canções. Além da música, Manson também tem uma carreira como ator, estrelando filmes como "A estrada perdida" (1997), "Tiros em Columbine" (2002), "Rise: A ressurreição" (2013), entre outros. Evan Rachel Wood e Marilyn Manson, em foto de setembro de 2007 Scott Wintrow/Getty Images North America/Getty Images via AFP/Arquivo Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text VÍDEOS: As notícias mais assistidas do G1
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‘O bem-amado’, novela de 1973 que chega ao Globoplay em 15 de fevereiro, tem trilha sonora antológica de Toquinho & Vinicius
O samba-título é exemplo da inspiração dos compositores na criação da música para a trama do escritor Dias Gomes. Capa do LP de 1973 com a trilha sonora original da novela 'O bem-amado' Reprodução ♪ MEMÓRIA – Uma das novelas mais importantes da história da teledramaturgia brasileira, escrita por Dias Gomes (1922 – 1999) a partir de peça de 1962 de autoria do próprio dramaturgo baiano, O bem-amado estará disponível na plataforma Globoplay a partir de 15 de fevereiro. Para quem nunca adquiriu a caixa com dez DVDs lançada em 2012 pela Globo Marcas, é a chance de rever a saga satírica do prefeito Odorico Paraguassu – encarnado de forma marcante pelo ator Paulo Gracindo (1911 – 1995) – na busca de cadáver para inaugurar o cemitério da fictícia cidade baiana de Sucupira. É a chance também de reouvir a igualmente marcante trilha sonora da novela, composta pelo paulistano Toquinho com o carioca Vinicius de Moraes (19 de outubro de 1913 – 9 de julho de 1980). Com origem que remonta ao ano de 1969, na Itália, a dupla Toquinho & Vinicius atravessou a década de 1970 com grande popularidade. A dupla vivia o auge do sucesso quando recebeu o convite do diretor Daniel Filho para compor a trilha sonora de O bem-amado, novela exibida pela TV Globo de janeiro a outubro de 1973. Foi a segunda das três incursões de Toquinho & Vinicius no gênero telenovela. A dupla havia feito a música da trilha sonora da novela Nossa filha Gabriela (1971 / 1972) sob encomenda da TV Tupi e, no embalo do sucesso da trilha de O bem-amado, criou a música da novela Fogo sobre terra (TV Globo, 1974 / 1975). Cabe lembrar que, de 1971 a 1974, era praxe encomendar a duplas de compositores da MPB a criação de trilhas sonoras de novelas. Nessa seara, o trabalho de Toquinho & Vinicius para O Bem-amado – perpetuado no LP lançado em 1973 com a trilha sonora nacional da novela (disco editado em CD em 2001 pela gravadora Som Livre) – sobressai, rivalizando inclusive com os melhores álbuns da dupla, dissolvida em julho de 1980 com a morte de Vinicius. Antológica pela excelência artística e pela popularidade alcançada por músicas como Meu pai Oxalá, afro-samba que a cantora Daniela Mercury pôs na rota dos trios elétricos da Bahia ao regravar a música para o álbum Balé mulato (2005), a trilha sonora original de O bem-amado guarda curiosidades reveladas por Toquinho em depoimento para o livro Teletema – A história da música popular através da teledramaturgia brasileira vol. 1 1964 a 1989 (2014), de Guilherme Bryan e Vincent Villari. A mais relevante é que o aliciante samba-título O bem-amado, composto para ser o tema de abertura da novela no lugar da censurada Paiol de pólvora, foi feito somente por Toquinho, às pressas, embora creditado também a Vinicius. Desligado com os prazos rígidos de encomendas do gênero e traído pela memória, o poeta morreu acreditando ter feito o samba, pois, quando questionou Toquinho sobre a existência na trilha sonora dessa composição que lhe soava estranha, o parceiro alegou que o samba era criação da dupla. Detalhe: quem gravou o samba O bem-amado foi o conjunto MPB4, creditado como Coral Som Livre, pois, na época, Aquiles Reis, Miltinho, Antônio José Waghabi Filho (1943 – 2012) – o Magro – e Ruy Faria (1937 – 2018) estavam contratados pela gravadora Philips. Composição de letra explosiva, composta pela dupla para saudar a abertura do Teatro Paiol em Curitiba (PR) e