Nova regra de transparência da Apple ordena que aplicativos informem aos usuários, por meio de pop-up, quais dados de sua navegação estão sendo coletados. Apple e Google dão mais detalhes sobre plataforma de smartphones para monitorar contágio por coronavírus. Divulgação/Google Os aplicativos do Google para iPhone, como o Maps e o YouTube, deixarão de usar uma ferramenta da Apple que permite a personalização de anúncios, evitando uma notificação por pop-up da Apple que informa aos usuários que sua navegação está sendo rastreada. A medida foi informada em publicação no blog da Alphabet, dona do Google, nesta quarta-feira (27), pouco antes de a Apple começar a aplicar novas regras de transparência de rastreamento. A Apple fornece aos aplicativos um identificador exclusivo, conhecido como IDFA, para ajudá-los a conectar o mesmo usuário em vários programas. O código pode ser essencial para determinar a quem exibir um anúncio e rastrear se isso os levou a fazer uma compra. Em sua nova política de transparência, a Apple disse que exigirá que os aplicativos informem os usuários por meio de uma mensagem pop-up para obter seu consentimento para acessar seu IDFA. Novo termo exigirá uma notificação pop-up dizendo ao usuário que o aplicativo "gostaria de permissão para rastreá-lo em aplicativos e sites de propriedade de outras empresas". Críticas à Apple O Facebook e outros desenvolvedores de aplicativos estão preocupados que o aviso possa desencorajar os usuários de concordar com o rastreamento e prejudicar as vendas de anúncios. Como os usuários dos aplicativos do Google normalmente estão logados, ele tem uma alternativa de rastreamento ao IDFA e, como tal, seu negócio principal de publicidade provavelmente não seria afetado pelas mudanças da Apple. Mas a empresa alertou em seu blog que editoras e anunciantes que contam com seu software de anúncios para dispositivos móveis terão resultados mais fracos sem acesso ao IDFA. Embora o Google esteja desenvolvendo alternativas para clientes, elas podem não estar prontas imediatamente, disse. O Google acrescentou que os clientes podem usar seu software independentemente de mostrarem o pop-up e obterem o consentimento necessário, e não está fazendo recomendações sobre o que devem fazer. A Apple não foi encontrada para comentar o assunto. Veja vídeos de TECNOLOGIA no G1