Há três critérios fundamentais que precisam ser observados na definição do padrão 5G a ser estabelecido no Brasil. A escolha de uma alternativa para as redes digitais de telecomunicações é tarefa complexa e especializada, mas a decisão final deve considerar três linhas de raciocínio acessíveis a qualquer não-especialista interessado no assunto.
A primeira é a mais óbvia e refere-se ao custo. Um país com alto índice de pobreza e de grande extensão territorial como o Brasil deve buscar o sistema que proporcione a cobertura mais ampla possível, a custos compatíveis com nossa realidade. Deve-se perguntar: qual fornecedor permite que os serviços de rede sejam acessáveis ao maior número de pessoas e agentes econômicos? Escolher uma solução cara, que exclua milhões de usuários, perpetuará os já péssimos índices de produtividade do trabalho e aprofundará nosso atraso social, educacional e competitivo.
Leia mais (12/07/2020 – 08h00)