Na quarta-feira, o principal índice da bolsa de valores fechou em alta de 1,47%, a 117.857 pontos. A bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nesta quinta-feira (17), em meio a otimismo em relação à distribuição de vacinas e a mais estímulos fiscais nos Estados Unidos, enquanto, no Brasil, dominava o radar o Relatório de Inflação do Banco Central.
Às 10h11, o Ibovespa tinha alta de 0,14%, a 118.021 pontos. Veja mais cotações.
Na quarta, a bolsa fechou em alta de 1,47%, a 117.857 pontos. É a maior pontuação desde 24 de janeiro (118.376). Com o resultado, acumula saldo positivo de 8,23% no mês. Em 2020, a alta chega a 1,91%.
União Europeia promete vacinação simultânea contra a Covid-19 nos 27 países
Cenário local e global
No exterior, esperança de mais estímulos nos Estados Unidos e possíveis lançamentos de vacinas contra a Covid-19 na Europa reforçavam as apostas em uma recuperação econômica global.
Nos EUA, o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) manteve inalteradas nesta quarta-feira (16) as taxas de juros de referência entre 0% e 0,25%, e melhorou suas previsões de crescimento para os Estados Unidos em 2020, 2021 e 2022.
O Fed prometeu seguir injetando recursos nos mercados financeiros de forma contínua para lutar contra a recessão, mesmo com as perspectivas das autoridades de política monetária para o próximo ano melhorando após a distribuição inicial de uma vacina contra o coronavírus.
As fortes injeções de recursos pelo Fed têm ajudado a baixar o dólar no mundo e no Brasil.
Por aqui, o Banco Central (BC) revisou nesta quinta sua estimativa para o tombo da economia brasileira em 2020 e passou a prever uma retração de 4,4% no Produto Interno Bruto (PIB), ante estimativa anterior de queda de 5%. Já para 2021, a instituição baixou sua expectativa de crescimento da economia brasileira de 3,9% para 3,8%.
Já o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desacelerou na segunda prévia de dezembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas, e a taxa em 12 meses passou de 24,25% para 23,41%.
Continuava no radar também dos investidores a questão fiscal, que há meses têm sido apontada como um fator decisivo na disparada do dólar frente ao real no ano de 2020, assim como a taxa básica de juros em mínimas históricas.
A Câmara dos Deputados e o Senado concluíram na quarta-feira a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2021, dando o primeiro passo para a definição do Orçamento do próximo ano. Na proposta, o relator apoia a adoção da meta fiscal fixa definida pela equipe econômica para o próximo ano, de déficit primário de R$ 247,118 bilhões para o governo central em 2021.
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