Nesta quinta-feira (14), a moeda norte-americana caiu 1,96% e fechou a R$ 5,2073. Nota de US$ 5 dólares REUTERS/Thomas White O dólar fechou em queda de 1,96%, cotado a R$ 5,2073, nesta quinta-feira (14). O valor é o maior registrado desde o início deste ano. Nesta sessão, os investidores monitoraram o noticiário externo por expectativas de estímulos e pela fala do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Jerome Powell, de que não haverá aumento de juros em breve. No acumulado no mês e no ano, a moeda tem alta de 0,39% frente ao real. Veja mais cotações. Trump sofre o segundo impeachment; Miriam Leitão explica o impacto da emenda 14 Cenário global e local No exterior, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou que o momento de elevar as taxas de juros "não é em breve" e rejeitou sugestões de que a autoridade monetária poderia começar em breve a reduzir compras de títulos. Os analistas também esperam pelo discurso do presidente eleito Joe Biden nesta quinta, que deve revelar detalhes sobre seu pacote de estímulos para apoiar famílias e empresas. Investidores esperam algo em torno de US$ 2 trilhões em ajudas adicionais para alavancar a economia. PDT anuncia apoio a Rodrigo Pacheco para presidência do Senado No Brasil, as atenções seguiam voltadas para a corrida nas eleições para as presidências da Câmara e do Senado. O mercado prefere vitória dos candidatos alinhados ao governo, em hipótese de que ruídos diminuiriam em Brasília. Investidores seguem avaliando também os cenários após a inflação em 2020 ter ficado no maior nível em quatro anos, reforçando discussão sobre o momento de alta de juros no Brasil — o que poderia aumentar a rentabilidade do real e elevar a atratividade da moeda brasileira. O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne nos dias 19 e 20 de janeiro para decidir sobre o rumo da Selic. Os analistas do mercado passaram a projetar uma Selic em 3,25% no final de 2021 e em 4,75% em 2022. No âmbito político, a Secretaria de Imprensa da Presidência da República informou nesta quinta-feira que o presidente Jair Bolsonaro pediu ao ministro da Economia, Paulo Guedes, a demissão do presidente do Banco do Brasil, André Brandão. Segundo informou a secretaria, não há comunicado oficial da demissão porque o ministro busca reverter o pedido. Ana Flor: 'Bolsonaro avalia trocar presidente do Banco do Brasil' Histórico da variação do dólar G1 VÍDEOS: Últimas notícias de Economia