Contratos futuros devolveram ganhos em negócios pós-fechamento, após manifestantes invadirem o edifício do Capitólio norte-americano. Os preços do petróleo avançaram nesta quarta-feira (6) para os maiores níveis desde fevereiro, após a Arábia Saudita anunciar um enorme corte voluntário de produção e os Estados Unidos reportarem uma firme queda nos estoques locais da commodity.
Os contratos futuros, porém, devolveram ganhos em negócios pós-fechamento, após manifestantes invadirem o edifício do Capitólio norte-americano em uma tentativa de barrar a certificação da derrota de Donald Trump na eleição presidencial de novembro.
Manifestantes pró-Trump invadem o Capitólio americano
O petróleo Brent fechou em alta de 0,70 dólar, ou 1,3%, a US$ 54,30 por barril. Mais cedo na sessão, a referência internacional atingiu uma máxima de US$ 54,73, patamar que não era visto desde 26 de fevereiro de 2020.
O petróleo dos EUA (WTI) avançou 0,70 dólar, ou 1,4%, para US$ 50,63 o barril. O contrato chegou a bater 50,94 dólares, maior nível desde o final de fevereiro.
Durante a sessão, o mercado respondeu à queda nos estoques de petróleo norte-americanos e aos cortes de produção planejados pelos sauditas.
Mas o grande consumo pelas refinarias pode ter vida curta, segundo o diretor de futuros de energia do Mizuho, Bob Yawger.
"Queimamos um monte de petróleo para fazer muitos produtos refinados, mas não há demanda para esses produtos… Você não consegue operar em uma taxa tão alta para sempre, com os números que estamos vendo", disse.
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