Resultado mostra que aumento do custo de vida pesou mais para as famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos. Os preços de alimentação foram os que mais subiram no ano, 15,37%. Movimentação de clientes em supermercado de SP Bruno Rocha/Fotoarena/Estadão Conteúdo Puxado pelo aumento dos preços dos alimentos, o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) – que mede a variação de preços de produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos – acumulou alta de 6,30% em 2020, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (7) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado de 2020 ficou bem acima do que foi registrado em 2019, quando a inflação sentida pela população de baixa renda acumulou alta de 4,60%. Trata-se também da maior alta anual desde 2016. Já o IPC-Br, que mede a variação de preços para famílias com renda de 1 a 33 salários mínimos mensais, registrou inflação de 5,17% em 2020, acima dos 4,11% de 2019. Inflação da baixa renda Economia G1 Maiores altas no ano: Alimentação: 15,37% Habitação: 6,13% Educação, leitura e recreação: 4,47% Saúde e cuidados pessoais: 3,37% Despesas diversas: 2,34% Custos com habitação dispararam em dezembro Em dezembro, a inflação da baixa renda acelerou para alta de 1,39%, contra 1,07% do indicador geral. Quatro dos oito componentes do índice registraram aumento em suas taxas de variação: Habitação (0,39% para 3,21%), Vestuário (-0,04% para 0,44%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,23% para 0,39%) e Despesas Diversas (0,11% para 0,23%). Principais influências de alta em dezembro: Tarifa de energia: 11,85% Gasolina: 1,22% Arroz: 3,92% Gás de cozinha: 1,72% Banana prata: 14,28% Mercado financeiro baixa para 4,38% expectativa de inflação em 2020 Preço dos imóveis sobe menos do que a inflação em 2020 Vídeos: veja as últimas notícias de economia