IPC-C1 registrou avanço de 0,15% em janeiro. Já o IPC-Br, que mede a variação de preços para famílias com renda mais alta, teve variação de 0,27%. Veja o que mais pesou na inflação do mês. O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) – que mede a variação de preços de produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos – desacelerou para uma alta de 0,15% em janeiro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (5) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em dezembro, a inflação da baixa tinha registrado uma variação de 1,39%. Com o resultado de janeiro, o indicador passou a acumular alta de 5,87% nos últimos 12 meses, ante 6,30% no acumulado em 2020. Inflação da baixa renda – IPC-C1 Economia G1 Já o IPC-Br, que mede a variação de preços para famílias com renda de 1 a 33 salários mínimos mensais, teve variação de 0,27% em janeiro. Em 12 meses, a taxa do indicador ficou em 4,84%, se mantendo abaixo do nível registrado pelo IPC-C1. IPCA-15: prévia da inflação oficial fica em 0,78% em janeiro, aponta IBGE Principais influências de alta no mês gasolina: 2,48% curso de ensino fundamental: 6,63% gás de bujão: 2,14% curso de ensino superior: 4,19% batata-inglesa: 9,19% Inflação por componentes De acordo com a FGV, 5 das 8 classes de despesas registraram decréscimo em suas taxas de variação na passagem de dezembro para janeiro: Habitação (3,21% para -1,37%), Alimentação (1,59% para 1,19%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,39% para 0,22%), Transportes (0,73% para 0,64%) e Comunicação (0,01% para -0,07%). Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,20% para 0,68%), Despesas Diversas (0,23% para 0,38%) e Vestuário (0,44% para 0,52%) apresentaram avanço em suas taxas de variação. Paulistanos têm dificuldades pra equilibrar contas com alta da inflação Vídeos: veja mais notícias de economia