reaproveitada na trilha, Paiol de pólvora foi vetada pela censura para a abertura da novela, mas entrou no disco, abrindo o LP nas vozes de Toquinho & Vinicius. Formatada com produção musical de João Mello, a trilha sonora da novela O bem-amado foi magistralmente orquestrada pelos maestros Chiquinho de Moraes e Rogério Duprat (1932 – 2006). Os arranjos valorizaram repertório geralmente inspirado, como exemplificam os sambas Um pouco mais de consideração – interpretado somente por Toquinho – e Veja você, gravado por Toquinho com Maria Creuza. Cantora baiana, Maria Creuza era a intérprete preferencial da dupla Toquinho & Vinicius e, por isso, sola músicas como a tristonha canção Se o amor quiser voltar – reprisada na trilha em registro instrumental feito pelo maestro Waltel Branco (1929 – 2018) sob o crédito de Orquestra Som Livre – e a bobinha Patota de Ipanema, cuja letra embute gírias da juventude carioca para retratar a turma da cidade do Rio de Janeiro (RJ) que, na trama de Dias Gomes, foi parar em Sucupira. Exceto por essa música dispensável, Toquinho & Vinicius se mostraram em estado de graça na criação da trilha, ainda que algumas músicas já estivessem prontas quando a dupla recebeu o convite. Foi o caso de Cotidiano nº 2, cujo título alude a Cotidiano (1971), música de Chico Buarque lançada pelo autor há dois anos. Mesmo distante da leveza que pautava o repertório dos compositores, a abolerada canção Quem és? – versão em português de música do compositor italiano Sergio Endrigo (1933 – 2005) – é valorizada na trilha sonora por ter sido gravada por Nora Ney (1922 – 2003), cantora de voz grave, projetada na era do rádio e do samba-canção. A composição No colo da serra fecha o disco nas vozes de Toquinho & Vinicius, bem-amados parceiros que deram expressiva contribuição à teledramaturgia brasileira com a criação da trilha sonora dessa novela que marcou época – inclusive por ter sido a primeira transmitida em cores – e que reestreia na plataforma Globoplay com música tão antológica quanto a trama de caráter político, impressionantemente atual.
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‘BBB21’: Dennis DJ cria funk do ‘Tchaqui tchaqui tcha’ inspirado em Gilberto
Dança virou marca do participante e já contagiou outros brothers. 'BBB21': Dennis DJ cria funk do 'Tchaqui tchaqui tcha' inspirado em Gilberto Divulgação Dennis DJ criou um funk inspirado em Gilberto, participante do "BBB21": o funk do "Tchaqui tchaqui tcha". 'BBB21': Kerline, Rodolffo e Sarah formam primeiro paredão Veja participantes do reality O rebolado do "tchaqui tchaqui" virou uma das principais marcas do participante do "Big Brother". Ele dança na cozinha, nas festas e até já ensinou os passos para outros confinados. Initial plugin text O DJ aproveitou o sucesso da dancinha para criar um remix. Neste domingo (31), ele divulgou um trecho nas redes sociais: "Gilberto convocou todo mundo para dançar o tchaqui tchaqui tcha e eu fui junto, fiz até o remix", escreveu. Dennis DJ é fã do programa. No ano passado, declarou torcida para Babu Santana, e criou músicas para ele e Felipe Prior, seu aliado no jogo. Depois do sucesso, o DJ disse que foi procurado por várias torcidas pedindo remix também. Initial plugin text Gilberto, doutorando em Economia (PE) Gilberto, participante do BBB DIvulgação Com 29 anos, Gilberto Nogueira é nascido e criado em Jaboatão dos Guararapes (PE). De origem humilde, sempre estudou muito para mudar essa realidade e ser inspiração para todos os familiares. Já foi vendedor de seguros, cantor de coral erudito e missionário mórmon e, graças às missões, conheceu diferentes lugares e realidades sociais em todo o mundo. Semana Pop conta fofocas e tudo o que você precisa saber sobre os VIPs do 'BBB 21'
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Tony Bennett revela diagnóstico de Alzheimer
