Na terça-feira, principal índice da bolsa de valores brasileira avançou 2,30%, aos 111.399 pontos. O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, voltava a trabalhar no campo positivo na tarde desta quarta-feira (2), superando os 112 mil pontos no melhor momento pela primeira vez desde fevereiro, com o noticiário sobre vacinas contra a Covid-19 ocupando os holofotes. Nesta terça, o Reino Unido aprovou o imunizante para a doença, e a vacinação no país pode começar já na próxima semana. Às 16h30, o Ibovespa tinha alta de 0,18%, a 111.599 pontos. Na máxima até o momento chegou a 112.315 pontos, segundo a Reuters. Veja mais cotações. Na terça, a bolsa fechou em alta de 2,30%, aos 111.399 pontos. No ano, o Ibovespa acumula queda de 3,67%. Na semana, alta de 0,75%. Destaques do dia A cena corporativa brasileira também estava no radar, com Notre Dame Intermédica avançando mais de 4% após precificar oferta de ações, enquanto Braskem recuava após aviso sobre interrupção de fornecimento de gás no México. Eletrobras subia perto de 5% após o governo anunciar que pretende realizar nove privatizações em 2021, incluindo a da estatal. A Vale tinha queda de 2% após informar que a produção de minério de ferro da empresa em 2020 foi estimada entre 300 milhões e 305 milhões de toneladas, um número abaixo da meta projetada para o ano, o que enfraquecia as ações após novo recorde. VÍDEO: Vacina da Pfizer é aprovada no Reino Unido e imunização começa na próxima semana Cenário global e local No exterior, os mercados reagiam positivamente diante da perspectiva de chegada das primeiras vacinas contra o coronavírus. O Reino Unido aprovou nesta quarta-feira a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech e anunciou que prevê iniciar a vacinação na semana que vem. Em paralelo, unidade portuguesa da Pfizer disse que a farmacêutica pode distribuir sua vacina no país ibérico três dias depois de a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) conceder sua aprovação. Por aqui, o IBGE divulgou mais cedo que a produção industrial cresceu 1,1% em outubro, na sexta alta mensal seguida – mas insuficiente para recuperar as perdas do ano. Na quinta, o IBGE vai apresentar os dados oficiais do PIB (Produto Interno Bruto) do 3º trimestre. Levantamento da FGV mostrou que economia brasileira reverteu no 3º trimestre parte significativa da forte retração de 9,7% registrada no 2º trimestre, mas que a recuperação foi heterogênea e desigual, com apenas parte dos setores retomando o nível pré-pandemia. Do lado mais estrutural, o foco dos mercados segue voltado para a sustentabilidade fiscal do Brasil e as incertezas sobre a aprovação de medidas de ajuste fiscal para garantir a saúde das contas públicas. O principal temor dos mercados, por ora, é de que o governo fure seu teto de gastos no ano que vem diante de um Orçamento apertado, preocupação que vem acompanhada de frustração com os atrasos na agenda de reformas estruturais. Risco fiscal: entenda o que é e saiba por que a piora das contas públicas preocupa Variação do Ibovespa em 2020 G1 VÍDEOS: Últimas notícias de Economia c