Magdalena Andersson será a primeira mulher a presidir o Comitê Monetário e Financeiro Internacional, com mandato de três anos. Magdalena Andersson vai suceder Lesetja Kganyago, presidente do banco central da África do Sul. Divulgação/Governo da Suíça O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou nesta quinta-feira (17) que seu comitê consultivo escolheu a ministra de Finanças sueca, Magdalena Andersson, como presidente do painel, reconduzindo um europeu ao cargo pela primeira vez em mais de 12 anos. Andersson será a primeira mulher a presidir o Comitê Monetário e Financeiro Internacional (CMFI) e cumprirá mandato de três anos a partir de 18 de janeiro de 2021, disse o FMI. Ela sucederá Lesetja Kganyago, presidente do banco central da África do Sul. O CMFI, um órgão de 24 membros composto por ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais que representam os Estados-membros, é o principal órgão consultivo de políticas para o credor e reúne-se, normalmente, duas vezes ao ano nas reuniões de primavera e reuniões anuais do FMI. Em outubro, o comitê disse que o amplo alívio da dívida e o acesso equitativo às vacinas contra a Covid-19 eram cruciais para evitar "cicatrizes de longa duração" para as economias mais pobres do mundo. Tommaso Padoa-Schioppa, ex-ministro das Finanças italiano, presidiu o CMFI brevemente entre outubro de 2007 e maio de 2008 e foi precedido nessa função por cerca de uma década por Gordon Brown, o ex-premiê e ministro das Finanças do Reino Unido. Andersson é ministra das Finanças da Suécia desde outubro de 2014 e ocupou, anteriormente, diversos cargos de alto escalão no governo. Ela atua nos conselhos de administração de vários bancos multilaterais de desenvolvimento, incluindo o Banco Mundial.