Grandes países produtores indicaram que estão controlando o bombeamento de petróleo. Os preços do petróleo avançaram mais de 2% nesta terça-feira (2), atingindo o maior nível em 12 meses, após grandes países produtores indicarem que estão controlando o bombeamento da commodity em linha com seus compromissos. As referências internacional e norte-americana engataram um rali diante do otimismo com mais estímulos econômicos dos Estados Unidos, que se somou ao viés altista derivado dos níveis de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que subiu menos do que se esperava em janeiro. Campo de petróleo em Vaudoy-en-Brie, na França Christian Hartmann/Reuters O petróleo Brent fechou em alta de US$ 1,11, ou 2,0%, a US$ 57,46 por barril, em seu terceiro dia consecutivo de ganhos. Durante a sessão, chegou a tocar a marca de US$ 58,05, patamar mais elevado desde janeiro do ano passado. Já o petróleo dos EUA (WTI) avançou US$ 1,21, ou 2,3%, para US$ 54,76 o barril, depois de atingir uma máxima de 55,26 dólares na sessão, maior nível em um ano. A produção de petróleo da Opep avançou pelo sétimo mês seguido em janeiro, mas o aumento ficou aquém do esperado, segundo indicou uma pesquisa da Reuters. O rali do petróleo ganhou fôlego à medida que o Congresso norte-americano se mostrou pronto para adotar um pacote de estímulos econômicos, em momento em que o clima frio nos EUA impulsiona a demanda por óleo para aquecimento. "Você tem o pacote de estímulos econômicos dos EUA, que ninguém achava que fôssemos obter", disse Bob Yawger, diretor de futuros de energia do Mizuho em Nova York. Vídeos: Últimas notícias de economia