Em artigo para a revista AARP, mulher do cantor conta que o artista teve diagnóstico oficial da doença neurodegenerativa em 2016. Tony Bennett sorri no tapete vermelho do Grammy 2018 em Nova York REUTERS/Andrew Kelly "A vida é um presente – mesmo com Alzheimer." Com essa frase, Tony Bennett, lenda do jazz, de 94 anos, revelou que foi diagnosticado com a doença degenerativa. Em um artigo para a revista AARP, Susan, mulher do cantor, conta mais detalhes sobre o estado de saúde do artista e ainda revela que ele está em plena produção de um novo material musical. O artista gravou um novo álbum com a cantora Lady Gaga que é esperado para este ano. Segundo a agência Reuters, o álbum, uma sequência para a colaboração entre os dois artistas de 2014, "Cheek to Cheek", foi gravado entre 2018 e 2020. A AARP Magazine disse que imagens brutas de um documentário mostram Gaga e Bennett, que canta em boa voz, mas às vezes parecendo perdido e perplexo, em uma passagem solo de uma canção romântica. Susan conta que o marido foi diagnosticado oficialmente com a doença em 2016. E desde então, tem sofrido com a perda de memória e dificuldade em reconhecer alguns objetos, mas ainda reconhece amigos e familiares. Casada desde 2007 com o Tony, Susan conta que começou a suspeitar que algo estava errado com a saúde do marido ainda em 2015, após ele apresentar dificuldade em lembrar do nome de alguns de seus músicos no palco. Bennett iniciou, então, um tratamento contra a doença, que inclui medicação, dieta e exercícios para o corpo. O médico do cantor informou, no mesmo artigo, que "outras áreas de seu cérebro ainda são resilientes e estão funcionando bem." "Ele está fazendo tantas coisas, aos 94, que muitas pessoas mesmo sem demência não conseguem fazer. Ele realmente é um símbolo de esperança para pessoas com transtorno cognitivo." Initial plugin text Tony Bennett completa 90 anos como uma lenda viva da música
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‘Mulher-Maravilha 1984’ segue no topo da bilheteria nacional e acumula R$ 31 milhões
Público e arrecadação continuam caindo nos cinemas brasileiros. 'Pinóquio' e 'Legado Explosivo' mantêm as mesmas posições, de 2º e 3º lugar, respectivamente. Mulher-Maravilha 1984 Divulgação Dois cenários não mudam na bilheteria nacional há algumas semanas: o fato da quantidade de público e arrecadação cair continuamente e a liderança de "Mulher-Maravilha 1984" no ranking de filmes mais vistos. O filme protagonizado por Gal Gadot segue, pela sétima semana consecutiva, como líder e foi responsável por R$ 770 mil na renda do final de semana, após ser assistido por mais de 43,8 mil pessoas No acumulado, o filme já arrecadou R$ 31,6 milhões, de acordo com os dados da ComScore. Apesar da exceção no período de 7 a 10 de janeiro, o número total de pessoas e o valor arrecadado nos cinemas brasileiros vem caindo semanalmente. No período de 28 a 31 de janeiro, 120 mil pessoas foram aos cinemas, gerando uma renda de R$ 2 milhões. O valor é menor do que o período anterior que arrecadou R$ 3,5 milhões e teve público de 194 mil e já estava em queda. "Pinóquio" se manteve na segunda colocação (R$ 538,5 mil), seguido de "Legado Explosivo" (R$ 245,7 mil). Confira ranking completo abaixo. G1 JÁ VIU: 'Mulher-Maravilha 1984' brinca com nostalgia e é divertido e piegas como um bom gibi 'Mulher-Maravilha 1984': Gal Gadot e diretora falam sobre novo filme e parceria 'telepática' O levantamento da ComScore não informa quantas salas de cinema estão abertas no país. 'Mulher-Maravilha 1984': Entrevista com Gal Gadot e Patty Jenkins Veja o ranking de bilheteria entre os dias 28 e 31 de janeiro de 2021: "Mulher-Maravilha 1984" – R$ 770 mil "Pinóquio" – R$ 538,5 mil "Legado Explosivo" – R$ 245,7 mil "Trolls 2" – R$ 147,8 mil "O Mensageiro do Último Dia" – R$ 128,2 mil "Estranho Passageiro – Sputnik" – R$ 100,2 mil "Destruição final: O último refúgio" – R$ 41,6 mil "Dente por Dente" – R$ 40,5 mil "Um tio quase perfeito 2" – R$ 40,2 mil "Scooby – O Filme" – R$ 36,4 mil VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento
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