Estamos comemorando o início, ainda que incipiente, da vacinação contra a Covid-19, o que renova a esperança no futuro do nosso país.
Temos acompanhado parte da grande mídia se manifestar reivindicando que as populações mais vulnerabilizadas, como indígenas, quilombolas, moradores das periferias brasileiras e profissionais da saúde, sejam cuidadas.
Essa parcela dos meios de comunicação, nos últimos anos, tem igualmente se manifestado contra a violência que atinge a população pobre, negra, feminina e LGBTQI+.
Mas o cenário é de muita esquizofrenia, já que essa mesma parte da mídia vem defendendo repetidamente o teto de gastos públicos, um dos grandes responsáveis pelo sucateamento do SUS e pelos ataques a todas as políticas públicas para cumprimento dos direitos sociais, bem como as redes de proteção social criadas a partir da Constituição de 1988, que ofereceriam condições para assegurar os direitos dessa população vulnerabilizada.
Leia mais (01/20/2021 – 23h15)