O índice pan-europeu Stoxx Europe 600 fechou em alta de 0,72%, o FTSE 100, de Londres, subiu 0,84%, o DAX, de Frankfurt, subiu 0,35%, e o CAC 40, de Paris, avançou 0,33%. Comerciante trabalha em frente a um noticiário de uma televisão na bolsa de Frankfurt, na Alemanha Ralph Orlowski/ Reuters As bolsas europeias fecharam em alta nesta quinta-feira (14), com investidores atentos ao noticiário do outro lado do Oceano Atlântico, aguardando mais detalhes sobre a agenda de estímulos fiscais do presidente-eleito Joe Biden. O índice pan-europeu Stoxx Europe 600 fechou em alta de 0,72%, a 412,00 pontos. O FTSE 100, o índice de referência da bolsa de Londres, subiu 0,84%, a 6.801,96 pontos. O DAX, de Frankfurt, subiu 0,35%, a 13.988,70 pontos. O CAC 40, de Paris, avançou 0,33%, a 5.681,14 pontos. Em Madri, o Ibex 35 subiu 0,14%, a 8.372,40 pontos. O FTSE MIB, de Milão, fechou em queda de 0,47%, a 22.637,72 pontos. Assim como acontece em Nova York, os índices acionários europeus receberam suporte, nesta quinta, do otimismo em torno do aumento dos estímulos fiscais nos EUA, com a expectativa de que um Congresso sob controle do Partido Democrata abra as portas para um aumento dos gastos maior do que era esperado anteriormente. De acordo com a CNN, fontes a par do assunto reportam que Biden deve propor um aumento de US$ 2 trilhões nos gastos, ampliando os pagamentos diretos aos trabalhadores americanos e a ajuda a governos locais e estaduais. A notícia ajuda os rendimentos dos títulos do Tesouro americano (Treasuries) a retomarem os ganhos, após interromperem, ontem, um rali que somou mais de 0,2 ponto percentual ao yield da T-note de dez anos. No início da tarde desta quinta, o juro do papel subia a 1,097%, de 1,088% do fechamento de ontem. A recuperação dos rendimentos dos Treasuries, por sua vez, dá suporte às ações do setor financeiro. Isso ajuda, especialmente, os mercados europeus, uma vez que o setor bancário representa o de maior peso no Stoxx 600. Nesta quinta, as ações do setor fecharam em alta de 0,64%, com o setor acumulando ganhos de 5,5% no ano. Já a bolsa de Milão fechou na contramão dos outros índices europeus, depois que o ex-premiê Matteo Renzi anunciou que seu partido estava deixando a coalizão governista. Esta medida pode desencadear uma eleição, pois remove a maioria do primeiro-ministro Giuseppe Conte no Parlamento italiano. A Itália costuma ser vista como o elo mais fraco entre as principais economias da zona do euro, e o drama político já provocou fortes vendas da dívida pública do país. "Resumindo, isso é barulho político, mas ainda é algo que cria incertezas", disse Luc Filip, chefe de investimentos bancários privados do SYZ Private Banking. Vídeos: Últimas notícias de Economia