Ex-presidente dos EUA teve a conta restrita em 12 de janeiro e plataforma ainda não tomou decisão final. O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e a ex-primeira-dama Melania Trump deixam a Casa Branca em 20 de janeiro de 2021, dia da posse Joe Biden Leah Millis/Reuters O YouTube ampliou na última terça-feira (26) a suspensão do canal de Donald Trump por tempo indeterminado. É a segunda vez que a plataforma prorroga a decisão de impedir que Trump envie novos vídeos ou faça transmissões ao vivo. “À luz das preocupações com o contínuo potencial de violência, o canal Donald J. Trump permanecerá suspenso. Nossas equipes estão vigilantes e monitorando de perto a evolução da situação”, informou um porta-voz do YouTube. O bloqueio aconteceu pela primeira vez em 12 de janeiro, alguns dias depois de apoiadores do ex-presidente dos EUA invadirem o Capitólio, e tinha efeito por uma semana. Na terça passada (19), a empresa ampliou a suspensão por mais 7 dias. Agora, foi anunciada a restrição por tempo indeterminado. O canal do ex-presidente dos EUA permanece no ar, mas ele não pode fazer novos envios e os comentários em vídeos existentes ficam desabilitados. Restrições ao advogado de Trump O YouTube também impediu, temporariamente, que o advogado de Trump, Rudy Giuliani, se beneficie de seu programa de "parceiros", segundo informações da agência AFP. O advogado, que acumula 600 mil assinantes em sua conta, não tem mais acesso a determinadas funções e não pode mais receber dinheiro dos anúncios veiculados nos vídeos. A plataforma afirmou que Giuliani desrespeitou de forma reiterada as regras da plataforma, no que diz respeito à desinformação durante as eleições americanas. Saiba mais: YouTube irá restringir canais com vídeos com desinformação sobre eleições dos EUA Trump suspenso das redes sociais Outras plataformas também restringiram as contas de Trump. O Twitter suspendeu de forma definitiva o perfil pessoal do republicano. A rede alegou que os posts do ex-presidente incitavam a violência. O Facebook e Instagram suspenderam as contas de Trump em 7 de janeiro e planejavam mantê-las bloqueadas pelo menos até a posse de Joe Biden, que aconteceu no dia 20 de janeiro. Na última quinta (21), o Facebook anunciou que a decisão final sobre o destino dos perfis de Trump ficaria para um comitê independente. A conclusão do caso deve acontecer em até 90 dias. Veja os vídeos mais assistidos do G1 nos últimos 7 dias